BUS STOP
SÃO PAULO (mais informações, por favor) – O tuiteiro Hamilton K me informou que a Cometa, para comemorar seus 65 anos, restaurou um Flecha Azul e mandou um LXV na numeração. Modernizado, com ar-condicionado e sei lá mais o quê, ele estaria sendo preparado para fazer 65 viagens comemorativas. Vocês, busólogos, sabem de algo? Quando será isso, onde? A história é essa mesmo? No site da Cometa não tem nada.
A imagem abaixo, de autoria de Eduardo Souza da Silva, foi emprestada do site Ônibus Brasil. Todas as fotos do LXV feitas pelo Eduardo podem ser vistas aqui.
Como se nota, a pintura antiga é um bilhão de vezes mais bonita que a usada pela Cometa atualmente. E essas carrocerias poderiam perfeitamente estar rodando até hoje, com as exigências da modernidade. Mas os novos donos da Cometa preferiram a breguice que reina no país. Paciência. Pelo menos restauraram um.
Off topic, esta pergunta vai para os busófilos: mais ou menos em 1973 existia uma emprêsa que fazia Santos-São Paulo com um ônibus que era um verdadeiro rojão. Tinha motorização Diesel e na frente o imponente emblema Magirus Deutz. Na época só existiam as 2 pistas da Anchieta, e na subida da serra passava até carros que iam à frente. Nas minhas observações nunca ví um ônibus com motor tão potente. Alguém comente sobre isso.
Me lembro da época de universitário que, quando ia/voltava do RJ e queria sentir um pouco de emoção nas curvas da Dutra eu vinha nos Dinossauros e quando fazia calor, esperava o horário dos Morubixaba, GM Coach, motor marítimo, para mim imbatíveis em confôrto. Faziam paradas em Aparecida e Itatiaia. Na época existiam a Única e o Expresso Brasileiro mas sempre preferí a Cometa. Lembro de um Dinossauro que tombou na subida da serra das Araras porém terrível mesmo foi um dêles que bateu e incendiou em Lavrinhas. Porém, saudades daquela época. Salvo engano os Cometas antigos estão fazendo rotas particulares para Foz do Iguaçu.
Saudade tenho também dos Cururus. Motor diesel marítimo, ar condicionado rasgavam a Dutra paravam no Clube dos 500.
Eu fiz uma viagem de Sampa até Campinas e achei muito bacana. Foi um momento que guardarei pq lembro da Cometa desde os tempos que vinha propaganda nos gibis no Zé Carioca nos anos 80. Os bancos eram de um courvim que parecia couro.
Curvim p@#$@$ nenhuma. Era couro de verdade cara!
Conta a lenda que esses modelos tem placas de concreto na dianteira para otimizar o centro de gravidade, outra diz que seus velocímetros e tacógrafos eram “ajeitados” par andar entre 100/110 Km por hora em pistas como a Rodovia dos Bandeirantes e Castello Branco em SP, mas marcarem 80! e as polícias federais sabiam perfeitamente mas faziam vista grossa porque os Cometas eram a condução de muitos deles para irem e voltarem pra casa. Acho que a Cometa é um símbolo do antigo Estado de São Paulo que era riquíssimo e anos-luz acima dos outros Estados mas que agora não existe mais, se igualou a todos eles.
Não sei das tais placas de cimento, mas o tacógrafo não era mexido não.
Porém quando um destes despontava na Bandeirantes ou na Anhanguera, era melhor deixar passar. Velocidade normalmente estava acima de 130, às vezes 140km/h.
No mergulho da Bandeirantes na chegada a SP cheguei a acompanhar um que beirava 160km/h.
Usava muito essa companhia para ir ao Rio, BH e Curitiba. Confortável e muito silenciosos eram esses Flechas. O único defeito era a falta do ar-condicionado. O resto era nota dez.
Há! De entro a sensação de velocidade era quase nula. Apenas olhando para o velocímetro se percebia os excessos dos pilotos.
Cara, quando pivete fui 2 vezes pro RJ nesses flechas azuis, foram sem dúvidas, os busões mais bonitos e rápidos que já andei. Também iámos com frequência para Aparecida nos Cometões os pilotos eram animais, deixavam os Pássaros Marrons no chinelo, aliás as pinturas antigas dos busões da Pássaro Marron tb eram muito bonitas. Mas nada comparado aos flechas da Cometa.
Não tinha pra ninguém, esse busão andava pra kct! A Cometa também tinha os melhores motoristas. Deixava os Itapemirim a oitentinha pra trás fácil fácil… E ainda era mais barato. Bons tempos de Cometa…
na pagina do facebook da viação cometa, estão postando direto coisas sobre essas 65 viagens…
mas sinceramente, a viação cometa deixou de ter todo o brilhantismo dela, quando foi vendida para o grupo JCA no ano de 2002.
Utilizava a linha São Paulo – Franca, desde 1984, busões da série 4000 com bancos de courvim floridos e aquele cheirinho de desinfetante danado. Bons tempos.
A última vez que utilizei a linha a cometa terceirizou o frete para uma empresa chamada “andréia turismo”. Nos primeiros minutos da viajem um passageiro pediu para o motorista desligar o som – um breganojo universotário de dar dor nos ouvidos.
No restante do caminho eu servi de GPS do motorista, pois ele não sabia qual o trajeto e as paradas a serem cumpridas.
A Cometa com C maiúsculo já era.
Barreto.
…sim existem vários por aí…aqui na minha cidade…Peabiru-Pr tem alguns, comprados da própria Cometa. Apesar do nome da Empresa daqui, Viação Real, no velocímetro ainda tem o desenho de um cometa.
Não precisa ficar triste Flávio. Há vários desses rodando pelo Brasil afora com empresas pequenas ou de transporte clandestino de passageiros. No primeiro caso (empresa pequenas) elas buscam manter o veículo em boas condições; Já no segundo só Deus sabe. Já vi alguns que só apagaram o nome Cometa, mas mantiveram a bela pintura.
Eu viajava diariamente a Jundiaí, e eles usavam este ônibus de vez em quando (geralmente, na linha SP- Jundiaí eram usados micro-ônibus, que são muito desconfortáveis, comparados a este modelo, especialmente ruído interno do motor a diesel e carroceria em sí e a suspensão dura que absorve pouco os impactos dos buracos). Ficava muito feliz quando esse modelo clássico aparecia.
Creio que a Cometa ainda tenha alguns desses modelos clássicos. Geralmente eles estão em bom estado, o único “senão” é a ausência do ar-condicionado (especialmente no verão), problema “resolvido” nesta unidade restaurada. Ele é muito silencioso e tem um desempenho muito bom. Na parte interna, eu me lembro que, ao menos atualmente (isso até 2011, por que eu não usei mais esta linha), eles estava usando tecido azul aveludado (típicos desses ônibus mais modernos).
Creio que eles eram usados, além de Jundiaí, talvez alguns deles também iriam para Campinas (mas eu não tenho certeza disso), já que a empresa tem diversos horários com essas linhas (creio que a saída sejam feitas a cada 20 ou 30 minutos, em dias de semana).
Fiz algumas viagens de Curitiba até Olveira, perto de Belo Horizonte nestes ônibus…
Até hoje, não vi nada igual em termos de conforto, qualidade, acabamento e beleza. Melhor ônibus do mundo!
Andei bastante na Dutra nesses Dinossauros e depois Flexas Azul.
Quando garoto morava em Vila Izabel (Rio de Janeiro) e estudava numa rua que era o caminho habitual para a garagem da Cometa que ficava no bairro do Andaraí (e hoje é um supermercado) e vi muitos Morubixaba passarem. Como meu pai tinha caminhão, o nome Scania já fazia parte de nosso vocabulário, e lá iam eles, carroceria diferente de todas as outras e aquele som pesado do motorzão. Depois vieram os Dinossauros.
A competência dos Motoristas era impressionante: numa ida viagem a Belo Horizonte, eu e meu sogro estávamos logo na segunda fila do lado direito, e os bancos da frente ficavam mais baixos. Daquela posição na poltrona do corredor, tinha toda visão para a frente e da posição do motorista e seu tacógrafo que ficava apitando e acendendo a luz vermelha que indicava que o limite de velocidade fora ultrapassado. A saída do Rio era por volta de meia-noite e a maioria dos passageiros dormia. Num momento em que fechei os olhos para tentar dormir, ao abrí-los mal se enxergava a estrada e lá estava o tacógrafo teimosamente indicando ao motorista que ele estava a mais de 80 Km/hora. Acho que só ele conseguia ver a pista à sua frente.
Era comum os passageiros pegarem carona na garagem até a Rodoviária e na volta, depois do desesembarque na rodoviária, ir até a garagem para economizar no do táxi.
Era uma época em que nada era tão politicamente correto quanto hoje e não era preciso ditar tantas regras de comportamento para se viver dignamente. A vida era mais tranquila e as pessoas mais felizes.
FG, quem sabe, será que quando você for dono do mundo poderíamos ter par parte disso de volta?
Minhas lembranças :Viajava de leito , bancos eram de couro… vermelho…manta, travesseiro…
Saiam da antiga rodoviária psicodélica, na Santa Ifigênia… Na infância pegava pra Campinhas, e na adolescência para Juiz de Fora… Depois tive que visitar algumas vezes a garagem (creio que também sede) no Parque Novo Mundo, na beira da Dutra, com seus móveis clássicos, lambris de jacarandá, parecendo escritórios saídos de um filme americano. A Viação Cometa, com esses ônibus, é um ícone dos anos 1970…
São Paulo Mogi Guaçu milhões de vezes na minha infância.
Eu gostava de olhar pela janelinha por cima do teto.
Que barato! Parece que o que todo mundo lembra mesmo era a tocada dos motoristas! Eu ia prá São Carlos no fim dos 60. Tinha 9 ou 10 anos. Washington Luís pista simples, Anhanguera destroçada, 3 horas e pouco! De fusquinha 64, 4 no mínimo, com meu pai mandando ver! (brincadeira, era fusca 1200 cinza!) Guardinha rodoviário em cima do morro com binóculos e cronômetro! e o Cometa fungando na traseira! Quando chegava na Anhanguera era um alívio! Pista dupla! Enfim…
Andei muito ATRÁS dessas joias no percurso BH-SP quando fazia CORREIOS durante a madrugada e era sensasional no escuro ver somente o desenho do cometa brilhando. outra particularidade deles era que só usavam pneus convencionais, pelo menos na frente, o que ava muita estabilidade na chuva. alias andavam na chuva da mesma forma que no seco.
São Paulo – Araraquara – São Paulo
São Paulo – BH – São Paulo
São Paulo – Sorocaba – Sã Paulo
São Paulo – Campinas – São Paulo
Já rodei uns Kms com essas maravilhas, desde os tempos dos Turbo Jumbos, DINOSSAOUROS I, II, III …….. e por fim os Flecha Azul!!!!!!!!Sem falar nos morotristas extremamente habilidosos, quando pequeno existia uma lenda que o teste parapoder dirigir na cometa era um copo com água no painel, e não podia derrubar uma gota dágua durante um trajeto. Grande Cometa.
Quando eu fazia faculdade, pegava um fretado. Num dos papos com o motorista, ele falou que essa beleza era capaz de fazer a Dutra inteira de pé embaixo, exceto na Serra das Araras, de tão estável que era.
Pena que seus bancos eram tão desconfortáveis :/
Que desconfortável que nada!
Eram de couro legítimo.
Pela primeira vez consegui copiar, nos meus sinceros arquivos, uma foto do site “ônibus Brasil” sem respeitar os direitos do autor e sem pedir autorização aos neuróticos.
era fornecedor de materiais pra ciferal rio nos primeiros dinossauros e depois ajudamos a montar os primeiros feitos em sp na cia mec auxiliar CMA que era um braco da cometa que montava estes onibus em sp.uma particularidadee que estes onibus eram monobloco e com estrutura de tiras de aluminio coladas com araldite mas e que isto ja era tecnologia da origem do projeto americano
melhor que terapeuta
jcsete lagoas
Será que vai dar para saber as rotas com antecedêcia, e comprar uma passagem pelo menos de ida???? Se tiver volta então…… Vai ser felicidade total. A última viagem no Buzão mais lindo que esse País já teve. O resto é o resto, queria ver também um da Unica restaurado com carroceria CAIO/Scania eram belos também.
todo ônibus o numero da placa é igual o numero do ônibus
Já andei muito nas versões sem a/C, acho que eram os Flechas VII, na rota SP x Rio e Campinas x Rio. Era impagável ver a habilidade dos pilotos na serra das araras, não tinha pra ninguém.
Nas garagens da Dutra (SP) e da Vila Maria possuem dezenas de ônibus cometa a venda, todos naquela ultima versão produzida pela CMA – quem de dera poder comprar um!
E tinham caixa de mudanças automática. Um luxo!
Estou só esperando ganhar a mega sena para comprar um desses e restaurar totalmente….
Ahhhh….
Dois episódios: (1) 1983 (+-) curvas do Jaraguá a 117/h (e o tacógrafo não parava de apitar). (2) Não sei quando, na Régis Bittecncout, pista simples (eu dirigindo atrás da dupla): o da frente passou um caimnhão e o de trás passou os dois. Pelo acostamento da esquerda. Era assim: a turma (Cometa e Penha, pré-Itapemirim): corria prá valer (encostei em um, certa madrugada, Penha: 140/h. Foi embora). Em determinados pontos paravam, todos, para o bate papo. E lá iam. Ah, mais um: época de férias, noite, intervalos de 2 minutos. Os de depois parados na rua XV esperando a vez. Na rodoferroviária chegavam, na mesma sequência e nos mesmo intervalos da saída. Isso não existe!
Se não estou enganado, das grandes, a Cometa foi uma das últimas a adotar as carrocerias modernas, pois ela mesma fabricava essa daí. Alguém pode confirmar?
Eu viajei muito em Cometões, na década de 80 entre SP e BH, e na de 90 entre Campinas/SP e agora entre Sorocaba/SP. O que mais impressionava era a velocidade, eles faziam Campinas/SP mais rápido que muita gente de carro.
Eu adorava as trocas de luzes e os contatos via rádio PX. Se sentasse perto do motorista dava pra saber de tudo que acontecia pelas estradas.
Minha experiência mais legal foi com um dos últimos flecha de prata na Anhanguera, quando um Porche Carrera chamou o Cometão para um racha e o motorista aceitou. Claro que o Cometa perdeu mas na reta eles ficaram lado-a-lado por alguns minutos…
Alguem lembra da saudação com farois e lanternas que eles faziam ao se cruzar ?
Sempre!!!
Quando eu viajo ainda fazem…
Alguns deles foram adquiridos em meados dos anos 90 pela Viação Ideal que atua na Ilha do Governador. Eles foram utilizados na linha Especial que ligava o Castelo até a Ribeira ou Bancários até o começo dos anos 2000. Apesar do pouco cuidado com que a Ideal os tratava , eram bem confortáveis a despeito da falta de ar condicionado, além de belíssimos!
Eu e meu saudoso pai tínhamos boas conversas enquanto enfrentávamos os engarrafamentos diários, a bordo do valente “Cometão” na volta para casa. Saudades.
E além de andarem muito, outra coisa que me marcou foi o uso das poltronas em couro… e que poltrona!
Na BR 369 entre Campo Mourão e Cascavel aqui no Paraná eles ainda rodam (e rápido) levando sacoleiros ao Paraguai. É comum enfrentá-los nas retas a 130 – 140 km\h durante a madrugada. O ronco dos Scania 115 l6 é demais.
A Cometa foi fundada quando? Se foi em 1948, ela está completando 65 anos. LXV é 65 em algarismos romanos.
Brilhante!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Olha, já andei muito de ‘Cometão’ nessa 116 SãoPaulo-Curitiba. E realmente, os ônibus eram mais legais antes. Claro que os que eu conheci não eram esses da foto, mas mesmo assim tinham um ar retrô. E tinham janelas que abriam. Eu odeio o ar condicionado. O motora não decide a temperatura, os vidros ficam embaçados, eca! E diz meu pai que antes eles eram bem mais rápidos que hoje.
beaj
Pois é. Pra que ar condicionado?
O que eu achava legal nos busões da cometa era que os motorista andavam num cacete lascado…
Dava até medo de ficar perto deles… Minha família de fusqueta, num perrengue desgraçado, passou muito apuro com esses busões…rsrs
A Cometa hoje é uma empresa “qualquer”, isso depois que mudaram os ônibus e a pintura…
gostem ou não a Viação Cometa, a Viação Itapemirim e Viação Penha são a cara da história do transporte rodoviário no Brasil…
uma empresa que se mantem por mais de 50 anos é digna de respeito.
os ônibus atuais são iguais aos aviões atuais, modernos, silenciosos etc. mas não tem o mesmo charme…
um B737-200 da VASP chama muito mais atenção que um A320 da TAM, um B727 da Transbrasil dá de 100 a 0 em um B737 da Gol…
um Cometa antigo é muito mais maneiro do que um “double decker” atual, ok que o grandalhão impressiona pelo tamanho MAS o Cometão antigo é mais bonito e tem estilo próprio…
727 da Transbrasil, 707 da Pioneira….
pode ser que eu esteja errado mas a VASP não tinha alguns ônibus desses que a Cometa reformou em São Paulo? parece que ficavam em Congonhas e serviam de “Shuttle” para passageiros e tripulantes irem/voltarem para/de Guarulhos…
Aqui em Goias temos a Viação Araguarina que faz a linha Goiânia a Brasília criada na década de 50 e que segundo diziam as más línguas contava entre seus sócios a Dona
Sarah Kubitschek..
Flávio,
Fiz várias idas e vindas SP-RJ neles. Um motorzão GM bárbaro, e passava muitos carros na Dutra.
Abraço, Luiz
Com motor GM eram os Morubixabas, e não eram grande coisa para andar. Você deve estar falando dos Dinossauro / Flecha Azul, já com motor Scania, uns 150 CV a mais que o GM, e peso total de 13 ton, contra 18 ton de outros ônibus do mesmo porte. Daí o desempenho absurdo.
Quero andar num desses.
São muito lindos e com personalidade,coisa que hoje não existe mais.
Sou Busologo e realmente os administradores só pensam em padronizar tudo em nome da economia e esquecem que nem tudo é dinheiro vivo,a história e seus personagens também tem valor e para muitos a Cometa semprefoi uma referencia
É isso mesmo Flávio, mas as rotas ainda não foram anunciadas. Deverá ocorrer em breve. Em tempo: a Itapemirim anda plotando diferentes ônibus (incluindo DD´s) desde a primeira pintura adotada em comemoração aos 60 anos de existência.
Aqui em Minas Gerais várias empresas também estão restaurando ônibus antigos, refazendo-os do zero. Estamos vivendo um momento nostálgico na busologia nacional!
Que coisa mais linda. Entre centenas de miniaturas que tenho a que mais amo é de um desses aí. Pequenininha de madeira e papelão.
Viajei tanto nesses Cometa que bate muita saudade.
Show.
Ao que parece a empresa fará 65 viagens em linhas regulares com o 7455. Porém o Mkt da empresa não se preocupa em postar maiores infos sobre o carro, todas as informações são da rádio-peão.
O veículo está quase original, porém em seu interior poltronas em tecido vermelho ao invés do couro vermelho.
Não sei se é só a (má) vontade da Cometa. Hoje em dia tem regra pra tudo, inclusive com relação à idade dos veículos. Pode ser coisa da ANTT, sei lá.
São Paulo>Poços. Os rádios PX e uma “excursão” ao Sul. Tinham cheiro de ônibus, um mix de couro e diesel.
Esse ônibus e a pintura é linda, mas a atual também é. E digo mais, da antiga, eu nunca gostei do luminoso na traseira com o cometinha pintado à mão.
Pois para mim esse era um dos grandes charmes desses “dinossauros”. Aliás, era o que mais me chamava a atenção, esses luminosos traseiros, quando eles invariavelmente ultrapassavam a Brasília do meu pai na Anhanguera, rumo Campinas.
Gostei de ver o modelo antigo do Cometão restaurado. Pelo menos um está rodando. Os atuais deixam a desejar…
E os Morubixabas??? Eram lindos! Será que a Cometa não tem nada disso preservado? Inacreditável!!!!