DICA DO DIA
SÃO PAULO (não esquenta) – Fazia tempo que nosso Jonny’O não aparecia, mas apareceu mandando um vídeo excepcional. E não percam tempo: vão direto a 5min para ver os caras jogando água de balde nos pilotos! Juro! Depois me expliquem o que era isso. E depois vejam tudo, inclusive a parte que não tem balde, porque é legal demais. Um dos melhores que já pingaram aqui.
Depois de ver esse video, assisti a todos os videos da serie “The Racing Years”, entre 1960 (este) e 1970. São muito legais, embora em alguns anos faltem imagens de diversas corridas, inclusive da vitoria do Emerson nos USA em 1970.
Nesses 10 anos são 240 minutos, ou mais, mas vale a pena, mesmo.
Ainda tem videos dos anos seguintes, que vou ver depois.
Antonio
O balde d’água na cara era uma técnica motivacional para os pilotos que andavam melhor na chuva.rs
Capacete aberto, vento quente no rosto seca a garganta, era uma maneira de tomar água ou limonada, por este motivo é que inventaram o capacete fechado para que fosse feito um buraquinho e passar o canudinho.
Aí, faço eu uma observação que normalmente é do Gomes: e o que tinha de público nas arquibancadas?
Foi ai que começou o Jan BALDER?
Impressionante quantos pilotos morreram ou se feriram nesta temporada….tem até piloto que morreu atingido por pássaro em SPA….. Muitos expectadores mortos também…
Podem falar o que quiserem dessa época “áurea” do automobilismo, mas pelo menos hoje melhoramos muito a segurança dentro e fora das pistas!
Não só levavam um balde d`água na cara, como competiam vestindo camiseta de malha com mangas curtas, além do tradicional capacete aberto… Realmente eram outros tempos, tudo mais romântico, improvisado, muito menos seguro do que hoje, certamente, porém muito mais emocionante e belo. Mas que o brutal aumento da segurança foi necessário, acho que não há dúvidas.
Na Argentina em 55, no que dizem ter sido o GP mais quente da história, o Fangio chegou a sair do carro nos pits pra levar um banho rápido de balde, depois voltou pra sua Mercedes e ganhou a corrida de três horas de duração. Vários competidores ficaram nos boxes passando mal ou foram se revezando para aguentar o calor. O resumo da corrida está aqui: http://www.youtube.com/watch?v=iDCAKUDDe_4
Devia ser quente pacas ter um motor de f-1 em frente das pernas…
Imperador
Olá Flávio,
Bati umas fotos aqui em Brasília de uma baratinha que nunca tinha visto pessoalmente. Queria te mandar para que você dê uma olhada e avalie se vale a pena publicar. Como faço?
Quanto aos baldes de água para refrescar os pilotos, fato semelhante aconteceu em 1959 no GP de Portugal… Jo Bonnier e o fotógrafo Bernard Cahier foram os encarregados dos “baldes”.
http://f1-photo.com/F1-Archives#/Search/Event:Portugal%20Year:1959
um abraço!
Motor na frente, piloto atrás. Calor no condutor da barata !
Splash & Go!
E exatamente aos cinco minutos temos sir Paul McCartney ainda garoto…
Confesso que vi estas imagens pela primeira vez. O interessante que não era nos boxes, era numa curva e era para todos, independente de equipe. O dono do balde era sempre o mesmo. Acredito que a medida se deva ao fato que neste época os radiadores eram na frente e o calor gerado deveria ser demasiado. Mas isso é apenas uma tese, carece de confirmação.
Urgente! Fluminense entrou com recurso no STJD e Vettel foi excluído da competição pois o seu nome não foi publicado no BID, tornando-se o tricolor carioca o novo campeão de F1 de 2013!
Flavio,
Não tem muito a ver com o assunto, mas o #96 acaba de aparecer no Globo Esporte, na chamada para a Corrida do Milhão da Estoque
Meu carro?
bem no começo, em um mural, como se fosse do Tiago Camilo (será que ele caberia?). olha o link:
http://globotv.globo.com/rede-globo/globo-esporte/v/esporte-espetacular-destaca-a-corrida-do-milhao-da-stock-car-brasil/3014516/
Estes são os verdadeiros Pilotos, com P maiúsculo!
Tinha que ter braço,não havia controle de tração , freio de carbono e direção assistida.
Sem telemetria, tinha que saber acertar a máquina.
Sem rádio para comunicações ridículas, Informações para o Piloto, só depois com Cooper e suas placas que fariam escola.
Sem egos ultra-inflados. Sem autódromos que não são dignos deste nome.
Enfim um tempo mais simples, mais divertido e muito,mas muito mais humano.
VII Gran Premio de la Republica Argentina, um calor infernal. 7 de fevereiro de 1960. Imagem de dois pilotos da casa. O carro #32, uma Ferrari 256 2.4 V6 do “Touro dos Pampas”, o grande ( mesmo) José Froilan González. Largou em 11º chegou em 10º.
O Carro #4, Um Cooper T51 com motor Maserati 2.5 de 4 cilindros, Era de Roberto Bonomi em sua única corrida na F1. Largou em 17º, chegou em 11º, uma volta atrás de González.
No livro do Franco Gozzi tem um comentário sobre o Gonzalez, nesse GP: ele parou nos boxes boxes, os mecanicos correram em cima, e ele falou simplesmente: “lo coche es perfecto, jo estoy muy cansado !”…
Eles não sabiam como dizer isso ao velho e irrascivel Ferrari…
Antonio
Em 77, na Argentina, o Moco vinha liderando com larga vantagem, com o BT45B- Alfa Romeo. Ia vencer facil. Estava um calor terrivel, e a grande maioria dos carros com condição de lutar pela vitoria já tinham quebrado. Nas ultimas voltas o Moco passou a rodar em velocidade mais baixa, até que o Scheckter ultrapassou e venceu na corrida de estreia do Wolf. O Moco ainda quase perdeu o segundo lugar para a Ferrari do Reutemann em cima da linha de chegada.
O Moco parou e informou que o carro estava perfeito, ele é quem foi direto para o ambulatorio: estava desidratado, tinha perdido 5 kg durante a prova, ficou tonto e não tinha mais condições de guiar rápido. Perdeu pro calor reinante aquela que seria a seria segunda vitoria dele na F1.
Antonio
Eu imagino que, além do calor e da secura, seja pra limpar a fuligem preta de óleo e a poeira que acumulava nas narinas e óculos. Deve ser parecido a voar naqueles monomotores da I Guerra, ou de ultraleve, atrás de outro ultraleve.
Aí FG um pouco de inspiração. É um site que tem foto de tudo se é que você já não conhece.
http://thethrottle.thechive.com/2013/10/31/dirty-dar-79-hq-photos/
Abraço.
Fernando – Foz do Iguaçu
Os motores eram dianteiros não eram? aquilo deveria esquentar que era uma beleza. um refrescada basica senão cozinhava piloto no cockpit.
o Bernie na disse um dia que queria molhar a pista artificialmente, chupou a ideia deste vídeo.
Um conversa dos anos 60,em um circuito por ai….
Mecanico 1 “pega la um balde d’ agua!!”
Mecanico 2 “para encher o radiador?”
Mecanico 1 “NAO!PARA JOGAR NO PILOTO!”
Era um splash and go, kkkkk…
Era comum por causa do calor e dos detritos (òleo, borracha) che os carros na frente do piloto soltavam, afinal os capacetes eram abertos: Hà também casos, nos anos 50, onde ao abastecer a gasolina vazava, entao um mecanico proximo jogava agua à vontade no piloto.
heheh é o ar condicionado da época!
imagine o calor dentro daquilo!!
Muito louco esse vídeo.
Os carros eram muito legais, me fez lembrar os tempos de criança quando assistia o Speed Racer!
Se o Kimi fosse dessa época tomaria um banho de vodka.
Splash and go, literalmente…fantástico !
Água condicionada para refrescar
Se a informação for mesmo verdadeira,se vier a se confirmar, ontem o programa Supermotor, da BandNews, deu um furo de reportagem.Fomos informados de que Felipe Massa já escolheu o seu número para 2014: será o 19 (dezenove).
Sobre o video desse post: assistirei em casa, pois no serviço é bloqueado.
Se pessoal ainda não sabe, antigamente os carros jogavam parte do ar quente do compartimento do motor para dentro pois os arremates das baratinhas não era aquele primor (no caso não havia isolamento térmico algum). Resultado eram queimaduras e um calor infernal na cabine. E a coisa não melhorou assim tanto até final dos anos oitenta do século passado onde até Ayrton sofreu queimaduras na base das costas por conta de vazamentos de ar quente. Mas nada comparado ao que acontecia no começo da história do esporte.
Aos 5 minutos, normal até para os anos 70. O Emerson em 1978, no famoso segundo lugar em Jacarepaguá, tinha um esquema desse combinado com a equipe, se ele não aguentasse o calor, iria passar em velocidade pelos boxes e a equipe jogaria água em baldes nele. Quem duvida, procure na 4Rodas.
Isso era F1 de verdade, não a porcaria que vemos hoje, onde qualquer chuvinha para o treino ou a corrida por mais de 1 hora e quando volta a pista já secou que os pilotos nem conseguem utilizar o pneu de chuva (listra azul) por muito tempo. Lamentável.
Bacana é ver Monza com o circuito oval, esse sim era fantástico! Quando estive lá em 2011, subi na pista inclinada que ainda está lá, abandonada, não é moleza o ângulo de inclinação para andar em carros pouco seguros como os dos anos 50 e 60.
Só nos basta ver estas lindas imagens e voltar para realidade da chata F1 atual.
Ar condicionado
colling system
isso. devia ser por causa do calor mesmo!