KARMANN MORRENDO

SÃO PAULO (não é possível) – Já tem algum tempo que a Karmann-Ghia está agonizando. A fábrica de São Bernardo do Campo inaugurada em 1960 para fazer os esportivos da Volkswagen, erguida a poucos quilômetros da montadora na Via Anchieta, tem pedido de falência aberto e cerca de 200 metalúrgicos acampam no local para tentar alguma solução para seus casos.

“Ah, tá vendo, é a crise, é culpa do PT!”, alguém vai zurrar.

[bannergoogle] Não, não é. É culpa de quem assumiu a fábrica recentemente, que não se preparou, por exemplo, para o fim da produção da Kombi — anunciada com anos de antecedência — e do Gol G4. A Karmann-Ghia, depois que os modelos da VW deixaram de ser produzidos, em 1971, passou a ser uma das mais importantes empresas brasileiras de estamparia, ferramentaria e montagem de auto-peças, atendendo fábricas de automóveis do mundo inteiro. O Land Rover Defender chegou a ser montado ali entre 1999 e 2006 — entre outros tantos carros.

O problema é que, num determinado momento, grande parte de seu faturamento estava relacionado à existência da Kombi e da geração 4 do Gol. Será que ninguém lá dentro, entre os executivos dos grupos que assumiram o comando da Karmann-Ghia cheios de pompa e circunstância, percebeu que seria necessário encontrar novos caminhos? Grupo Brasil e IPL Industrial são os nomes deles.

Parece que não.

A fábrica da Anchieta continua lá, linda e imponente, com o enorme logotipo “manuscrito” dominando sua fachada. Alguém precisa salvar esse patrimônio da indústria brasileira. Não dá para se conformar tão facilmente com a morte de um negócio tão importante. Na Alemanha, a VW não deixou. Quando a Karmann fechou as portas em Osnabrück, no fim da década passada, o pessoal de Wolfsburg foi lá e comprou.

fabkg

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José Roberto
José Roberto
7 anos atrás

Na época da venda a Volkswagen até queria comprar… mas a família Karmann não queria vender pra ela… na Alemanha quem comprou a Karmann foi a Porche que posteriormente foi adquirida indiretamente pela Volkswagen…. no Brasil não tivemos a mesma sorte

Alexandro
Alexandro
7 anos atrás

Oi Flávio.
Adoro seu trabalho no rádio e TV, e este seu post me entristeceu muito. Eu explico.
Entrei na Karmann-Ghia em 2000. Foi como a realização de um sonho. Por diversas vezes entreguei currículos na portaria e tal, até conseguir entrar. Era programador de máquinas então.
Trabalhei até 2015, subi muito na empresa, viajei o mundo, conheci a Karmann de Osnabrück, enfim, cresci. Saí da Karmann-Ghia e hoje estou na Fiat Jeep em Pernambuco, e todos os dias, todos mesmo, aplico algo que aprendi na Karmann.
Ainda lembro do dia em o “Comendador” Cláudio Ceregatti começou a trabalhar lá… Via nele o mesmo brilho nos olhos que tive anos antes. Acho que você já entendeu o que sinto agora.
Realmente a informação da Kombi e do gol G4 está errada em parte, pois não chegamos a fazer peças da Kombi (fechamos um contrato um ano antes do fim mas não chegamos a produzir, não se sabia ao certo se a Kombi iria parar mesmo).
Não se quebra uma empresa como esta do dia pra noite. A falência da Karmann-Ghia  foi por causa da série de desmandos que aconteceram. Foram anos de decisões equivocadas.
Espero que a Karmann-Ghia saia desta e volte a ser a empresa que era, que volte a ser o sonho de jovens que queiram trabalhar e crescer. E obrigado Flávio Gomes, por lutar para que a história da Karmann-Ghia não acabe assim.

William
William
7 anos atrás

Ola flavio, acompanho sempre o seu programa na fox nota 10. Tive o orgulho de trabalhar 10 anos na karmann ghia excelente empresa, infelizmente a karmann acabou 2009 ,quando a karmann foi vendida para esse grupo de bandidos que se dizem empresarios.

Jefferson Soares Costa
Jefferson Soares Costa
7 anos atrás

Eu espero que o moderador seja o próprio blegueiro, e se não for eu espero que ele leia isso.
Sou funcionário da empresa a 12 anos, e estou acampado.
A Karmann não está nessa situação por causa do fim da Kombi e nem do G4, não produzíamos nada da kombi, NADA, e do G4 apenas o suporte da mola da suspensão popularmente (telescópio).
A Karmann tinha inúmeros produtos abrangendo ferramentaria, montagem de conjuntos, estamparia, soldagem, usinagem leve e pesada incluindo peças para usinas eólicas.
Sugiro ao escritor buscar informações com o Sindicato dos Metalúrgicos do ABC antes de publicar um artigo tão vazio e sem conteúdo verídico, o que li me deu a entender que o artigo foi baseado apenas em boatos e fofocas de pessoas que além de não fazer parte da empresa estão muito mal informadas. A quebra da Karmann se dá a fatos muito mais graves do que o fim da produção de dois veículos, carros saem de linha todos os anos e isso não justifica a falência de ninguém.
Espero que o escritor da matéria se empenhe em averiguar fatos e escreva o que real, verídico, ao invés de buscar apenas um conteúdo vão pra tero que por no blog.

Caroline
Caroline
Reply to  Jefferson Soares Costa
7 anos atrás

Olá, Jefferson.
Você diz ser funcionário atualmente da Karmann-Ghia. Existiria algum meio de entrar em contato com funcionários da empresa? Tenho algumas ideias para partilhar…

William
William
Reply to  Jefferson Soares Costa
7 anos atrás

Fui funcionário da mesma, e afirmo que foi produzido peças do Gol G4 e Kombi sim,
somente montagem no setor de Solda, muitas dentre elas porta Gol g4 2portas, chassi, alma do parachoque frontal, coluna B e coluna C, Caixa de roda.
Kombi muitas peças pequenas que não me recordo o nome, e geralmente as peças da kombi só eram soldados 1 componente 1 ou 2 pontos, e ja eram embaladas.
enfim foi produzido essas peças até dezembro de 2014.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
7 anos atrás

Na minha cidade tem uma construção estilo fábrica,toda de tijolinhos com portões grandes na cor azul escuro.Lá funcionava uma concessionária FIAT,quando passava lá sempre olhava as fiatola,porém o alvo eram sempre os Alfa Romeu 2300.Hoje quando passo lá, dá um desgosto olhar e ver abandonado sem o glamour de outrora.

Nilton Valentim
7 anos atrás

Olá Flávio, a crise da Karmann Ghia envolve até a família real. Veja matéria publicada no Diário do Grande ABC. http://www.dgabc.com.br/Noticia/1952305/impasse-na-karmann-envolve-trineto-de-dom-pedro-ii

TJ
TJ
7 anos atrás

É uma linda vista. Sugiro que o arquiteto que bolou o Cenforpe, na mesma Anchieta, um pouco à frente dê uma olhadinha.

Renato de Mello Machado
Renato de Mello Machado
7 anos atrás

Cara a arquitetura do prédio é linda,e o local é fenomenal até o posto da polícia e as placas caíram bem. Achei quê a foto era antiga só depois olhando os carros, vi quê era mais nova.

Paulo F.
Paulo F.
7 anos atrás

Deixar a fabrica da Karmann fechar é crime de lesa majestade.
Capitalismo obtuso! Caso o Land Rover tivesse seu real valor na sociedade, reconhecido ele ainda estaria sendo produzido lá! Mas o que importa é o muderno, não importante o quanto o veiculo é relevante para a sociedade! Quantas Kombis seriam vendidas hoje? Dando empregos a milhares de empreendedores brasileiros!

José Geraldo Fonseca
José Geraldo Fonseca
7 anos atrás

Um dos prédios industriais mais bonitos do país!! A fachada tinha que ser tombada!!

Luiz Eduardo
7 anos atrás

Me lembro desde garoto quando morava aqui no ABC da Karmann Ghia. Dos brilhosos modelos dos anos 70 , depois o Escort XR3 conversível, a Kombi safari… foram muitos modelos felizes. Numa época de redução de custos pelas montadoras a Karmann Ghia poderia assumir algumas etapas de produção para diminuir custos. Um pouco também é pela bolha automotiva que já se esperava que iria estourar um dia. Nada pior do que a passagem de 1980 para 1981 quando a produção na região caiu pela metade. Espero que a Karmann tenha um final feliz>

Richard Bagg
Richard Bagg
7 anos atrás

Taí tudo pra se fundar uma bela cooperativa aos melhores moldes liberais (não neo). Um monte de ex-indústrias, agropecuárias e usinas de açúcar, hoje, funcionam assim.
Geralmente abandonadas por seus proprietários, são tomadas e doadas aos funcionários como indenização pela Justiça do Trabalho. Acho que a MABE (Continental, Bosch, GE), em Campinas, passa por esse processo. Só precisa saber se os proprietários já não sumiram com os meios de produção. Os funcionários da MABE estavam acampados nas fábricas justamente para evitarem isso.
Sobre as usinas de açúcar cooperativadas, durante o governo Lula foi criada a Secretaria de Economia Solidária (SENAES), que tratava, entre outras coisas de facilitar a compra produção cooperativa pelo Estado. Não sei se foi pra frente, mas na época grandes compras de açúcar e álcool para programas federais eram feitas preferencialmente de cooperativas.
Antecipando crítica, a ideia de cooperativa nem sempre reproduz a remuneração de trabalho sob uma ótica marxista, em que qualquer trabalho tem o mesmo valor e ele é medido em tempo. Muitas delas repetem exatamente o modelo de acúmulo de capital ou um gabarito meritocrático, em que determinadas pessoas ganham mais do que outras, conforme uma hierarquia de cargos e funções.
No final, é uma empresa como qualquer outra, apesar de alguns estudos em andamento (a experiência dura pouco mais de 10 anos) já apontarem que as usinas de remuneração igualitária revertam em números mais significativos de produção do que as de remuneração desigual.

Marcos Ferreira
Marcos Ferreira
7 anos atrás

Flávio

No seu ponto de vista, por que as fábricas aqui não investem tanto em automobilismo, pois tirando a Stock e Brasileiro de Marcas (apesar de ser o mesmo motor para todos os carros nas devidas categorias), todas as outras categorias de automobilismo são monomarca. Seria pelo investimento menor, pois não existe uma competição de verdade entre as montadoras para ver quem tem o melhor carro, e assim temos um menor custo no desenvolvimento do carro?

E por que isso? Por termos uma economia completamente maluca, cheia de altos e baixos? E que o custo de desenvolvimento de um carro hoje é muito maior que na década de 70?

Riacardo Bigliazzi
Riacardo Bigliazzi
7 anos atrás

Nasci e moro no Grande ABC; de um padrão de vida equiparado a Bélgica na década de 60 a meados de 70 passamos a viver tempos bem amargos depois que um grupelho se instalou por lá.

Cade a Brastemp? Shellmar? Dulcora? Vilares? Black&Decker? General Eletric? Pierre Saby? Nordon? Ceramica? Coferraz? Tognato? Pirelli Cabos? Fichet? Rolls Royce?, etc, etc, etc. Muitas não sobreviveram as mudanças de mercado. Muitas quebraram. Muitas mais fugiram das canalhices instaladas na região, .

Apenas como informação, quem passa pela Anchieta pode ver o maravilhoso complexo da VW instalado às margens da Rodovia, Mais de 60% daquelas instalações ou estão vazias ou alugadas a outras empresas (Supermercado Sonda por exemplo), os planos da VW no Brasil é fugir da Região do ABC e de seus sindicalistas baratos. Ouvi de gente dentro da Volks que daqui a alguns anos a presença da VW na região só será encontrada em registros históricos.

O mesmo acontecerá com a Ford, que é louca de vontade de fugir do sindicalismo canalha que se instalou na região.

Lembro de meu Avo na década de 70 a falar que essa “historia de sindicato” não ia acabar bem, para ele os empresários que sobrevivessem iriam dar o troco, sumindo da região. “Seu Humberto” estava certo.

A Região do ABC é hoje uma arremedo do que foi nas décadas de 50/60 e até a metade da década de 70. Meu Pai mesmo fala que a politica de bônus/gratificações que a Pirelli distribuía para todos (repito: TODOS) os funcionários era muito melhor antes do aparecimento do sindicalismo barato da segunda metade da década de 70.

Segue o jogo… a historia registra os fatos… quem vive por lá é que sofre de verdade.

Antonio
Antonio
Reply to  Flavio Gomes
7 anos atrás

Muitos trabalhadores, ainda hoje e durante o governo PT, foram mal-remunerados, e trabalhavam sob condições degradante

A MRV Engenharia, do Minha Casa Minha Vida, e a campeã de denuncias.

http://www.redebrasilatual.com.br/cidadania/2016/05/stf-libera-divulgacao-de-lista-de-empresas-autuadas-por-trabalho-escravo-6852.html/

Rodrigo Moraes
Rodrigo Moraes
Reply to  Riacardo Bigliazzi
7 anos atrás

Já que estamos em exemplos pontuais, eu tenho um: meu avô era lavrador no interior de SP e resolveu ir pra cidade grande pra ter uma vida melhor, conforme diziam. Foi trabalhar na Firestone, em Sto André. Ele era analfabeto e forte, e então foi trabalhar de carregador de pneus de caminhão. No final do mês, o salário nunca era o combinado. Segundo o patrão, 40% dos pneus tinham retornado com defeito, então eles pagavam apenas 40% do salário. Meu avô argumentava que ele só carregava os pneus, que não era culpa dele os defeitos, mas não tinha conversa. Resultado, meu avô não conseguiu pagar o porão onde subsistia, a comida com a qual sobrevivia, pediu as contas, foi pra rodoviária, pediu dinheiro (não tinha sequer para a passagem) e voltou pra roça. Para os patrões, tempo bom, que não volta mais. Pro chão de fábrica…

Paulo Leite
Paulo Leite
Reply to  Riacardo Bigliazzi
7 anos atrás

Aposto 1 milhão de rublos que seu Avô não sente falta das 60 horas semanais de trabalho escorchante, de nenhum direito trabalhista, de nunca abrir a boca senão amanhece pendurado no pau-de-arara no calabouço da esquina. Dá vontade de chorar quando leio leseiras dessas mas termino rindo porque é apenas ridículo..
Traíra-Fã Detetado !

Antonio
Antonio
Reply to  Riacardo Bigliazzi
7 anos atrás

É melhor deixar quebrar.
Se são exploradores de direitos dos outros torço para que quebrem mesmo.
A VW que importeros bancos do México ou do Paraguay, onde os operários são explorados. Aqui não !

Zé Colméia
Zé Colméia
Reply to  Riacardo Bigliazzi
7 anos atrás

Infelizmente a informação muitas vezes é filtrada e distorcida para não se saber a verdade.

Parece que os que moram no ABC e sabem sentir em cada detalhe as mudanças que a sociedade sofre, percebem o quanto foi explorada e hoje é um remedo do que fora antes. Mas geralmente quem critica é quem demoniza as empresas, e oras, é só não trabalhar em uma.

No seu caso da Pirelli, também conheci um senhor que trabalhou na Scania e também disse que viu o quanto as coisas na verdade pioraram após os sindicatos. “Porque e como” perguntam os menos observadores. Antes havia uma liberdade em quanto a empresa colaborava com os funcionários, e mantinha com eles os bons. Após os sindicatos elas tiveram que cumprir com muitas coisas que pouco acrescentavam para cada pessoa, mas por outro lado exigiam manter certos elementos lá, por mais que não colaborassem com o bom andamento do trabalho(e todos devem conhecer alguém assim). Aí viveram por anos, e tem uma classe assim cada vez mais “evoluída”. E como eliminar tal mal? Hoje diversos setores das empresas são terceirizados.

smoker
smoker
7 anos atrás

Meu Defender 110 foi feito aí, sob numeral 2600 no ano de deus de 2001,
amém.

Mário Sérgio
Mário Sérgio
7 anos atrás

Meu pai amado. Eu juro FG que fico aqui querendo ajudar, sei lá como, com petição, ou Crowdfunding até rifa eu topo, mas o dono daquilo ali quer só enfiar dinheiro no bolso.
Então deixa fechar. Um dia esses imbecis vão quebrar a cara e enxergar o tamanho de vossa incompetência. E meu desejo de ter um Karmann-guia continua, faltam muitos caraminguás eu confesso, mas está aqui.

Jefferson Soares Costa
Jefferson Soares Costa
Reply to  Mário Sérgio
7 anos atrás

É fácil dizer deixa fechar quando não é você que tira o sustento da sua família de lá.

Nelson Barreiros Neto
Nelson Barreiros Neto
7 anos atrás

A situação do país é horrorosa? É, acho que ninguém duvida disso, visto os alarmantes níveis de desemprego.
Mas o que tem de empresa aí fechando porta, não pagando nem funcionário e colocando culpa na crise é assustadora. Tenho um exemplo, sem citar nomes, de um gigantesco fabricante de linha branca, que quando o Brasil estava bombando e eles com incentivos fiscais ganhando muito, salvaram sua matriz da falência, detonando a sua subsidiária.
Agora não paga ninguém e a culpa é da crise. Tem executivo também muito filho da …

Ewerton Calebe
Ewerton Calebe
7 anos atrás

Mais um sintoma daquela coisa de que a indústria brasileira, principalmente a automotiva, é mal gerida e aposta no atraso. Uma pena.

Alexandre
Alexandre
7 anos atrás

Se é culpa da VW eu não sei, mas que esta empresa desdém dos brasileiros a muito tempo, isto é verdade. Só ver os carros que até a pouco tempo ela disponibilizava às vendas. Carros ultrapassados. Motores ultrapassados. Se fizessem isso na Alemanha eles já tinham falido. Aqui a VW abusou do amor dos seus adoradores.

Fern Kesnault
Fern Kesnault
7 anos atrás

Como tu disses, esses “CEOs” só tem pompa e circunstancias mas na pratica nada efetivos…

PLP
PLP
7 anos atrás

Nem PT, nem Vw são culpados. O problema é calote com má administração
O problema foi o “novo” comprador que pagou somente 1ª parcela da aquisição da fábrica e o antigo proprietário está pedindo de volta. Por estar na justiça, não estão pagando nada para ninguém, inclusive funcionários. Aqui explica melhor:
http://www.dgabc.com.br/Noticia/1968754/funcionarios-da-karmann-ghia-fazem-protesto-em-sao-bernardo.

É triste acabar assim. A fábrica além de histórica, é um cartão postal da cidade.

Rodrigo Sublime
Rodrigo Sublime
Reply to  PLP
7 anos atrás

é simplesmente lindo aquele prédio na Anchieta… me lembro quando ia buscar meu Pai lá na Karmann… eu com meus 18 anos aproveitava pra passar na frente da Scania e olhar os caminhões que por muito anos ficavam na frente… sdds… espero que a própria VW e a até a Ford não deixem a Karmann acabar…

Marcio Baleki
Marcio Baleki
7 anos atrás

Flávio estive na fábrica de Osnabrück, eles têm um museu muito interessante, está fábrica montou os Escorts conversíveis, Kadets, Não me lembro o modelo de Mercedes, mas também montaram BMWs e Chryslers, sempre modelos especiais, hoje em dia eles montam Cayenes e Porsche GT4, e o golf cabrio para o mercado europeu, muito conhecida por modelos especiais esta planta é usada pelo grupo Volkswagen para fazer muitos de seus protótipos.

Marcelo de Castro
Marcelo de Castro
7 anos atrás

Bem, não podemos nos esquecer que estamos no Brasil. Aqui 1º dinheiro, 2º lucros astronomicos, 3º dinheiro, 4º lucros astronomicos, 5º dinheiro, 6º…

Durvaldisko
Durvaldisko
7 anos atrás

Estou pessimista quanto a iniciativas salvadoras,seja do governo seja dos empresários. O clima que se implantou ,há dezoito meses,conduz inexoravelmente a isso. Possivelmente vão retalhar a fábrica antes ou depois de ir pro vinagre.A menos,é claro, que uma vaquinha gigante, de fanáticos,apreciadores e simpatizantes das causas automobilísticas se organize e salve esse santuário.

TARCISIO FRASCINO FONSECA
TARCISIO FRASCINO FONSECA
Reply to  Durvaldisko
7 anos atrás

Se não salvarem botam o prédio abaixo e vira shopping center ou um monte de prédio.