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Parece um lugar legal, para quem tem um mínimo de discernimento e não acredita nas bobagens da mídia ocidental. Está na lista de destinos próximos.

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Alexandre
Alexandre
9 anos atrás

‘Na Coreia do Norte, os rádios só têm botão de ligar e desligar’

http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2014/08/26/na-coreia-do-norte-os-radios-so-tem-botao-de-ligar-desligar-547284.asp

Jose Luis Peixoto – Foto: Marcelo Piu / Agência O Globo

José Luis Peixoto, premiado escritor português de 40 anos, deixou um pouco a literatura de lado e se dedicou à crônica jornalista. O resultado é “Dentro do Segredo”, um relato feito por Peixoto após passar três semanas na Coreia do Norte que está sendo lançado no Brasil. “A partir de 2000, passei a viver exclusivamente dos meus livros e a colaborar com jornais portugueses por meio de crônicas. E por causa das obras viajava muito. Um dia, quando estava em Korean Town, em Los Angeles, pensei em escrever sobre algo muito diferente da minha realidade e que não fosse literário. O próprio lugar me deu a resposta e decidi ir para a Coreia do Norte, que era o mais diferente que eu conseguia imaginar”, disse ele ao titular do blog em entrevista na sede do GLOBO. Abaixo, o escritor revela detalhes sobre o país asiático, um dos mais fechados do mundo. Entre eles, o fato de os rádios vendidos aos norte-coreanos só terem botão de ligar e desligar.

Conte algo que não sei.

“A Coreia do Norte é um país de histórias incríveis. Uma das que me contaram na minha primeira viagem falava sobre a inauguração do primeiro e único campo de golfe norte-coreano. De acordo com a agência nacional de informação, quem deu as primeiras tacadas foi o líder Kim jong-Il. E, oficialmente, consta que ele acertou todos os buracos com uma só tacada em cada um deles. Ele nunca tinha jogado golfe. No fim, o líder disse que não voltaria a jogar porque era muito fácil. O feito foi testemunhado apenas por seguranças e generais, o que faz parte da mitologia do regime. Mas se tornou indiscutível. A marca deveria estar no livro Guinness, mas, obviamente, não está.”

Você considera um anacronismo existir ainda uma Coreia do Norte em pleno século XXI?

“Esta é a característica mais marcante do país. Uma sociedade como aquela é única no mundo. Evidentemente já existiram muitas ditaduras na História, mas como esse nível de sofisticação no que diz ao controle dos seus cidadãos em todos os momentos da sua vida, não creio que já tenha existido. E esse controle é exercido por meio da restrita informação e da ausência de informação. Nós vivemos em uma sociedade de informação, o que faz a Coreia do Norte parecer um país fora do mundo.”

Muitas notícias sobre a Coreia do Norte chegam ao Ocidente sem comprovação. Com a sua experiência foi possível separar o que é mentira e o que é verdade?

Na Coreia do Norte, toda a informação é propaganda do regime. Conversando com as pessoas e lendo o que é possível, vemos que aqueles fenômenos, como os choros coletivos e outras manifestações sociais de massa, dependem muito das informações que eles recebem. O país se esconde muito, forja muitas informações e acaba facilmente apanhado em contradição. Não é fácil fazer uma avaliação e tirar uma conclusão do que é verdade e do que é mentira, sobre o que é verdadeiramente a realidade. Visitar o país não é suficiente para tirar todas as conclusões. A única coisa que parece seguro afirmar é que a Coreia do Norte é uma ditadura muito severa, em que a população vive uma situação que, para nós, é impensável. Os norte-coreanos não podem circular livremente pelo país e não podem escolher a maior parte das coisas que formam a sua vida. Tentei fazer um exercício de não especular. É claro que às vezes para completar o quebra-cabeça é preciso imaginar algumas pontes.

Mas você sentiu que os choros coletivos são genuínos?

Não é fácil dizer se são verdadeiros. Tentar entender a Coreia do Norte e os norte-coreanos é um exercício muito difícil. Ao longo de séculos, o país desenvolveu uma cultura que se afastou muito da nossa. Tenho dificuldade de saber se os choros são sentidos ou não porque é muito complicado se colocar no lugar de uma pessoa que nasceu com aquela cultura, com os pais defendendo aquele regime de ídolos e líderes sobreumanos. Mas não se trata de uma população de robôs. Visitando o país, pude ver que, naquilo que é essencial, são seres humanos, apesar das enormes manifestações de massa sincronizadas e, ao nosso olhar, parecerem uniformes e quase semelhantes entre si. Apesar de viverem com regras em alguns sentidos muito severas e marciais, afinal o país é o quarto no mundo em número de efetivos militares, há momentos em que as pessoas aliviam e se soltam.

Que momentos são esses?

Na Coreia do Norte, o núcleo familiar é muito importante na formação da sociedade. Os momentos familiares são onde isso acontece. As famílias costumam passear nas montanhas, ondem dançam e cantam. Mas, é claro, a manifestação da individualidade é uma das coisas mais opressivas no país. E ela é muito rara. Eles ganham a liberdade pelo soju, que é uma bebida tradicional por lá e que os deixa mais relaxados nas montanhas.

A foto manipulada por norte-coreanos – AFP

A imagem original – Foto: Reuters

Ano passado, circulou uma imagem manipulada com Photoshop mostrando um enorme aparato militar norte-coreano em uma praia. Qual foi a sua impressão da força militar do país?

A primeira das duas visitas que fiz, em 2012, coincidiu com os 100 anos do nascimento (15 de abril de 1912) de Kim Il-Sung, o principal líder histórico do país. É partir do nascimento dele que é contado o calendário usado na Coreia do Norte. Então assisti a um desfile militar em Pyongyang, quando pela primeira vez foram exibidos mísseis do país. Até para quem não é especialista bélico, pareceu evidente que se tratava de material muito ultrapassado. Depois da passagem do aparato, o ar ficava praticamente irrespirável por causa da fumaça dos veículos muitos antigos, de décadas e décadas atrás, queimando óleo. Eu duvido da maior parte das ameaças feitas pelos líderes norte-coreanos. Elas são parte de um discurso que é dirigido à comunidade internacional que dá alguma margem de negociação, mas sobretudo, é um discurso que se dirige ao consumo interno.

Pelo seu relato, a Coreia do Norte se aproxima muito do país fictício de Orwell em “1984”, não?

Sim. Não há um momento em que as pessoas minimamente mostrem algum descontentamento. É uma sociedade que vive sob acusação mútua. Todos observam tudo e todos. Esse discurso bélico está em toda a parte da Coreia do Norte. É uma ferramenta de propaganda para deixar o povo em suspensão, como que preparado permanentemente para uma guerra, com a impressão de estarem sob ameaça constante dos seus principais inimigos: os EUA, o Japão e o governo da Coreia do Coreia do Sul.

O que você conseguiu conversar com a população local?

A comunicação com a população não é fácil, principalmente porque são poucas as pessoas que falam outra língua além do coreano. As que falam pertencem a quadros elevados dentro do regime. E os “bons partidos” desejados pelas mulheres são os que lidam com estrangeiros. Primeiro, porque eles têm oportunidade de receber moeda estrangeira, o que é altamente valioso no país, mesmo que seja uma pequena gorjeta. As conversas geralmente têm um filtro do discurso oficial. Essas acontecem com os guias que acompanham os estrangeiros. Um deles falava até português, pois o pai tinha visitado Lisboa nos anos 90 e o conveceu que era importante estudar a língua. Com os guias, que são pessoas que têm alguma ideia sobre o mundo exterior, dá para falar sobre alguns assuntos curiosos da vida cotidiana das pessoas, mas o país é sempre engrandecido e, às vezes, eles falam de uma realidade que nós vemos claramente que não existe.

Por exemplo…

Quando se visita fábricas, eles dão números extravagantes de produção em unidades completamente obsoletas e sem a mínima capacidade de fazer nada próximo daqueles números. Além disso, eles só mostram salas apropriadas para a visitação dos estrangeiros, onde tudo está perfeito. Com os guias é quase impossível ter conversa sobre temas polêmicos. No livro eu falo de um hotel enorme em Pyongyang com 200, 300 metros de altura. A construção começou no fim dos anos 80 e nunca terminou. Por dentro não há nada, só a parte de fora. Eu queria falar com a guia sobre o hotel e ela fingia que não ouvia e mudava de assunto. Só depois de muita insistência, ela falou que estava em construção e que ela terminaria em breve. E eu sei que a obra está parada há mais de 20 anos. A Coreia do Norte é um país que só tem uma TV e um canal de rádio. Os aparelhos de rádio são vendidos só com o botão de ligar e desligar. Os jornais têm sempre a foto do líder máximo na capa. Os estrangeiros têm que ter cuidado porque dobrar o jornal na altura da foto do líder é encarado como ato hostil. Uma pergunta que me fizeram muitas vezes tem uma malícia. Eles perguntam qual é o índice de criminalidade do país do visitante. Seja qual for a sua resposta, a deles é zero. Não tem como ganhar deles nesse quesito.

Cortes de cabelo aprovados pelo regime – Foto: AP

Ano passado, circularam imagens dos supostos cortes de cabelo permitidos aos norte-coreanos. Você verificou isso lá?

Sim. Uma das coisas que me parece importante quanto à ideologia da Coreia do Norte é o aspecto nacionalista e a forma como os norte-coreanos são apresentados, como um povo superior. Isto está presente na propaganda do regime, que apresenta a população como um tipo único. As manifestações sincronizadas em estádio lotados, por exemplo, têm esse propósito da unificação, da padronização. É comum vermos cartazes com uma grande quantidade de pessoas muito semelhantes, com a mesma altura, os mesmos traços, as mesmas roupas, o mesmo corte de cabelo. Isto tem um fundo ideológico, não é uma questão meramente estética, que nasceu com o stalinismo.

Uma reportagem do Sunday Times afirmou que norte-coreanos famintos estavam comendo os próprios filhos. Você se informou sobre isso?

Eu fui a lugares bem distantes de Pyongyang e foi uma das experiências mais incríveis. Esses locais não são visitados por estrangeiros desde a Guerra da Coreia. Os adultos fugiam de mim, escondiam-se assustados. As crianças, mais curiosas, ficavam à minha volta, rindo, mas também com medo. Ali vê-se uma realidade completamente diferente da de Pyongyang. Tudo é muito precário e não é possível esconder a miséria. Não posso confirmar a reportagem. O mais próximo que cheguei de exuberâncias alimentares foi comer carne de cachorro.

Como foi?

Quando aconteceu, as pessoas estavam tão confortáveis com isso que não tive nenhum problema em experimentar e não me pareceu uma carne tão diferente de outras que comemos habitualmente. Não se repetiria, porque somos educados a não comer cachorro.

Balões preparados para o lançamento de Choco Pie em Paju – Foto: AP

Recentemente, sul-coreanos enviaram ao vizinhos balões (foto acima) com chocolates proibidos no Norte. Você considera esse tipo de ativismo eficaz?

Não sei até que ponto isso chega à população. Ouvi falar de livros e filmes sul-coreanos que circulam no Norte, mas ainda atingem uma pequena faixa do povo. Ter esses produtos representa um nível de periculosidade enorme. Além disso, não são todos que têm acesso à eletricidade. Não sei até que ponto essas ações de ativistas não são anuladas pelo regime e pelas limitações sociais. A Coreia do Sul tem um nível de vida 75 vezes superior ao da Coreia do Norte, que tem um dos desenvolvimentos humanos mais precários do mundo. Do outro lado da fronteira, existe um país que está entre os mais desenvolvidos tecnologiamente, economicamente, um país do consumo. Na Coreia do Norte não existe o que consumir. Eu acredito que esse contato com o estrangeiro acabará trazendo o fim desse país. Assim como o visitante recebe uma informação ficcional do que é o país, os norte-coreanos recebem lições inventadas de como é o mundo exterior, que os fazem acreditar que são o país mais desenvolvido do mundo tecnologicamente, socialmente. Levar um pouco de cá para lá e trazer um pouco de lá para cá para os que não são diplomatas pode fazer com que alguma coisa mude naquele país que parece congelado e dê ao povo um choque de realidade. É incrível ainda termos cidades em que as pessoas vêm todas às janelas quando passa um estrangeiro, como se ele fosse um ET. Isso pode mexer com a cabeça das pessoas.

Alexandre
Alexandre
Reply to  Flavio Gomes
9 anos atrás

Não foi o Globo, FG, foi, segundo primeiro parágrafo da entrevista, “José Luis Peixoto, premiado escritor português de 40 anos”, a quem não conheço nem tampouco suas tendências políticas. E não me consta que ele estava “falando mal”. Meu sentimento é que estava tentando relatar o que viu por lá. Não prcisa tanta defensiva. Não coloquei a entrevista para ataca-lo. Achei apenas interessante. Abraço

Marcelo Cerri
Marcelo Cerri
9 anos atrás

Comentário detalhado de quem esteve lá: https://www.youtube.com/watch?v=JLPU3sjIm6w.

Eugenio Chiti
Eugenio Chiti
9 anos atrás

Não gostei do que vi no filme, achei fria, monumental, excessivamente planejada e desenhada fora da escala humana: imensamente largas, as avenidas, que no entanto são vazias. Cidades precisam de um pouco de caos e desordem pra serem legais. Claro que gostaria de visitar. Mas prefiro Brasilia ;-)

Rogério Silva
Rogério Silva
9 anos atrás

Maravilhosas imagens.Beleza de lugar.O povo da Coreia do Norte deve ter pena dos irmãos da Coreia do Sul bem como os da sua Alemanha Oriental tinham pena dos da Alemanha Ocidental.Você deve lembrar como todos os alemães correram para a parte oriental quando derrubaram o muro,felizes que estavam por conseguir entrar no paraíso.

Winston
Winston
9 anos atrás

Deve ser tão legal e maravilhoso quanto era o Brasil de 1964 a 1984. Tudo lindo, tudo funcionava, vivíamos o “MILAGRE BRASILEIRO”. Mas não nos preocupemos estamos voltando a estes dias. A Venezuela já esta, a Argentina a caminho e nós entraremos em breve.

Winston
Winston
Reply to  Winston
9 anos atrás

Não entendeu como chegaremos a esse mundo maravilhoso? Vote 13! pode ser sua ultima chance de escolher!

Talles Almeida
Talles Almeida
9 anos atrás

eu tive a ligeira impressão desse video estar cheio de computação gráfica

Daniel
Daniel
9 anos atrás

Pôxa, muito bonita a cidade! Mas de democrático não tem nada!

Pablo Habibe
Pablo Habibe
9 anos atrás

É uma questão de gosto… Prefiro regimes democráticos…

Guilherme Freire
Guilherme Freire
9 anos atrás

Sensacional! Já visitei Cuba, China e vários no leste europeu e a minha impressão sempre foi a mesma, muito melhor em tudo! Coreia do Norte será a cereja do bolo! Obrigado FG

antonio stricagnolo
antonio stricagnolo
Reply to  Guilherme Freire
9 anos atrás

Não vejo a hora que isso aqui caia nesse socialismo maravilhoso,vou encostar a chuteira e viver para sempre com o meu bolsa familia.Adeus trabalho,quem quiser fazer fique a vontade.Vamos encostar!

danilo
danilo
9 anos atrás

Tão legal que o povo não pode entrar e sair livremente.
Deve ser pra eles não se espantarem como o resto do mundo é ruim quando comparado com o país deles

Paulo
Paulo
9 anos atrás

E no final aparece um carro da DHL.

Seria bom se eles migrassem para um regime mais aberto, talvez algo parecido com o modelo Chinês. Já seria excelente.

antonio stricagnolo
antonio stricagnolo
9 anos atrás

Coerência.

Issac Nemach
Issac Nemach
9 anos atrás

Acho que seria muito interessante a sua visita ao país mais fechado do mundo. Espero que consiga um dia visitar e postar as suas opiniões sobre a Coreia do Norte.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
9 anos atrás

Realmente o Hotel não esta igual ao do filmete de propaganda.

http://www.panoramio.com/photo/30157005?source=wapi&referrer=kh.google.com

Segue o jogo, tenho alguns videos de propaganda do Brasil que também são espetaculares.

Roberto
Roberto
9 anos atrás

Vi muitos olhares tristes. Mesmo quando sorriam.

Mauricio
9 anos atrás

A cidade parece realmente ser interessante, bonita, limpa e organizada.
Problema maior é o fato de ser governada por um lunático com cara de garoto.
Afinal que culpa têm as pessoas que vivem por lá? Nem mesmo a chance de escolher tiveram.

Silvio
Silvio
9 anos atrás

Quer ir? Contrate uma agência, visite lugares pré-determinados, um guia no seu rabo 24 horas, não fale demais, não tire fotos demais. E quem me contou isso não foi a maldosa imprensa ocidental, ouvi de quem pisou naquela terra de gente sofrida.
Ser tratado como excursão escolar? Tô fora.

Filipe
Filipe
9 anos atrás

Flávio, não sei se você conhece, mas o Gabriel Britto, do ótimo gabrielquerviajar.com.br foi lá e contou as experiências que teve. Como todos os posts dele, bem emocionantes. Confere lá. Não só você mas todo mundo que tem uma opinião sobre ela ( positiva ou negativa ). Surpreendente. Segue o link: http://gabrielquerviajar.com.br/category/coreia-do-norte/

Wagner Neves
Wagner Neves
Reply to  Filipe
9 anos atrás

Acho que censuraram este site. Não está abrindo. rsrsrsrs

Paulo Leite
Paulo Leite
9 anos atrás

É impressionamente como os coreanos do norte conseguiram em menos de 60 anos re-construir o país dos escombros. Em 1950 os EUA simplesmente destruiram toda a infraestrutura do país, era bombardeio diários em hidrelétricas, pontes, terminais ferroviários, creches, escolas, hospitais e universidades. O país passou meses sem energia elétrica, comida não chegava pois não havia meios. A razão dos ataques ? Nenhuma, pura covardia, os coreanos nunca atacaram ninguém. Imagine se Itaipu, ponte rio-niteroi, metrô fosse destruído por bombas dos EUA….
Li outro dia entrevista com veterano americano da guerra da corea, ele conta como tinham mapas detalhando os objetivos dos bombardeio do dia, todos alvos civis. Ele carrega peso na consciência enorme por ter sido forçado a participar dessa carnificina.
Hoje é criminalidade zero, analfabetismo zero, assistência média universal e grátis, ninguém mora debaixo de ponte, comida na mesa de todos, sem cracolândia em cada esquina.
Acho engraçado quando contam piadas sobre o governo da Corea, eleito por voto direto, maioria esmagadora. Na Inglaterra, a Rainha reina por 60 anos, a familia dela mama nas tetas do governo por quase 1000 anos, sem nunca ter tido um voto sequer, e ninguém fala nada, acham arretado. A hipocrisia não tem limites.
A Corea do Norte é um país realmente impressionante, preciso ver isso logo, antes que os EUA acabem novamente.

Andre
Andre
Reply to  Paulo Leite
9 anos atrás

Meu Deus…

Nelson
Nelson
Reply to  Paulo Leite
9 anos atrás

Este leite está estragadinho !!!

davi
9 anos atrás

Fico pensando o que é pior: Ter informação boa, ruim ou mesmo péssima e poder filtra-las, ou não ter informação alguma e viver na ignorância? ao menos aqui você pode ter um blog pra chamar de seu e nele chamar (com toda razão) um generaleco de “carniceiro” e de quebra hostilizar seus leitores que não concordam com tudo o que você escreve. lá, o que você escreveria exatamente?

Nelson Barreiros Neto
Nelson Barreiros Neto
Reply to  davi
9 anos atrás

Não adianta Davi. Nem discuta que não adianta…

Quando falta argumento a ironia se faz presente…

Mas pode xingar FG, você é aquele cara da roda de amigos que sempre gera discussões, mas que todo mundo gosta…

Paulo Pinto
Reply to  davi
9 anos atrás

Escreveria exatamente o que o sistema permitisse.

Simples assim.

Thiago Sabino
Thiago Sabino
9 anos atrás

Se ninguém tivesse falado nada, me pareceria um filme alusivo à candidatura da cidade, às Olimpíadas de 2020….

Muito bem feito, justiça seja feita.

Mas não muda muita coisa de qualquer outro lugar: crianças e adolescentes levam o estilo de vida ” ocidental ” (patins in-line, calças de tactel, etc), uma multidão efervescente nos metrôs e tal.

E sempre alguém de quepe nos takes….

No geral? É uma cidade como qualquer outra: tem seus lugares ruins, mazelas, o caralho a 4, e tem lugares bacnas, limpos, bem cuidados.

Tem gente boa, e tem gente ruim.

Agora, se eu iria pra lá? Não. Não é meu estilo.

Mas respeito quem gosta. Tem gosto pra tudo nesse mundo.

E se fala aqui de Pyongyang. O interior da Coreia do Norte, deve ser tão desalentador, quanto o sertão que assiste ao gado morrer de seca, e o sertanejo morar em casa de pau-a-pique.

Há uma diferença grande, entre o país, e a cidade. E o contraste é grande.

Tal como aqui.

ignacio
ignacio
9 anos atrás

A melhor profissão de lá é fácil adivinhar… Barbeiro.. só precisa aprender um corte :) …deve ser uma experiência no mínimo curiosa.. Já estive na do Sul a trabalho…parece um Japão grande :)

Christian S.
Christian S.
9 anos atrás

Não importa se de esquerda ou direita. A existência de governos por si só é ruim. É a demonstração prática que não chegamos lá. Se pessoas precisam de governos (lembrem-se que os governos detêm o monopólio da violência – forças armadas e polícias) para as controlarem é porque nossa evolução individual ainda continua nos mesmos níveis de 5000 atrás. Notem que existem milhões de espécies de animais no mundo e só uma destas espécies acredita em uma ilusão coletiva que chamamos de países, apenas nossa espécie precisa de passaportes para atravessar linhas imaginárias. Nosso planeta é um só e é assim que deveríamos enxergar. Que existam pessoas que organizem as coisas não é problema. O problema é quando imaginamos que somos todos obrigados a sermos melhores que outros. Não precisamos, Só precisamos de harmonia. Para isto acho que o foco absoluto tem que ser na educação. Pessoas educadas DE VERDADE se ajudam e não precisam de polícia ou de países e muito menos de exércitos. Pessoas educadas compartilham entre sí e também com todos os outros terráqueos (que por sinal destruímos, torturamos e matamos – sem dó 24 horas por dia sem feriado).
Ouçam Imagine e ajam. Vai levar um tempo, mas plantando sementes podemos chegar lá um dia.

Fred
Fred
9 anos atrás

Mesmo discordando da política e do governo de lá e tendo certeza que nunca viveria no país devido aos inúmeros cerceamentos – tenho amigos sul coreanos e outros que já visitaram os dois países da península -, a Coreia do Norte também está no meu futuro turístico. Será que dá para acessar o blog de lá?

Leo Ayala
Leo Ayala
9 anos atrás

Como deve ser a vida fora da capital? Deve ser bem diferente… Mas acho que não deve ser muito diferente das desigualdades que temos por aqui ou em qualquer outro país ocidental mais pobre. Eu conheço muito bem o Paraguai e Assunção é uma cidade fantástica. Pisou fora (minha avó mora lá), o negócio encrenca…

Apesar das loucuras do Nhonho, deve ser um lugar pitoresco. Eu tenho curiosidades em conhecer assim como Tóquio, Melbourne, Moscou, Munique… Obviamente, não está no topo na lista.

Pedro Paiva
Pedro Paiva
9 anos atrás

Se não fossem os olhinhos puxados eu diria que as cenas do metrô foram filmadas em Moscou. Incrível a semelhança: a entrada, as catracas, as escadas rolantes enormes, a “casinha” do controlador da escada rolante, as estações com uma arquitetura diferenciada. Não sabia que a Coréia do Norte tinha isso também. E fiquei com vontade de conhecer. Obrigado pelo vídeo.

Max
Max
9 anos atrás

Cidade pra Sul coreano ver…

Wagner
Wagner
9 anos atrás

Esse cara foi para lá, e curtiu bastante. Ele explica o passo-a-passo para fazer turismo por lá. Segue o blog dele :
http://gabrielquerviajar.com.br/dancando-com-norte-coreanos/

Thiago Gomes
Thiago Gomes
9 anos atrás

Estive na Coréia do Norte há 2 dias, entrei pela cidade de Dandong (China). Lembra que te escrevi sobre a F-1 em Shanghai que eu estava interessado em vir, Flávio?! Então, a China é espetacular e a Coréia do Norte também… Preciso mencionar as norte-coreanas? Coloca muita brasileira (a maioria) no bolso.

Andersom Calder
Andersom Calder
9 anos atrás

Já que aprecias tanto…passagem só de ida…

Marcelo
Marcelo
9 anos atrás

O bom daqui é que todo mundo tem direito à sua opinião.

Angelo
Angelo
9 anos atrás

Flavio, estive la em maio. O video é bacana e muito fiel a realidade. Vale a visita, a experiencia é fantastica, independente de sua preferencia politica.
Sim, a midia ocidental exagera em algumas coisas, mas no geral a vida é muito difícil mesmo. Escolheram um caminho que é doloroso, cruel, etc…porem, respeitemos.
Abs

Antonio
Antonio
Reply to  Angelo
9 anos atrás

escolheram quem ? uma meia duzia de ditadores comunistas ?
A ditadura lá e mais cruel do que foi a ditadura aqui.

Fabio
Fabio
Reply to  Angelo
9 anos atrás

Escolheram? Será que realmente escolheram?

@
@
9 anos atrás

Trânsito caótico.
Muito carro nas ruas.

Professor Girafales
Professor Girafales
9 anos atrás

Ruas todas limpinhas! Educação é tudo. Podem estar numa draga danada e podem estar sob uma educação “alienante”, alguém irá dizer, mas é uma educação, e está sendo colocada em prática, levam aquilo até o fim, digamos assim. Pelo menos não é essa zona que é aqui. Tem lá o seu ponto positivo…

Interessante também é o urbanismo do mundo socialista, com quarteirões grandes, prédios grandiosos, sei lá como explicar, mas que é diferente (e bonito) é.

João Manoel
João Manoel
Reply to  Professor Girafales
9 anos atrás

Nos EUA os quarteirões são grandes e os prédios são mais que grandiosos. Não é um ideal socialista. Na Europa e no Japão as coisas não são assim por uma questão histórica e porque não há espaços para grandes áreas.

Aliandro Miranda
Aliandro Miranda
9 anos atrás

Assisti a uns vídeos feitos por turistas em visita à Coreia do Norte. Sei lá, é estranho, as pessoas não sorriem, ruas imensas, construções imensas, tudo deserto. Toda visita é guiada por funcionários do governo, me parece que não se pode ir a qualquer lugar. Em todo canto tem fotos do presidente. Mesmo os centros de diversão são tristes e exageradamente enormes, quase não tem ninguém.

Willians Thiago
Willians Thiago
9 anos atrás

Vc deveria ir pra lá mesmo FG, ser o porta voz oficial do “governo” ai de quem discordasse de vc rs

Eduardo
Eduardo
9 anos atrás

Lugar bacana mesmo, só pela organização e limpeza já demonstra pelo menos um nível de educação maior do que daqui, a exemplo de Cuba.

struk
struk
Reply to  Eduardo
9 anos atrás

È, se por qualquer coisinha que vc fizer de errado, vc pode ir para a prisão e ter de fazer trabalhos forçados, até eu…..

Gustavo
Gustavo
9 anos atrás

Nunca sei se é para levar a serio o que vc escreve. Realmente deve ser a midia ocidental que atrapalhou o pais.
Temos que tomar cuidado, a midia ocidental tambem vem falando mal da sua candidata. Assim dificilmente chegaremos a ser tao legais quanto a Coreia do Norte.

Thiago Brasil
Thiago Brasil
9 anos atrás

Acho que há muito pré-julgamento no mundo. Gostaria de conhecer a Coréia do Norte, ainda que creia que não se trata do melhor caminho; é uma visão pessoal limitada, contudo.

Lá eles vivem uma ditadura de fato, é o que sabemos e parece não haver muita dúvida quanto a isso. Mas o Ocidente vive sob o jugo da ditadura do dinheiro travestida de liberdade e pouco se importa se no final disso há uma depressão ou um transtorno psiquiátrico, enquanto aceita por conveniência a existência de vários regimes pouco democráticos mundo afora. Hipocrisia pouca é bobagem.

Todos queremos ser felizes. Os norte-coreanos tentam seu caminho, brasileiro vão por outro, franceses e americanos idem. A gente erra pra burro, mas vai tentando.

Só não dá pra pagar de idiota útil e comprar o discurso midiático: são os grandes usando os pequenos. Nesse jogo, somos todos “orêias”, rs.

Mavex
Mavex
9 anos atrás

Sensacional a cidade, bem limpa, transporte publico vazio, avenidas imensas sem transito, só gente bonita, não tem pobreza entre outras. A diferença é na Coreia do Sul as pessoas se alimentam de carne de cachorro, e na irmã do Norte os cachorros se alimentam de carne de pessoas, principalmente dos parentes do ditador.
Ahhh, só pra lembrar, as propagandas nazistas também eram espetaculares.

Rafael
Rafael
9 anos atrás

Constatações:

1 – Uma cidade com poucos veículos;
2 – Uma característica: a preocupação com a mobilidade urbana. Pyongyang tem duas linhas de metrô e três de bondes, além das diversas linhas de Trolleys (adorei os trolleys de lá);
3 – De certa forma, os jovens se divertem bem à moda ocidental
4 – Fiquei com a impressão de várias pessoas carregarem um semblante tenso;
5 – Estações de metrô no melhor estilo moscovita
6 – Cidade limpa e bem-arrumada, mas com diversos espigões sem muita criatividade.

Ronald
Ronald
Reply to  Rafael
9 anos atrás

Prédios realmente enormes…muitos prédios. O duro é morar nos últimos andares, pois alguns desses enormes prédios não possuem elevadores…e quando possuem, pedir para que tenha energia elétrica no momento da subida…

Sergio
Sergio
9 anos atrás

Cuidado FG, comunistas comem criancinhas…

Marcelo
Marcelo
9 anos atrás

Flavio, voce é muito comedia!!!

Jorge Diehl
Jorge Diehl
9 anos atrás

KKKKK…O Flavio tirou o dia pra fazer piada!!

deMesquita
deMesquita
9 anos atrás

Flávio creio que este video é um pouco mais honesto: http://www.youtube.com/watch?v=JNVCdL908ko

Ricardo
Ricardo
9 anos atrás

Eu acho chato o pessoal reclamar que fulano ou ciclano está sendo parcial em relação ao que se diz da Coreia do Norte. Mas como não ser parcial? Sobre os Estados Unidos, a gente sabe tudo. Sabemos por exemplo a situação ruim que Detroit vive; e sabemos também sobre notícias boas. Agora sobre a Coreia do Norte tudo é propositalmente misterioso; é culpa da própria Coreia do Norte que as notícias sobre lá sejam tão desencontradas

Rolf Gumpert
Rolf Gumpert
9 anos atrás

Quando puder ir para lá e deslocar-me livremente, sem a marcação cerrada dos capangas do regime, talvez eu vá. Fazer turismo com a liberdade que se tem em qualquer destino do mundo onde não há um regime totalitário e uma população submetida a regime de lavagem cerebral e isolada à extrema força do mundo.

Há certas nuances na mente dos simpatizantes por regimes ditatoriais que nem Freud explica. Mas assusta.

Rafael BH
Rafael BH
9 anos atrás

Me impressiona a capacidade que algumas pessoas tem pra falar com tanta propriedade de coisas que não conhecem.

Rodrigo Oliveira
Rodrigo Oliveira
Reply to  Rafael BH
9 anos atrás

Concordo, e vale tanto para os simpatizantes quanto para os detratores. Eu, sinceramente, ainda quero conhecer Pyongyang, como também quero visitar Teerã. Essa última, com certeza, deve ser sensacional.

Jonny'O
9 anos atrás

Ah não…………este pais não tem automobilismo………………num vo.