DKW, SEMPRE
SÃO PAULO (nóis é nóis) – Hoje faz 75 anos que uma montadora fez um crash-test pela primeira vez. No dia 4 de dezembro de 1938, engenheiros da DKW jogaram um F7 ribanceira abaixo em Golm, perto de Potsdam. A ideia era mostrar sua segurança e estabilidade. Lançaram o carrinho do alto da colina e ele foi capotando, capotando, até parar com o motor funcionando e a carroceria virtualmente intacta. O povo aplaudiu e as câmeras registraram. Mas as imagens, essas não sei se sobreviveram à Segunda Guerra. Sobrou essa foto aí embaixo.
Depois disso começaram a ser feitos estudos um pouco mais sofisticados, com o uso dos famosos “dummies”, aqueles bonecos pintados com alvos na cabeça. No caso da Audi, sucessora da Vemag, os primeiros modelos submetidos a crash-tests mais apurados foram os NSU Prinz, em 1958. Em 1970, em Ingolstadt, a marca inaugurou sua área exclusiva para crash-tests que até hoje está em operação. Mais de 200 pessoas trabalham no departamento quatrargólico que desenvolve pesquisas sobre acidentes.
E tudo começou, claro, com um DKW.
FG,
Sinto desaponta-lo, mas o Chrysler Airflow, produzido entre 1934 e 1937, já tinha feito teste semelhante antes do DKW, demonstrando inclusive excelente resultado. O carro não vendeu bem, era avançado demais para sua época. Tinha estrutura monobloco, era aerodinâmico, dentre outras modernidades então.
Em 1934, a Chrysler jogou um recém-lançado Airflow de um penhasco de 30 m de altura. O carro parou no pé do barranco com as quatro portas abrindo e fechando normalmente e, em seguida, um motorista saiu dirigindo-o como se nada houvesse acontecido.
Esse foi realmente incrível
Usaram defuntos antes dos bonecos…
Era a Alemanha, eram os anos 40. Realmente deveria ser muito mais fácil achar um cadáver que um boneco de plástico nessa época!