NÃO FAZ SENTIDO

SÃO PAULO (repensem, senhores) – O José Everson de Abreu me mandou um negócio interessante. Vamos lá. Primeiro, vejam isso aqui.


Lembraram? O impagável Alex Yoong. Dos piores pilotos que já passaram pela F-1. Malaio, arrumou uma grana para a Minardi. As imagens são do início da classificação para o GP da Malásia de 2001. Como contam os meninos do “Pitlane”, o blog de automobilismo do “Correio do Povo”, de Porto Alegre, o tempo de 1min40s158 colocou o pobre Yoong na 22ª e última posição do grid para aquela corrida de Sepang. O pole-position, Schumacher, cravou 1min35s266. A Minardi, que pouco tempo depois seria comprada pela Red Bull, usava poderosos motores Asiatech.

Aceleremos a ampulheta. Sepang, 2015. O Q1 foi o único pedaço da classificação realizado com pista seca. Hamilton foi o mais rápido. Seu tempo: 1min39s269. Yoong, com a volta de 13 anos atrás numa Minardi-Asiatech sem asa-móvel, com pneus raiados e orçamento de 30 milhões de dinheiros, que a Mercedes deve gastar em dois GPs, teria feito o quarto tempo no Q1 da Malásia de dois meses e meio atrás. Yoong. Minardi. Asiatech. Pneus com ranhuras. Sem asa-móvel. 2002.

[bannergoogle] Hamilton, com sua excepcional volta de um-trinta-e-nove-e-uns-quebrados, largaria naquele grid de Sepang em 21º. Na frente de Webber e Yoong. A dupla da Minardi. Isso com uma Mercedes 2015. Com slicks. Asa-móvel. Time de fábrica. Hamilton, bicampeão mundial.

Gastaram zilhões para desenvolver as novas unidades de potência. Elas têm turbo e dois motores elétricos auxiliares. Para tirar uma e colocar outra, leva mais ou menos um mês. E se alguém esquecer de conectar algum plugue, só será possível descobrir qual é se chamarem um exorcista.

Não faz o menor sentido. Na verdade, é ridículo demais.

Subscribe
Notify of
guest

134 Comentários
Newest
Oldest Most Voted
Inline Feedbacks
View all comments
Mario Gasparotto
Mario Gasparotto
8 anos atrás

Pra ver a diferença de 15 anos atrás com os carros de hoje é só observar as voltas nas câmeras onboard! Comparar com 2003 então é covardia!!

luiz carlos barbosa
luiz carlos barbosa
8 anos atrás

Para quem gosta de barulho de aspirador de pó a formula 1 atual é uma beleza…eu prefiro o velho som dos V-12 V-10 e V-8 que fora o barulho tinham potencia também.

TJ
TJ
8 anos atrás

Sem contar no ronco do motor. Peloamor….

DANILO
DANILO
8 anos atrás

Ainda bem que existem NASCAR,Moto GP,DTM,V8 Supercars,Blancpain GT Series,WEC,SuperBike,entre outras,para suprir a Fórmula 1.Nos últimos cinco anos,tá cada vez mais difícil acompanhar a categoria que já foi a maior do planeta.

DANILO
DANILO
Reply to  DANILO
8 anos atrás

Não é que eu não gosto,o problema é que a Formula 1 não é a mesma de dez anos atrás,quando ainda tinha tesão e ainda dava gosto de se assistir.Basta ver os índices de audiência nos últimos três,cinco anos.Até os fãs mais fiéis da categoria,como é(ou era)meu caso,estão abandonando a categoria e migrando para outras.O crescimento da Formula E,Moto GP e outras categorias não deixam-me mentir.Fora o crescimento da NASCAR fora dos Estados Unidos.O fato é que muitas outras categorias cresceram e a Formula 1 ficou para trás.

Carlos
Carlos
8 anos atrás

A Formula 1, hoje, é uma competição de Engenheiros. Não é de Pilotos desde o inicio dos anos 90. A Formula 1 é um imenso laboratório. As unidades de potência podem ser ridículas no conjunto resultante que são hoje, mas embarcam, dentro delas, tecnologias (de materiais, de software, algoritmos, de termodinâmica, de interação de sistemas) que serão aproveitadas individualmente, principalmente pelas fabricas que os patrocinam. Não por isso limitaram a a evolução da aerodinamica. Motor a combustão ? Existe desde 1905. Precisamos de coisas novas . A introdução de novas tecnologias está procurando criatividade e alguém vê aproveitamento tecnológico nisso. Pr que a Honda voltou ? A Formula 1 é campeonato de Engenheiros, amigos. Agora mais que nunca. E nada errado nisso. Por isso gosto dela.

luiz carlos barbosa
luiz carlos barbosa
Reply to  Carlos
8 anos atrás

Para !!! Formula 1 sendo mais lenta que a 4 anos atrás e vc ainda acha que isso é tecnologia de ponta.

Marcelo Araujo
Marcelo Araujo
8 anos atrás

Ainda bem que existe a Moto GP para nos salvar desse marasmo.

DANILO
DANILO
Reply to  Marcelo Araujo
8 anos atrás

Concordo

Giuliano SPFC
Giuliano SPFC
8 anos atrás

O pior é que gastaram milhões pra desenvolver essas bagaças, super complexas e cheias de frescuras, pra andar 5 segundos mais lentos…é só ver o que os competentíssimos japas da Honda estão sofrendo com essas “unidades de potência”, ou alguém aí acha que eles não sabem fazer um motor?? e eu sou muito macho…kkkkk, mas em Interlagos o ano passado, no 1º dia de treinos, ao som do primeiro carro, eu admito…broxei…foi o fim de semana mais decepcionante nesses 14 anos que frequento Interlagos, o meu velho aspirador de pó está mais barulhento e rápido que os carros de F1, espero que ano que vem seja o último dessas porcarias.

Franco
Franco
8 anos atrás

Ta na hora de espremer o Berne, gostei do chega pra la do Vettel que afirmou que quem tem poder de tornar F1 mais popular e quem tem o poder de reduzir o preco dos ingressos.

Luiz
Luiz
8 anos atrás

Corrida de carro serve para ver quem é o mais rápido. A cada ano que passa o esporte tem que evoluir, ficar mais radical. Não se pode admitir uma corrida onde o ponto principal seja a economia de combustível. Isso serve para taxi, carro de rua, caminhão, não para corrida de automóvel. Antigamente existiam ultrapassagens no braço, hoje só existem por causa da asa móvel ou do motor elétrico. A dirigibilidade perdeu a graça, as corridas são muito chatas. E para terminar de vez com a categoria, limitaram o giro dos motores e colocaram um abafador, acabou com o barulho mais lindo do mundo. Será que no ano que vem vai ter limitador de velocidade ou quem sabe uma blitz no final da reta…

marcos
marcos
8 anos atrás

Liberem tudo! Limitem apenas os freios, pq os de hj, todo mundo so pode parar no mesmo lugar sempre. 1cm pra lá ou pra cá, o cara já bate. Bom é se fossem menos precisos, ter que começar a frear bem antes, dosar o pé etc etc…
Enfim, acho q todos os esportes de ponte estão passando por isso. Já estamos muito próximo dos limites tecnológicos que para ter graça, temos q andar pra trás.

Jhonatta
Jhonatta
8 anos atrás

Galera vamos ser justos.

A julgar que o Q1 é a volta mais lenta em relação ao Q2 e Q3, Hamilton fez 1min39s269 , será que ele não abaixaria ainda mais no Q2 ou Q3? Mas para mostrar melhor o que falo voltamos um pouco em 2012 onde o motor não eram esses mesmo de 2015 o mesmo Hamilton e nesse mesmo circuito ficou em primeiro no Q1 fazendo 1min37s813. Viu só outro motores e a diferença não está tão grande, certo? vamos continuar? nessa mesma classificação Hamilton conseguiu a pole com o tempo de 1min36s219, olha só para vocês verem que interessante, o Hamilton conseguiu baixar incríveis 1seg594. Muito interessante vocês não acham? então vamos voltar para 2015 e vamos supor que tivesse ocorrido tudo com pista seca e que o próprio Hamilton conseguisse baixar os mesmo 1seg594 de 2012 ele faria pole com o tempo de 1min37s675 ou seja os números parecem menos impressionantes agora né? Caro Flavio Gomes adoro seu blog e continuarei vindo aqui diariamente mas acho que deve parar um pouco com o preconceito sobre os carros e motores desse ano. Vamos seguir a sua linha de raciocínio e vamos comparar os tempos no ano de 2012 que não são os “Odiados” v6 atuais e que se fosse em 2012 o mesmo Alex Yoog ficaria em 20° e perdendo para a caterham de Vitaly Petrov e ficando a frente apenas de Marussia e Hispania. Só acho que a F1 tem alguns erros sim mas não é o motor e a aerodinâmica que está atrapalhando. Acho que algumas das ideias que estão sendo mostradas vão sim surtir efeito, vamos aguardar para ver. Acho que o post deveria ser reeditado caso eu esteja correto…

Rafael Apache
Rafael Apache
8 anos atrás

Acho que é óbvio que essa diferença de tempo é unicamente devido à aerodinâmica. Aqueles carros do início do milênio tinham no mínimo 200% do downforce dos atuais, o que faz muita diferença nas curvas(principalmente nas de alta) e na retomada de velocidade.

carlos jose pimenta
carlos jose pimenta
8 anos atrás

Caramba o negócio é o seguinte: Disto tudo ai, só não tiraria a velocidade no pit lane, pois o Nelson uma vez no México entrou a 250 kmh, e se hoje a molecada for copiar dá merda. O resto troca tudo.

Carlos Tavares
Carlos Tavares
8 anos atrás

Tá certíssimo. Quando os próprios pilotos começam, mesmo que de forma contida, a reclamar, é porque o negócio não tá legal.

Acredito que a FE é exatamente a salvação da F1. Que lá se opte por essa alternativa “silenciosa”, que sirva mais de laboratório.

A F1 se livra desse peso e pode trilhar seu caminho, com mais barulho, mais potência, e mais simplicidade.

Everaldo
Everaldo
8 anos atrás

Ô, Flávio, acho que você comeu barriga nessa. Fiquei sabendo que diminuiram um trecho de 488m do circuito de Sepang, de 2002 até 2015, taí a explicação da diferença de tempo.

Carlos
Carlos
Reply to  Flavio Gomes
8 anos atrás

Putz. Meio Kilometro, Para menos, A Formula 1 ta lenta, mesmo … k k k k

Marcos Aldred Ramacciotti
Marcos Aldred Ramacciotti
8 anos atrás

Fora isso tudo o som do motor identifica que é uma caro de corrida.

Farid Salim Junior
Farid Salim Junior
8 anos atrás

Algo precisa ser feito! Não consigo entender como se fala em economia, se o orçamento de uma equipe grande – como a Mercedes-benz e a Ferrari – não pára de crescer. Sobem os preços de motores e “apêndices”, de spoillers e aerofólios, pneus… Enfim, não dá pra falar de economia com essa realidade. Mas, não há quem imponha limites para esses orçamentos e o que se vê é um campeonato de dois carros ou três. O resto é o resto. Esses treinos de hoje não fazem o menor sentido. Antes, quando havia 35 inscritos para um grid de 24 carros, não faziam isso. Hoje, com um grid michuruca de 20 carros, é essa doideira toda. E, quem aparece para tirar o velho Bernie desse troço?

Felipe Medeiros
Felipe Medeiros
8 anos atrás

Só pra acrescentar, acabou o primeiro treino oficial e o Hamilton virou 1:16:212…Claro que vai melhorar e tal, mas se vc ver os tempos de 2002 ( http://en.wikipedia.org/wiki/2002_Canadian_Grand_Prix ), apenas o mesmo Yoong foi mais lento….
E mesmo que ele vire, sei lá, 1:14:500, seria um tempo que o colocaria no meio do grid….Acho estranho isso também. Mais pra mim o mais grave de tudo é a falta de barulho.

Olivio Roberto
Olivio Roberto
8 anos atrás

(é o mesmo comentário que o anterior, mas não passou pela moderação, gostaria de saber o porquê).
A questão é mais complexa. Só o motor principal (usando a Mercedes como referência) tem possivelmente 700cv. Quase os 750cv dos antigos V8 usados até 2013 e consumindo 3o% a menos de combustivel! Soma-se os cerca de 160cv (que pode ser usado por meio minuto) da mgu-k e temos 860cv. Próximo dos valores dos antigos V10…
A F1 mudou muita coisa desde 2002. Passou por várias mudanças aerodinâmicas – como as dimensões do aerofólio traseiro e dianteiro, proibição dos difusores duplos, soprados, só para citar algumas – e mudanças mecânicas, como a proibição do controle de tração, por exemplo. Até o pneu mudou! E muito, pois tem uma faixa de trabalho menor, já que degrada muito rapidamente. Tudo isso para melhorar a disputa, o que não deu muito certo…
Colocar toda a culpa nos motores é fácil O problema é analisar todas essas mudanças e constatar que se colocassem aquele V8 beberrão nos carros deste ano, eu aposto que os tempos de volta seriam os mesmos! E com a diferença, gastando 1/3 a mais de combustível…
Você não gostou destes motores. O som, o excesso de eletrônica sei lá. E há várias mudanças que virão em 2017, que esperamos que resolva essa perda de 5s.
A F1 precisa mudar, concordo, mas retrocesso não!

Ricardo
Ricardo
Reply to  Flavio Gomes
8 anos atrás

É esse o melhor blogueiro do país sobre automobilismo? Desenha aí alguém, chega dessa lenga-lenga insuportável, de v8, v10, blá blá blá, mimimi, putz! Só de pneu tem 3 segundos nessa sua conta, não precisa ser inteligente pra perceber que não é só motor que faz os carros atuais mais lentos.

carlos jose pimenta
carlos jose pimenta
Reply to  Olivio Roberto
8 anos atrás

Cara que viagem.

Antonio
Antonio
8 anos atrás

Boa análise. As vezes faltam estas comparações para vermos como a F1 é a categoria que anda para trás.

antonio
antonio
8 anos atrás

O unico ponto a favor é que hamilton fez este tempo consumindo metade do combustivel que a Minardi … Há que se considerar… Mas continua ridícula esta f-1 atual.

Marcello
Marcello
Reply to  antonio
8 anos atrás

Se é pra economizar combustível, coloca motor 1.0 de Uno que dura que é uma beleza!
Isso é velocidade, consumo de combustível por si só não tem que ser uma variável de objetivo da categoria, mas sim forma de
análise da corrida para ganho!
Se é tudo para economia, começa colocando pneus que durem algo e salvem as seringueiras.

Rubergil Jr
Rubergil Jr
8 anos atrás

Vou dar um pitaco “do contra”.

Eu acho que é necessário que aconteça algumas destas reduções sim. Se não acontecerem, qual será o limite da bagaça? Se a Formula 1 continuasse a aumentar sua velocidade paulatinamente, poderíamos ter tempos de volta na casa dos 1`20 em Sepang hoje. Além de ser mais perigoso, acredito que dificultariam as ultrapassagens (os carros dependeriam muito de aerodinâmica).

A Indy passou por um negócio desses. Em 1996, os carros da IRL estavam batendo nos 380 km/h de MÉDIA em Indianapolis. Aí mudaram tudo pro ano seguinte, as médias caíram pra 330. Só hoje, quase 20 anos depois, a Indy está voltando àquele patamar de velocidade.

Não acho que o problema esteja no fato dos carros estarem mais lentos do que deveriam. Nos anos 80, com MUITO mais potência no motor os carros eram bem mais lentos que hoje, e todos concordam que era uma época fantástica.

Eu só acho que a F1 deveria dar umas simplificadas. Estes motores híbridos não fazem muito sentido em competição (apesar que o WEC está muito legal usando estas tecnologias). O barulho destes motores é ridículo. E acredito que as coisas deveriam voltar mais ao controle do piloto: marchas no trambulador, pedal de embreagem e etc.

Renato Ariano
Renato Ariano
Reply to  Rubergil Jr
8 anos atrás

Também acho amigo , carro de macho tem cambio manual e embreagem no pé

Raphael
Raphael
8 anos atrás

È uma palhaçada sem fim essa F1. Os caras não podem tirar tudo do carro, porque o pneu não dura. Os motores se forem forçados demais quebram. É muita frescura por um motor que não vo ver no meu carro popular.

A f1 está andando para trás!

Lucas Martin
Lucas Martin
8 anos atrás

Tudo bem que hoje o Hamilton deve gastar menos da metade do combustível que o Yoong usou para virar o mesmo tempo, mas 30% já seria excelente e rápido.
Àquela época já eram ridículos, proibindo comandos variáveis e injeção direta, que persistiu até a entrada dos motores atuais, mas daí quiseram mostrar que não eram retrógrados e deram esse pulo pro meio do abismo… está velho, o Bernie!

JAL
JAL
8 anos atrás

Já to velho e rabugento, nem comento mais sobre F1 pois me acham saudosista. A F1 ta um saco. Nenhum piloto pode ser sincero, não pode reclamar, não pode criticar, não pode falar nada. Não podem nem mais pilotar, pois se encostar um fio de cabelo no carro ao lado, a FIA manda o cara pra cadeia.
Acabaram as disputas… o que vemos hj é um monte de robozinho politicamente corretos conduzindo suas máquinas segundo ordens de engenheiros.
Não demora muito, a F1 será pilotada por algum nerd na frente de uma TV.
Bons tempos aqueles em que era possível pilotar um carro sem bico(Gilles), bater rodas(Senna, Prost, Mansell)… criticar todos(Piquet) etc.
Atualmente qq moleque com uns milhões no bolso tem o direito de pilotar um carro de F1.
O motor então(unidade de força é o caraio!!!), sem comentários.
Acabaram com a liberdade de criação dos projetistas. Motores iguais, carros iguais, tudo igual e chato.

Mauricio
Mauricio
8 anos atrás

Outra coisa é o ponto que o Alonso tocou em sua recente entrevista.
Muito botão dentro do cockpit.
Pela declaração dele, parece que ter de tomar tanta decisão mais atrapalha do que ajuda.

Mauricio
Mauricio
8 anos atrás

Nesse aspecto concordo com você. Existem maneiras muito mais simples de fazer uma F1 mais econômica e ecologicamente responsável que essas traquitanas que andam hoje me dia.
Porém, é o que as especificações criaram.
Falta ruido aos motores, consequência da maior eficiência termo-mecânica do equipamento (melhor aproveitamento dos gases de escape e menos vibração). Também é uma consequência da limitação de combustível. Se o consumo fosse liberado esses motorzinhos facilmente atingem 1000HP e vão fazer um barulho de tremer o peito (grave e muito alto).
Quanto a eficiência, os motores E-trom da Audi são que há de melhor no esporte a motor. Muito eficientes, muito potentes e imbatíveis.
Por que não aproveitar essa lição?
Orgulho demais?
Senilidade evidente da direção? (oops!)
Já ta na hora de aposentar alguns dirigentes.

Ricardo Talarico
Ricardo Talarico
8 anos atrás

Não sou totalmente contra as restrições técnicas que as regras impõem à Fórmula 1.
Ano após ano os engenheiros cumprem muito bem seu trabalho, encontrando e criando maneiras de tornar seus carros mais rápidos.
Não restringissem os motores turbo de mais de 1000HPs e os carros com “efeito asa” de décadas passadas e hoje provavelmente os carros estariam tão rápidos que o corpo dos pilotos não suportaria as forças impostas em acelerações e curvas.
Talvez tenham exagerado na dose ultimamente, mas creio que em pouco tempo os carros voltarão a ser muito rápidos e novas restrições serão impostas.
Se as disputas fossem mais equilibradas, talvez os comentários seriam no sentido de “tá mais lento porém mais emocionante”.
Restrição que tem que “cair” é a esportiva, porque atualmente parece proibido tentar ganhar posição: encostou, stop & go ! (rimou)
Abrax !!

Felipe Garcia - F2G
Felipe Garcia - F2G
8 anos atrás

No mundo dos esportes, duas coisas me decepcionam a muito tempo. O Vasco e a F1. Tá brabo.

Dani
Dani
Reply to  Felipe Garcia - F2G
8 anos atrás

É o Vasco tbm me faz sofrer muito…

Rodrigo
Rodrigo
8 anos atrás

A F1 não apresenta apenas um problema isolado, mas sim vários:
1- Pistas tradicionais mutiladas. Veja Hockenheim o que fizeram…. Em Spa, tiraram a bus stop… O México que volta ao calendário não terá a Peraltada. Silverstone remodelaram inteiro, inclusive o local de largada. E por ai vai…
2- Centros tradicionais de fora: França, Portugal, Alemanha (este ano) são alguns dos exemplos. Enquanto isso, corridas insonsas como Malásia, Índia, China etc. em locais sem tradição.
3- Limitação de testes e desenvolvimento: isso é ridículo. Williams em 1991 e Red Bull em 2009 foram crescendo ao longo da temporada e por pouco não levaram o título. Se o regulamento fosse o mesmo naquela época, McLaren e Brawn teriam fechado o campeonato muito antes.
4- Falta de equipes “garagistas”. Era bem legal antigamente quando tínhamos as equipes menores…. March em 1988, duvido que alguém não torcia pro Ivan Capelli; Ou pela Jordan Seve Up em 1991; E o Alex Caffi na Dallara? Onyx, Coloni etc. Consequentemente, volta da pre-cassificação.
Seja em qualquer esporte, sempre a tendência é torcermos para o pequeno ganhar ou pelo menos incomodar o grande.
5- Desenvolvimento dos carros: F1 é tecnologia. A cada ano os carros devem ser mais rápidos (pra não acontecer o que está destacado neste post). Acho valido vários fornecedores de motor, pneus, peças entre carros.
6- Sempre fui contra reabastecimento, mas confesso, que a questão da estratégia é um show a parte. Reintroduziria. Mas não tornaria obrigatório. Se o piloto quisesse largar de tanque cheio sem precisar parar, ok.
7- Acabar com aspectos artificiais: Asa móvel kers, usar os dois jogos de pneus obrigatoriamente. Ultrapassagem tem que ser no braço. Uma boa aerodinâmica, com pneus mais largos, eliminaria essas artificialidades.
8- Cota de televisão. Distribuição 50% pelos ponto do campeonato e 50% igualitário.
9- Volta do warm up: Tinha coisa mais legal que o warm up no domingo de manha?
10- Formato dos treinos: Para maior exposição de todos, voltaria ao formato de volta lançada, usado em 2003. A única vantagem seria o primeiro colocado na sexta, que poderia escolher o momento que deseja entrar e teria direito a duas voltas.
11- Comissários fixos e não “coxinhas” que punem por tudo. As disputas hoje são pouco estimuladas.
12- Restrição a pilotos pagantes e “sem carreira”: Só poderia ingressar na F1, quem teve sucesso na GP2 (seria uma divisão de acesso). Só quem foi campeão, vice ou terceiro colocado poderia ter acesso à F1. Não teríamos, por exemplo, Yoongs da vida pilotando.

Será que é tao difícil assim mudar isso?

Eltontoptec
Eltontoptec
8 anos atrás

Outra coisa, que aparentemente é bem menos relevante que as P.U. mas que deve ter uma grande influência na tomada de tempo é essa frescura de ter uma relação de marchas imutável ao longo do campeonato. Qual o propósito disto?

voulembrar
voulembrar
8 anos atrás

A único sentido é desenvolver tecnologia. Essas unidades são quase elétricas… sem barulho, e muita bateria. E desenvolver esses carros elétricos ou “semi-eletricos” da F1 é muito difícil… chegar no mesmo desempenho dos carros anteriores vai levar tempo, se é que existe uma limitação tecnologia e vão mesmo conseguir.

Gus
Gus
8 anos atrás

É, estranho…mas não podemos levar tudo na ponta da faca, se o objetivo da F-1 fosse sempre estabelecer novos parâmetros de desempenho, já teríamos pilotos usando trajes que atenuassem a força G (como os pilotos de caça) – tal seria o desempenho alcançado pela natural evolução tecnológica. Se o pequeno motor 1600cm3 atual dos F-1 fossem baratos ao menos – no tocante a atrair novas equipes, mais competividade…etc – até poderíamos tolerar um carro lento (sic) como os de mais de dez anos atrás, se toda a categoria se beneficiasse disso de algum modo…mas não é o que acontece, então, o retrocesso é geral!

Cacá Camargo
Cacá Camargo
8 anos atrás

15 anos que não perco nenhum treino e nenhuma corrida.Nas duas ultimas,parei de assistir na metade!

Fabio0800
Fabio0800
Reply to  Cacá Camargo
8 anos atrás

Poxa, eu também. Simplesmente perdi o tesão. Já estou admitindo que a minha paixão pela F1 chegou ao seu fim. Triste e vazio.

Mauricio Camargo
Mauricio Camargo
8 anos atrás

Hoje a F1 só tem uns 5 segundos de emoção, ou seja entre a largada e a primeira curva.

Ernesto Longhi
8 anos atrás

Bah, e o som do V10zão! Parece um animal rugindo!

Ernesto Longhi
8 anos atrás

Que coisa mais estúpida…

Brabham-5
Brabham-5
8 anos atrás

FORA BERNIE!!

Paulo
Paulo
8 anos atrás

Flavio, o que me preocupa é não saber se existem dez ou doze pessoas na cúpula da F1 que avaliem esses números e pensem dessa forma. É triste.

Fabrício Bugre
Fabrício Bugre
8 anos atrás

A gente quase esquece do problema do chiado (não dá pra chamar de ronco) do motor turbo. Aí vê um vídeo desses…

Luis Felipe
Luis Felipe
8 anos atrás

Boa é a Fórmula Elétrica, né? Sem ronco nenhum, neguin economizando bateria(???) mas transmitida pela empresa que hoje você trabalha! Cara, a A F1 fez o que os tempos atuais cobraram, repara bem, mas está dando errado, ok, e isso é fato, agora dizer que faz sentido nenhum, é que não faz sentido nenhum.. Sentido nenhum é uma Fórmula de carros elétricos, lotada de pilotos refugos da F1 economizando bateria e sem barulho .. De resto, jajá a F1 muda , e tudo certo!!

Rubens
8 anos atrás

Na minha opinião os motores convencionais deveriam ter seu desenvolvimento na F1, os elétricos na FE, e híbridos, devido a complexidade, talvez apenas no mundial de marcas.

Romeo Nogueira
Romeo Nogueira
8 anos atrás

Bom, em 2001 a pista já contemplava o traçado atual, com 5.543 km, então os caras do tal blog têm razão. Sim, ridículo!

EduardoRS
EduardoRS
8 anos atrás

Eu sinceramente não me importo tanto assim com os tempos de volta. Até porque a F1 era encantadora nos anos 80, e os carros eram 10 segundos mais lentos do que hoje, ou até mais. Mas tinham motorzões de 1000hp.

Com o regulamento atual que “engessa” os carros, realmente não tem como fazer as baratas andarem. Se quiserem carros mais rápidos, é só afrouxar um pouquinho as regras. E botar 2 turbos nos V6, certamente iria beliscar os 1000hp ou até passar.

Paulo Alexandre
Paulo Alexandre
8 anos atrás

A Fórmula 1 tem que voltar à época onde tudo começou a degringolar, ou seja final dos anos 80. Limitação drástica na aerodinâmica, maior aderência mecânica, uso pneus maiores e mais aderentes, volta da guerra de pneus, liberar qualquer tipo de motor (V6, V8, V10, V12, L4, turbos, aspirados), fim de artificialismos como asas móveis, liberdade para os pilotos disputarem posições…
Só assim para sair do buraco onde tio Bernie meteu a categoria…

Gustavo meyer
Gustavo meyer
8 anos atrás

Da muito mais vontade de guiar um pau veio v10 desse do que qualquer um modelo 2015 do grid.

Gustavo meyer
Gustavo meyer
8 anos atrás

Da muito mais vontade de guiar um pai veio v10 desse do que qualquer um modelo 2015 do grid.

R. CASAGRANDE
R. CASAGRANDE
8 anos atrás

A F1 piorou muito na última década. Quanto mais se usa tecnologia, mais chata e artificial fica. A Minardi tinha glamour, assim como a Jordan, não haviam frescuras, o campeonato era mais interessante. O problema, também, é o Bernie. Ele tem sido um mau gestor, se preocupa mais com publicidade do que com o esporte em si, critica pessoas que são importantes para o que ele classifica como negócio. Que vá plantar café.

Fabio
Fabio
8 anos atrás

O que realmente é determinante nessa diferença toda é o peso e a aerodinâmica. Os carros dessa época podiam ser mais de 100kg mais leves do que são hoje.

Jr.
Jr.
8 anos atrás

RIDÍCULO!
Respondi também àquele questionário da GPDA. Infelizmente não deixaram um espaço para a deixa de sugestões. Pra mim, deveriam liberar a construção de motores, como os fabricantes queiram, com limite de giros, porque os últimos V10, com mais de 20.000 rpm também doíam os ouvidos. Nesses tempos que o pessoal fica atrás de soluções para o ronco dos motores, V10, V12, V8 aspirados, seria o máximo.