DICA DO DIA

SÃO PAULO (vale cada minuto) – Meu dia foi complicado, atrapalhado e tudo mais. Por isso o blog ficou às moscas. Mas ainda dá tempo de salvar a sexta, graças a mais uma dica do Julio Cezar Kronenbier. É o primeiro episódio da série gravada por James May, do “Top Gear”, sobre os “carros do povo”. Tem uma hora, o vídeo, mas é tão bem feito, com imagens tão bonitas e tanta informação, que não dá para parar de ver. Resultado, atrasei ainda mais minhas tarefas do dia. Paciência.

Neste episódio (acho que o primeiro de três; vou procurar os outros depois), May fala do Fusca, do Trabant, do Wartburg, do Fiat 500 e do Fiat 124 que virou Lada na URSS. Cinco modelos. Tenho quatro deles. Considero uma vitória.

Isso à parte, é claro que May dá uma esculhambada básica nos Trabis, nos Warts e nos Ladas. Ao Fiat 124, só elogios. Mas tudo bem, é esperado. O Ocidente não nos entende direito. James, de qualquer forma, conhece carros, é apaixonado por eles e, por isso, não vou execrá-lo. Antes, chamo apenas a atenção para o que ele diz no final do vídeo. Que em meio a tantos carros fabricados no mundo inteiro, o Fiat 124, com mais de 20 milhões de unidades produzidas (contando, evidentemente, o que a Lada produziu em Togliatti e também montou em outras fábricas de outros países), é o segundo carro mais vendido da história da humanidade.

Vivam com isso.

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ALEX B.
ALEX B.
9 anos atrás

Muito bom! Imagens ótimas, mas ainda prefiro a informalidade do Indy Gomov! Ele não volta na FOX?

Rubens
Rubens
9 anos atrás

O FIAT 124 é a suprema beleza da simplicidade. Ser belo e bonito ao mesmo tempo é uma coisa grandiosa. É coisa de gênio.

Rubens
Rubens
Reply to  Rubens
9 anos atrás

Ops, ser belo e simples ao mesmo tempo…

antonio stricagnolo
antonio stricagnolo
9 anos atrás

Sinto muito, não posso viver com isso,quanto mais é fabricado menos eu gosto.

Jason Vôngoli
Jason Vôngoli
9 anos atrás

Vi o capítulo todo.
Os caras do Top Gear podem rodar o mundo com a produção mais cara do planeta, têm à disposição fantásticas pesquisas de imagem, os melhores câmeras do universo, sacadas absolutamente geniais mas, no que importa… SEMPRE caem no clichê.
Depois de 15 anos nessa fórmula, será que alguém ainda acha engraçado a previsível cena final de destruição do carro a ser ridicularizado pelos britânicos? Parece coisa de garoto de sete anos que inventa uma gracinha e repete, repete, repete até cansar a todos os convidados. Falta de respeito ao automóvel, à engenharia e aos operários que trabalharam em sua construção.
Não tem outro final para uma história, outra visão? Tudo que é alemão é chato. O que é francês é ridículo, o que é italiano quebra, o que é do Leste da Europa não presta e foi feito por comunistas opressores. Se é carro popular, nem ingês salva. E tome preconceito e falta de sensibilidade para com as máquinas.
Essa empáfia com “o diferente” toda certamente ajudou a afundar a indústria britânica – hoje a Jaguar e a Land Rover são dos indianos, a Rolls-Royce e a Bentley são dos alemães, a Lotus é dos malaios, a Rover, a MG e até a fábrica do black cab são dos chineses…
Ando cansado desse povo do Top Gear – e, pelo que se diz, os diretores da BBC também.

Andre
Andre
Reply to  Jason Vôngoli
9 anos atrás

Inteiramente de acordo!!! O programa foi muito bom, mas a destruição era desnecessária. Achei um desrespeito.

Fernando Passos
9 anos atrás

Desde que tive a BBC HD na grade de canais da TV a cabo que contratei, não perco um programa.

Já o conhecia, mas só encontrava episódios em inglês sem legendas e, infelizmente, este idioma não é meu forte.

James, rico que deve ser, adora os FIATs, inclusive já disse várias vezes no programa que seu carro do dia a dia é um FIAT Panda.

O humor inglês é sensacional e o Top Gear consegue ser um entretenimento excelente para quem gosta de carros, mostrando desde jabiracas modificadas a Bugattis.

Não vejo a hora de começarem a transmitir essa nova temporada aqui no Brasil., ainda mais sabendo que começará com os carros populares que tanto adoro!

hipo
hipo
9 anos atrás

little flabbergasted Brazilians all in love with this rubish machines born from the most ghastly and infamous regimes. This cars are tainted with the people’s suffering, blood and betrayal. Whole families lost a lot of money and some even lives funding these automobiles for tyrants leader to wage war on one another.

It’s very easy to sit on your confy apartment marveling at the thought of your great car collection, taking your kids to Disney on holidays an than praise such regimes and its spawn. Fuck you! fucking hypocrites!

Assis
Assis
9 anos atrás

Ola amigos, gosto muito do top gear, gosto ainda mais de fuscas, tenho um 1975 com ar quente e manual de instrução, teve uma unica dona, minha avó que torou zero da agência!!! é meu xodó… Aproveitando o comentário, eu gostaria de mandar uma foto para este blog, é da revendedora Willys aqui de Caçador SC é muito legal, aonde os carros estão em exposição na frente dela… como faço para mandar?

Fernando Passos
Reply to  Julio Cezar Kronbauer
9 anos atrás

Obrigado!

eduardo
eduardo
9 anos atrás

Flavio, essa informação de que o Fiat 124/Lada Laika é o segundo carro mais vendido da história, tem como ser confirmada? Sei que só de Laika foram perto de 14 milhões.

Jason Vôngoli
Jason Vôngoli
9 anos atrás

Preconceito ideológico, sempre.

Esses caras não conhecem (e nunca vão conhecer, já que são fechados para o diferente) as delícias de se rodar 1.700km em dois dias com um Trabant!

Ricardo
Ricardo
9 anos atrás

“What do you call a Lada at the top of the hill? – A Miracle” hehehehe
Muito bacana essa série. Além de falar dos carrinhos, dá uma pincelada bacana sobre o nazismo e o socialismo e a história, dando algumas alfinetadas.

Jonatas
Jonatas
9 anos atrás

James May é quem salva o Top Gear. Os outros dois são muito malas.

leandro tullii
leandro tullii
9 anos atrás

cadê a tradução!!!!!!!!!!

Victor
Victor
9 anos atrás

Com se originou o nome ‘Fusca’ para o carro no Brasil?

Conde
Conde
9 anos atrás

Muito bom…assisti de uma vez .