FARUS FINO
SÃO PAULO (lindão) – Conhecem a história do Farus Quadro? Está no sempre ótimo Maxicar, com texto e fotos assinados pelo João Batista Jorge Pinto Filho. Fiquei com gostinho de “quero mais”. O carro foi vendido pelo rapaz que o tirou da linha de produção quando a fábrica fechou. Por que vendeu? Para quem? Continua com placas amarelas? Como foi essa visita às ruínas da fábrica?
Vamos lá, João Batista, conte mais!
Bonito, o carro, mas mais bonito que o Quadro era o ML929, com motor central transversal Fiat.
lindão esse carro, se aparecesse na minha frente faria uma proposta de compra na mesma hora.
esse é um verdadeiro clássico.
E o Shark, FG, quando farás uma matéria ?
Ricardo
Ricardo eu possuo um, estado de conservaçao ótimo. Porem já está na familia a anos, meu pai me passou como um presente e hoje estou terminando de reformar para tentar negociar com um possível colecionador, pois nao quero passar este belo carro para qualquer pessoa. Nao tenho pressa para fazer este negocio, se caso te interessar entre em contato comigo!
Lembro que circulava um Faro em Maringá no começo dos anos 90, amarelo, mas acho que não era esse modelo.
Caríssimo Flávio Gomes, já que, você pediu, vou te contar mais. Na verdade, vou contar os bastidores dessa reportagem. O Sr. Airton Medeiros, que arrematou o veículo tem um sócio, nos negócios e nos bens. que é seu irmão, Raimundo Medeiros. Cada um ficou um tempo com o carro, desde 1992 até 2014, por isso a reportagem fala que o carro ficou na família do Sr. Airton até o presente ano. Vou dizer uma verdade: venderam porque se cansaram do carro, sem saber o valor histórico e que tinham uma raridade automobilística nas mãos. A placa amarela foi feita exclusivamente para essa reportagem, consultando-se o primeiro documento do carro e reproduzindo a 1ª placa que teve, como placa decorativa. Atualmente tem placas normais e documento 2014. A visita às “ruínas” da fábrica foi o passo mais difícil. Conheci um mecânico que tem um irmão que trabalhou na Farus. Procurei esse senhor que me deu uma localização aproximada. Nem ele sabia informar precisamente a localização da fábrica. Fui ao bairro de Belo Horizonte que ele indicou e depois de “muito” procurar, com a ajuda de moradores e comerciantes antigos, achei o endereço preciso de onde a Farus funcionou. Você deve ter percebido que as outra fotos foram feitas nos cartões postais de BH, terra do Farus. Lagoa da Pampulha com Mineirão, Mineirinho e Igrejinha ao fundo, Outra na Serra do Curral e assim por diante.Um abração. JBJPF.
bom dia joao, tenho um farus quadros, inacabado,nao saiu da linha de montagem.tenho interece na venda. evaristo ( 031) 97442697.
É o carro não é lá muito bonito. Achei uma carroceria, pensei até em comprar para por na Classic, mas os colegas votaram contra o carro por ser 88/89, apesar de ser um “esportivo clássico” (ainda que quase desconhecido).
Mais antigo que o “Meianov” do FG, que deve ser 90/91…
Sim, mas o Lada por ter basicamente o mesmo design desde 1969 foi aceito no regulamento. Eu coloquei a proposta, ainda que indiretamente e foi rejeitada. []
Acho que um modelo mais antigo, com chassi independente, seria mais indicado para competição (e é um pouco mais bonito). Combinado com conjunto motor câmbio do Passat seria mais equilibrado. Porem pode ser montado qualquer conjunto de motor quatro cilindros acoplado a câmbio com diferencial integrado.
A mecãnica deste Farus é VW, inclusive o agregado estava no lugar. O carro tem chassi tubular (claro que não é para corrida). Pelo knowhow da minha equipe dava para montar um carro de bom para ótimo.
Me esqueci de comentar: com capacete eu fico com 1m95 de altura, daí a minha busca por um esportivo no qual eu consiga entrar com menos dificuldade.
No modelo anterior do Farus a que me refiro o chassi não é tubular, é um chassi duplo “Y” de chapa dobrada, autoportante, independente da carroceria e tem motor traseiro entre eixos. Mas com certeza tem pouco espaço interno. Boris Feldman (Auto Esporte) e Claudio Carsughi (Quatro Rodas) consideraram adequado para um esportivo (mas nenhum dos dois tem 1,95m). Para ter certeza que é satisfatório para sua altura é necessário um tryout.
Coisa horrorosa esse treco que alguns chamam “carro”. Parece, e deve ter sido mesmo, que foi feito em um fundão de quintal qualquer. Não andava nem amarrado nisso daí.
Tá de TPM?
Ai… Esses meninos que acham tudo pronto e acessível hoje em dia! Deve ser daqueles convictos de que o leite vem direto da caixinha e que o celular existe há mais de 100 anos. Não sabem como era difícil ter um carro exclusivo (ou qualquer outra coisa) num país onde não se podia importar nem um parafuso.
Tá .
Mistura de Passat com cruz-credo
Hahaha, por aí. Depois eu é que estou com TPM…
Kkkk boa Flavio !!!!
No final dos anos 70 e durante os anos 80 importação de veículos estava proibida. A solução para ser diferente era ou equipar os carros ou comprar esses carros “made in brazil”. Esse “treco” da foto, junto do Puma, Bianco, Tarpan, MP Lafer, Miura, Gurgel e muitos outros representam bem essa fase na nossa indústria automobilística. Quem tem mais de 47 anos pode te explicar bem isso. Em tempo: estou restaurando uma Caravan 250-S 1980 e incluíndo muitos acessórios daquela época. Tipo de saudosismo bom que só quem viveu aquela época entende.
Tem gente que nunca montou uma pipa capaz de voar e critica os carros fora-de-série feitos no Brasil…
Flavio ,achei foto do carro que meu pai tentou produzir no final dos anos 70 ,chama-se Acha ,na linha do Miura(só que bem mais bonito),onde posso te mandar ? se não puder aqui,me passe no ¨[email protected]¨ se possível …,foram fabricados cinco no total antes da briga dos sócios (inclusive participando do salão do automóvel por dois anos) ,só não consigo colar aqui, daria um braço por informações de algum deles ….será que sobreviveram ,acho que sim…………….aguardo abraço
Não tenho o que falar do carro. É bonito.
Hoje, faz vinte anos que perdemos aquele que seria talvez o maior jogador depois de Pelé.
O menino de ouro da Lusa. O Reizinho do Canindé. A Portuguesa que me vi torcendo quando vi aquele neguinho jogar. O Canindé! Dener, você faz uma falta. Depois, ele foi para o Grêmio e acabou no Vasco.
Meu caro FG, hoje você pode falar de DENER. Que saudades!! Que jogador!
Era a alegria do futebol. Era Portuguesa!
Obrigado à Portuguesa por ter mostrado esse incrível jogador.
Aqui está uma das reportagens sobre DENER.
http://globoesporte.globo.com/futebol/noticia/2014/04/dener-gols-impossiveis-e-carreira-fulminante-do-neymar-de-sua-epoca.html
Desculpe o post. Era para falar da máquina. Mas, hoje, faz vinte anos que perdemos a Máquina de jogar futebol.
Vi esse carro rodando perto de minha casa! Se soubesse que era “O Carro” teria abordado o dono para saber mais dessa fantástica história.
Lembrei do Batfino “meu supersônico sonar radar vai me ajudar”