GRANDE GORDINI

SÃO PAULO (que mundo, que mundo…) – O ano, 1964. O desafio: meter um Gordini em Interlagos par rodar 50 mil km parando apenas para abastecer, calibrar pneus, trocar o óleo e colocar água. Foi a ideia de Mauro Salles, publicitário que tinha a conta da Willys, para mostrar como os carros da marca eram resistentes.

A maratona do Gordini acaba de completar 50 anos e é lindamente contada aqui pelo Jason Vôngoli. Foram 22 dias rodando, rodando, rodando… Alguém aqui esteve em Interlagos para ver de perto a aventura? Seria legal um testemunho pessoal.

incrivelgordini

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claudio loty
9 anos atrás

A simca fez muito mais, rodou 120.000 km sem parar, a media de 113,10 km/h, em 1 mes e 14 dias, vejam no link abaixo.

http://forum-simca.2308807.n4.nabble.com/file/n4642722/jornal.jpg

Eduardo Aranha
Eduardo Aranha
9 anos atrás

Faz tanto tempo, Recordo de ter ido lá. Para o piloto correr sózinho pela pista de Interlagos era algo extremamente monótono. Se bem me lembro a causa da capotagem foi que o piloto dormiu no volante. Foi isto mesmo? Alguém lembra melhor a causa da capotagem?

Robertom
Robertom
Reply to  Eduardo Aranha
9 anos atrás

Ele disse que não dormiu, apenas se distraiu, pois era um tédio andar no anel externo em ritmo de maratona.
Asistam a entrevista no programa do Jô.
https://www.youtube.com/watch?v=qorxlHIUj3g

Marcelo
Marcelo
9 anos atrás

Flávio, tudo bem? Meu falecido avô Olívio foi piloto de testes da Willys e posteriormente da Ford. Ele até aparece em um trecho de um filme da década de 70, que foi recuperado e postado aqui no seu blog. Ele me contava muitas histórias dessa época e uma delas era esta, dos 50 mil quilometros do Gordini em Interlagos. Ele e outros colegas, também pilotos de teste, iam até Interlagos acompanhar a façanha. Inclusive me contou do copotamento do Bird e da história do “Teimoso”. Lameirão era um amigo e frequentava a casa dos meus avós. Minha avó ainda guarda o macacão azul da Ford usado pelo seu Olívio. Saudade do meu avô e de suas muitas histórias. Abraço

Nelson Barreiros Neto
Nelson Barreiros Neto
9 anos atrás

Bom dia a todos.
Olha, o grande publicitário Mauro Salles, que tinha uma coluna maravilhosa na Quatro Rodas, uma vez falou sobre o teste, e como escolhido para gerir a conta Willys, ele teria a difícil tarefa de tirar a imagem de Leite Glória do Carro (pra quem não sabe, esse leite era em pó, e o slogan era “Leite Glória, desmancha sem bater”… Entenderam o trocadilho??? rsrs
Não sabia honestamente que ele havia capotado.
Muito legal….

Em tempo, aproveitando para contar outra do Sr. Mauro Salles, muitos aqui devem saber tenho certeza mas talvez alguns não saibam, ele foi responsável pelo nome do Ford Corcel… Os executivos norte-americanos já haviam batido o martelo no nome do grande lançamento para o Brasil, seria Ford PINTO…

Lá vai Seo Mauro, em reunião na sede, explicar para eles o que queria dizer… Deve ter sido muito engraçado, e com certeza, vimos que funcionou…

Antonio Luiz Siqueira
Antonio Luiz Siqueira
Reply to  Nelson Barreiros Neto
9 anos atrás

Essa do pinto que virou corcel não conhecia.

Bento
Bento
Reply to  Nelson Barreiros Neto
9 anos atrás

Nelson, fora os batismos do JK, Interlagos, entre outros da Ford….

Anselmo Coyote
Anselmo Coyote
9 anos atrás

Sem chance.
Teria de andar 24h por dia a 94,7 km/h durante 22 dias. Num autódromo? Hummmm, Talvez. Mas duvido ainda. Teriam paradas para reabastecimento, trocas de óleo, de pneus, velas, pilotos, correias… Sem contar que 94,7km/h seria a velocidade média a ser desenvolvida pelo carro e sinceramente não sei se um Gordini sustentaria isso nesse regime de stress (24horas por dia durante 22 dias!!!!!) por 50 mil quilômetros. Realmente, quer saber? É mentira.
Abs.

Anselmo Coyote
Anselmo Coyote
Reply to  Flavio Gomes
9 anos atrás

Era.

Vitão
Vitão
Reply to  Anselmo Coyote
9 anos atrás

Você era nascido ou era projeto de punheta ainda : ( FG, pode escrever punheta no seu blog ?) vtnc .

r.castro
r.castro
9 anos atrás

na época, eu com 14 anos de idade,e mais dois amigos,matamos aula para ir ver o gordini. após uma maratona de onibus, da vila mariana até interlagos,finalmente
conseguimos ver o heróico carrinho – depois de pularmos a cerca do autódromo,é claro.

Reinaldo
9 anos atrás

Capítulo interessantíssimo da história automobilística brasileira. Eu tinha lido sobre esse teste no livro do Bird Clemente.
Pena que, como tantas outras ocasiões importantes, ninguém se dignou a preservar o carro.
Reinaldo
http://reiv8.blogspot.com

JR
JR
9 anos atrás

A Renault fez uma homenagem no Salão do Automóvel deste ano, no dia que o Daniel Ricciardo estava lá.
Eu estava, pois tenho um Gordini na família e os “Gordineiros” foram convidados à participar.
Foi uma homenagem bem legal, com alguns dos pilotos que estiveram em Interlagos e cada um recebeu um troféu.
Como é difícil uma montadora fazer isso, acho que vale aplaudir essa atitude.

Rafael Ribeiro
Rafael Ribeiro
9 anos atrás

A reportagem é ótima, e a história sensacional! Para quem tem um Gordini, um grande especialista em restauração da marca fica em Petrópolis, Nelson Cintra.

Roberto Fróes
Roberto Fróes
9 anos atrás

E porquê essa maratona?
A Renault fez questão, e a Williys aceitou, fazer o Dauphine – antecessor do Gordini – no Brasil, sem nenhuma diferença em relação ao francês. Só se esqueceram de fazer as ruas e estradas também idênticas.
E o carrinho não aguentava…
Nessa época, o único leite em pó brasileiro era o Ninho da Nestlé, que dava uma trabalheira danada para dissolver.
Aí apareceu o leite Glória, cuja propaganda dizia que “desmancha sem bater”.
Pronto, o Dauphine pegou o apelido: Leite Glória (desmancha sem bater). E o apelido pegou mesmo!

Então a Willys conseguiu e modificou alguma coisa, reforçou o carro, e lançou o Gordini, uma versão bem melhorada do Dauphine.
O que fazer para desmanchar a impressão do “Leite Glória?

Quando falarem em Simca, eu conto o porquê do “Belo Antônio”.

Flavio botelho junior
Flavio botelho junior
9 anos atrás

eu tive um, se eu não me engano era 1966, cinza, 850cc, 40cv, mais eu como era um bom mecânico, coloquei um carburador de Simca, e um escapamento com abafador vazio direto, também comprei na rua Nilton Prado, no Bom Retiro um jogo de pneus usados de Mercedes que também eram aro 13, em uma oficina que eu esqueci o nome, chara eu infernizei jundiaí, ninguém me pegava!, valeu a lembrança. ,

Roberto Fróes
Roberto Fróes
Reply to  Flavio botelho junior
9 anos atrás

As rodas originais do Gordini eram aro 15.

Ninja
Ninja
Reply to  Flavio botelho junior
4 anos atrás

Entao tá …Com um jogo de pneus , um carbura do “Belo Antonio ” e um escapamento sem miolo voce conseguiu o milagre de fazer o Gordini andar ??? E nao vendeu seu fabuloso projeto pra Willis ???Agora conta aquela do portugues que é bem mais engraçada kkkkkkk

Eduardo Trevisan
Eduardo Trevisan
9 anos atrás

Lembrei da fantástica e detalhadíssima história dos Saab em 1986.

http://autoentusiastas.com.br/2013/10/saab-9000-100-000-km-a-mais-de-210-kmh-em-1986/

Vitão
Vitão
9 anos atrás

Eu era muito pequeno, mas o Romeu Nardini esteve, e o Mestre Joca sabe a calibragem dos pneus, a quantidade de gasolina consumida, a espécie de coruja que passou na frente do carro e causou a capotagem, e o gap do eletrodo das velas !

ZEDUARDO
ZEDUARDO
Reply to  Vitão
9 anos atrás

Kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk, se não sabe deve estar pesquisando…