VOU DE TÁXI
SÃO PAULO (essa é legal) – Nova seção no pedaço. Como não pensei nisso antes?
Bem, sempre é tempo. Motivado pelo excepcional texto do Douglas Nascimento do “São Paulo Antiga”, sobre a Casa Rodovalho (um dos primeiros serviços de táxi de São Paulo, mas muito mais que isso, tem a ver com cemitérios, defuntos, epidemias e mamatas da Santa Casa, mas precisa ler), vamos pingar aqui fotos de táxis brasileiros. Atenção: brasileiros. E inusitados, interessantes, poéticos. Não me venham com Santana branco. Por esta seção, vamos traçar um perfil dos táxis do Brasil desde sempre. Fotos para [email protected]. Sejam comedidos, uma por vez. Nada de me mandar pacote de 200 fotos desinteressantes.
A foto abaixo é da frota da Casa Rodovalho.
Reclamei muito, na época, da Prefeitura do Rio de Janeiro.
No final da década de 1970, eles tiveram a idéia imbecil de padronizar a cor dos táxis cariocas em Amarelo Jawa. Só que essa era uma das cores originais da linha Volkswagen. Especificamente, do Passat TS, topo de linha.
Graças a isso, acabei comprando um baratíssimo, justamente devido à cor.
Pena eu não ter nenhuma foto do primeiro taxi que conheci. Um DKW branco do meu vizinho quando eu era criança.
Lembro que ele jogava óleo no carburador para “limpar” o motor e fazia uma nuvem branca e densa. Eu e meus amigos corríamos para dentro da nuvem e sumíamos. Acho que não era muito saudável, mas sobrevivi.
Eu gostei do slogan, muito erótico para aqueles tempos: “Mantenha sempre a sua direita”.
A corrupção sempre presente!!!
Por nada não.
Mas está parecendo que haverão por aqui centenas de fotos de DKWs Taxi que inundavam todas ruas (pelo menos em SP) nos anos 50/60.
E admito, eram legais e trazem saudades.
Barulho e fumaça inconfundíveis. rs
Finalmente talvez consigamos saber porque usam tanta parati como táxi (fora o preço).
Poucos carros realmente aguentam 24h de serviço na praça.
Algumas ficam com o banco tão baixo que parece carro de corrida.
Como já disse o Jorge Lettry, mais da metade dos táxis eram DKWs Belcar (em 1967).
O avô da minha esposa trabalhou com carroças de defunto na Firma dos Rodovalho.
Acho que o galpão de estacionamento ficava na Mooca baixa ( região do começo da Rua da Mooca, próximo a Av. do Estado). Esse serviço, que era particular, foi encampado pela Prefeitura, gerando o Serviço Funerário Municipal..
Táxis Renault, com os fechados similares aos usados na batalha do Marne. Nessa época os motores já eram feitos pela Régie e não mais comprados da De Dion-Buton, como nos primeiros anos da empresa. Aliás boa parte dos fabricantes franceses daquele período usava os motores do marquês.
Muito boa idéia .
Já pensou: http://flaviogomes.grandepremio.uol.com.br/2011/07/vou-de-taxi/
Sou um gênio, pois.