Eu estava lá, com certeza, pois ia a todas as corridas da Super Vê neste ano em Interlagos, era uma criança, ia de trem e onibus, e minha mãe não tinha medo de deixar. Tempos maravilhosos de automobilismo e segurança em São Paulo.
sidney almeida
10 anos atrás
eu estava lá…inesquecível…
TOM SEM FREIO
10 anos atrás
Eu com certeza, estava no meio desse povao. Como foi dito em um comentário acima, nesta época ainda se vivia o verdadeiro automobilismo.
Eduardo Aranha
10 anos atrás
Você menciona 40 anos. Perfeito. Se fosse 50 anos, também a quantidade de gente seria tão grande quanto. Nas largadas das Mil Milhas ou dos 500 Km de Interlagos. Lembro o autódromo lotado assistindo o duelo do Camilo e da dupla Fitipaldi-Jan Balder na inesquecível final da Mil Milhas de 1966, tão bem retratada em uma de suas recentes colunas.
Nilton Marcelino
10 anos atrás
Muito legal ler o comentário do pessoal que teve a honra de ver essa turma correndo no antigo Interlagos.
Não tive essa sorte!
Queria muito ter visto de perto, o Piket dando um pau nessas feras todas (com todo respeito aos “volantes” daquela época)!
Se a foto é de 76, eu provavelmente estava lá.. eu tinha 13/14 anos, pegava dois onibus, um pouco de dindo para o lanche e pulava o muro pois não tinha o suficiente para o ingresso.
I-N-E-S-Q-U-E-C-Í-V-E-L !!
Paulo Travaglini
10 anos atrás
Se fosse 1974 eu não teria estado lá, mas sim em 76 eu fui nessa corrida.
Eu torcia pelo Marcos Troncon, 16, tinha ganhado camiseta da Philips e um monte de material de divulgação.
O Piquet já era um chato, antipático. Eu preferia o Guaraná, garoto educado. O Lameirão também era divertido.
A maioria das pessoas que ia a Interlagos acompanhava do mesmo modo que F1. Conhecia pilotos, equipes, fabricante dos carros…
A gente saía de casa tipo umas 8 horas, a mamãe já tinha levantado mais cedo e montado o lanche (pão pulmmann com maionese, queijo e presunto, embrulhados um a um em guardanapo de papel e arrumados cuidadosamentede volta no saco plástico da pulmann).
Pagavámos uns cruzeiros a mais e entravamos com o carro em Interlagos. Precisava chegar cedo para embicar o carro por cima da arquibancada, na curvinha, o ponto mais alto, de modo que dava prá assistir a Fórmula-V de dentro do carro mesmo. Quando garoava também. A Divisão 4 corria o Luis Pereira Bueno com o Hollywood-Berta contra rapa. Ele queimava a largada de propósito para ser punido em 1 minuto, só pra ter o gosto de tirar a diferença nas 6 voltas da corrida e ganhar do mesmo jeito.
As corridas terminavam quando ficava escuro. Era uma experiência.
Ao ler seu texto, desisti de colocar o meu comentário sobre a foto, pois você disse tudo, a única diferença é que as vezes eu pulava o muro, pois a grana era curta. Bons tempos que não voltam mais, usei muito a camiseta da Phillips, bonés e outros trecos que ganhávamos por lá.
Assim como o José Leão, tenho pouco a acrescentar. Mas não posso deixar de fazer uma crítica. Se naquela época a arquibancada enchia sempre, era porque havia movimento praticamente toda semana. Campeonato em todas categorias e, principalmente, categorias de acesso.
E hoje o que temos ? Desilusão, tédio e uma enorme saudade desta época… malditos sejam os dirigentes atuais !
Ulisses
10 anos atrás
Provavelmente eu estava lá na arquibancada. Não perdia nenhuma dessas em Interlagos!
O carro 12, da extrema esquerda, é o Piquet.
Esses “carrinhos” andavam muito.
Maurício Freitas
10 anos atrás
Nada é por acaso. Nesse grid estava presente ninguém menos que Nelson Piquet (ainda Piket).
E o público comparecia sempre.
A primeira corrida a que assisti em Interlagos foi no dia 13.08.1978. Era uma prova de Divisão 1, classes A, B e C. Corriam Fiat 147, Passat, Opala 250S e Maverick V8. Todos carros sem muita preparação, tiravam os parachoques, enfiavam santo-antonio, rebaixavam e pronto. Um frio de rachar, Dia dos Pais e mesmo assim tinha muita gente.
No mês seguinte, setembro de 1978, assisti a uma prova de Divisão 3. Autódromo lotado assistindo aos carros da Divisão 3 (Fusca, Brasília, Passat e Chevette), todos lindos e muito fuçados. Lembro que o Edgard Mello filho chegou em terceiro com seu Chevette, que tinha um ronco maravilhoso.
Foram anos ótimos para o automobilismo brasileiro, infelizmente fulminado pela incompetência da CBA, que tinha uma mina de ouro nas mãos.
José Carlos
10 anos atrás
Hoje em dia, nem no treino de sexta-feira da F1 tem este público.
Daniel Magnani
10 anos atrás
Nessa época o brasileiro realmente gostava de automobilismo.
Henrico
10 anos atrás
E o Piquet quase saindo da imagem( carro da Gledson).
Boa FG !
alberto mesniki
10 anos atrás
Que tempos! Com Piquet, Guaraná e etc. em grandes duelos na pista.
Eu trabalhava no merchandising da Philips, que era patrocinadora do Marcos Troncon à época e viajava todo o calendário brasileiro. Anos inesquecíveis da minha vida.
carlos jose pimenta
10 anos atrás
O carro que a foto cortou da GLEDSON , marca de roupa da época era o Nelson.
Romauro Leal Passos
10 anos atrás
Bela recordação!!!
Nessa época, anos 70, eu e meu amigo Cacau, saíamos daqui, do Rio de Janeiro, para ver corridas aí, em Interlagos. Coisa pouco comum.
Certa vez, ficamos sem carro para a viagem. Por volta de meia noite de sábado para domingo, aqui em NIterói, deparamos com um amigo nosso, meio embriagado, durmindo dentro de seu fusca, com a chave na ignição e tanque cheio ( ele detestava corrida de automóvel ). Não penssamos duas vezes. O colocamos no banco de traz e pegamos a Dutra. Quando o cara acordou estávamos chegando em Interlagos. O resto vocês imaginem!!!!!!!. .
Wilian Esteves
10 anos atrás
Posso estar errado, mas acho que o automobilismo nacional está sendo morto aos poucos pelo próprio brasileiro, que somente dá valor a seus compatriotas quando vencem e ignoram os esportes pelo simples prazer que é assistir aos eventos. Mesmo quando dispostos a prestigiar eventos esportivos temos que sofrer uma via crucis horrorosa para tal, como trânsito, preços, ataque de flanelinhas etc. O altíssimo custo, no BraZil, dos equipamentos necessários para a prática do automobilismo (a começar pelos próprios carros) também é proibitivo para quem quer começar. Quantos leitores deste blog nunca quiseram, quando criança (ou por que não, mesmo já adultos), ter um kart e quantos puderam realizar esse sonho?
Claudio
10 anos atrás
Eu estava lá e este carro a esquerda é do Piquet. Bons Tempos!!
Nilton Marcelino
10 anos atrás
O Nelsão na frente, pena que saiu cortado!
Paulo Emilio
10 anos atrás
Apesar dos milicos a gente era feliz e não sabia……..
Corta essa parte! VOCÊ pode ter sido feliz, mas muitos sofreram, e muito…
Fabio Amparo
10 anos atrás
É uma pena… Se houvesse real interesse no automobilismo por parte das autoridades, nenhuma das categorias nacionais teria se perdido.
A Super Vê e o campeonato de Marcas e Pilotos (como era antigamente) atraíam multidões todos os fins de semana em Interlagos. Me lembro claramente de, aos 9 ou 10 anos de idade, assistir na TV Manchete com meu pai as corridas de Marcas e Pilotos, torcendo para que os Voyages triunfassem sobre os Escorts, já que toda minha família trabalha na VW.
A pergunta que fica é: Será que meus filhos terão lembranças como essa? Com certeza não.
Abs
Antonio Luiz Siqueira
10 anos atrás
Meninos e meninas. se do lado do Piket é o Troncon, eu tive o privilégio de estar lá e pasmem, não estava na arquibancada e sim na barrancada que era a 1 com a 2, local da pista que corrobora com o post anterior sobre a entrevista do Davidson. Aquelas curvas realmente separavam homens de meninos.Na minha modesta opinião, justamente a parte mais interessante da pista que ia da junção até o sargento quando inicia o trecho travado foi arrasada.
Hoje em dia vou no terraço dos boxes, olhando pro esse do falecido com um misto de saudade de um tempo que tudo indica não volta e de raiva pela mutilação.
Mas pelo menos eu tive o privilégio.
Próximo passo é ver um Jogo de Futebol na Javari, antes que derrubem o estádio.
Carlos Brisque
10 anos atrás
Piquet, Troncon, Tite Catapani, Alfredo Guaraná Menezes…Que saudades! Pulava até o muro do alambrado para estar dentro dos boxes!
Celso
10 anos atrás
Linda foto. E o gênio Nelson Piquet o primeiro a esquerda
A foto é de 1976. Cortado, à esquerda, está o carro #12 com patrocínio Gledson, guiado por Nelson Piquet. Em 74, Nelsão andava num Polar pintado de azul escuro, número #18.
Giovani Jardim
10 anos atrás
E não é que o Brasil já teve automobilismo mesmo.
Paulo "McCoy" Lava
10 anos atrás
Prezado Flávio. Não que vá fazer ‘diferença’ (afinal, como voce citou, in verbis, “a quantidade de gente na arquibancada diz um pouco o que era o automobilismo brasileiro há 40 anos”). Porem, não me custa fazer uma ressalva. A imagem é de 1976. Sim, o carro #12, Gledson sponsored, é do Nelson Piquet. Porém, em 1974, o carro dele tinha outra pintura e patrocínio (Brasal). E na citada temporada 1976, houve a primeira investida da Philips no automobilismo brasileiro,mais especificamente, junto ao ‘team’ do piloto Marcos Troncon (carro #16). Mas, datas a parte, não se pode negar a importancia — e carisma — da F-VW 1600. Por fim: espero que tenha outras fotos dos bons tempos para compartilhar em seu blog.
Seu barrica
10 anos atrás
FG, ou o pessoal do Blog, se puderem evitar publicar os meus “comentários” anteriores, eu agradeço..Valeu…
os dois…
Roberto Fróes
10 anos atrás
Em 1976 eu estava aí.
E vi o Nelson Piquet ser campeão, à frente do Alfredo Guaraná Menezes.
Na verdade o ano é 1976. EU estava lá na platéia. Piquet voava com esse carro todo modificado por ele mesmo e patrocinio da Gledson. Acho que foi a ultima etapa, já em novembro.
Seu barrica
10 anos atrás
o número 12 da Gledson já era o piquet?
Chico Ponte
10 anos atrás
No meio na segunda fila parece ser o paranaense Moura Brito.
Chico Ponte
10 anos atrás
Meio escondido a esquerda é o Piquet e no 16 o Troncon
Franco
10 anos atrás
No primeiro carro, cortado na fotografia, está Nelson Piquet.
Saulo Agostinho
10 anos atrás
Super Vê co aerofólio foi somente partir de 1976, portanto, acho que a data não está correta.
Á esquerda meio enconerto, está o carro de Piquet patrocinado pela Gledson. Á direita, me parece o carro de Marcos TRoncon com patrocínio da Philipps. Os outros estão difíceis de identificar.
Tito Almirall
10 anos atrás
Quase saindo da foto, a esquerda, um tal Nelson Piket… Eu lembro de passar vários domingos em Interlagos para ver esses caras. E é realmente uma pena que não dê para bancar uma categoria de monopostos desse tipo, como a Super Vê ou a Formula Ford. Baratos e garantia de muita emoção…
Boa noite Flavio….Acompanho o seu excelente trabalho há anos, e para mim como grande fã do automobilismo (principalmente os carros de formula) é muito bom relembrar esta fase de ouro do nosso automobilsmo…..o primeiro carro que vemos (aparecendo apenas as letras SON) é do grande piloto Alfredo Guaraná Menezes, que era patrocinado por um etiqueta de roupas jovem chamada Gledson (não sei se ainda existe)…tive o previlegio de assistir esta corrida…Um grande abraço e se necessitares de um piloto reserva para os treinos de sexta-feira (minha carreira no kart durou 3 corridas = 3 motores estourados…) para o Meianov é só avisar……..
rogerV
10 anos atrás
ket… ou quet….. (ja na ponta)…
gar0t0
10 anos atrás
Isto por que Interlagos era “longe” a 40 anos atrás (continua sendo longe pra caramba e eu moro do lado do autódromo posso reclamar da distância)
Triste ver que isto hoje quase não existe mais :(
Sergio Mancini
10 anos atrás
Os super-vê só passaram a utilizar aerofólios traseiros em 1976. Mas de qualquer forma uma bela foto.
Robertom
10 anos atrás
Não é 74, é em 1976, ano no qual foi liberado o uso de asa traseira.
O carro do Piquet, saindo de cena confirma, pois ele foi o campeão daquele ano após eletrizante disputa com Guaraná. Em 77 F3 e o resto da história todos conhecem…
Guaraná ficou para dominar uma categoria que tinha grandes pilotos, esquemas profissionais com bons patrocinadores, e principalmente liberdade para as equipes escolherem seu equipamento, preparação de motores, etc.
Foi o auge da categoria, mas causou a morte da Divisão 4 (protótipos) e o enfraquecimento das outras.
Havia boa divulgação, mas principalmente existia o entusiasmo de todos que fazia a diferença…
Ernesto Longhi
10 anos atrás
Ó o Piquet no canto esquerdo ali, cortado pelo instantâneo!
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Eu estava lá, com certeza, pois ia a todas as corridas da Super Vê neste ano em Interlagos, era uma criança, ia de trem e onibus, e minha mãe não tinha medo de deixar. Tempos maravilhosos de automobilismo e segurança em São Paulo.
eu estava lá…inesquecível…
Eu com certeza, estava no meio desse povao. Como foi dito em um comentário acima, nesta época ainda se vivia o verdadeiro automobilismo.
Você menciona 40 anos. Perfeito. Se fosse 50 anos, também a quantidade de gente seria tão grande quanto. Nas largadas das Mil Milhas ou dos 500 Km de Interlagos. Lembro o autódromo lotado assistindo o duelo do Camilo e da dupla Fitipaldi-Jan Balder na inesquecível final da Mil Milhas de 1966, tão bem retratada em uma de suas recentes colunas.
Muito legal ler o comentário do pessoal que teve a honra de ver essa turma correndo no antigo Interlagos.
Não tive essa sorte!
Queria muito ter visto de perto, o Piket dando um pau nessas feras todas (com todo respeito aos “volantes” daquela época)!
Se a foto é de 76, eu provavelmente estava lá.. eu tinha 13/14 anos, pegava dois onibus, um pouco de dindo para o lanche e pulava o muro pois não tinha o suficiente para o ingresso.
I-N-E-S-Q-U-E-C-Í-V-E-L !!
Se fosse 1974 eu não teria estado lá, mas sim em 76 eu fui nessa corrida.
Eu torcia pelo Marcos Troncon, 16, tinha ganhado camiseta da Philips e um monte de material de divulgação.
O Piquet já era um chato, antipático. Eu preferia o Guaraná, garoto educado. O Lameirão também era divertido.
A maioria das pessoas que ia a Interlagos acompanhava do mesmo modo que F1. Conhecia pilotos, equipes, fabricante dos carros…
A gente saía de casa tipo umas 8 horas, a mamãe já tinha levantado mais cedo e montado o lanche (pão pulmmann com maionese, queijo e presunto, embrulhados um a um em guardanapo de papel e arrumados cuidadosamentede volta no saco plástico da pulmann).
Pagavámos uns cruzeiros a mais e entravamos com o carro em Interlagos. Precisava chegar cedo para embicar o carro por cima da arquibancada, na curvinha, o ponto mais alto, de modo que dava prá assistir a Fórmula-V de dentro do carro mesmo. Quando garoava também. A Divisão 4 corria o Luis Pereira Bueno com o Hollywood-Berta contra rapa. Ele queimava a largada de propósito para ser punido em 1 minuto, só pra ter o gosto de tirar a diferença nas 6 voltas da corrida e ganhar do mesmo jeito.
As corridas terminavam quando ficava escuro. Era uma experiência.
Sr. Paulo.
Ao ler seu texto, desisti de colocar o meu comentário sobre a foto, pois você disse tudo, a única diferença é que as vezes eu pulava o muro, pois a grana era curta. Bons tempos que não voltam mais, usei muito a camiseta da Phillips, bonés e outros trecos que ganhávamos por lá.
Abraços.
Assim como o José Leão, tenho pouco a acrescentar. Mas não posso deixar de fazer uma crítica. Se naquela época a arquibancada enchia sempre, era porque havia movimento praticamente toda semana. Campeonato em todas categorias e, principalmente, categorias de acesso.
E hoje o que temos ? Desilusão, tédio e uma enorme saudade desta época… malditos sejam os dirigentes atuais !
Provavelmente eu estava lá na arquibancada. Não perdia nenhuma dessas em Interlagos!
O carro 12, da extrema esquerda, é o Piquet.
Esses “carrinhos” andavam muito.
Nada é por acaso. Nesse grid estava presente ninguém menos que Nelson Piquet (ainda Piket).
E o público comparecia sempre.
A primeira corrida a que assisti em Interlagos foi no dia 13.08.1978. Era uma prova de Divisão 1, classes A, B e C. Corriam Fiat 147, Passat, Opala 250S e Maverick V8. Todos carros sem muita preparação, tiravam os parachoques, enfiavam santo-antonio, rebaixavam e pronto. Um frio de rachar, Dia dos Pais e mesmo assim tinha muita gente.
No mês seguinte, setembro de 1978, assisti a uma prova de Divisão 3. Autódromo lotado assistindo aos carros da Divisão 3 (Fusca, Brasília, Passat e Chevette), todos lindos e muito fuçados. Lembro que o Edgard Mello filho chegou em terceiro com seu Chevette, que tinha um ronco maravilhoso.
Foram anos ótimos para o automobilismo brasileiro, infelizmente fulminado pela incompetência da CBA, que tinha uma mina de ouro nas mãos.
Hoje em dia, nem no treino de sexta-feira da F1 tem este público.
Nessa época o brasileiro realmente gostava de automobilismo.
E o Piquet quase saindo da imagem( carro da Gledson).
Boa FG !
Que tempos! Com Piquet, Guaraná e etc. em grandes duelos na pista.
Eu trabalhava no merchandising da Philips, que era patrocinadora do Marcos Troncon à época e viajava todo o calendário brasileiro. Anos inesquecíveis da minha vida.
O carro que a foto cortou da GLEDSON , marca de roupa da época era o Nelson.
Bela recordação!!!
Nessa época, anos 70, eu e meu amigo Cacau, saíamos daqui, do Rio de Janeiro, para ver corridas aí, em Interlagos. Coisa pouco comum.
Certa vez, ficamos sem carro para a viagem. Por volta de meia noite de sábado para domingo, aqui em NIterói, deparamos com um amigo nosso, meio embriagado, durmindo dentro de seu fusca, com a chave na ignição e tanque cheio ( ele detestava corrida de automóvel ). Não penssamos duas vezes. O colocamos no banco de traz e pegamos a Dutra. Quando o cara acordou estávamos chegando em Interlagos. O resto vocês imaginem!!!!!!!. .
Posso estar errado, mas acho que o automobilismo nacional está sendo morto aos poucos pelo próprio brasileiro, que somente dá valor a seus compatriotas quando vencem e ignoram os esportes pelo simples prazer que é assistir aos eventos. Mesmo quando dispostos a prestigiar eventos esportivos temos que sofrer uma via crucis horrorosa para tal, como trânsito, preços, ataque de flanelinhas etc. O altíssimo custo, no BraZil, dos equipamentos necessários para a prática do automobilismo (a começar pelos próprios carros) também é proibitivo para quem quer começar. Quantos leitores deste blog nunca quiseram, quando criança (ou por que não, mesmo já adultos), ter um kart e quantos puderam realizar esse sonho?
Eu estava lá e este carro a esquerda é do Piquet. Bons Tempos!!
O Nelsão na frente, pena que saiu cortado!
Apesar dos milicos a gente era feliz e não sabia……..
Corta essa parte! VOCÊ pode ter sido feliz, mas muitos sofreram, e muito…
É uma pena… Se houvesse real interesse no automobilismo por parte das autoridades, nenhuma das categorias nacionais teria se perdido.
A Super Vê e o campeonato de Marcas e Pilotos (como era antigamente) atraíam multidões todos os fins de semana em Interlagos. Me lembro claramente de, aos 9 ou 10 anos de idade, assistir na TV Manchete com meu pai as corridas de Marcas e Pilotos, torcendo para que os Voyages triunfassem sobre os Escorts, já que toda minha família trabalha na VW.
A pergunta que fica é: Será que meus filhos terão lembranças como essa? Com certeza não.
Abs
Meninos e meninas. se do lado do Piket é o Troncon, eu tive o privilégio de estar lá e pasmem, não estava na arquibancada e sim na barrancada que era a 1 com a 2, local da pista que corrobora com o post anterior sobre a entrevista do Davidson. Aquelas curvas realmente separavam homens de meninos.Na minha modesta opinião, justamente a parte mais interessante da pista que ia da junção até o sargento quando inicia o trecho travado foi arrasada.
Hoje em dia vou no terraço dos boxes, olhando pro esse do falecido com um misto de saudade de um tempo que tudo indica não volta e de raiva pela mutilação.
Mas pelo menos eu tive o privilégio.
Próximo passo é ver um Jogo de Futebol na Javari, antes que derrubem o estádio.
Piquet, Troncon, Tite Catapani, Alfredo Guaraná Menezes…Que saudades! Pulava até o muro do alambrado para estar dentro dos boxes!
Linda foto. E o gênio Nelson Piquet o primeiro a esquerda
A foto é de 1976. Cortado, à esquerda, está o carro #12 com patrocínio Gledson, guiado por Nelson Piquet. Em 74, Nelsão andava num Polar pintado de azul escuro, número #18.
E não é que o Brasil já teve automobilismo mesmo.
Prezado Flávio. Não que vá fazer ‘diferença’ (afinal, como voce citou, in verbis, “a quantidade de gente na arquibancada diz um pouco o que era o automobilismo brasileiro há 40 anos”). Porem, não me custa fazer uma ressalva. A imagem é de 1976. Sim, o carro #12, Gledson sponsored, é do Nelson Piquet. Porém, em 1974, o carro dele tinha outra pintura e patrocínio (Brasal). E na citada temporada 1976, houve a primeira investida da Philips no automobilismo brasileiro,mais especificamente, junto ao ‘team’ do piloto Marcos Troncon (carro #16). Mas, datas a parte, não se pode negar a importancia — e carisma — da F-VW 1600. Por fim: espero que tenha outras fotos dos bons tempos para compartilhar em seu blog.
FG, ou o pessoal do Blog, se puderem evitar publicar os meus “comentários” anteriores, eu agradeço..Valeu…
os dois…
Em 1976 eu estava aí.
E vi o Nelson Piquet ser campeão, à frente do Alfredo Guaraná Menezes.
Na verdade o ano é 1976. EU estava lá na platéia. Piquet voava com esse carro todo modificado por ele mesmo e patrocinio da Gledson. Acho que foi a ultima etapa, já em novembro.
o número 12 da Gledson já era o piquet?
No meio na segunda fila parece ser o paranaense Moura Brito.
Meio escondido a esquerda é o Piquet e no 16 o Troncon
No primeiro carro, cortado na fotografia, está Nelson Piquet.
Super Vê co aerofólio foi somente partir de 1976, portanto, acho que a data não está correta.
Á esquerda meio enconerto, está o carro de Piquet patrocinado pela Gledson. Á direita, me parece o carro de Marcos TRoncon com patrocínio da Philipps. Os outros estão difíceis de identificar.
Quase saindo da foto, a esquerda, um tal Nelson Piket… Eu lembro de passar vários domingos em Interlagos para ver esses caras. E é realmente uma pena que não dê para bancar uma categoria de monopostos desse tipo, como a Super Vê ou a Formula Ford. Baratos e garantia de muita emoção…
Eu estava la ,,,que saudades ….
Boa noite Flavio….Acompanho o seu excelente trabalho há anos, e para mim como grande fã do automobilismo (principalmente os carros de formula) é muito bom relembrar esta fase de ouro do nosso automobilsmo…..o primeiro carro que vemos (aparecendo apenas as letras SON) é do grande piloto Alfredo Guaraná Menezes, que era patrocinado por um etiqueta de roupas jovem chamada Gledson (não sei se ainda existe)…tive o previlegio de assistir esta corrida…Um grande abraço e se necessitares de um piloto reserva para os treinos de sexta-feira (minha carreira no kart durou 3 corridas = 3 motores estourados…) para o Meianov é só avisar……..
ket… ou quet….. (ja na ponta)…
Isto por que Interlagos era “longe” a 40 anos atrás (continua sendo longe pra caramba e eu moro do lado do autódromo posso reclamar da distância)
Triste ver que isto hoje quase não existe mais :(
Os super-vê só passaram a utilizar aerofólios traseiros em 1976. Mas de qualquer forma uma bela foto.
Não é 74, é em 1976, ano no qual foi liberado o uso de asa traseira.
O carro do Piquet, saindo de cena confirma, pois ele foi o campeão daquele ano após eletrizante disputa com Guaraná. Em 77 F3 e o resto da história todos conhecem…
Guaraná ficou para dominar uma categoria que tinha grandes pilotos, esquemas profissionais com bons patrocinadores, e principalmente liberdade para as equipes escolherem seu equipamento, preparação de motores, etc.
Foi o auge da categoria, mas causou a morte da Divisão 4 (protótipos) e o enfraquecimento das outras.
Havia boa divulgação, mas principalmente existia o entusiasmo de todos que fazia a diferença…
Ó o Piquet no canto esquerdo ali, cortado pelo instantâneo!
Mais uma foto para Papel de Parede. Seria 74?
O Nelsão é esse que aparece mais a esquerda da foto ( é o carro que não aparece da metade pra frente), não é?
E era uma campeonato nacional, acho que só a F1 consegue lotar Interlagos.