BUTTON: “DESINTERESSANTE”
SÃO PAULO (é assim, ué) – Não deixa de ser curiosa a avaliação de Jenson Button sobre a F-1 atual. Está “desinteressante”, porque não há disputa, só uma equipe ganha, só dois pilotos com o mesmo carro lutam pela vitória, “não é o que do que o esporte precisa”.
Ele tem toda razão. Mas sempre é bom colocar as coisas em perspectiva. Perguntem a Button qual o ano mais legal de sua carreira. Ele vai responder 2009, claro, quando foi campeão.
[bannergoogle]Naquela temporada, a incrível Brawn GP, sucessora da Honda e antecessora da atual Mercedes — que em 2010 comprou toda a estrutura assumida por Ross Brawn quando os japoneses resolveram picar a mula –, enfileirou seis vitórias nas sete primeiras etapas do campeonato. Com ele, Button. Sem adversários. Barrichello venceria mais duas.
Não foi um domínio como o atual imposto pela Mercedes, já que o time fechou o ano com oito vitórias em 17 etapas, e outras três equipes também ganharam corridas — Red Bull (6), McLaren (2) e Ferrari (1). Mas o massacre na primeira metade da temporada acabou com as chances dos demais.
Naquele ano, Button não reclamou de nada.
tão sem graça como Senna na Maclaren…
Se Fosse na Década de 90 Pilotos Campeões como Alonso e Button já teriam deixado a F-1 com esse passo atrás próximo do fim da carreira. O Desinteresse do Button deve aumentar porque a nova McLaren vai demorar a ser vencedora, e quando voltar ainda pode ser sem ele e o Alonso.
Primeiro, o domínio do Brawn foi uma grata surpresa e acabou antes que se tornasse enfadonho. O domínio da Mercedes era previsto e já está na 3a. temporada! Além disso, comparando as temporadas de 2009 x 2016 até a 12a. etapa:
No. de diferentes pilotos em 1o. lugar: 6 x 3
No. de diferentes pilotos em 1o. e 2o. lugar: 8 x 6
No. de diferentes pilotos no pódio: 11 x 9
Segundo, ele não disse (considerando somente o que li neste blog) que em 2009 foi melhor. Pode ser que ele esteja se referindo à F1 como espetáculo para os fãs e não para os pilotos.
Choro hipócrita. Além disso, F1 nunca foi de grandes campeonatos, e sim de grandes CORRIDAS. GP’s fantásticos de ano tal são as memórias positivas mais recorrentes que temos. Porque era tudo mais ousado, menos bunda mole, menos engessado. Porque era uma categoria de homens dominando máquinas, o que é um convite ao imponderável, a “atos inerentes de heroísmo”. O inverso é “lógico” e preciso demais. Só empobrece o show.
Já assinou com a Williams….ponto.com
Esse dominio é ciclico. Faz tempo.
Foi assim com McLaren, Willians, Ferrari, Mercedes, Red Bull….
Na decada de 70 e até um certo ponto da decada de 80, as coisas eram um pouco mais equilibradas, com um regulamento mais simples. Motores V12, V10, V8 de diversas marcas. Não sei, mas acredito que cada configuração adaptava-se melhor à certos circuitos e assim a coisa se equilibrava.
Sei lá. Tá desinteressante, mas como já esteve outras vezes…..
Alem do que naqueles anos havia muita quebra, o que embolava o campeonato.
O bom dos regulamentos mais simples e com muita liberdade é que era comum uma equipe ser melhor em um tipo de pista e a equipe rival em outro tipo. Daí o campeonato se decidia em qual piloto se daria melhor em condições adversas.
Domínios de uma equipe só ,já houve em muitos outras épocas ,em 1950/51 Alfa Romeo 158 , 1952/53 Ferrari 500 , 1954/55 Mercedes W 196 ,mais atualmente 2000/04 Ferrari e 2010/13 RedBull . É só mais um mimimi de piloto que não esta na melhor equipe .
É a diferença entre a água gelada e a água morna batendo na bunda.
Esse chora mais que o Rubinho…
E tá fazendo hora extra há uns dois anos.
Vaza e dá lugar para a molecada, vai.
Fora a história de irregularidades técnicas do Brawn GP, que o próprio Bernie confirmou que pressionou a FIA pela aprovação.
Sempre foi assim.
Sempre a equipe campeã estava á frente das demais, por consequência, pelo menos um dos seus pilotos venciam mais, estavam mais próximos dos títulos.
Sempre foi assim.
Os melhores campeonatos, mais disputados, de 30/40 anos atrás só tinha uma diferença menor entre as 3 primeiras equipes da tabela de classificação. Haviam mais quebras também. O piloto tinha de ter uma estratégia de pontuação pensando no campeonato inteiro, contando com uma quebra em algumas corridas. haviam menos GPs também. Dos anos 90 pra cá, quem tem o melhor carro só tem a preocupação de vencer, bater recordes.
Ninguém ficava de mimimi (e estou falando agora dos jornalistas e “torcedores’ brasileiros”) quando a F1, ficava somente na disputa Senna-Prost na McLaren. A diferença da McLaren para o restante do grid era tão grande, tão maior que a F1 atual da Mercedes para Red Bull – Ferrari – Renault – Williams, que Senna e Prost alcançavam vitórias colocando voltas até no terceiro, quarto colocados da corrida.
Aquilo era rídiculo!
Menos para o fã clube de Senna.
Quando a McLaren teve suas “ressaca” técnica, a Williams, ora com Mansell, depois com Prost, era o “super carro”. Tanto que Senna foi pra lá.
Depois foi a Benneton com Schumacher.
Depois novamente a Williams com o Damon Hill! (imaginem a diferença de carro para os demais!). Depois o mesmo com Jacques Villeneuve…
Depois, a era Schumacher na Ferrari, que dominava, tendo só a McLaren prateada do Mika Hakkinen para incomodá-lo. Raramente tinha espaço para vitórias de Juan Pablo Montoya, com a Williams brigar com condições de igualdade com Schumacher.
Domino da Ferrari sobrando com Schumacher, ate surgir Alonso sobrando com a Renault…
E assim veio até os dias atuais.
Sempre foi assim. Não sei porque tanto mimimi.
Perguntem aos ex-pilotos, de décadas passadas se alguma vez pelo menos metade das equipes do grid teve carros com condições de dar um título aos seus pilotos.
Nenhum piloto foi campeão com um dos piores carros do grid ou um carro meia-boca.
O mérito tem de ir para a equipe que trabalha, que busca recursos, que monta uma estrutura eficiente. Dinheiro ajuda demais. Mas tem equipe que tem dinheiro de sobre, mas não tem profissionais técnicos que entregam um carro á altura do investimento.
Exemplos? A Ferrari (sobra dinheiro), que teve Alonso e agora o Vettel, e não se acerta, e a Brawn GP, que com caras como Ross Brawn, montaram uma equipe enxuta, qualificada e muito eficiente, desenvolveram um carro campeão,que deu oportunidade até para pilotos MEDIANOS como Button e Barrichello disputarem, praticamente sozinhos, o título de uma temporada de F1..
Sei lá. Tem que melhorar muita coisa mesmo na F1.
Mas há muito mimimi desnecessário sobre certos aspectos.
Estou com o Vettel. Vamos trazer a F1 dos anos 80 de volta, motorzão V12 e volantes só com 2 botões, no máximo.
Aposto que no mínimo, seria mais econômico para equipes.
Esse negócio de “motor elétrico”, tecnologia voltada para mediadas ecologicamente corretas, deixa para a F-E!
Como era lindo esse carro! Não só ele, também tinha a RedBull que era fantástica e que ao longo da temporada se tornou ainda melhor que a Brawn. Foi o último bom ano da Formula 1. Ainda tinha reabastecimento! Os caras largavam de tanque vazio e outros de tanque mais cheio! Não tinha asa móvel e ultrapassagens artificiais! Os pilotos podiam defender suas posições. O KERS era opcional! Se não me falha a memória, a Brawn não tinha. E o principal: tinha os motores V10… Tinha potência em baixas rotações. Tinha barulho! Tinha saídas de curva e retomadas nervosas! Olha hoje: as vezes dependendo do ângulo que a câmera pega os carros na retomada, parece até que estão com algum problema.
E a gente reclamava em 2009.
Quer saber? Button ta coberto de razão.
Os motores eram V8..
E esse negócio de uma equipe só vencendo, elencando nos últimos ahm.. 30 anos..
Mclaren – 88/89
Williams – 92/93 / 96 / 97
Ferrari – 2001 – 2004
A RBR em 2011 e 2013
E a fase atual da Mercedes.
Se a gente levar ainda em conta que 90/91/94/95/98/2005/2006 foram disputas de dois pilotos apenas dá para perceber que o comum é existir domínio de equipe/pilotos mesmo.
Anos com vários pilotos realmente disputando o titulo foram exceções.
Por favor refresquem minha memória pois ela não é das melhores.
Mas dos anos 90 para cá a F1 sempre teve uma equipe dominante enquanto as outras lutavam para serem a 2a equipe.
Lembro ainda que nos tempos de Senna, Piquet, Prost, o primeiro colocado chegava a colocar mais de uma volta no terceiro.
A FIA e quem cuida dos interesses da F1, já deveriam ter resolvido esse problema no segundo ano do motor V6.Agora tá essa chatice de dar dó.
Eu acho que não deveria ser estipulado a arquitetura do motor , somente a capacidade cúbica para aspirados e não aspirados (como já foi ,no tempo em que os astros eram os carros e pilotos e não organizadores e comissários da FIA). Se um ou “sei la quantos cilindros” ficaria por conta e risco e custo de quem os fabricasse e dos que o usassem .
E como escreveu Walter Lippmann ; ” Onde todos pensam do mesmo jeito , ninguém pensa muito .”
O problema deles meu caro Luigi, é quê eles pensam com o bolso. Então gera essas divergências quê estragam uma coisa simples, quê deveria de ser a F1
Como assim Button , o que é bom pra mim , não é para os outros ??????
Ah Pô ! mas é isso mesmo.. Nao tinha como reclamar em 2009…
Algo como ” Domínio no “Button ” dos outros é refresco …..
Infame, mas é por aí……