Flavio Gomes quarta-feira, 10 de julho de 2013 17:32 18 comentários
Essa tirinha que a presidenta da Lusa Michelle Abílio publicou só será compreendida por moleques até 15 anos e, eventualmente, por seus pais. Vou fazer isso um dia desses.
Flavio, é o que o pessoal está explicando. Minha filha trouxe essa brincadeira de São Paulo há uns anos: a cada Fusca avistado lá equivalia um beliscão. Aqui em Poços de Caldas tem tanto Fusca que acabei sofrendo… rsrs
Se você notar, no último quadrinho parece que o moleque está dando uma “cachuleta” no outro!
Meu primeiro carro foi um Fusca azul, mas essa brincadeira eu não conhecia.
Na minha época de escola (anos 80) as brincadeiras eram outras.
Na fila para entrar na sala de aula era preciso proteger a testa, senão… “piaba”! Um tapão daqueles, na fronte, vinha de origem desconhecida.
Era preciso tomar cuidado também com a maleta ou pasta (nem todos usavam mochila nas costas). Os distraídos, quando ouviam alguém gritar “bisteca” levavam um golpe na maleta que esparramava livros, cadernos e canetas no chão.
Todo mundo ria mas ninguém da minha turma foi processado por fazer bullying. Esse crime prescreve?
Lembrei também da “tchusbaba” que costumava vir depois da “piaba”, numa ação combinada entre doimeliantes. A “tchusbaba” consistia em passar a mão de baixo para cima, pelo queixo da vítima, colhendo a baba dos beiços e despejando a mesma no nariz do coitado.
Ô infância divertida…
Minha namorada esses dias me deu uma porrada quando viu um Fusca Azul. Fiquei sem entender.
Quando vi um outro dia, tirei uma foto com celular e depois mostrei para ela. Devolvi a gentileza. :p
Oswaldo Roschel
10 anos atrás
Não sei exatamente como, mas meus filhos praticam o ritual há muito tempo. Achei que tinha algo a ver com a FEI, onde eles estudam – vejo que a coisa é mais abrangente.
Eu, para não ficar como saco de pancadas, pratico também.
Muller
10 anos atrás
De fato, se é brincadeira antiga, acontecia em cidades do interior ou outros estados. Meu pai tinha um Ultima série (1986 – azul metálico), me buscava algumas vezes no colégio em SBC com ele e nunca vi nenhuma criança aproveitar a situação…
Alexandre Santiago
10 anos atrás
Meus sobrinhos de 8 e 3 anos dão uns tapas, mas vale para qualquer Fusca…. :(
Banana Joe
10 anos atrás
Sou nascido e criado em Curitiba e aos 40 anos nunca tinha ouvido falar dessa história. Mas ao saber perguntei pra minha sobrinha (que tem 13) e ela me descreveu exatamente a mesma brincadeira. Suspeito que não seja coisa das antigas. Se é deve ter chegado por aqui recentemente!
Vai virar lenda urbana.
Marcelo
10 anos atrás
Funciona sim, nos últimos anos tomei uns 10 tapas da minha filha. Detalhe, hoje ela tem 17 anos e mesmo assim a coisa continua.
“FUSCA AZUL, PÁÁÁ”
Ricardo
10 anos atrás
Nunca ouvi falar desta brincadeira, mas eu, com 43 anos, vou malhar um tapa em alguém quando vir um fusca azul!!
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Aproveita e passa aqui em frente! :-P
Essa “brincadeira” envelheceu. Os estudantes (?!) hoje, saem na porrada sem necessidade de fuscas azuis ou derivados.
Poxa, meu pai teve um Fusca Azul e eu nunca dei um tapa na minha irmã. Podia ter dado vários. ;-)
Eu tenho um Fusca Azul 79 e minhas filhas adoram fazer esta brincadeira
Fusca Azul!
Semeando a discordia desde 19xx!!!!!
rsrsrsrs, já ouvi falar dessa brincadeira
Como diz o dono do “Cão Coragem”: brincadeira idiota!
Flavio, é o que o pessoal está explicando. Minha filha trouxe essa brincadeira de São Paulo há uns anos: a cada Fusca avistado lá equivalia um beliscão. Aqui em Poços de Caldas tem tanto Fusca que acabei sofrendo… rsrs
Se você notar, no último quadrinho parece que o moleque está dando uma “cachuleta” no outro!
Um abraço!
Meu primeiro carro foi um Fusca azul, mas essa brincadeira eu não conhecia.
Na minha época de escola (anos 80) as brincadeiras eram outras.
Na fila para entrar na sala de aula era preciso proteger a testa, senão… “piaba”! Um tapão daqueles, na fronte, vinha de origem desconhecida.
Era preciso tomar cuidado também com a maleta ou pasta (nem todos usavam mochila nas costas). Os distraídos, quando ouviam alguém gritar “bisteca” levavam um golpe na maleta que esparramava livros, cadernos e canetas no chão.
Todo mundo ria mas ninguém da minha turma foi processado por fazer bullying. Esse crime prescreve?
Lembrei também da “tchusbaba” que costumava vir depois da “piaba”, numa ação combinada entre doimeliantes. A “tchusbaba” consistia em passar a mão de baixo para cima, pelo queixo da vítima, colhendo a baba dos beiços e despejando a mesma no nariz do coitado.
Ô infância divertida…
Minha namorada esses dias me deu uma porrada quando viu um Fusca Azul. Fiquei sem entender.
Quando vi um outro dia, tirei uma foto com celular e depois mostrei para ela. Devolvi a gentileza. :p
Não sei exatamente como, mas meus filhos praticam o ritual há muito tempo. Achei que tinha algo a ver com a FEI, onde eles estudam – vejo que a coisa é mais abrangente.
Eu, para não ficar como saco de pancadas, pratico também.
De fato, se é brincadeira antiga, acontecia em cidades do interior ou outros estados. Meu pai tinha um Ultima série (1986 – azul metálico), me buscava algumas vezes no colégio em SBC com ele e nunca vi nenhuma criança aproveitar a situação…
Meus sobrinhos de 8 e 3 anos dão uns tapas, mas vale para qualquer Fusca…. :(
Sou nascido e criado em Curitiba e aos 40 anos nunca tinha ouvido falar dessa história. Mas ao saber perguntei pra minha sobrinha (que tem 13) e ela me descreveu exatamente a mesma brincadeira. Suspeito que não seja coisa das antigas. Se é deve ter chegado por aqui recentemente!
Vai virar lenda urbana.
Funciona sim, nos últimos anos tomei uns 10 tapas da minha filha. Detalhe, hoje ela tem 17 anos e mesmo assim a coisa continua.
“FUSCA AZUL, PÁÁÁ”
Nunca ouvi falar desta brincadeira, mas eu, com 43 anos, vou malhar um tapa em alguém quando vir um fusca azul!!
Flávio
Publicamos há algum tempo uma crônica de um amigo de Curitiba sobre essa brincadeira: http://www.maxicar.com.br/old/cronicas/96749384fuscazul.asp