MEU FORMATO DE CLASSIFICAÇÃO

largadaaustralia16

SÃO PAULO (te orienta) – Bom, Bernie já sugeriu sorteio, grid invertido e lastro de tempo. Portanto, quando fala numa mini-corrida aos sábados para definir o grid das provas de domingo, a gente não deve se espantar muito.

E já que todo mundo está dando palpite, vou dar o meu.

O que está realmente morto na F-1, num fim de semana de GP, é a sexta-feira. OK, todos têm de treinar, ainda mais numa categoria que proíbe testes privados. Mas a sexta precisa valer mais do que apenas um dia de trabalho intenso. É preciso alguma competição.

Antigamente, já não lembro até qual temporada, a sexta tinha um treino de classificação, que a gente chamava de “oficial”. Os tempos valiam para a formação do grid. O segundo treino “oficial” acontecia no sábado — a denominação era equivocada, porque todos são “oficiais”; a diferença está em “livre”, que não vale nada, e “qualificatório”, ou “de classificação”, que vale para formar o grid. O piloto pegava a melhor volta que tinha feito, na sexta ou no sábado, e era essa que valia para determinar sua posição de largada.

[bannergoogle] Era interessante, porque às vezes o sujeito fazia um temporal na sexta e errava alguma coisa no sábado. Ótimo, o primeiro tempo registrado estava OK, quebrava o galho. Vai esse mesmo. E a importância da sessão produzia o que a gente chamava de “pole provisório” — dava manchete de jornal. O problema é que se os caras andassem com pista seca na sexta e chovesse no sábado, o segundo treino “oficial” perdia todo o sentido — e quase ninguém ia para a pista. O inverso também acontecia: chuva na sexta e previsão de tempo seco no sábado, pista vazia no primeiro treino de classificação. Havia outro probleminha, que com o tempo foi se tornando insolúvel, tamanha a influência das condições de asfalto no desempenho de um carro. A pista é sempre melhor no sábado — mais limpa e emborrachada. Assim, os tempos obtidos na classificação de sexta-feira quase nunca eram melhores que no dia seguinte.

Aí inventaram que a sexta serviria para determinar a ordem de entrada na pista no dia seguinte, o sábado, com voltas lançadas. O mais rápido seria o último a tentar sua volta rápida — no fim da prática, em tese, o asfalto está melhor. Também não lembro o ano, lembrem vocês — é recente. Mas era esquisito, não durou muito.

Para resolver todos os problemas da humanidade, sugiro soma de tempos, para a sexta-feira ter verdadeiramente alguma importância. Faça-se o primeiro treino livre de 90 minutos de manhã. OK. Faça-se mais um à tarde, de 60 minutos. Aí, a última meia hora de treinos da sexta começa a valer para formar o grid. Solta todo mundo na pista, com três de jogos de pneus novos — os mais macios disponíveis. Os tempos obtidos serão somados àqueles que serão registrados no dia seguinte.

E como seria o dia seguinte? Um treininho livre de uma hora de manhã, como é hoje. Depois, eu faria algo mais ou menos como na Fórmula E, dividindo a pilotaiada em grupos.

Primeiro, forma-se um grupo de “elite”, os quatro mais rápidos da sexta-feira. Estes serão os últimos a entrar na pista no sábado para o que pode ser chamado de Q4. Os outros 18 carros serão divididos em três grupos de seis, por sorteio. Cada grupo terá dez minutos para fazer seus tempos, todo mundo junto na pista, e dois jogos de pneus para cada. Serão o Q1, o Q2 e o Q3.

Aí é só pegar a melhor volta de cada piloto, somar com a de sexta-feira e pronto, está montado o grid.

É muito complicado?

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Carlos Roberto da Silva Junior
7 anos atrás

Muita Ladainha e Nenhuma Solução! Ainda Bem que o Formato Anterior de Classificação Voltou. Graças a Deus!

Rafael
8 anos atrás

Eu gostava do modelo de volta lançada. Era bacana:

1-Chances grandes de alguem cagar e ir largar lá atras (embaralha o grid e melhora a corrida)
2-Tinhamos a oportunidade de ver todos os pilotos dirigindo, onde erravam, etc
3-Exposição para as equipes menores e seus patrocinadores.

Sem contar que o lance de ir do ultimo de sexta pro primeiro, garantia que quase sempre o piloto na pista baixasse a volta do anterior. Um barato.

Rafael
8 anos atrás

Eu gostava do modelo de volta lançada.

João Ferreira
João Ferreira
8 anos atrás

Eu gostei da soma de tempos, mas com a formação de grupos, não sei se seria justo, pelas condições de pista, se chove no sábado no primeiro grupo e para de chover no último grupo, não estaria certo.

Com os grupos daria certo se o primeiro de cada grupo classificaria para a super pole.

Nos treinos de sexta, para as equipes melhor classificadas no último ano, teriam direito ao terceiro carro.

Assim com vagas limitadas no treino de sábado, os carros mais fracos teriam que correr para garantir o treino de sábado e na corrida.

Por exemplo: 3 equipes possuem um carro a mais, treinam na sexta, classificam 20 carros para o treino de sábado e para corrida, logo os mais fracos precisam marcar tempos melhores que estes 3 carros a mais que as equipes mais bem classificadas no ano anterior têm direito.

Antonio
Antonio
8 anos atrás

Meu Deus! Flávio Gomes, o mais novo aprendiz de Bernie Eclestone.

Jonatas
Jonatas
8 anos atrás

Interna que o vovô Bernie tá perdendo o juízo. Só fala asneira. Mini-corrida no sábado? Então pra quê a corrida de domingo? Complicar raramente é a solução.

Fernando
Fernando
8 anos atrás

Flavio para mim algo mais simples:

Sexta feira: Treino que definiria 2 grupos, na classificação do sábado ( 1º ao 10º colocado. e outro grupo do 11º ao 20º.)

Sábado.: Primeiro entra o grupo de carros do 11º ao 20º com tempos zerados e definem a ordem nesse grupo para a corrida.

Logo depois vem a ultima sessão (também com tempos zerados) onde define a pole position até o 10º. colocado.

Detalhes importantes.:

1) Nos treinos, permitiria-se usar quantos pneus quisessem e qual tipo quisessem. E largaria na corrida com pneus novos e tipo que achar melhor.

2) Obrigatoriamente o piloto tem que fazer no minimo 5 voltas rápidas na sexta e 5 voltas no sábado.

2) o Piloto com o melhor tempo somado nas 2 sessões,( contariam obrigatóriamente as suas 5 melhores voltas na sexta e 5 melhores voltas no sábado) ganharia X pontos no campeonato. Isso obrigaria o piloto sempre dar o máximo tanto no Sexta como no Sábado, evitando fazer voltas só pra estar entre os 10.

rodrigo
rodrigo
8 anos atrás

Nossa
Com todo respeito, mas que m….*

Wagner Campos
Wagner Campos
8 anos atrás

Prefiro o método antigo, qdo os tempos de sexta tb eram válidos. Assim n temos q ficar entediados vendo os narradores fazendo nd além de ler tweets durante as transmissões.

Vanderlei Silva
Vanderlei Silva
8 anos atrás

No Brasil que se adotou esse termo “treino classificatório”. Se é treino, é treino, é “practice” e não “qualifying”. Mas beleza, acho que seria legal se implantassem duas coisas: o grid fosse pela média do tempo de sexta e sábado, o que traria algum elemento surpresa com climas diferentes nos dois dias e se adotarem o que já funciona na IndyCar Series, pontos para o Pole.

Leo
Leo
8 anos atrás

Sempre gostei do modelo antigo, aquele das 12 voltas por piloto durante uma hora. O que muitos não gostavam nele é o fato de que em boa parte dos 60 minutos nenhum carro ficava na pista.

Poderiam colocar uns cortes a cada 20 minutos, sendo que cada piloto teria direito a 6 voltas em cada bloco de 20 minutos. Talvez assim houvesse mais movimento durante os 60 minutos do treino. Não haveria intervalo entre os blocos. Seriam 60 minutos corridos.

Seriam eliminados do treino aqueles que não marcassem tempo ou a volta ficasse acima de 107% do mais rápido em cada período de 20 minutos.

A volta mais rápida de cada piloto, dentre todas as marcadas durante os 60 minutos, contaria para a formação do grid, sendo que os primeiros seriam aqueles pilotos que marcaram tempo nos três blocos, seguidos dos que foram eliminados no segundo bloco, depois aqueles eliminados no primeiro bloco, mas que possuem tempo. Os que não marcaram nenhum tempo largariam dos boxes.

Como raramente alguém fica fora dos 107% hoje em dia, acredito que todos marcariam tempos válidos e iriam até o final do treino, mas seriam “obrigados” a colocar o carro na pista e marcar tempo.

John Connor
John Connor
8 anos atrás

Dois treinos, sexta e sábado, ou sábado e sábado:
-O primeiro deles valendo pontos, pontos apenas (não define posição no grid), tudo liberado para os carros serem os mais rápidos possíveis. Nos mesmos moldes do atual, com Q1, Q2 e Q3, porém: todos os pilotos que passarem ao Q2 ganham 1 ponto, e as equipes também (passando 2 pilotos a equipe ganha 2 pontos). Em seguida, todos os pilotos que passarem ao Q3 ganham mais 1 ponto (equipes idem). Ao fim do Q3 mais um ponto do quinto ao primeiro, e mais 1 ponto ao primeiro (equipes idem, afinal é no bolso delas que esses pontos vão mexer)
No segundo treino, agora classificatório (definindo posição no grid), o treino será por volta única, os pilotos devem usar o mesmo carro usado no treino anterior e além disso, largar com esse mesmo carro! Com as seguintes ressalvas: Pilotos eliminados no Q1 do treino anterior podem nesse treino classificatório mexer em qualquer coisa do carro, qualquer tipo de acerto, nível de combustível, pneu, até trocar motor sem punição, etc. Pilotos eliminados no Q2 do treino anterior, podem apenas trocar pneus e ajustar o nível de combustível. Todos os pilotos que foram ao Q3 do treino anterior não alteram o nível de combustível (vão pro treino com a quantidade que havia no tanque no treino anterior). Ainda, aos pilotos do Q3 anterior, do décimo ao quinto lugar, podem trocar pneus, do quinto ao primeiro não muda nada no carro, nem pneus. (somente muda pneu sob chuva) Nesse treino, o pole position, ganha 1 ponto (a equipe também). Lembrando que os carros largam como terminarem esse treino.

Mickey
Mickey
8 anos atrás

Talvez a volta do reabastecimento, somada ao sistema de opções de pneus, seria o paliativo mais fácil de implementar no curto prazo.

Assim, uma Haas poderia aparecer na segunda fila; uma Williams na pole position. Estaria claro que se classificaram com pouco combustível e que parariam em poucas voltas, porém, enquanto estivessem andando na frente, poderiam movimentar a corrida, fazer (por méritos próprios) os grandes perderem tempo. Premiar quem arrisca sem punir os mais rápidos.

Homônimo/Ce
Homônimo/Ce
8 anos atrás

Divide em 2 grupos (1 piloto de cada equipe) com 15 minutos e os 10 mais rápidos decidem a pole em volta lançada.
Intempéries e erros embaralhando a monotonia.

Clayton Araujo
Clayton Araujo
8 anos atrás

Achei interessante.

Tiago Oliveira
Tiago Oliveira
8 anos atrás

Caramba, qual o problema do formato que usamos até o ano passado???

João Henrique
João Henrique
8 anos atrás

O problema da classificação está no Q3, que deveria ser uma luta de espada no escuro… o Q 3 é sem graça pq ninguém se importa em ir pra pista, economizando pneus.

Para mim é simples: mantem-se o formato de classificação, porém com tempos “perpétuos”.

Explico: no Q1 vc elimina os 6 últimos, e os tempos deles se mantém, como é hoje. Porém no Q2 esses tempos reaparecem na cronometragem de 1º a 6º.

Os 16 pilotos no Q2 tem seus tempos do Q1 eliminados e fazem seus novos tempos que se tornam perpétuos de novo, ou seja, se algum piloto não superar o tempo do Q1, larga atrás do indivíduo. (Exemplo: o melhor classificado no Q1 fez 1:35:200. Se no Q2 o último fizer 1:35:210, ele não larga em 16º e sim em 17º).

No Q3, os 10 mais bem colocados no Q2 tem seus tempos eliminados novamente e tem que fazer novas voltas para superar os tempos anteriores dos já classificados no Q2. Ou seja, eles disputariam até o fim obrigatoriamente, até a pole.

A quem diga que os mais rápidos serão sempre mais rápidos. OK. Porém, a chance de vc não sair e acabar não fazendo sua volta boa é grande, já que do Q2 par ao Q3 os 12 melhores nos outros dois treinos já estão classificados de 1º a 12º. Os pilotos vão entrando, fazendo seus tempos, e o grid vai se formando. Por outro lado, em muitos casos, o tempo do Q2 é quase sempre o melhor da classificação, o que mostra que o problema está realmente no Q3.

Fica muito simples do telespectador entender somente pelo gráfico de tempos na Tv. Acho que seria legal.

Paulo Travaglini
Paulo Travaglini
8 anos atrás

Muito.

Há vários anos eu defendo a corridinha no sábado, largando com grid invertido com relação à classificação no campeonato.
Corrida de 30 min sem parada nos boxes, sem troca de pneus (escolha livre), asa móvel liberada no circuito inteiro o tempo todo sem restrições.
Pau puro.
Pontuação: 8 para o vencedor, 4 para segundo e 2 pontos para o terceiro. Classificação para a largada na ordem de chegada.

A sexta-feira? Quantidade de pneus liberada desde que fosse para piloto que não marcou pontos na temporada.

ALEX DOS SANTOS
ALEX DOS SANTOS
8 anos atrás

A ideia é muito boa, mas como foi citado, fazer a divisão em grupos, poderia “prejudicar” que pegar pista molhada ou com muitos detritos.

Já que podemos discutir as ideias à vontade, adaptaria a sua.

Treino classificatório de 6ª: faria exatamente como você sugeriu;

Faria o Q1 do 15º ao 22º de 6ª em 15 minutos de treino, dando 2 vagas para o Q2.

Faria o Q2 do 7º ao 14º de 6ª feira mais as 2 vagas do Q3, em 15 minutos. Dando duas vagas ao Q3.

2 jogos de Pneus exclusivos para o Q1 e Q2.

Pegaria os 6 melhores de sexta e jogaria direto no Q3, mais os dois primeiros do Q2 de sábado. 15 minutos de treino com 2 jogos de pneus exclusivos para ele.

Isso daria uma “esperança” para quem foi mal 6a, ou alguma quebra no carro de alguém . E já deixaria quem foi bem folgado, com menos desgaste de equipamento para o Q3. Até por que as atenções se concentrariam no Q3 mesmo.

Manteria os TL de Quinta, e de 6ª e sábado de manhã normalmente.

ALEXANDRE
ALEXANDRE
8 anos atrás

Flávio, aquele negócio de um por vez, se não me engano foi em 2003 e era a entrada na pista pelo resultado da corrida passada, ou seja, o último da corrida passada entreva por primeiro, e isto me faz lembrar a pole de 2003 na Inglaterra de Barrichello, que havia sido o último e foi o primeiro a lançar volta, e a volta dele foi ficando foi ficando e foi o pole.

Cranio
Cranio
8 anos atrás

Concordo em melhorar as sextas, mas discordo de seu formato.

Porque não fazer o Q1 na sexta (talvez com uma hora de duração) e Q2 no sábado? Você divide os mais lentos na sexta e estes terão mais pneus novos pra corrida.

Não curto esse lance de média. Se vamos (em dois) a um restaurante e você come dois frangos, na média, comemos um cada… =/

Cranio
Cranio
Reply to  Cranio
8 anos atrás

Pronto…

FIA retorna ao esquema de 2015. Espero que não se fale mais nisso durante o ano.

Andrey
Andrey
8 anos atrás

O melhor formato é:
– mini-corrida na sexta
– mini-corrida no sábado
– soma-se os dois resultados, divide-se por “pi” (3,1415…), inverte a ordem, multiplica-se pela proporção dourada, dá uma cana pro Kimi, manda o Riccardão sambar, a Barbie chorar e o Hamilton derrapar na largada.

sandro
sandro
8 anos atrás

Muito complicado….um treino na sexta, um treino no sábado e os tempos marcados em ambos valem pro grid no mesmo formato que está hoje.

Wilian Esteves
Wilian Esteves
8 anos atrás

O problema de sua sugestão é se ocorre algo como o treino iniciar com pista seca e chover depois ou vice versa (não gosto de hífem).
Resumindo, gostei de sua proposta, mas acho que deveriam soltar todos os carros juntos na pista nos dois dias, com meia hora de treino em cada. Assim a pista ficará ocupada durante praticamente todo o treino e a soma dos tempos valerá para o grid, com todos em igualdade de condições.

Lex
Lex
8 anos atrás

Flavio, eu não acho o formato do ano passado ruim.
Se eu fosse piloto, diria que era justo. Tem o carro mais rápido, pilota melhor, não erra, classifica na frente. Eu deixaria do jeito que está. Gosto de ter os carros ao mesmo tempo e acompanhar no live que fulano vem baixando as parciais enquanto ciclano vai fechar a pole provisória. Sem muita regrinha, ou matemática ou sujeito à variação climática de um dia para o outro.
Agora, sobre o formato do fim-de-semana, eu tenho uma proposta meio diferente para agitar as coisas. Eu faria uma corrida sprint de 50 minutos pela manhã de sábado valendo ponto (pontuação menor se comparado ao GP) com a inversão do grid da última corrida sem ser obrigado a trocar pneu (mas quem quiser troca). Ou seja, eles correriam na China com as 8 primeiras posições invertidas em relação ao Bahrain. Então na tarde eles fariam o classificatório de 2015 para compor o grid do Grande Prêmio de domingo. Vejo que o fim de semana se manteria tradicional, por assim dizer, mas traria uma agitação para a manhã de sábado, onde ninguém tem feito muita coisa.
E sobre a primeira corrida do ano quando não teríamos GP anterior? Não sei. Não pensei nisso. Talvez inverter o último GP da temporada anterior, mas eu não gosto.
Essa proposta traria um custo maior para a Formula 1, porque teria que dar mais unidades de potência (motor, recuperadores, baterias…), mais pneus, mais combustível e mais conjuntos reservas de bicos e carenagens diversas para atender ao fim-de-semana todo. Suspeito que seja inviável para as finanças atuais da categoria. Porém, eu penso de verdade que teríamos diversão com corridas no tiro.
O que acha?
Abraço.

Issac Nemach
Issac Nemach
8 anos atrás

Acho que no treino de Sexta, poderiam ser reservado os últimos 10 minutos para os 10 melhores, com um jogo extra de super-macios. O dois melhores tempos da sessão especial de Sexta já teriam vaga garantida no Q3. O 3º e 4º já teriam vaga garantida no Q2. Os treinos de Sábado ficam no formato Q1-Q2-Q3.

Osmar Umbelino
Osmar Umbelino
8 anos atrás

Era no treino do sábado pela manhã que se definia a ordem de entrada à tarde, no “oficial”. Era o Pré Qualy

André
André
8 anos atrás

Até agora, não entendi pq a F1 resolveu mexer na classificação. Concordo que não era grande coisa do jeito antigo, mas não é, de longe, o maior problema da mesma.

Parece que está querendo fugir de achar uma solução da categoria, criando um problema onde não tinha.

josé
josé
8 anos atrás

É.

Tenho uma idéia melhor: 40min, meia duzia de jogos de pneus pra cada. Quem for mais rápido ganha.
Simples. Acabou. Não tem o que inventar.

Valdemir Braga
Valdemir Braga
8 anos atrás

O formato da classificação usada até a temporada passada ainda é o melhor dos formatos. O unico inconveniente que existia e deve continuar é que nem todas as equipes que passavam para o Q3 tentavam melhorar seus tempos, optando por poupar pneus e se contentando em ficar entre os 10 primeiros. Acredito que a FIA tentou acabar com este expediente das equipes e na tentativa de melhorar, estragou tudo.

Moy
Moy
8 anos atrás

Prefiro como antigamente. Todo mundo na pista por 1 hora. Quem fizer o melhor tempo, mesmo que seja em uma única volta, leva a pole.
Galvão vai espernear e preguejar, mas ainda acho o melhor.

Douglas
Douglas
8 anos atrás

Para mais emoção sem entrar no merito de justiça, corrida de 30 min aos sabados com grid invertido considerando o campeonato, posição de chegada seria a posição de largada, emoção para todo o campeonato.

JAL
JAL
8 anos atrás

Será q é tão complicado um piloto ser pole quando fizer a melhor volta? precisa mais?
Fez a melhor volta, pronto, é pole
Quanta babaquice

Rodrigo Vilela
8 anos atrás

Nem precisava reservar os últimos 30 minutos. Já estipulava: a melhor volta da sexta vai ser usada para a soma com o sábado.

Caso pudesse escolher, eu usaria o formato tradicional só que, ao invés de 60 minutos, deixaria 45. Cinco jogos de pneus somente para classificação (sem entrar na conta do que a Pirelli estipula – algo que eu manteria, inclusive com a escolha de três jogos e uso obrigatório de dois na corrida).

Só que, para evitar de todo mundo ficar nos boxes enrolando (igual faziam em 2001 e 2002, especialmente), era só determinar que cada piloto teria que ter, no mínimo, três voltas lançadas: uma até os 15 minutos, outra dos 15 até os 30 e mais uma nos 15 finais.

Soma o melhor tempo de sexta com o melhor tempo de sábado e tá feito o grid.

Brabham-5
Brabham-5
8 anos atrás

Só acho que se efetivar essa idéia de somar os tempos desde a 6a feira, logo vai aparecer alguém sugerindo o fim do Q2 e do Q3 POR QUESTÃO DE ECONOMIA, já que “a F1 está com os custos muito altos” e quanto mais econômico, “mais politica e ecologicamente correto”.
E como a “moda” é o sem graça (em termos de F1) “ecologicamente correto”…

Rafael P Chinini
Rafael P Chinini
8 anos atrás

faz sentido ai quem falou, já é dificil ver o treinos de sábado, ainda ter que acompanhar de sexta seria ruim. pra TV não ia mudar nada, todo mundo ia acompanhar o último que é oq vale!
O negócio é atrair pessoal pro autódromo na sexta.
sem pensar muito em gastos, EU faria uma corrida de 1 carro por equipe, SOMENTE com pilotos de testes!! poderia ter ponto extra pra equipe, alguma motivação pra não ser uma corrida de maria moles (até um campeonato paralelo de pilotos de testes). acho que poderia ser até uma corrida/treino com tudo liberado para testes, potência etc..
segunda opção mais facil, começa pontuar. nem que seja um pontinho pra volta mais rápida de cada treino, já vai ter muita gente correndo atrás

Ken Saba
8 anos atrás

Classificação deveria ser simples e poderia valer pontuação, pra depois ter corrida com grid invertido. Teriamos muito mais ultrapassagens por corrida e todas disputadas. Claro que a potencia teria que ser diminuida por conta da maior possibilidade de acidentes. Mas eu prefiro ver disputas em iguais condições ainda que entre carros pouco mais lentos, do que carros hipervelozes sem se ultrapassarem. Carros velozes demais encurtam as retas e dificultam ultrapassagens: taí minha explicação pra falta de interesse que a F1 atual gera.

Mas teria um “problema”. Grid invertido poderia gerar tanta ultrapassagem que a TV, fizesse a escolha que for pra acompanhar, perderia muitas, a maioria das ultrapassagens. Ainda assim seria fantastico!

Roberto Borges
Roberto Borges
8 anos atrás

A ideia é boa, gostei, mas para a maioria das pessoas não vai complicar acompanhar?
Seria necessário um placar que mostrasse o tempo já com a média definida o tempo todo. Acho que atrapalharia para “torcer” por um piloto.

Raphael Paiva
Raphael Paiva
8 anos atrás

Acho que o treino classificatório seria uma das ultimas coisas que eu mudaria na F1… Aquele sistema de Q1, Q2 e Q3 aplicado até 2015 era legal, não? Qual o problema dele? Não entendi o porque foram mexer nisso…

Pé no freio
Pé no freio
8 anos atrás

Aprovado!! O “véio peruquento” tinha q adotar esse modelo!! O Flavio Gomes mandou mto bem!!

Pepe Janzantti
Pepe Janzantti
8 anos atrás

Eu já acho que deveria ser através de média de tempos, mas não em dois dias. Poderia ser um treino qualificatório apenas no sábado tirando a média das 10 melhores voltas que o piloto fizesse, E para contar o tempo seria como nas corridas, ou seja, deu luz verde o tempo de volta já está contando, parou para troca de pneus, regulagens, etc, o tempo de volta está contando. Só para na bandeira quadriculada. Desta forma o cara tem que dar 20,25 voltas em uma hora, que dependendo do autódromo é quase um GP, para “limpar” do cálculo da média as paradas nos box. Assim ia ter gente o tempo todo na pista e não “cozinhando o galo” nos box após um tempo inalcançável de apenas 1 volta das Mercedes, Ferraris e outras grandes no Q1 e Q2.

Leonardo Gröess
Leonardo Gröess
8 anos atrás

P.q.p…!

Alan
Alan
8 anos atrás

Muito complicado…

Q1, Q2 e Q3 nos moldes do ano passado. Poderiam ter 15 minutos cada um, Quem passa do Q1 para o Q2, ganha um jogo novo de pneus a escolha do piloto. Quem passa do Q2 para o Q3, ganha outro jogo novo de pneus a escolha do piloto.

Assim os pilotos terão incentivo para acelerar na qualificação!

José Fernandes
José Fernandes
8 anos atrás

Sempre pensei em uma média da somatória dos tempos de sexta e sábado. E seria ótimo um ponto no campeonato ao pole.
Não entendo pq separar os pilotos.. acredito em deixar todos juntos. Também faz parte do talento do piloto saber evitar o trânsito quando for tentar fazer volta rápida. “Ah, mas isso a equipe evita..” Aí concordamos 100% na limitação do rádio entre equipe e piloto. Pq não diminuir o tempo da classificação? 30 ou 40 minutos de sessão. Ajudaria a misturar todos os pilotos.

José Fernandes
José Fernandes
Reply to  José Fernandes
8 anos atrás

Imaginando:
Mercedes libera Hamilton pensando ter pista livre.. ele vai pra pista e não tem mais o rádio. Faz a volta de aquecimento e quando for iniciar volta rápida, nunca saberá quem na pista, se em volta rápida ou aquecimento, ou voltando aos boxes. O piloto teria segundos pra tomar decisão sozinho do que fazer..

Henk von Guillier
Henk von Guillier
8 anos atrás

Se não me engano, o formato de volta lançada com ordem definida anteriormente (na pré-classificação ou de acordo com o resultado da corrida anterior) foi em 2004. Rolou, nessa época, uma tentativa de soma de tempos tb, mas durou umas três corridas, só.

O formato que vc propôs é ruim. O formato da dança das cadeiras deveria ter sido melhor elaborado, não é possível que ninguém tenha se tocado que com mais um ou dois jogos disponibilizados pela Pirelli e mais tempo de jogo no Q3, a disputa pela pole seria incrível como prometia ser. Era só aparar pequenas falhas.

Gosto do formato com Q1, Q2 e Q3, embora não considere extraordinário. Mas se é pra mudar e ganhar unanimidade para algo que seja razoavelmente justo e com possibilidade de ser emocionante até o fim, então que voltem ao formato que vigorou até o começo dos anos 2000. Era burocrático, mas funcionava linearmente, perfeitamente. 1h de pista aberta, quatro sets de pneus ou 12 voltas por piloto, tanque vazio pro quali e tanque cheio pra corrida, e pronto. Sem segredo e sem mimimi de piloto e equipe. Ah, e warm-up horas antes da corrida.

Thiago Leal
8 anos atrás

Sou das antigas: treino valendo, tanto na sexta quanto no sábado, com uma diferença: vale o último tempo obtido pelo piloto, assim, se o cara fizer um tempo foda, não se arrisque a entrar no carro novamente.

Agora, o que pra mim sempre pareceu lógico e a Fórmula E executou, mas acho difícil a F1 pôr em prática, é ponto extra por pole e volta mais rápida.

Helton Fernandes
Helton Fernandes
8 anos atrás

Meio complicado desse seu jeito.
Torcedores vão entender, mas só mesmo os “iniciados”.

Minha sugestão..

FOM banca os custos de pneu e combustível no treino da sexta, que passaria a ter duas baterias de 2,5 horas. Isso para compensar a falta de treinos livres durante o ano.

Sábado faz uma bateria de 2 horas de treino livre de manhã com 2 horas para acerto de carro.

Para definir o grid, um treino de 50 minutos como todos na pista, libera a volta dos pneus de classificação e quantidade de pneus por fim de semana, libera quantidade de combustível e bota o povo pra quebrar o pau. Melhor tempo de volta leva a pole. Todos poderiam abastecer e colocar pneus novos para a corrida.

Acho que essa seria a melhor forma de atrair público e deixar as coisas mais emocionantes para o fim de semana.

Deveria haver alguma mudança na pontuação tbm. Pole vale 2 pontos, melhor volta na corrida vale 1 ponto e mais voltas na liderança vale 1 ponto.

Renato
Renato
8 anos atrás

Lembro me que nos anos 70 ou 80, não sei ser preciso no ano, fomos a Interlagos só para ver o treino de sábado. Era mais confortável e até mais legal que a corrida que para ver salve-se quem puder, Deus nos acuda e chegue cedo se não quiser ser a mulher do padre. Não tinha a organização de hoje. Pois bem na sexta era acerto e no sábado um pau só com toda liberdade de voltas pneus,combustível e assim por diante. A velocidade dos carros e o arrojo dos pilotos em relação a corrida era muito diferente. Talvez seja esse o formato, vai lá ande quanto é como quiser!

Moa Canadá
Moa Canadá
8 anos atrás

Eu manteria o Q1 e Q2 como era até o ano passado e faria o Q3 com volta lançada! Um por vez na ordem invertida do Q2! Assim, teríamos “emoção” até o último instante além de as equipes dos 7 ou 8 pilotos do Q3 terem .mais tempo de exposição na TV mostrando as voltas lançadas de cada um por vez….. Alguém tem o email do Bernie aí??? ;)

Delano
Delano
Reply to  Moa Canadá
8 anos atrás

Essa ideia acho sensacional, só acrescento que no Q3 ao invés de inverter as posições ao final do Q2 fosse por sorteio a cada treino com os top 10. Em caso da parte final da classificação sob chuva todos os dez na pista mas só podendo cronometrar três voltas lançadas.

Paulo
Paulo
8 anos atrás

Não entendo pq tem que ficar inventando. Até esta história de Q isso, Q aquilo acho uma bobagem. Carros e tempo. Pronto. O mais rápido sai na frente em ordem decrescente para o mais lento. É isso. Qual o segredo? Querem gourmetizar a classificação e esquecem que um bom feijão com arroz bem temperado é muito melhor.