COISA DE HOMEM
SÃO PAULO (surpresa?) – Reproduzo parte do release que recebi agora há pouco sobre o público em Interlagos neste domingo:
O Observatório de Turismo e Eventos da cidade de São Paulo, núcleo de pesquisas e inteligência de mercado da SPTuris, fez mais de 1,2 mil entrevistas em vários setores do circuito. Entre os principais dados, a pesquisa apontou que 43% do público era de fora da cidade. E entre esses turistas, quase 16% eram estrangeiros. A maior parte dos visitantes (79%) escolheu os hotéis para se hospedar. Apenas 17% dos turistas ficaram em casas de amigos ou parentes, e o restante ficou em meios alternativos de hospedagem, como hostels e casas ou apartamentos alugados. Outro dado interessante mostra que houve um aumento de 20% do público feminino entre o ano passado e este ano. Mesmo assim, a maioria, 88%, ainda é formada por homens. A faixa etária predominante permaneceu entre 30 e 39 anos. A pesquisa na íntegra estará disponível no site observatoriodoturismo.com.br até a próxima semana.
Portanto, apenas 12% do público formado por mulheres. Corrida é mesmo coisa de menino.
Grande ou pequena, torcida feminina sempre existiu na Fórmula-1. E eu estou nessa, também.
Sou uma apaixonada pela F1 e sempre que posso, não moro em SP, vou à Interlagos. E acho muito bom este aumento das mulheres no autódromo. Grid girls ou boys, pra mim é indiferente.
Então, acompanho F1 desde pequena junto com meu pai… já são 22 anos torcendo, lendo regulamento, vendo transmissão, indo a autódromos em geral. Infelizmente corrida geralmente eh coisa de menino machista, que no alto da sua arrogância não percebe que é machista (mas é claro que existem exceções). Nos últimos anos assisto às corridas do SporTV e Globo no mute (principalmente as transmissões da primeira, seja F1 ou MotoGP). Assim não preciso ouvir comentários desagradáveis e ignorantes. Ou então assisto em outro idioma, geralmente os narradores europeus são menos desrespeitosos.
O Flávio, assim como muitos, apenas não gosta desse pachequismo tonto e irritante. Isso não é ser amargo com a pessoa Senna. Será que não podemos ter opinião contrária a maioria?
Incrível a boçalidade e estupidez humana de alguns que em pleno séc XXI, ainda acham que corrida de carros só é para machos e mulheres servem apenas para serem enfeites nos autódromos segurando placas.
Mais viadagem ainda é se indignar com homens segurando as placas e servindo de enfeite também.
Aliás, aqui também cabe uma pergunta.
Quantos se dizem não gostarem do Hamilton, não por outra razão senão por puro racismo.???
Sou mulher e frequento Interlagos há cinco anos, desde que tinha 19 anos. Ou seja, estou na minoria da estatística – jovem e do sexo feminino. Em todos esses anos, quem me acompanhou nas corridas sempre foi minha mãe. Já acostumei a ouvir as gracinhas dos caras do setor A (nada de mais, coisas do tipo “sobe aqui red bull”, quando estou com a camiseta da equipe). Tenho notado um aumento no número de mulheres nos autódromos, mas como já falaram por aqui, a grande maioria vai acompanhando os homens da família. Sim, a F1, e o automobilismo em geral, ainda são “coisa de menino”, e não sei se algum dia serão uma “coisa de menino e também de menina”. Mas isso não é nenhum impedimento para que eu e muitas outras mulheres continuemos a amar e entender de F1 tanto quanto ou mais que muitos caras por aí. E, honestamente, eu não poderia ligar menos para se vai ou não haver grid boys.
P.S.: desde que comecei a acompanhar mais F1, sempre frequentei seu blog, Flavio, e nunca havia comentado antes… Então fica aqui o meu obrigada por sempre me fazer rir com seus comentários e me manter informada :)
Sou do mesmo grupo da Aline, com um diferencial: me interessei por F1 sozinha, nenhum dos homens da família demonstra qualquer interesse pelo esporte, e faço planos sérios de encarar Interlagos sozinha ano que vem. Coisas de meninos e coisas de meninas são meras construções culturais para mim, e não limitam minhas preferências, mas o fato é que esporte será sempre ligado ao universo masculino, o que não impede que apareçam algumas rebeldes infiltradas nesse mundo. Quanto aos grid boys não fazem a mínima diferença para mim, assim como não fazem as grid girls.
Eu estou na minoria. Aprendi a gostar de F1 com meus irmãos e meu pai. Engraçado que eles hj em dia praticamente não assistem as corridas. Eu continuo firme. E o ano que vem vou a Interlagos.
Acho que tendência é as mulheres irem mais em Interlagos, minha mulher é louca para ir, gosta muito de F1, mas tenho receio por causa da falta de educação de muitos. Será que muitas não vão por este motivo?
E Se é coisa de homem não sei, mas acho que o comportamento de muitos homens intimida a ida delas aos autódromos.
Esse número só é baixo devido ao comportamento dos ogros do Setor G. Em outros setores do autódromo, e principalmente nos setores mais vips, a mistura é maior.
O que mais me chama a atenção é a predominância do público entre 30 e 39 anos. Por um lado pode ser pela questão financeira, mas por outro pode ser a preocupante questão de que realmente não há renovação do público para a F1. Na minha opinião, são os dois fatos, o que não ameniza a preocupante questão da não renovação de público.
Acho que a questão da idade tem mais a ver com o preço dos ingressos (caros para os mais jovens) e o baixo nível de conforto que o autódromo oferece (o que afugenta os que são jovens há mais de 40 anos).
Acho que só aqui no Brasil o público da F1 é esfolado sendo obrigado a comprar ingressos para os três dias. Deveria ter ingressos para cada dia e um pacote para os três com desconto. Por exemplo, R$ 200,00 na Arquib A para o domingo seria razoável.
http://blogdojuca.uol.com.br/2015/11/nos-brasileiros/ concorda Flavio??
O texto é ótimo, eu só tenho dúvida se o brasileiro só gosta de ganhar ou se a Globo acha que o brasileiro só gosta de ganhar, e por isso inventa esportes que só o brasileiro joga para ter alguma vitória para mostrar no esporte espetacular, enquanto os demais esportes, naturalmente dominados por outras nações, são solenemente ignorados.
É exatamente isso Rodrigo, a Globosta “fabrica” um monte de coisas para passar domingo de manhã só para “relembrar as nossas manhãs de domingo quando tocava o hino no pódio da F1”.
Uma babaquice sem tamanho!!!
O Anderson Silva, o Guga e o Medina que ô digam….
Quero ver se algum dia inventarem um “Campeonato Mundial de PORRA a Distância”, e se um brasileiro ganhar, será que a Globosta vai fazer matérias e mais matérias incentivando a mulecada a tocar punheta!!!
HUAHUAHUAHUAHUA
Sou a favor de que ambos os sexos tenham os mesmos direitos. Isso é evidente e claro. O erro atual é FORÇAR o conceito de que homens e mulheres são iguais. É muito claro também que mulheres não gostam de máquinas. Sou professor da área de tecnologia e em toda a minha vida, tive no máximo umas 15 alunas. Isso em um universo de formar em torno de 500 alunos por ano. E dessas 15 alunas, posso dizer que mais da metade tinha talento excepcional pra tecnologia. No universo masculino a taxa de grandes talentos fica em torno de 20% no máximo. Nunca houve em nenhuma instituição onde trabalhei nenhum tipo de preconceito contra a mulher. Elas aparentemente não gostam de máquinas. Só isso!
Homens e mulheres devem ter os mesmos direitos, mas são diferentes, tem gostos diferentes e deve ser facultado ao indivíduo o direito de escolher.
Será pelo fato de que o primeiro brinquedo de um homem costuma ser um carro, uma máquina, e a de uma moça uma boneca? Não há nada no nosso DNA que faça com que mulheres gostem mais ou menos de algo que os homens quando o assunto é conhecimento. Portanto essa visão determinista não faz sentido.
É pura questão de educação.
Dificilmente dão uma bola ou carrinho de brinquedo para uma menina assim com não dão bonecas para meninos. Simples assim
Nossa, que franga.
Ufa. Mas cumpra a promessa.
Pois é. Tio Bernie precisa enxergar isso e dar um jeito da F1 voltar a ser do jeito que o macho gosta: barulhenta e com pegas memoraveis. Esse negocio de motor de aspirador de pó e punição a cada esbarraozinho ja deu no saco.
Eu moro bem próximo ao autódromo, e este ano eu vi muito mais mulheres do que ano passado passando na porta da estação :)
Aumentou bem o publico feminino (pelo menos passando na minha rua)
VIVA, CARS & GIRLS VAI CONTINUAR!!!
HAUHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA
Será que dá para acreditar na SPTuris?
Por isso, embora politicamente correto, não se justifica os grid-boys.
Autódromo lotado mesmo para uma corrida que não valia nada e nem tinha brasileiro lutando por coisa alguma. 79% (entre os 43% que eram de fora da cidade) ficaram em hotéis. O que é mais doido: a paixão desse pessoal por F1 ou essa crise?
Doido mesmo foi quem comprou ingresso para ver Brasil 1 x 7 Alemanha. Quanto a crise , arranja um emprego e para de reclamar…. para quem trabalha sério e estuda não existe crise.
Esses dados só reafirmam a necessidade de se ter Grid Boys. Assim, espero que o número de mulheres aumente e o automobilismo se transforme em um universo mais democrático. Aliás, falando como hetero, acho super válido a presença de mais mulheres nesse universo!
Você se diz hetero e quer ver grid-boys???? Tá de brincadeira!
E, se levar em consideração que a maior parte da mulheres estava lá, não por interesse próprio, mas para acompanhar os namorados, maridos, etc. tem-se a exata noção de que é isso. Coisa de homem mesmo.
E quando vão assistir ao vivo são “aporrinhadas” por um monte de marmanjos…
Coisa de homem é isso aqui.
Patrocinada pela empresa do Nelsão.
Deixem os baitolinhas “politicamente corretos” se derreterem pelos carros silenciosos, motores hibridos de merda e com a “modernidade” da presença dos “grid boys” tirando a graça daquilo que tanto amamos.
Obrigado mais uma vez Nelsão! Salvando o domingo dos verdadeiros fãs da boa e velha F1.
Essa visão paradisíaca é muito mais atraente do que foi essa corrida chata…
Proíbo os defensores dos “grid boys” a acessarem esse link! Isso não ´é para vocês, só para nós, “machistas”. hehehehehe
https://www.facebook.com/piquetsincero/photos/a.446627922156137.1073741827.446626418822954/571253463026915/?type=3&theater
Por isso, e pelo NÃO ao asqueroso e careta, movimento do politicamente correto, é que essa palhaçada de grid boys é totalmente descabida.
Mas que chilique ridiculo….kkkkkk
Pra estar incomodado assim ele deve estar numa seca desgramada.
O cara ta dependendo de grid girl pra se satisfazer, aparentemente.
Grid girl ou boy não faz a menor diferença na vida de ninguém. Ao menos não deveria.
William ou Wilma?
88% do público é formado por homens, mas não quer dizer que toda essa fatia gosta de mulheres. Continuo não achando legal esse lance de expor musos/musas como objeto, mas se vai ter a gostosona, que tenha o gostosão lá pra quem gosta disso também. É só não olhar pra eles. Não dói.
Interessante você focar no “12%” e não no “aumento de 20% entre o ano passado e este ano” – aumento que pode sim ser relacionado ao ambiente automobilístico (assim como o mundo) estar se tornando um lugar menos “asqueroso e careta” em relação às mulheres.
Concordo com você, Alessandro. É uma tolice isso dos “grid boys”.