JIPE DE VERDADE
SÃO PAULO (vai que passa) – Já falamos mais de uma vez aqui dos filmes do Jean Manzon restaurados pela Dana. O Cláudio Ainda selecionou este trechinho que faz uma elegia ao Candango que merece ser revisto. Muito legal é o Jorge Lettry no fim dando um gás no jipinho de fazer medo às SUVs 4×4 de hoje. Demais, ótimo para começar o dia!
Flávio,
Acompanho o blog desde 2010 e nos últimos dias, lendo os relatos do Blue Cloud uma feliz coincidência aconteceu. Meu pai deparou-se com um Cadango 1960 à venda. Lembro de na minha infância ele falar de dois carros que gostaria de ter tido. O primeiro era o Bianco, sempre que cruzávamos com um estacionado próximo ao Instituto Butantã no caminho diário para a escola em São Paulo ficávamos admirando aquele carro que na nossa imaginação da década de 80 era um super esportivo do quilate dos italianos. O segundo era o Candango. Só vim a entender o que significava o nome anos depois. Na minha mente de criança, Candango queria dizer Jeep em português… POuco sabia eu que o significado é muito maior.
Anos se passaram e depois de longa busca adquirimos um Bianco em 2004. O danado está conosco até hoje e já participou até de provas de regularidade pelas estradas do Vale do Paraíba. Como você gosta de dizer, carros antigos têm personalidade, e esse é divertido e voluntarioso, muitas vezes só faz o que quer (ou não faz o que não quer).
De qualquer forma, sem mais enrolações, acompanhando seus escritos vejo que é um colecionador e conhecedor de DKWs, prestando até consultorias internacionais, e gostaria de perguntar o que deve ser analisado para a compra de um Candango. Qual seria o preço justo para um em bom estado? Parace que estão pedindo mais de R$30.000,00. Há mais ofertas honestas no mercado? Sei que colecionadores não gostam de ser importunados com essas perguntas, mas estou tentando me “alfabetizar” nas pequenas maravilhas e tenho receio de que se demorar muito podemos perder a chance de reunir os dois carros de que tanto ouvi falar quando era pequeno.
Se tiver paciência para responder, serei bastante grato.
Um abraço,
Ah, os valores variam muito. 30 paus por um Candango sem nada para fazer é um preço justo.
Que maravilha! O candango foi meu primeiro carro e meu maior arrependimento, não devia ter vendido o bichinho em 1974.
Coitadas das SUV’s de hoje em dia, só servem para levar madames no asfalto…para fazer isso só um Wrangler, um Hummer, talvez um Troller e com certeza um Niva.
E o cara foi sem santoantonio, sem bancos concha, sem airbag, sem gaiola de proteção, sem abs, APARENTEMENTE SEM CINTO SE SEGURANÇA e continuou VIVO!…….
Ah hoje em dia…..acho que estamos ficando frágeis….kkkkkkkkkkk.
Valeu Flavio
Sou Fã dos DKW desde 62 quando meu pai comprou o primeiro e fui busca-lo junto com o velho na avenida VEMAG no Ipiranga
Off Road clássico, pegando pesado sem SantoAntonio, sinto de segurança, óculos, capacete e sem arregar….. ótimo vídeo.
Flavio falando em jipe, olha aprojeção que fizeram do Niva!
http://fakti.bg/avto/89419-lada-niva-po-stapkite-na-evoque
Desnecessário redesenhar o que nasceu perfeito.
E ficou parecido com o Ford Edge.
Coisa linda. Por isso que não vendo, não troco e não dôo o meu Candango…
Carrinho maravilhoso.
Quero ver alguém botar uma VACA dentro de um Troller.
Olha que dá, hein… Cinco, até!
O passeio romântico com a “mimosa ” é de rachar de rir …kkkkkkkkkkkkkk
Que surra o rapaz dá no Candango! Nóóóóóóó! Como dizemos aqui em Minas sô!
Mas também, o “rapaz” é, nada mais ,nada menos, que o Jorge Lettry, então Diretor do Departamento de Competições da Vemag.
O cara que – no mundo inteiro – com a ajuda do Crispim (mecânico chefe do departamento) mais conseguiu extrair cavalos do motorzinho DKW: chegou a 108! Leve em conta que o original dispunha de apenas 44…
Comentário do Jorge sobre o Candango: “É o melhor carro esporte que já dirigi!”
Dizem os pilotos da época que, em Interlagos, ele obtinha tempos mais baixos que a maioria de seus pilotos.
Cara fera, de quem eu gostava muito, e tinha como amigo!
Já subiu… uma pena…
Quanto ao Candango, ainda vou ter um!