SOS F-1
SÃO PAULO (aí ajuda) – A crise é visível e parece que os donos da grana perceberam que se as pequenas falirem, não tem campeonato no ano que vem. Hoje o “The Guardian” informa que o grupo CVC, acionista majoritário da categoria, pretende injetar 400 milhões de dilmas nos times menores para garantir sua sobrevivência.
Quando a água bate no pescoço, até dinheiro aparece.
O que está acontecendo com a F1 é parecido com o que vêm acontecendo há anos com o futebol brasileiro.
Privilegia-se equipes consideradas grandes e que tem visibilidade, porem, esquecem da importancia das pequenas na disputa, na formação de profissionais e pilotos.
A diferença é que na F1 a administração é mais profissionalizada e no futebol os dirigentes são amadores que usurpam e vão embora sem ser penalizados.
DUVIDIOOOOÓÓÓ !!!!
se as equipes pudessem ser apenas EQUIPES e não empresas de tecnologia…
Regulamento fixo + compra e venda de chassis = grids cheios.
Continha simples…
Acho que a F-1 está em crise desde meados da década de 2000, devido à superioridade gritante da Ferrari. Na verdade essa crise pode ter origem mesmo no final da década de 1980, com o surgimento de equipes dominantes, como se tem neste ano. Na verdade, o automobilismo tende a ser cada vez mais um encontro de saudosistas que nada acrescenta à dinâmica da sociedade.
Tem que voltar a 1994. 30 milhoes de teto pra equipe tá ótimo. Se quiser ganhar mais, vai correr na wec.
Quem vai auditar a despesa das equipes ?
Injetar grana agora, provavelmente em regime de empréstimo, não irá resolver o problema. Há de se lembrar que, quando a equipe malaia e a Manor entraram na F-1, a promessa era um teto de investimento de 30 milhões de dólares por ano para todos, e no final essas equipes foram traídas. A ProDrive em ano anterior só iria participar se pudesse usar recursos da McLaren, o que também foi proibido após a assinatura do contrato. Vamos ver qual surpresa a Haas terá em 2016!
A F1 precisa é liberalizar as regras para as pequenas comprarem carros de terceiro ou mesmo partilhem o carro com outra equipe,Com uma distribuição do dinheiro mais justo e tentar achar um fornecedor de componente motriz mais em conta não faltaria candidatos a montar uma equipe sem precisar gastar um dinheiro abisurdo,as cinco ou seis melhores equipes manteriam o padrão F1,algo parecido com o que foi feito no Moto GP
Aí aquela pergunta , porque não socorreram antes do GP de Austin?
Um dia veremos uma liga só das montadoras , sem CVC , sem Bernie,
sem Fom , foa , fim sem nada, só que fabrica e vende carros.
É justo também que alterem a forma de divisão da grana entre as equipes.
As grandes sempre conseguem patrocínio que sustenta bem o orçamento, e ainda contam com o dinheiro da FOM! As nanicas merecem sim uma atenção financeira maior, pois delas já saíram grandes talentos.
Abraços.
Uma medida que funciona basicamente como colocar band-aid numa fratura exposta. Ajuda, mas não resolve absolutamente nada – e a longo prazo é vento.
Olha, bateu o desespero…
Acho que é apenas uma medida de desespero. E acho que apenas salvará as 3 médias do boicote, acho que Cateham e Marussia já eram… Infelizmente.
Vamos ver se aparece algum comprador para elas, espero que seja uma fábrica e não mais um milionário aventureiro…
Gostaria de ver uma F-1 menos complicada e mais acessível. Por outro lado, já vejo esse papo de que a categoria está cara de mais há uns 20 anos! Fico pensando se Bernie tivesse atendido todos os clamores. Acho que a F-1 acabaria como a Indy.
Obs: demais