GORDUCHO
SÃO PAULO (medo, muito medo) – Na semana em que recebeu a notícia de que ficará desempregado no ano que vem, Montoya merecia uma atenção dos amigos… A coluna Warm Up desta sexta é dirigida ao colombiano, que não se deu bem na Nascar. Um breve trecho:
E vamos ser sinceros… Os caras na Nascar não gostam de forasteiros. É como naquelas cidades do Velho Oeste, em que chega um sujeito de fora, entra no saloon e todo mundo para de conversar, a música é interrompida, o sujeito chega no balcão, pede um trago e o barman ignora. Até que alguém com chapéu enorme, barba por fazer, Colt no coldre, vai até o estranho e pergunta o que é que ele está fazendo ali. E então começa a pancadaria e o tiroteio. Não vou dizer que vi todas suas corridas na Nascar, na verdade não vi quase nada, nem sei se você levou pancada ou tiro de Colt. Mas creio que você passou pela situação do cara que chega no balcão. E nessas histórias de faroeste, se não for o mocinho do filme, não ganha. Seu caso, precisamente. Você não virou mocinho na Nascar, e não ganhou.
Para ler o texto na íntegra, é só clicar aqui.
Aproveitando o gancho sobre como funciona a América, Flávio, você já tinha visto esses sofás-carros que são comercializados no EUA? Achei mto boa a ideia.
http://forum.lolesporte.com/viewtopic.php?f=8&t=39008&p=1449352#p1449352
Flávio, como falei dias atrás: Montoya desperdiçou o próprio talento. Correu Onde pagavam melhor e apenas por isso.
A Nascar hj não é mais essa analogia do saloon que vc falou (era assim até o final dos anos 90), está aceitando estrangeiros cada vez mais. Mas eles exigem que o cara Seja vencedor. E isso o colombiano não foi.
Texto excelente. Bravo!
Ao contrário do que parece ser, os latinos estão sendo aceitos sim na NASCAR, como forma de beneficiar os patrocinadores, já que boa parte da população residente nos Estados Unidos é de origem hispânica. Somente os mexicanos respondem por 38 milhões de pessoas, todas devidamente documentadas.
Existe um programa na NASCAR chamado “Bienvenidos a NASCAR” que cuida de atender os fãs de origem hispânica. Ter pilotos com essa origem cria um vínculo direto e atrai torcedores não americanos de origem, mas que consomem nas lojas Home Depot, Target, produtos Mobil, M&M, FedEx, etc… Veja a página no Facebook e quem aparece na foto de abertura: https://www.facebook.com/BienvenidosANascar
Vale lembrar ainda que a NASCAR mantém um programa chamado “NASCAR Diversity” para permitir o acesso a pessoas de diferentes origens, tanto étnicas quanto raciais e sociais, dentro de tudo o que envolve a categoria. O link do site está aqui: http://www.nascardiversity.com
Montoya fez falta na F1 sim. Foi o único piloto estrangeiro (fora Kimi em Interlagos 2007) que torci por uma vitória como se fosse um brasileiro: foi em Mônaco 2003.
Pena Colômbia ter ido embora…
Mais uma promessa que não vingou na Fórmula-1.
Apenas isso.
F1? onde F1?
F-1 de 2001 a 2006, período em que o colombiano nem chegou ao vice. Vice que até os escudeiros de carteirinha (Irvine, Couthard, Barrichello e Massa), conquistaram.
Gorduchito era bom na época das Williams BMW, pois quando foi para a Mclaren, que em 2005 tinha um carro bom mas que quebrava demais, não fazia grande coisa enquanto o carro ainda funcionava. Agora só consigo me lembrar de uma corrida brilhante de Montoya pela Mclaren em 2005, que foi o GP da Bélgica, quando a poucas voltas do final (06 eu acho) foi acertado pelo Jungle Boy, Antônio Pizzonia.
Nas demais, quando carro não quebrava, batia ou fazia atuações apagadas.
Já em 2006, primeiro ano dos carros cromados, pois não mais havia o patrocínio dos cigarros West (gostava muito daquele layout, principalmente nas corridas como a da França, em que, por questões relativas à legislação anti-tabagista, sobrenome dos pilotos era pintado no lugar da marca “proibida”, sendo utilizado o mesmo layout, o que hoje ainda é possível se ver nas miniaturas dos carros da época), El Gorduchito Montoya só fez cagadas, até que nos Estados Unidos, o tio Ron, após o acidente na primeira curva, perdeu a paciência com o rapaz e aproveitou-se do fato de que ele já gostava lá mesmo, e não mais o levou para as outras paradas do “circo”, deixando-o lá para se empanturrar a vontade de hambúrgueres e refrigerantes, assistir, ao vivo partidas de basebol e aos jogos da NBA, ou seja, deixou-o curtir todas babaquices daquele país que vive de f#%$r o resto do mundo.
Só que lá, em que pese o “oba oba” em torno do seu nome, esportivamente falando não foi um sucesso, pelo que o tio Chip Ganassi, a exemplo do Ron Dennis, perdeu a paciência.
Agora, concordo com o seu ponto de vista, bem que Montoyucho ir além-mare experimentar chucrute, crêpe, macarronada, e outros pratos europeus, e vir, até mesmo à terra da feijoada, utilizando como pretexto o WEC, que acredito, seja divertido e pague bem, podendo até mesmo como mencionado na carta, manter seu domicílio na terra do Tio Sam, pois ao que parece, não gosta muito do país das FARC.
Os EUA é o único país do mundo que faz “campeonato mundial” em que só participam os nacionais.
A presunção é tanta que, quando os estrangeiros começaram a correr ( e ganhar) na fórmula Indy, eles criaram outra categoria só para americanos…
Se você está falando da IRL, criada em 96, a razão não foi essa. Tony George, da família que é dona do Indianapolis Motor Speedway, se desentendeu com os organizadores da então CART e retirou as 500 Milhas do calendário deles, e ao mesmo tempo criou a IRL. Alguns pilotos da CART migraram de cara para lá, dentre eles o brasileiro Ayrton Daré, que migrou para lá em 2000 e até ganhou corrida por lá (Kansas em 2002). Depois as grandes equipes começaram a migrar para lá (Penske e Ganassi) por exigência dos patrocinadores.
O resto da estória imagino que você já sabe.
O desentendimento foi justamente sobre a participação de forasteiros…
No fim todo mundo perdeu.
IRL nunca foi o que a CART era.
Os patrocinadores foram embora.
O $$$ ficou menor e todo mundo tenta ser o que era antes.
Na época tinha Chassi, Lola, Dallara e Penske.
Motores: Mercedes, Honda, Chevrolet e Toyota queria entrar.
A participação de “não americanos” tem participação nisso sim, mas não foi a gota d’água que causou o “racha” das duas categorias. Muita coisa vinha acontecendo desde os anos 70 – http://motorcaster.com/cart-irl-split-timeline
Não houve desentendimento, o Bernie pagou vários milhões para o Tony George retirar Indianápolis do calendário e criar uma categoria paralela, pois a Indy estava bem e incomodava o chefão da F1.
Esse negócio de campeonato mundial acontece mesmo. Lembro de um programa que vi há uns 10 anos sobre a NFL, do futebol americano. Em um momento do programa apareceu a sede do Dallas Cowboys e na entrada havia escrito: “World Champions”, e abaixo os anos que o time ganhou o campeonato. No baseball a final se chama World Series.
Flavio, Montoya não seria um ótimo nome para a corrida do milhão?? Rubinho poderia bater um fio para ele…
Engraçado, acho que o mais marcante da carreira do Gordito na NASCAR vai ser a panca no carro-turbina, que explodiu e foi legal pra caramba. Igual ao Ozeas, fez um monte de gol no Atlético PR, títulos e tudo mais, jogou bem no Palmeiras, mas todo mundo lembra é do gol (golaço aliás) contra de cabeça na cobrança de escanteio.
Sugestão para o Montoya, venha correr na Stock, o Cacá Bueno é Gorducho e nem por isso deixa de ser rápido (para o padrão Stock) quem sabe o Montoya se destaca por aqui!!!
Abs