DICA DO DIA
SÃO PAULO (queria voltar no tempo…) – Recomendo vivamente o texto do Bruno Vicaria em seu blog sobre o Chevettinho de Edgard Mello Filho, dos tempos em que o “Promessinha” era um dos maiores pilotos de Turismo do país. Registro delicioso sobre um momento muito especial da vida de um dos ídolos deste blogueiro — e olha que são pouquíssimos (os ídolos, claro).
Fora que o carrinho é um desbunde.
Esta foto, fui eu que tirei em 3 de Setenbro de 1978 em Interlagos. Foi um período turbulento, pois, Interlagos estava em reformas, e o paddock estava sendo demolido e reformado, portanto, os boxes passaram para a área da saudosa curva do Sargento,com estruturas improvisádas em madeira, de onde foi tirada esta foto. Não sabia que era raro o registro do Chevetinho dele. Mesmo. Meu coração se encheu de alegria quando vi esta foto, e fazer parte do registro de um cara sensacional que é o Edgard, e do Automobilismo Brasileiro. Em uma época em na “Divisão 3”, a predominancia era dos carros da Volkswagen ( a maioria Fusquinha), o Chevettinho chamava atenção adoidado !!!
Putz, eu tinha uma bolha de Autorama com esta pintura! Lindão esse Chevette!
Esse Chevette sofreu na mão do Edgard… Na categoria dele – a Divisão 3 Classe A, para carros até 1600cc – havia uns Fuscas endiabrados, como os do Vital Machado e do Teleco e Guaraná. Ah! Também tinha uma Brasília preta, pilotada por Janjão Freire, que aprontava nas pistas! Se a GMB tivesse investido um pouquinho, esse carro poderia ter dado trabalho e feito história… Pelo menos o piloto dele fez, e muito bem, né Edgard?
E, só pra recordar, pode ser uma reportagem, um post sobre a Divisão 4? A mais criativa categoria nacional dos anos 60/ 70, com carros incríveis: Heve P6, Avallone/ Chrysler, Puma Ac Porsche – Fúria/ BMW. Houve até espaço para LOLa T70, Ford GT40 e Alfa T33 – que foi estruída em um incêndio, quando pilotada por Toninho Da Mata…
Edgard é show mesmo! Eu gosto de carro velho, tenho moto e bicicleta, juntei a fome e a vontade de comer e comprei uma Chevy 500 pra carregar as magrelas. Botei umas Scorro aro 15″ e pneus 175/65 na frente e 195/55 atrás (ficam com o mesmo diâmetro dos originais aro 13″), e o carrinho realmente fica meio dianteiro. Mas, para uso “civil”, é mais seguro assim. E, de fato, o motor é bem fraquinho, o carro tem chão pra muito mais potência.
Não gosto de ficar comentando em blog.. acho perda de tempo.. exceto quando é para enaltecer o melhor comentarista de automobilismo que este país já teve. Competente e carismático. Edgard é antes de tudo um apaixonado pelo esporte a motor. Nesse final de semana vi uma corrida de…. sei lá o que era ehehehhehe com os comentários dele… Parei pra ver só por causa disso.
Edgard é o mestre, e o Chevette sempre foi um carro ótimo de chão.
O problema sempre foi o “motor de Chevette”, é o carro feito para receber o “swap” pois o original não vai de jeito nenhum.
Nos Camp. Paulista e no Brasileiro de Marcas em 83, ele pilotava com maestria um dos modelos frente baixa, e era o único piloto que conseguia andar bem com o Chevetinho…
Chevetola Camaro já é um desbunde ,esse ai então ,é um desbunde e meio !!!
Edgar Mello Filho, cara sensacional!!!
Um dos motivos de ser apaixonado por carros foram as transmissões da DTM pela TV Manchete nos anos 80 – 90, com narração dele…
Edgar é rei! Adorava ouvi-lo nas antigas transmissões do DTM na tv..(Manchete?)
Chevette, a melhor posição de alavanca de câmbio.
Tive um a àlcool, que andava até de Zulu. Num tempo em que os postos de abastecimento fechavam no final de semana, os mais novos não passaram por isso….
Edgard é mito!!!
O maior narrador/comentarista de automobilismo de todos os tempos!!
Belíssimo momento. Com direito ao cowboy da Malboro, e ao fundo uma Brasília, Fusca, Chevete antigão e um …Puma ?
E Edgar, Oricchio e Reginaldo pra mim são referências.
Acabei de ler o texto do Bruno Vicaria.
Putz. isto era automobilismo.
Edgard, volta a comentar F1. Você ainda é o maior de todos. Sabe tudo.
Já o disseram (quase) tudo, mas não poderia deixar passar a oportunidade:
Edgard é tudo isso e mais um pouco!
Sem desmerecer os demais, acho que está para nascer a criatura que irá rivalizar com “O Mestre” em termos de conhecimento, picardia, humor e sei-lá-mais-o-quê!!
Horas que voam, minutos que se sublimam ao ouvir os comentários e as análises, sempre na mosca!
Em tempo, Flavio:
Alguma chance de disponibilizar aqui um link para o Fox Nitro em que ele e Christian Fittipaldi estivaram juntos?
Procurei “por aí” e não achei. . .
Abraço.
Zé Maria
Zé Maria
Completo!Fã desse cara,comentarista de mão cheia.Na foto no estacionamento olha as máquinas.
Pode avisar o Bruno Vicaria que aqui tem mais um super fã do Edgard.
Eu também tenho uma historinha para esse Chevette.
Era “bandeirinha” (hoje chamam de comissário; “gourmetizaram” os bandeirinhas) no ano que o Edgard correu com esse Chevette. Estava no “S”, o antigo, traçado completo, em um treino da Divisão 3 quando começou uma chuva muito forte, verdadeiro toró,
Nós, pobres bandeirinhas, fomos para debaixo de uma placa caída entre o “S” e o “Bico de Pato” para nos proteger do aguaceiro.
Vindo de sabe-se lá onde, o ronco de um único motor.
Entreolhamo-nos (existe essa palavra ?) com ar de dúvida: Quem seria o maluco que perderia tempo andando nesse molhado todo ?
Logo vimos a resposta: Edgard Mello Filho, debaixo daquela água toda, todo pimpão com seu Chevettinho, PNEUS SLICK ,
Andando totalmente de lado, controlando no acelerador e com o volante em total contra-esterço. Em resumo, ele se divertindo. E nos divertindo.
Edgard Mello Filho !
Esse é unanimidade. Não à toa.
Abraços.
Talarico.
Eu não perdia uma corrida nesta época. Com certeza estava no autodromo neste dia. Grande Edgar de Mello Filho, eu tirava o som da TV e ouvia apenas o Edgar pelo Radio.
É um daqueles qe agt dava um dedo para ter..pqp..aue desbunde
Edgar de Mello Filho faz parte de quando comecei a curtir F1. A temporada que o piquet foi campeão, em 87, no meio do ano a tv de casa ( num tempo em que as casas só tinham uma tv e olhe lá rs ) foi detonada por causa dum raio. E tive que acompanhar as corridas até o final da temporada pela rádio e quem comentava era o Edgar Mello Filho . O cara é foda – alia um conhecimento absurdo e uma forma de falar que é única. Pra mim, ele e Carsuggi ( em termos de estilo, totalmente opostos: um passional e o outro extremamente cerebral ) são os melhores comentaristas de F1 que já escutei . Ah, meu pai só arrumou a tv no final do ano (rs)
Não sei o que houve com o Edgar ,pois ainda ,com todo respeito ao pessoal da Fox ,não tem nenhum comentarista e narrador com o estilo e conhecimento do Edgar e este parece ter sido banido da TV para que uns narradores “espetacudos” e cansativamente repetitivos e de vocabulário limitado tomassem seu lugar. Já o Carsughi para mim era o Dr. Spok do automobilismo com seus comentários muito racionais e lógicos e também foi covardemente afastado da emissora que ajudou a ganhar muito IBOPE no tempo em que o Brasil tinha P I L O T O bom e macho de verdade e não tem ninguém no Brasil com o conhecimento que ele tem ,pois foi o único que eu conheça , que assistiu ao vivo a primeira corrida da F1 moderna em Silverstone 1950 . E como engenheiro conhece muito a parte técnica dos carros . Mas parece que achismo adivinhações e pseudas transmissões telepáticas de intenções entre piloto e narrador fazem mais sucesso do que conhecimento puro ,para certas emissoras ..