GRANDE CAMARADA!
SÃO PAULO (boa!) – Fiquei feliz da vida hoje ao saber que Luca Colajanni, dos poucos amigos de verdade que fiz na F-1, volta aos boxes, paddocks e autódromos neste ano. Ex-assessor de imprensa da Ferrari nos anos Schumacher/Barrichello/Massa, ele andava meio deprimido depois que a equipe promoveu uma reformulação em seu departamento de comunicação, há cerca de dois anos. Passou a trabalhar na fábrica, mas ele gosta mesmo é de pista.
Pois Luca, meu camarada comunista, passa a ser diretor da Marussia a partir de hoje. Vai ter um cargo executivo cujas responsabilidades incluem estratégias de desenvolvimento da equipe e relações com parceiros comerciais e técnicos — entre eles a Ferrari, que fornece motores aos marússicos.
Luca trabalhou mais de 20 anos em Maranello. É difícil cortar raízes tão intensas e duradouras, ainda mais com uma empresa como a Ferrari, mas assim é a vida. Buona fortuna, amico mio.
Também sou comunista e um amante da velocidade e de vários esportes, qual o impedimento? A própria União Soviética quase teve um GP no fim da década de 80…
O esporte, ou melhor, os esportes, se mercantilizaram há pouco tempo, a partir da década de 90 por causa da descoberta do marketing como fonte de renda, antes disso, meu amigo, era paixão e profissionalismo!
Comunista na F1? Nunca achei que seria possível ver um marxista num esporte tão capitalista como este (o automobilismo em geral).
E o que tem?
Nada de errado, óbvio. Só achei curioso. Mais curioso que isso, só um piloto comunista
Que legal, Flávio!
Como você descobriu que ele era comunista?
Acho que isso daria uma bela postagem no blog.
Um grande abraço do fundo do meu coração vermelho de outubro de 1917,
Atenágoras Souza Silva.