SENNA, 25

suzuka88podioSÃO PAULO (boas madrugadas) – É claro que lembro bem do GP do Japão de 1988, uma das maiores vitórias de Ayrton Senna, talvez mesmo a maior e mais dramática, pelo que estava em jogo. Um título, ora bolas. E na largada o carro fica, fazendo com que ele tivesse de iniciar uma recuperação dura, duríssima, porque o cara lá na frente tinha o mesmo carro e não era um zé-ninguém, era Alain Prost.

Mas Suzuka e o mundo assistiram a uma exibição de gala de Ayrton, que foi buscar o que perdeu na largada e na metade da corrida já estava na cola do francês de novo, para passar e ganhar.

Hoje faz 25 anos do primeiro título de Senna, conquistado com estilo e dificuldade. E com menos pontos que seu companheiro de equipe, porque o regulamento, na época, previa descartes. Era triste para um piloto da McLaren ter de descartar resultados tendo na mão um carro que venceria 15 das 16 provas da temporada. Só o GP da Itália não ficou com Senna ou com Prost. Porque Ayrton se atrapalhou ao passar um retardatário, Jean-Louis Schlesser, e bateu. Berger ganhou, poucos dias depois da morte de Enzo Ferrari, num momento emocionante daquela temporada.

E foram muitos, apesar do domínio maclariano. Como esquecer a estreia de Senna pela equipe, em Jacarepaguá? Calor dos diabos, gente saindo pelo ladrão, Ayrton acabaria sendo desclassificado por ter trocado de carro antes da largada e depois da volta de apresentação. E mais umas semanas teve Mônaco, e quando eu dizia lá na primeira linha que é claro que me lembro da corrida de Suzuka, iria acrescentar que o que mais me marcou em 1988, mesmo, foi a corrida de Monte Carlo, por razões profissionais.

Eu trabalhava na “Folha” e estava muito envolvido com a cobertura da F-1, nosso carro-chefe na época — o futebol brasileiro estava em baixa, Piquet tinha sido campeão no ano anterior, Senna era o maior ídolo do país, eram tempos em que se falava de corrida em botequins e padarias. Naquele GP monegasco, todos se lembram, Ayrton tinha uma enorme vantagem sobre Prost quando bateu sozinho na entrada do Túnel.

Meu editor na época, Nilson Camargo, era chegado numa provocação. E elaborou, pessoalmente, a manchete do caderno de Esportes: “Senna, o barbeiro de Mônaco”. Ayrton, que lia tudo e sabia o que cada um escrevia sobre ele, ficou doido e passou o resto daquela temporada irritado com a gente. Era dura, a vida. Quem quiser ver a cobertura daquele GP, está aqui.

Aquela batida besta, no entanto, acabou sendo decisiva para Senna. A partir dali ele passou a se concentrar mais e venceu seis das sete etapas seguintes, sendo saudado como campeão por Prost depois da vitória em Spa. Bateu na Itália, Alain reagiu, mas não conseguiu a virada por conta dos descartes.

A campanha do francês naquele campeonato foi, a rigor, bem melhor que a de Senna. Sem os descartes, ele teria 105 pontos. Pelo regulamento, terminou com 87. Teve de jogar fora nada menos que três segundos lugares. É cruel. Senna teria feito 94 sem os descartes e ficou com 90 no total, tendo desprezado um quarto e um sexto entre seus descartes. Senna teve oito vitórias, três segundos, um quarto, um sexto e três abandonos. Prost ganhou sete, ficou sete vezes em segundo e abandonou duas. Mas eram as regras, e ninguém contesta a conquista. Vale a lembrança, no entanto, porque as campanhas deixam bem claras as diferenças entre os dois pilotos. Ayrton era o “win or wall”; deixou de ganhar duas provas fáceis, em Mônaco e Monza, por ser “wall”. Alain era mais regular e cerebral. Não cometia mais os erros da juventude, bicampeão que era.

Também na “Folha”, nossa cobertura naquele dia 31 de outubro foi gigantesca. Oito páginas, e eu que fechei a edição. Criei o “chapéu” (a pequena linha acima dos títulos, que dá o tom de uma cobertura) “A pátria sobre rodas”, que me pareceu apropriado para o momento do Brasil — um evidente trocadilho com o famoso “pátria de chuteiras”. Fizemos um bom trabalho.

No fim das contas, era o que me interessava naquele momento da vida. Fazer um bom trabalho. Se Senna fosse campeão, OK. Se fosse Prost, OK também. Mas na madrugada escura e silenciosa da minha casa, onde vi a corrida curiosamente sozinho, não lembro por quê, torci por Ayrton. Sua corrida foi fenomenal e ele mereceu.

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Leandro
9 anos atrás

Eu tinha nove anos na época e me lembro desta corrida ,pra mim foi uma das melhores que eu já vi ,Ayrton na pista foi genial .Não foi a melhor corrida que eu vi dele (pra mim a melhor corrida do Ayrton foi na Europa 93 ) ,mas foi uma das melhores .

Rodrigo S. Cruz
Rodrigo S. Cruz
10 anos atrás

Como diria Einstein duas coisas são infinitas: o universo e a estupidêz humana. É impressionante o quanto o Flávio Gomes é patético nessas tentativas desesperadas e inexplicáveis dele de procurar diminuir os feitos de Ayrton Senna. Até recorrer a mentiras é válido. Porque uma coisa dita de maneira distorcida acaba mesmo virando uma mentira. Ele diz que a rigor em 88, a temporada de Prost foi melhor que a de Senna porque o francês teve 7 segundos-lugares e teve de descartar 3. Meu amigo, na boa, não me faça rir. Se vc tem absolutamente um carro imbatível numa temporada de maneira que nenhuma outra equipe te ameace, é óbvio que ficar sendo “segundão” do companheiro de equipe na maioria das corridas, para somar mais pontinhos ou esperar que ele quebre ou tenha algum problema, não é uma boa performance. É uma atuação medíocre, prova que vc só vence por oportunismo e não por velocidade ou habilidade maior. Prost foi engolido por Senna em 88 e 89. Ganhou menos corridas, e marcou apenas 4 pole-positions contra 28 de Senna, herdou diversos abandonos dele, e em 89 ainda precisou recorrer ao “cartola” amiguinho para ser campeão. Mas é claro que isso vc não escreve…Um abraço.

Diego
Diego
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

Olá Flávio Gomes! Adoro seus comentários sarcásticos e a forma despojada e ácida (ou melhor: sacana) de tratar seus fervorosos leitores. Então caro Dictator qual seria, na sua nobilíssima opinião, o maior piloto (ou automobilista (palavra chique…)) da F1?

Ricardo Diniz
Ricardo Diniz
10 anos atrás

É de outro ano nas aqui tem a cena do Mansell abandonando em Suzuka de outro angulo….bem legal..http://www.youtube.com/watch?v=8NiUv_ly_fw

Christian Alves
Christian Alves
10 anos atrás

Gostei da reportagem história da folha que vocês fizeram, Flavio. Muito Boa mesmo. Eu gostei mais da página 2, e uma coisa me chamou a atenção. Aquele textinho chamado: “Domínio brasileiro” na mesma pagina. Atualmente, aquela pergunta poderia ser formulada novamente 25 anos depois? Como seria respondida? A então resposta “Pouco importa” continua fazendo sentido hoje? O automobilismo e o jornalismo automobilístico, ainda está tão precário como hà 25 anos atrás? O que “engrenou” de lá pra cá?
Deixo essa reflexão pra vocês.
Abs.

genaro crescendo
genaro crescendo
10 anos atrás

FG. q o senna tinha feito 11 pontos a menos q prost eu ja sabia. mas o q a globo nao contava e eu nunca fiquei sabendo, é a historia de que os motores que a honda dava pros pilotos eram acertados para senna e nao para prost. gostaria que você explicasse melhor essa historia

VODKA FINLÄNDIA
VODKA FINLÄNDIA
Reply to  genaro crescendo
10 anos atrás

Motor acertado?
O que é um motor acertado?
A Honda em sua matriz no Japão calculava a faixa de giros e o torque do motor que mais agradava ao Senna em detrimento a Prost?
E depois fazia uma série de motores otimizados “By Senna”?

Segafredo
Segafredo
Reply to  genaro crescendo
10 anos atrás

Não era uma questão de motores acertado p/ Senna. Ocorria que Senna era quem mais trazia informações a respeito dos motores e Prost em relação ao chassis(isso só ocorreu em 88), sendo assim os motores vinham de fábrica de acordo com o que Senna passava nos feedbacks aos japoneses. Esta história de motor pro Senna foi uma desculpa levantada por Prost em 89, quando a superioridade de Senna ficou ainda mais evidente durante a temporada, mas como Senna teve muitos problemas de abandono e quebras naquele ano, Prost conseguiu chegar em Suzuka com uma vantagem nos pontos, teve aquela merda no Japão que o Prost tratou de levar vantagem por meio de Balestre!

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
10 anos atrás

Salve Gomov!

Acho até que já escrevi isso, dei o mesmo exemplo em outro post.

Os números são bem relativos. Se você vê o resultado do GP de Mônaco de 1988, logicamente pensa: o Prost foi melhor.
Agora… dá pra dizer que o Prost guiou melhor que o Senna na corrida? A cagada do brasileiro foi tentar meter uma volta no francês. Conseguir colocar 50 segundos num Prost em uma pista como Mônaco não é pouca coisa.

Com o acidente, o Prost ganhou 3 pontos a mais (ele seria segundo) e o Senna deixou de ganhar 9. Aí são 12 pontos…

A frieza dos números nem sempre conseguem contar bem a história.

Um jogador de futebol (acho que foi o Denner) disse uma vez: “Prefiro um drible bonito que um gol”. É por aí…

Alexandre
Alexandre
10 anos atrás

Q saudades dessa época!!!
A F1 era muito mais emoção do que é hoje.

Cyro Ferraz De Cicco
Cyro Ferraz De Cicco
10 anos atrás

Muito bonito! Saudades daqueles tempos!

Fernando
Fernando
10 anos atrás

Essa questão dos descartes me parece com aquela outra, que fica analisando os times de futebol campeões antes da era dos pontos corridos, para ver quem fez mais pontos. Bobagem. Todos conheciam o regulamento, e a abordagem de todos os pilotos se deu pensando nisso. Senna mereceu amplamente esse título, em seu primeiro ano em uma equipe realmente forte, e enfrentando quem para muitos era o melhor piloto do mundo. Anos épicos. Só quem viveu sabe. Abraços a todos.

Ademar
Ademar
10 anos atrás

Fora a polêmica dos descartes,tanto em 88 quanto em 89,Senna sempre se mostrou superior ao maravilhoso Alain Prost,mostrando que se as falhas do motor Honda(milagrosamente só no motor de Senna e sem essa de falso patriotismo,por gentileza) em 1989 nos gps do Canadá,Monza,problemas elétricos nos EUA(onde essas três vitórias estavam na mão igual a Mônaco em 88) e Mansell o tirando do GP de Portugal,Senna teria sido facilmente campeão do mundo em 1989 e tetra hoje nos livros de história.

Concordo que Senna não era nenhum santinho e muito menos um cidadão perfeito,mas para a F1 foi o melhor,sem dúvida.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
10 anos atrás

O sistema de descartes buscava premiar o piloto irregular (que batia ou se excedia). Foi o caso de Senna em 1988 (Mônaco, Monza, etc.).

Schumacher nunca precisou desses artificialismos (e não mais existiam), para ser campeão.
Ele ia lá, mandava ver e faturava!

Junior Aguiar
Junior Aguiar
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

buscava premiar o mais vitorioso amigo, artificialismo???? isso se chama regulamento, ou será que somente ele foi campeão na era dos descartes???

O meu piloto favorito também é shumacher, mais senna não teve valor algum???

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Junior Aguiar
10 anos atrás

Caro Júnior:

Todo fã de Schummy sabe (eu e você, incluídos), que Senna está entre os maiores/melhores pilotos de todos os tempos.
Neste post, quis apenas mexer com as “viúvas” (sem ofender ninguém), e dar umas boas risadas com os seus contra-ataques.

Um abraço.

Segafredo
Segafredo
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Neste Post ?……. Vcs fãs de Schumi, vivem cutucando “as viúvas” porque não se conformam com o fato de Senna ser aclamado o maior de todos os tempos. Restam-lhes as brincadeiras e recalques!

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Segafredo
10 anos atrás

Taí… a “viúva” que faltava!
Demorou a dar o ar da graça…

Segafredo
Segafredo
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Realmente……ele usava de outros, kkk.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Segafredo
10 anos atrás

E nós, fãs do “Dick”, curtimos muito seu talento e nos divertimos ainda mais com suas vigarices. Hahahahahahaha! (sete… você já sabe).

Ignacio
Ignacio
10 anos atrás

Kamarada guter Tag, seu texto me trouxe boas lembranças… neste madrugada lembro de ter acordado minha saudosa mãe para ver a última volta, ela era fã do Ayrton :)
Agora aos amigos do blog, deixem dessa viadagem de quem foi melhor ou pior como diria o grande filósofo Falcão “isso é perobagem adquirida” todos tem o seu valor :) ….aposto que muitos de vcs lembram de onde estavam neste dia…é história só isso… by the way o Senna foi o único campeão na era do descarte?!?! Curtam o texto e as boas lembranças…

Israel Cesar Ribeiro
Israel Cesar Ribeiro
10 anos atrás

Na minha opinião, essas corridas ditas “cerebrais” (como as do Prost) inspiraram a maioria dos pilotos que temos hoje e tirou um pouco do encanto da F1. O cara pensa: “ah, tô em segundo lugar… já tá bom né? Vai que o 1º bate ou quebra e eu ganho…”. Uma das coisas que mais estragou a F1 foi o conformismo. Cadê a sede de vitória?? Obsessão pelo 1º lugar?? Cadê o arrojo?? Fazer cada corrida como se estivesse valendo o título, querer sempre ser o melhor se possível até humilhando o adversário, dar espetáculo. Por isso Senna é mito e só vi esse “sangue nos olhos” no Schumacher e agora no menino Vettel, que tem tudo pra se tornar o maior da história. Vettel só não é respeitado ainda por não ter um concorrente a altura como teve Senna, mas acho que é questão de tempo.

Fernando
Fernando
Reply to  Israel Cesar Ribeiro
10 anos atrás

Concordo. O que está faltando para Vettel, que é um ótimo piloto, é um combate real com outro piloto igualmente forte, Quem sabe se a Ferrari possa nos proporcionar esses duelos, com um carro forte para Alonso. Porque sem isso ele vai continuar ganhando tudo, mas sem nos dar a certeza de quanto ele é bom. Abs.

Leonardo Costa
Leonardo Costa
10 anos atrás

Se o regulamento dissesse que o vencedor ganha um ponto e os outros não ganham nada o Senna seria campeão em 1988 e o Massa em 2008. Então, segundo alguns, Hamilton também foi campeão pelo regulamento.

Se não existisse a regra de que a pontuação seria dada pela metade caso a corrida não tivesse pelo menos sei lá quantos porcento da sua distância percorrida o campeão de 1984 seria Prost em vez de Lauda. Niki também foi campeão por causa de regulamento, como muitos gostam de dizer.

Todos são campeões ou deixam de ser por causa do regulamento, pois é ele que diz que tal posição ganha tantos pontos.

E o monte de “se” que todo mundo adora não serve para coisas que já aconteceram, pois simplesmente já aconteceram.

Fernando
Fernando
Reply to  Leonardo Costa
10 anos atrás

Perfeito.

Junior Aguiar
Junior Aguiar
Reply to  Fernando
10 anos atrás

boa leonardo! regulamento é regulamento e é definido antes de iniciar uma temporada e não depois,
foi uma corrida maravilhosa, todos sabem mais nem todos admitem…
foram grandiosos pilotos, cada um no seu estilo…

PedroL
PedroL
10 anos atrás

Quanta saudade daquele tempo, o país derrapava em meio as trapalhadas do governo, o futebol já não era mais o mesmo, não havia empolgação, o brasileiro estava desacreditado em tudo, sem motivação, eis que surge Ayrton Senna. As famílias se reuniam ansiosas aguardando o momento da largada, na esperança de ver nossa bandeira novamente tremulando no carro de Senna, o tema da vitória e o hino nacional ao final de cada corrida.
Foi algo que marcou demais, pois naquele momento, da vitória, sentíamos profundo orgulho de pertencer a esta pátria.

Moy
Moy
10 anos atrás

Putz! Meu sonho de consumo seria uma temporada atual, com, pelo menos, metade dessa rivalidade e disputa. Seja em companheiros de equipe ou nao.

Clayton Duarte
Clayton Duarte
10 anos atrás

Melhor exibição da história da F-1. Pelo menos entre as corridas que vi.

Zacca
Zacca
10 anos atrás

Nessa época, os jornais realmente eram diferenciados e tinham um quê de “glamour” que não volta mais… Eram times de elite.
Bem diferente os tempos (estranhos) de hoje. Onde isso vai dar ?

Carlos Roberto da Silva Junior
10 anos atrás

A McLaren tinha carro para fazer 16 dobradinhas sem dificuldade nenhuma em 1988, podendo fazer o que Quisesse com o seu campeonato conquistado antes do início, e acabou fazendo segurando Senna nos GPs de Portugal e Espanha para decidir o campeonato no Japão, numa manobra maquiavélica do seu Ron Dennis, e assim ele cumprimentava o Presidente da Honda numa puxação de saco dizendo que a McLaren era o melhor lugar do mundo para Honda, isso um ano depois de ter dado uma rasteira na Williams! Em 1989 a Honda ameaçou cair fora da McLaren num tiro que quase saiu pela culatra, mas isso é outra História! Os títulos do Brasil na F1 estão aí para ser recordados na internet para quem não viu, pois esses títulos ficarão por muito tempo como atuais para o Brasil. O desvalorizado Massa já começa entrar na rota de uma possível aposentadoria, o Luis Razia parece que está indo para Stock Car Brasil, o Felipe Nasr está com uma vela no escuro tentando conseguir alguma coisa milagrosa, então fica sobrando o Fittipaldi Neto que ainda vai demorar um pouco para tentar chegar lá! O Ayrton Senna é um Mito que terá sua História contada para sempre, mas ele não é um Deus inatingível e insuperável como algumas pessoas pensam por aí. Os outros campeões brasileiros como Emerson Fittipaldi e Nelson Piquet foram tão bons quanto o Senna, mas com estilos e técnicas diferentes. Se algum dia o Brasil voltar a ter um campeão mundial na F1? Vai ficar parecendo com o de 1972 sendo o primeiro depois de muitos anos, só que no momento o jeito é recordar e viver!

Supimpa
Supimpa
10 anos atrás

NOOOOOOSSSSAAAAAA! Nem lembrava disso!

O Waldir Peres e o Zenon estavam na Portuguesa! E o Pedro Rocha de técnico!

O Marcão ainda jogava! Sempre na Ferroviária!

“título de capitalização corrigido pela variação da OTN” (Propaganda do Banco Nacional)

direto… do túnel do tempo!

A. P. M.
A. P. M.
10 anos atrás

Lembro bem da torcida, do nervosismo quando o motor engasopou. Lembro também da raiva em 89, do inconformismo da fechada do francês. E lembro muito bem do troco em 90. Dos gritos, palavrões vociferados ao baixinho, como vibrei. Foi bom demais. Ninguém tira isso de mim, nem dele. Com ou sem descartes.

Apache
Apache
Reply to  A. P. M.
10 anos atrás

No jogo de buraco também existe descarte e quem ganha é o melhor sacaram?

Moy
Moy
Reply to  A. P. M.
10 anos atrás

Legal esse termo “engasopou”. Aqui em Recife diz “encharcou”. É como funileiro, que chamamos de lanterneiro. :)

Giovani Jardim
Giovani Jardim
10 anos atrás

Puts, eu tinha três anos.

Jean Paul Jones
Jean Paul Jones
10 anos atrás

A Ponte Preta liderava o Grupo A do Paulistão com um jogo a menos, 6 pontos na frente do São Paulo e do Inter de Limeira, creio eu, e o XV de Jau empatado com o Santos logo atrás, e no Grupo B, o Bandeirante liderava com o Corinthians e o Guarani logo atrás, e o Santo André, ah, o Ramalhão desde sempre fazendo suas campanhas para não cair… Outros tempos…

cristiano
cristiano
10 anos atrás

Eu estava em Londrina acompanhando meus irmãos que participavam de um torneio de futebol. Acordei depois da largada, assustado em ter perdido toda corrida. Senna era o 16. Fiquei puto…já era e etc. Vi uma das maiores vítórias da história da F1

perna quebrada
perna quebrada
10 anos atrás

Caramba, até o Jânio de Freitas escreveu.

As frases soltas do Senna me lembrou o Twitter.

A “dissidência” no fã-clube do Piquet me fez rir.

perna quebrada
perna quebrada
10 anos atrás

Só por curiosidade GP de Suzuka de 89 com comentários do James Hunt. Não sei por que senti um cheiro de uísque durante o vídeo.
http://www.youtube.com/watch?v=uMQgoOaqPnw

Roberto
Roberto
10 anos atrás

Flávio Gomes, Flávio Gomes… Comecei a ler, e já sabia que vinha algum desmerecimento, já que trata-se de Ayrton Senna. Quanta dor por Prost não ter sido campeão por causa dos descartes. Como disse o Flávio: “é duro”…

Felipe - Carros do Portuga
10 anos atrás

Não vi ao vivo, tinha 6 anos e não entendia nada de F1. Vi há um tempo atrás no YouTube, com direito a narração do Galvão e Piquet dando uma volta inteira sem cinto de segurança. Lembram dessa? Ele rodou, foi pra brita e soltou o cinto. Empurraram ele pra pista e ele teve que ir pro box para apertarem o cinto dele. Algo impossível de se imaginar hoje em dia.

Luiz G
Luiz G
10 anos atrás

Excelente texto!

Carlos Tavares
Carlos Tavares
10 anos atrás

Eu dormi nessa corrida. Tinha dez anos, estava dormindo na casa de um tio. Acordei puto, pois percebei que perdi a corrida.

Meu tio chegou e disse: É… temos mais um brasileiro campeão de mundo.

Não gostei, porque era Piquetista.

Senna mereceu, e muito esse título. A regra de descartes estava em vigor, não adianta os que se rebelam contra e ficam o usando o “se não fosse isso, Prost levava”, porque se não fosse essa a regra, a abordagem dos pilotos também seria outra,

Corrida épica.

Luc Monteiro
10 anos atrás

Igualmente pitoresco a versão digitalizada do caderno com a cobertura de Mônaco/88 trazer o carimbo de “edição cortesia”.

Luc Monteiro
10 anos atrás

“Nakajima e Capelli são os destaques”. Você tinha uma, hã, coisa com o japonês, não?

RL
RL
10 anos atrás

Boa tarde a todos, Legal o post FG. Tem gente que talvez estranhe, pq uns preferem Piquet e zoam com a história das viúvas do Senna, outros preferem Senna. A verdade é que todos foram muito bons, por chegarem lá…. naquela época em que tinha que sentar no carro e sentar a bota mesmo. Não tinha tanto peso esse negócio de levar $ de patrocinador, o que as vezes coloca uns Maldonados guiando quando na verdade tem gente melhor pro seu lugar. Não sei se o pessoal vai concordar mas é assim que vejo Todos merecem elogios. Hoje vc elogiou Senna. E pronto. Valeu e um abraço a todos.

Piquetada na cabeça das viúvas
Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Também quero comentar…rs

Na pista e nos resultados(com mesmo equipamento), Prost deu um banho de regularidade em cima de Senna em 88/89. Não conto só arrojo e velocidade ao volante, piloto também tem que ser inteligente e errar o menos possível. Fazer corrida “cerebral”, mostra outro lado de um grande campeão, em Monza 89 por exemplo, o brasileiro só quis saber de acelerar, forçou tanto o motor que acabou a pé. Prost ao estilo fazendo corrida “de espera”, venceu mais uma dando risada. Senna em 88/89 jogou várias vitórias, pódios e pontos no colo do francês, e para Prost cometer uma pixotada na temporada, era “osso”.

Prost na época ficou conhecido como: Veloz, preciso e cerebral. Senna como: veloz, arrojado e afobado…o francês ganhou até apelido de “professor” em cima de Senna em 89.

Título ganho pelo descartes só aconteceu duas vezes na Formula 1 em 64 e 88, pra mim não foi ganho na pista, dependeu de regulamento a favor, título fica com cara de “artificial”…

Três títulos de Senna, um “artificial” ganho graças a regulamento a favor, outro jogando carro em cima do rival, e o último superando Mansell que era craque em jogar título pela janela.

Sou mais os títulos de Vettel, só em 2010 bateu três campeões, fora Webber que sempre foi “osso” no time, em 2012 o germânico colocou o “melhor” do grid em seu devido lugar.

Bom mesmo é ver Vettel tetracampeão de forma limpa sem jogo sujo, não precisou jogar carro em cima pra ser campeão, como aconteceu com Prost, Senna e Schumacher.

Senna é considerado o “melhor de todos” por fazer meia-dúzia de corridas fantásticas, mas isso também acontecer com Schumacher. Basta lembrar das temporadas de 96,97,98 contra as poderosas Willams e Mclarens de Newey…

Senna nunca desenvolveu um motor como Piquet(BMW e Honda), nunca organizou equipes e desenvolveu carros até o título como Lauda, Prost, Piquet, Schumacher, Alonso e Vettel. Senna só sentou e pilotou, e quando via que o carro não ia levar ao título, pulava fora para o melhor carro da época, aconteceu entre Lotus-Mclaren e Mclaren-Williams. Assim é fácil bater recorde e chegar aos títulos…

Outro detalhe, Prost era fraquíssimo de chuva(pior que o novato D.Hill, basta ver GP Brasil e Europa 93), ele mesmo admitia a deficiência em piso molhado. Na chuva Senna não tinha adversários nos anos 80, se a corrida fosse no seco, Senna não seria campeão em 88…

Piquetada na cabeça das viúvas
Piquetada na cabeça das viúvas
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Só pra esclarecer: “se a corrida fosse no seco, Senna não seria campeão em 88”

Em parte da corrida começou a chover(uma garoa), mas o suficiente para Prost perder ritmo, Senna chegou e passou. Se a prova fosse totalmente no seco a coisa ia ser complicada, primeiro pra tirar a diferença, segundo pra ultrapassar. De qualquer forma o título ficou com cara de “artificial”…rs

Sou mais os títulos de Piquet( e também do alemão), Piquet não precisou de ajudinha de descartes, não pegou carro pronto – emprestado pra ser campeão, muito menos, precisou jogar carro em cima pra levar o título.

Piquet foi o legítimo tricampeão brasileiro…

JP
JP
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Texto chato, tendencioso, que cai na mesmice das comparações.

Luiz G
Luiz G
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

hahahaha…você é hilário!!

você esqueceu de comentar que:
Se Senna batesse com o carro em Suzuka, como fez em Mônaco, não seria campeão.
Se Senna tivesse se atrasado para a corrida e não estivesse no Japão, não seria campeão.
Se Senna nunca tivesse ido pra McLaren e ficasse na Toleman, esta se tornaria Benetton e ele só seria campeão em 94 como Schumacher…..ou não, pois a Benetton não esperaria 10 anos para que Senna provasse seu valor, já que eles tinham o super-Schumacher…

Que Burro foi o Ron Dennis ao contratar um incompetente artificial como Senna, não??

Obs: Em 1983 Piquet teve ajuda de Patrese no campeonato para superar Prost….mas claro que isso é polêmica, pois Piquet era perfeito! Por isso que ele teve 24 vitórias na carreira e Senna 41….

ah, mas isso é porque o Berger é que dava as vitórias pro Senna, né??….hahahahahaha…esses comentários são um barato!!

Pedro Araújo
Pedro Araújo
Reply to  Luiz G
10 anos atrás

acabei de ver uma entrevista do prost, ele contando que o campeonato de 86 foi ganho por conta de jogo de equipe. o rosberg não tinha pneu pra durar a corrida toda (como todos, aliás), mas serviu de coelho pra forçar o ritmo do piquet (e parece que do mansell também). deu naquilo. nenhum demérito nisso, nem no patrese, nem no berger.

perna quebrada
perna quebrada
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Ah, ta bom cara…

Quando o tri do Piquet fizer 30 anos você vem aqui e comemora, ok?

NaRibriro
NaRibriro
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Se, né amigo….Se !!!!

eduardo barros
eduardo barros
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Por que essa necessidade de desmerecer os títulos de um para valorizar os títulos de outro piloto?

Prefiro valorizar os títulos dos dois

cristiano
cristiano
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

cri, cri, cri, cri

junior de Aguiar
junior de Aguiar
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Piquet foi um grande piloto e ninguém aqui é cego pra dizer o contrário disso.
mais senna tambem foi, tirar 100% do mérito das conquistas dele é ter complexo de alguma coisa.
Foram grandes pilotos, regulamento é regulamento e ponto final, os pilotos sao informados do regulamento antes de iniciar o ano e nao depois.
essa perseguicao chega a ser ridicula.

Supimpa
Supimpa
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

“Penso, logo existo”
René Descartes

Pedro Araújo
Pedro Araújo
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

na verdade 3 motores. ford cosworth aspirado, BMW turbo, honda turbo. sendo que o BMW ele começou do zero a desenvolver em 82, e já em 83 ganhou. A Renault tinha desde 78, 79 (não sei ao certo) mas não conseguiu o que piquet e a turma da bmw conseguiu em 1 ano de desenvolvimento. e com um carro desenhado às pressas pelo gordon murray.

Alberto
Alberto
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Senna foi genial, mas você não escreveu nenhuma mentira…

Alberto
Alberto
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

3!

Fernando
Fernando
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

O mais legal do seu texto é ver a viuvada pirando!

Luiz G
Luiz G
Reply to  Fernando
10 anos atrás

É verdade. Nóis pira!!…hahahaha

Israel Cesar Ribeiro
Israel Cesar Ribeiro
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Corrida “cerebral” como você diz é só o que temos visto hoje em dia. O cara pensa: “ah, tô em segundo lugar… já tá bom né? Vai que o 1º bate e eu ganho…”. Uma das coisas que mais estragou a F1 foi o conformismo. Cadê a sede de vitória?? Obsessão pelo 1º lugar?? Cadê o arrojo?? Fazer cada corrida como se estivesse valendo o título, querer sempre ser o melhor se possível até humilhando o adversário, dar espetáculo. Por isso Senna é mito e só vi esse “sangue nos olhos” no Schumacher e agora no menino Vettel, que tem tudo pra se tornar o maior da história. Vettel só não é respeitado ainda por não ter um concorrente a altura como teve Senna, mas acho que é questão de tempo.

Cristiano
Cristiano
Reply to  Piquetada na cabeça das viúvas
10 anos atrás

Só uma coisa: Alonso desenvolveu o que? A Renault? Nem… E lembra a história dos tais “7 décimos” que teria levado pra McLaren? A gente sabe muito bem que esses 7 décimos tinham nome e sobrenome: Nigel Stepney.

eduardo
eduardo
10 anos atrás

O Prost era mais esperiente mas o Senna mais veloz,com o Senna de 1993 o Prost teria perdido de 12 a 4 e o motivo do Prost ter feito mais pontos é porque abandonou menos corridas e como eles corriam por mo minimo o segundo lugar cada abandono pesava muinto

Fernando
Fernando
10 anos atrás

E o cara da folha de sp da nota 9,5 para o Senna na corrida de Suzuka. Vai ser chato assim la longe.

perna quebrada
perna quebrada
Reply to  Fernando
10 anos atrás

Também acho… o meio ponto foi por que o carro morreu? Se não tivesse morrido a nota seria 8.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
10 anos atrás

Campeonato conquistado á base de descartes, não passa de um campeonato descartável.

Renato
Renato
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Deixa de ser besta, rapaz! Os descartes sempre fizeram parte da F-1 e você não pode jogar fora todos os campeões antes de Senna. Descartável é a sua opinião.

NaRibriro
NaRibriro
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Quem não sabe não comenta! Descarte existe à décadas na F1. Começou a ver F1 na época do Schumacher e vem falar asneira!

Juliano C.
Juliano C.
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Pior é um campeonato onde o campeão vence 3 corridas enquanto o vice vence 6, como 1987. Aí sim, é dose.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Juliano C.
10 anos atrás

Por isso que Piquet, na época, o apelidou de “inglês burro”.

Claudio
Claudio
10 anos atrás

Eu gostava da regra dos descartes, uma vez que ela premiava o arrojo e a busca pela vitória. Além do que dava um desconto pelo azar das quebras. Hoje em dia eu acho inviável, já que os carros não quebram mais.

Roberto
Roberto
Reply to  Claudio
10 anos atrás

Perfeito!

João
João
10 anos atrás

Ótimo post, Flavio. Correndo o risco de ser classificado como “pacheco” ou “viúva” pelos malas de plantão (aliás, os patrulhadores de “viúvas” andam muito mais chatos que as próprias nesse espaço), acho que a combinação do Senna em 88 com a MP4/4 foi uma coisa sublime. E também acho que Mônaco foi um divisor de águas para Senna. Essa máxima de que ele fez o Prost melhorar como piloto e vice versa realmente deve ter acontecido. Para mim, foi o segundo melhor ano do Ayrton na F-1, perdendo apenas para 93 (que, com um carro inferior às Williams e em parte à Benneton, fez o que fez).

E essa regra de descarte parece realmente interessante, pois pune o bunda mole numa época em que os carros não quebram, pilotos não morrem desde o dito cujo, ninguém encalha a barata na brita ou precisa empurrar o carro faltando uns metros para a bandeirada etc. :) Abs

Mauro Batera
Mauro Batera
10 anos atrás

Caraca, 25 anos!!

Parece que foi ontem esta corrida e esta temporada.

Eta tempo bom aqueles anos dourados…

giovanni
giovanni
10 anos atrás

Comecei a assistir a corrida e quando Senna ficou na largada fui dormir. De manhã falei pro meu pai ¨vc viu a m.. o Senna fez¨, ele respondeu:¨vi, deu show, ganhou a corrida e foi campeão!¨ Toda vez que lembro dá vontade de olhar no espelho e dar uma relinchada!!!!

João
João
Reply to  giovanni
10 anos atrás

Hahahaha, sensacional, Giovanni. Acho que fui mais ou menos por aí, à época. Abs

Marcello
Marcello
Reply to  giovanni
10 anos atrás

No domingo de Mônaco, um puta sol no Guarujá, saí da praia pra ver a corrida. Xinguei de todos os nomes que lembrei na hora que bateu. Na corrida de Monza, idem. Em Suzuka também fui dormir, achei impossível o Prost, com sua categoria, o mesmo carro, e a enorme distância entre os dois, perder a corrida. Também foi meu pai quem deu a notícia. 25 de arrependimento. Burro tem que se ferrar, o cara era genial, o que fez em Suzuka em cima de alguém como Prost poucos dos mitológicos teriam condições de fazer.

Mauricio
Mauricio
10 anos atrás

Grande ano aquele de 88,cheio de fatos marcantes. Se o regulamento era outro isso não diminui a conquista do Senna que fez o que precisava pra ser campeão,em uma disputa mano a mano mostrou que ele era o melhor. Uma curiosidade que li em uma entrevista do Piquet,é que o Ron Dennis procurou ele primeiro para fazer dupla com o Prost,mas o Piquet não aceitou 3 anos de contrato e foi para a Lotus por um salario maior. Deve ser por essas e por outras que o Piquet,grande piloto sem duvida,tinha uma invejazinha do Senna.

Alexandre Giesbrecht
10 anos atrás

O pior é que, se o Senna tivesse ficado no pódio em Mônaco (e, claro, os resultados seguintes fossem os mesmos que aconteceram de verdade), ele teria perdido o título, pois trocaria o descarte de uma corrida em que abandonou por um terceiro (caso fosse essa sua posição em Mônaco) ou segundo lugar, o que o faria ter menos pontos que o Prost. Ou seja, aquele abandono acabou favorecendo o brasileiro, por mais que ele ainda não soubesse disso.

Alexandre Giesbrecht
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

No meu cálculo, deixei de computador os pontos que ele ganharia, então realmente não faz sentido. :)

Mesmo ganhando (+9 pontos), ele passaria a descartar um dos segundos lugares (-6), então ainda sairia no lucro de três pontos.

Eric
Eric
10 anos atrás

Em Monaco Ayrton enfiou só 1,5 segs na calssificação no Monseiur Prost.

E fez só 13 poles no ano de 1988.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Eric
10 anos atrás

As mesmas 13 poles que Prost fez em 1993, o ano do tetra.

Eric
Eric
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Com o melhor carro de todos os tempos da F1.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Eric
10 anos atrás

O melhor carro de todos os tempos da F-1, fez 15 poles em 2011, com Vettel.

NaRibriro
NaRibriro
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Melhor carro da F1 foi o FW14B. Não sabe não comenta.

A. P. M.
A. P. M.
Reply to  NaRibriro
10 anos atrás

Esse é de 92?

lfc
lfc
Reply to  NaRibriro
10 anos atrás

Com certeza!

David Santos
David Santos
Reply to  NaRibriro
10 anos atrás

Na minha modesta opinião NaRibriro, o melhor carro de todas as eras da F1! Numca mais se fará um carro igual aquele!

João
João
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Paulo Pinto, tem uma “pequena” diferença na sua comparação: em 1988 Prost e Senna tinham os mesmos carros, o que mudava era o ajuste de cada um. Em 1993 o Prost tinha um Williams Renault (FW 15C) e o Senna um Mclaren Ford com motor “antigo”. Procure saber a diferença entre os dois carros e volte depois aqui, para comentar.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  João
10 anos atrás

Como assim, “antigo”? A McLaren não tinha verba para comprar um motor novo?

nair belo
nair belo
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Não sabe não comenta, Paulo.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  nair belo
10 anos atrás

Deus do céu! Até fantasma visita o blog.
Volte para o seu lugar e aproveite para bater um papo com Senna.
Tchau!

Douglas Hudson
Douglas Hudson
Reply to  Paulo Pinto
10 anos atrás

Em 93 a McLaren correu com motor Ford antigo,uma vez que a Benetton(Leia-se Flavio Briatore)assinou um contrato de exclusividade com a então divisão esportiva da Ford,a Cosworth,fazendo com que a equipe da grife de roupas tivessem motores 0 Km,mais potentes e desenvolvidos durante a temporada.A Honda pulou fora do barco em 92,muito devido a morte do seu Soichiro,fundador da empresa!

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Douglas Hudson
10 anos atrás

Está explicado!
O homem era fera. Fez a diferença, como tantos outros, nos momentos decisivos.
Errou e foi banido. Mas deixou a sua marca.

Valeu, Douglas.

Alberto
Alberto
Reply to  Eric
10 anos atrás

E bateu……

Alberto
Alberto
10 anos atrás

Flávio,
acredito que todos que gostam de automobilismo lembram daquele sábado a noite, independente de preferências(não sou Sennista) todos ficávamos nas madrugadas vendo as vitórias e o talento brasileiro que desfilou por vários anos nas pistas. Falamos de um passado que parece a cada dia não voltar mais, parece sero hoje o presente da Alemanha. Culpa de Rubinho e cia como muitos acusam aqui? Não acredito pois se tivemos vários vencedores naqueles tempos também tivemos Boesel, Gugelmim, Moreno, Alex e Serra; todos bons pilotos mas apenas bons… O problema é que os melhores de hoje ficam pelo caminho sem dinheiro e sem apoio; aconteceu no automobilismo e continuará acontecendo ao menos enquanto houver uma administração bairrista e incompetente de todos que detem o dinheiro deste esporte

Paulo Heidenreich Jr
Paulo Heidenreich Jr
10 anos atrás

Hoje em dia um jornalista não ousaria aparecer com uma matéria de surfe daquele tamanho.

Ron Denis
Ron Denis
10 anos atrás

Um dos melhores desempenhos de um piloto na história da Formula 1
A ultrapassagem dele sobre Prost foi antológica. Absoluta
Não se coisa parecida há muito tempo.

perna quebrada
perna quebrada
Reply to  Ron Denis
10 anos atrás

E terminou a corrida 13 segundos na frente do nareba. O cara era foda.

http://www.youtube.com/watch?v=QbKOv-CzOWk

Israel Cesar Ribeiro
Israel Cesar Ribeiro
10 anos atrás

Senna é mito não por ser melhor do que seus rivais da época. Muitas vezes ele se mostrou inferior a Prost (falando de campeonato) e a Piquet/Mansell (em pilotagem). Ele é mito justamente por ter enfrentado na pista sujeitos tão competentes (ou até mais competentes) quanto ele e ter triunfado. Como foi lembrado nessa reportagem, ganhou no seu 1º ano de McLaren contra um piloto com P maiúsculo (Prost) que já estava a 4 anos na equipe e já era bi-campeão. É justamente o que falta na maioria dos pilotos hoje (excluindo Vettel): obsessão pelo 1º lugar, nada de conformismo. Só a vitória interessa, o resto é resto. Querer sempre ser o melhor no que faz, sem ver ninguém acima. Pra mim o piloto mais completo que já passou pela F1 foi Schumacher, que chegou inclusive a combater duramente com Senna no final da carreira desse. Vettel tem a mesma sede de vitória de Ayrton e tem tudo pra se tornar o maior da história. Pra provar isso, só falta ter um concorrente de verdade (de preferência na mesma equipe) pra valorizar seu título.

Luis
Luis
Reply to  Israel Cesar Ribeiro
10 anos atrás

Fazendo justiça a quem se deve, o Prost foi o Schumacher daquela geração dele: quatro títulos e quatro vices, sendo um deles por meio ponto. Não é para qualquer um.

mario
mario
10 anos atrás

Engraçado, alguém já deve ter feito isso.
Pelo atual sistema de pontos Senna teria 274 e Prost 301.
Pelo de 2003 a 2009: Senna 112 e Prost 126
Pelo de 1991 a 2002: Senna 102 e Prost 112.
Depois fiquei com preguiça.
E, não tirei minhas conclusões

Israel Cesar Ribeiro
Israel Cesar Ribeiro
Reply to  mario
10 anos atrás

Ninguém discute que Prost era melhor para campeonatos, mas o regulamento daquele ano premiou de certa forma o arrojo e numero de vitórias, item que Senna era imbatível.

Carlos Oliveira
Carlos Oliveira
10 anos atrás

Bem, “Pátria sobre Rodas” é um título bem carregado de pachequismo, não? Para quem o condena tanto…

Giovani Jardim
Giovani Jardim
Reply to  Flavio Gomes
10 anos atrás

Pior que é verdade.

Gethe
Gethe
Reply to  Carlos Oliveira
10 anos atrás

Concordo, bem pacheco o título