CHORA NA CAMA
SÃO PAULO (vai, vai…) – Pat Symonds, da Williams, diz que a parceria técnica entre Haas e Ferrari está “implodindo o conceito de construtores” na F-1.
Às vezes ficar quieto é uma bênção.
SÃO PAULO (vai, vai…) – Pat Symonds, da Williams, diz que a parceria técnica entre Haas e Ferrari está “implodindo o conceito de construtores” na F-1.
Às vezes ficar quieto é uma bênção.
A F1 é um mundial de pilotos. Já houve um tempo que quase todos os carros tinham motor Ford Cosworth DFV 3.0 V8. O cambio era quase padronizado, era o Hewland. A F1 daquela época tinha muito mais graça. Era um mundial de pilotos. Hoje o mundial de pilotos se resume aos dois pilotos da Mercedes, Hamilton e Rosberg. O resto é o resto, não tem a menor chance de ser campeão. A chance do Vettel ser campeão mundial é a mesma da Portuguesa ser campeã do campeonato paulista de futebol. Acho um tremenda sacanagem a Ferrari dar motor ultrapassado para a Toro Rosso. Será que eles tem medo da Toro Rosso? A Mercedes não deu o motor para a Red Bull, pois sabe que o melhor carro do grid é o da Red Bull, e eles iriam comer poeira. A Ferrari muito menos. Até a McLaren não quis que o Honda merreca fosse para a Red Bull. É uma competição de desiguais. Isso não acontecia quando havia uma padronização de motor e cambio. Do jeito que está, a FIA deveria colocar todos os motores em dinamômetro para deixar todos com a mesma potência. Deveria liberar o desenvolvimento, desde que todos tivessem a mesma potência. Hoje é ridículo ver um Fernando Alonso no fim do pelotão, apenas porque o motor Honda é um GP2. A F1 hoje não é nem campeonato de construtores e muito menos de pilotos. Para ser de pilotos, todos deveriam correr em carros que apresentassem o mesmo desempenho. Para ser de construtores, o desenvolvimento deveria ser livre. Então a F1 de hoje não é nada!
Ué, se a minha memória ainda não foi pra cucuia, antigamente (década de 1960 e 1970) não era incomum uma equipe menor comprar o carro da temporada anterior de uma equipe maior, Pat Symonds sabe disso melhor do que ninguém.
O Pat Symonds esteve no CingapuraGate. Isso já diz tudo sobre o nível de choradeira!
Se ele tivesse vergonha na cara, trabalharia calado e ponto final.
Ele diz isso pq pode estar se sentindo ameaçado pela Haas.. O que ele diz sobre a Williams vender câmbio pra Manor?
A esperança é verde, sempre esperando a W. melhorar, virou time de segunda, a F1
precisa de sangue novo, será a nossa esperança algum motorista de Mercedes 1113.
Massa virou pizza. Haas no coração.
Dallara + Ferrari c/Motor e Parceria Técnica + Túnel de vento ilimitado em 2015 = HAAS
Aliás o que Pat Symonds precisa falar é como uma equipe que desenvolve por 3 anos o mesmo projeto monoposto não consegue dar um nível de donwforce decente para que seus pilotos não sejam superados por Toro Rosso com motor Ferrari 2015 e Red Bull com motor Renault. que usou apenas 9 tokens este ano, sendo basicamente o modelo das últimas provas de 2015.
Realmente é difícil ler certas declarações. Os caras tornaram a F-1 uma competição tão complexa e cara, a ponto do segundo melhor time (Ferrari) declarar que precisa de 3 a 4 anos para tomar a hegemonia da Mercedes, tornando quase impossível a entrada de uma equipe nova. Aí quando alguém faz uma coisa sensata, que é admitir que não tem condições de começar tudo do zero e compra tudo que o regulamento permite para depois ir substituindo ao longo das temporadas, ainda vem alguém criticar falando baboseiras. Talvez Pat Symonds prefira uma F-1 com um grid de 12 carros sendo implodida pelo “conceito de construtores” levado ao extremo.
De certa forma, eu consigo entender o que Pat quer dizer. A forma de uma uma nova equipe entrar na F1, pela tradição e charme (se é que restou algum charme com esta F1 que temos hoje) da categoria, deveria ser diferente. Só que vivemos em outros tempos e na realidade econômica que hoje, é completamente inviável para um empresário fazer algo nos moldes que Hispania e Marussia fizeram há alguns poucos anos, ou seja, entrar na brincadeira sem ter como competir, somente para compôr numero. Hoje para entrar na F1, a maneira mais inteligente e economicamente viável é compor parcerias com algum dos fabricantes que estão, na verdade, ditando as regras na categoria. Daqui pra frente vai ser assim. Não há o que reclamar, se o conceito de construtores está sendo implodido, é porque tal prática está dentro do regulamento. O tempo dos garagistas definitivamente ficou pra trás.
Flavio, eu entendo o motivo da reclamação do Symonds e digamos que num cenário perfeito, eu concorde inteiramente com ele. E esse cenário perfeito seria uma Fórmula 1 com regras claras, estáveis e financeiramente viável (algo como o final dos anos 80?!?!), onde as equipes (além das presentes, aquelas que teriam interesse em entrar no certame) tivessem condições de bancar a estrutura necessária para participar e se manter. Digamos que na mesma condição da Haas hoje mas partindo do princípio citado pelo Symonds, criando tudo do zero. Mas o erro de Symonds é viver o presente querendo estar no passado (algo como o final dos anos 80?!?!). A realidade hoje é totalmente diferente e se a possibilidade de se ter 20, 24, 26 carros correndo e que pelo menos 16 ou 18 tenham chance de pontuar é ter equipes clientes, prefiro isso a manter a idéia original de campeonato de contrutores a qualquer custo. Mais uma vez temos o belo exemplo da Moto GP, onde temos equipes de fábrica e clientes, com os organizadores, equipes e pilotos trabalhando com o mesmo objetivo de ter uma categoria forte. Falta à Fórmula 1 humildade em dar um passo atrás para depois dar alguns à frente.
FG, o Symonds é muito despeitado mesmo. A Williams compra motor prateado e fornece transmissão para a Manor. Então o negócio é a Williams passar a fabricar motor e avisar a Manor para criar a própria transmissão.
Na verdade, o Symonds já está sentindo a Haas cafungar no seu cangote, e tomara que atropele para os Martini passarem a ousar mais.
Haas, sensacional! Melhor coisa que aconteceu na F1 na temporada 2016. Vou torcer muito por ela.
Abraço.
Pensando bem eu acho que ele está certo, deixa de ser um mundial de construtores e pilotos para ser um mundial de carros comprados.
Chola mais, Williams.
O Choro é livre.