Que bom que choveu!
Comentários (15)Arquivo para fevereiro 13th, 2014
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ONE COMMENT
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JUST WAITING…
SÃO PAULO (ficou bom) – O Automóvel Clube do Oeste (sim, traduzi) divulgou hoje a lista dos 56 carros qua vão participar da 82ª edição das 24 Horas de Le Mans. Junto, o novo logotipo da corrida, que substitui a marca usada desde 1978.
A corrida está marcada para os dias 14 e 15 de junho, primeira semana da Copa do Mundo no Brasil… Será que vai dar para ir de novo? Acho que vai ser difícil, bem difícil. E isso vai doer no coração.
Como está doendo no coração a ausência da equipe de Henri Pescarolo, uma das lendas de Sarthe. Os fãs do velho “Pesca” estão inconsoláveis, e com razão.
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MAIS UMA
SÃO PAULO (só pra constar) – No dia 22 de janeiro, o Américo Teixeira Jr. revelou que a Martini seria patrocinadora master da Williams. Hoje, 22 dias depois, a “Autosport” inglesa dá a mesma informação.
Mas, neste caso, devemos relativizar o furo. Américo só conseguiu a notícia em primeira-mão porque é vice-presidente de eventos do Dry Martini Club – sub-sede Vinhedo, e um barman conhecido por consumir grandes estoques daquilo que deveria servir contou pra ele. Ficamos até receosos de publicar, dado o estado etílico da fonte, mas bancamos.
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TRUCK & GT
SÃO PAULO (a conferir) – Está rolando uma treta forte no automobilismo brasileiro. A GT Pro Brasil, categoria dos supercarros que nasceu como GT3 anos atrás, iria fazer parte dos eventos da Fórmula Truck. O acordo tinha sido fechado no fim de janeiro.
Não vai mais, e o campeonato que nem nasceu corre o risco de morrer. O piloto Marçal Melo passou a informação agora há pouco pelo Facebook. Estamos apurando. Mas quem souber de algo já pode ir contando aqui.
A notícia, de qualquer forma, é muito ruim. Seria legal oferecer ao grande público da Truck corridas de carros muito legais. Agregaria valor, como se diz.
ATUALIZANDO…
O pessoal da GT Pro Brasil divulgou agora há pouco um comunicado explicando o que aconteceu. Reproduzo na íntegra:
Comentários (14)Nota à Imprensa sobre o cancelamento do acordo entre a GTPRO Brasil e a F-Truck
SÃO PAULO (13.fevereiro.2014)
Caros colegas,
O anúncio do cancelamento do acordo entre as categorias GTPRO Brasil e F-Truck, que previa a realização de provas conjuntas em seis das oito etapas da F-Truck, certamente foi surpresa para toda a mídia e público.
Em função disso, e alimentadas pelo vago comunicado emitido pela F-Truck, inúmeras teorias são tecidas nas redes sociais e mídias especializadas a respeito dos motivos da dissociação entre as partes. Assim, fazem-se necessários alguns esclarecimentos a respeito da decisão da F-Truck e também sobre o citado comunicado.
Antes, pontuamos cronologicamente os fatos. Vale lembrar que todo esse trabalho começou pela iniciativa de um grupo de pilotos e profissionais da área automobilística, imediatamente após a etapa da Argentina do extinto Campeonato Sudamericano de Turismo, realizado em outubro do ano passado, quando a antiga empresa promotora abriu mão de suas funções junto à categoria.
20/01/2014 – Acordo foi firmado entre as partes, após diversas reuniões para discussão de aspectos comerciais e operacionais;
24/01/2014 – Parceria é informada oficialmente através de comunicado da assessoria de imprensa da F-Truck;
05/02/2014 – Reunião com pilotos da categoria para apresentação do projeto 2014, com alto grau de aprovação. Participaram pilotos como Marcelo Hahn, Duda Oliveira, Fabio Ebrahim, Sergio Laganá, Adolpho Rossi e outros importantes nomes que atuam na categoria de Gran Turismo Brasileira;
06/02/2014 – Reunião com pilotos e preparadores da região Sul do país, realizada em Porto Alegre, com igual aceitação por parte dos pilotos. Foram pré-confirmados 20 carros no grid para a primeira etapa, que seria realizada em São Paulo no mês de maio;
10/02/2014 – Rumores indicavam problemas na parceria, e nos três dias que se seguiram os organizadores da GTPRO Brasil tentaram insistentemente entender os fatos, pois eles não estavam sendo colocados claramente e em nenhum momento foram postos em discussão;
13/02/2014 – Foi comunicado o encerramento da parceria, através de nota da F-Truck. O comunicado traz a seguinte frase: “Por conta das diferenças de perfil entre as duas categorias e da impossibilidade de alinhamento comercial entre os patrocinadores dos dois campeonatos, não foi possível chegar a um acordo para a temporada de 2014”.
Pois bem, a organização da GTPRO Brasil tem a informar que, sobre o primeiro ponto apresentado, e como foi dito no primeiro item pontuado acima, houve diversas reuniões para discussão de aspectos operacionais envolvendo a realização das provas, o que resultou no acordo. É inadmissível que todo esse esforço tenha sido em vão, e tudo o que foi conversado seja descartado de forma tão displicente, e unilateral.
O segundo ponto é ainda mais intrigante, já que a GTPRO Brasil sequer tem patrocinadores firmados. A categoria funcionaria em um revolucionário sistema de “planilha aberta”, modelo onde os pilotos sabem exatamente quais são as receitas e custos do projeto, e alguns deles adquiririam cotas para custeio das atividades. Ou seja, a categoria funcionaria como uma espécie de cooperativa. Portanto, está claro que não há divergências entre patrocinadores.
Falando agora sobre a realidade dos fatos, é sabido que a F-Truck tem como uma de suas principais patrocinadoras, uma marca de cervejas pertencente a um grupo que já foi patrocinador da GT Brasil, há anos atrás. É sabido também que o relacionamento entre o grupo e a antiga empresa promotora não terminou bem, e que há rusgas dessa passagem até os dias de hoje.
Tal situação, alimentada por um grupo de ex-pilotos que deixou a categoria após a saída da empresa patrocinadora, resultou em pressões sobre a organização da F-Truck para que a parceria fosse desfeita.
A equipe organizadora da GTPRO Brasil, formada pelos pilotos Marçal Melo e Alex Fabiano, e também pelos profissionais Johnny Weisz e Ricardo Fávaro, lamenta imensamente que fatores pessoais tenham impossibilitado uma das iniciativas mais ousadas e importantes do automobilismo brasileiro nos últimos anos.
O desserviço prestado ao esporte com essa atitude recai diretamente sobre toda a comunidade automobilística, desde os organizadores até os mecânicos e outros prestadores de serviços que tiram do esporte seu sustento. E, claro, sobre os fãs da categoria, que já esperavam ansiosamente por seu renascimento.
Informamos, ainda, que os organizadores da categoria ainda buscam alternativas para a realização do campeonato em 2014.
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CARS & GIRLS
Comentários (17)Candidata a melhor “Cars & Girls” de todos, essa foto. Youssef Dimitrov mandou.
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MEIANOV DE VOLTA
SÃO PAULO (até lá) – Sábado tem a segunda etapa da Classic Cup/2014 em Interlagos. Classificação às 8h40 e largada às 14h20. A programação está aqui. De motor refeito, Meianov volta às pistas. A experiência com o Bianco do João Peixoto foi muito legal, mas eu estava com saudades do meu pequeno e bravo soviético.
É com ele que eu vou. Até o fim.
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VAI TER INDY
SÃO PAULO (boa) – Américo Teixeira Jr. informa: vai ter Indy na TV neste ano, em canais abertos ou fechados, ou em ambos. E a Band, se quiser continuar com a categoria, vai ter de fazer uma corrida no Brasil. Aguardemos os próximos capítulos.
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HORROR
SÃO PAULO (coisa do demo) – A esta altura todos sabem da cratera que se abriu sob o piso de um museu de Corvettes no Kentucky ontem. Este vídeo mostra o exato momento em que o capeta sugou oito Corvettes para as produndezas do inferno. Aqui tem outros pós-acidente. O Fábio Montcord mandou os links.
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FOTO DO DIA
Comentários (12)Pit stop de verdade. É Interlagos, mas não sei o ano. Ao volante, o gigante Marinho.
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LEGIÃO URBANA
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TRABI, 50
SÃO PAULO (isolar é a solução) – O “Frankfurter Allgemeine” lembra que o modelo 601 do Trabant completa 50 anos agora. A carroceria de Duroplast quadradinha foi usada de 1964 até o fim da produção, em 1991, quando as Alemanhas foram unificadas. Os modelos anteriores do Trabi, com carroceria diferente, foram produzidos a partir de 1957 (P50 sedã e peruinha, lindos).
O fato de esse carrinho ter nascido no mesmo ano que eu deve ter algum significado. Ao menos para mim, num mundo tão sem sentido quanto este em que vivemos. Ando buscando significados em seres inanimados que a cada dia que passa se mostram infinitamente melhores que os animados.
(Nos últimos dias: cinegrafista da Band assassinado, o rapaz que soltou o rojão dizendo que manifestantes são pagos por alguém para tumultuar os protestos e partir para a violência, racismo no jogo do Cruzeiro no Peru, garoto de 15 anos acorrentado nu a um poste no Rio, outro executado numa favela com um tiro na cabeça, ação devidamente registrada por uma câmera de celular, caos no metrô de São Paulo e governador chamando a multidão enlatada de “vândalos”, MST e polícia trocando porradas em Brasília, âncora loirinha de jornal na TV defendendo justiceiros, presos degolados no Maranhão, ônibus queimando de norte a sul, torcedores corintianos invadindo CT e esganando jogador, veteranos do curso de jornalismo da Cásper obrigando uma caloura a fazer sexo oral numa banana na avenida Paulista, homossexuais espancados nas ruas da metrópole, professora universitária indignada com os trajes simples de um passageiro no aeroporto, esqueci algo, perdi alguma coisa?)
Gosto mais dos carros do que das pessoas. E por isso tenho relutado muito em escrever sobre assuntos, ultimamente, que não tenham algo a ver com objetos que tenham rodas e que andem.
É com eles que converso mais, é por eles que mais me interesso. As pessoas não me interessam mais. Minimamente.
Voltando ao Trabi, alguns números e dados que copiei da matéria do “Allgemeine”:
Especificações: sedã de duas portas, motor de dois cilindros, dois tempos, 595 cc de cilindrada, 26 HP de potência, tanque de 24 litros, proporção da mistura de um litro de óleo para 50 de gasolina, câmbio manual de quatro marchas na coluna de direção, 620 kg de peso sem carga, 17 km/l de consumo (esse dado é do meu).
Produção: 2.242.013 sedãs, 556.324 peruinhas Universal, 10.972 Tramp (militares para vigilância do Muro de Berlim e das fronteiras da DDR), total de 2.809.309 unidades produzidas entre 1964 e 1990.
Exportação: 784.224 unidades para países do Leste Europeu, 18.068 para o Ocidente.
Hoje na Alemanha: restam registrados, talvez rodando, 19.886 Trabant 601 Limousine (o sedã) e 5.709 peruinhas, sendo 92% deles nos novos Estados criados após a reunificação da Alemanha. A Saxônia tem 8.600 desses veículos (dados de janeiro de 2013).
Um deles é Gerd, meu melhor amigo.
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