FALA MUITO
SÃO PAULO (e ouve mais ainda) – O podcast “Limite” desta semana está no ar na Rádio ESPN e já vou avisando: foi o mais longo da nossa série, porque a entrevista acabou rendendo mais do que o normal.
No início do programa, um pouco do GP da Alemanha e da corrida de Pocono na Indy. Comentários, análise, blablablá. A entrevista é que ficou legal mesmo. Uma longa conversa com Marcelo Battistuzzi. Lembram dele?
Jovem piloto que foi para a Europa em meados dos anos 90, depois de conseguir bons resultados no kart e na F-Ford por aqui, Battistuzzi chegou a ser o piloto brasileiro que mais venceu corridas no exterior em 1997, ano em que conquistou os títulos da F-Opel Europeia e Alemã.
Da mesma geração de Barrichello, Helinho, Burti, Max Wilson, Kanaan e muitos outros (nasceu em 1976), Battistuzzi teve uma trajetória na Europa bem menos glamourosa, mas não menos vitoriosa. Seu patrimônio se resumia a um Fiat Uno verde 1985 e uma mala. Na Inglaterra, quando não morava numa oficina ou de favor na casa de mecânicos, dormia nos famosos B&B (Bed & Breakfast) e se virava como podia, já que não era de família rica e vivia contando a grana curta que conseguia de dezenas de patrocinadores no Brasil, alguns grandes, como a Antarctica, outros pequeninos.
Chegou à F-3000, nas equipes júnior da Prost e da Arrows, mas uma hora a grana acabou e ele simplesmente parou. Sem dramas, sem mágoas. Hoje toca a Virtual Grand Prix, que faz simuladores para eventos e treinamento. Encontrei com ele no Velo Città sábado e batemos um longo papo. Marcelo está montando um simulador para o pessoal da Lancer Cup, da Mitsubishi.
Para ouvir tudo, é só clicar aqui.
Falando em Velo Città, hoje ou amanhã edito o vídeo da nossa corrida de sábado. Meianov foi bem, décimo na geral, quarto na categoria. Tem boas fotos também e histórias bem divertidas. Aguardem!
O Battistuzzi levou a carreira na raça
Sem querer ser chato, foi a 100º vitória da parceria Target e Ganassi. Contam vitórias na Nascar, Grand-am e todas categorias que correram em parceria.
Vou arrumar.
O Battistuzzi não sei porque foi mais um que “encanou” em ser piloto de open wheel sem nem ao menos olhar que existem outras categorias muito atraentes e prestigiosas fora dos monopostos e que em paises mais evoluidos nos esporte a motor tem até melhor repercursão.Talvez assim como o Di Grassi poderia estar numa AUDI,Toyota,ou qualquer outro grande concorrente em carros de turismo ou endurance.
Más que ele seja muito feliz e tenha muito sucesso comercial com seus simuladores,quem sabe um dia eu possa comprar algum,desde que ele faça um especializado em carros de endurance,minha categoria favorita e com as pistas clássicas e algumas esquecidas,como o cicuito de Charede e Rouen Les Essarts e o Old Interlagos (um dos mais magnificos traçados do mundo),não esquecer também SPA-14 km eo Groser Nurburgring(haja memória e definição gráfica!!!)-Carros de Can-am servem também….
São ótimas estas entrevistas com ex-pilotos.
os dois links direcionam para o mesmo lugar, Virtual Grand Prix
Já arrumei.
Valew!