HISTÓRIAS DO PARIS-DACAR (1)
SÃO PAULO (parabéns é pouco) – Vou precisar da ajuda de vocês para tocar esta série. Que começa com este vídeo enviado pelo blogueiro Marcos. Quero que vocês me mandem bons links de vídeos antigos do Paris-Dacar, anos 80 e 90, com alguns momentos e carros/motos/caminhões históricos. Vamos recontar o maior rali do mundo com essas imagens — a próxima edição começa em 1º de janeiro no Paraguai. Os mais novos vão nos agradecer. Estou sem tempo para garimpar, por isso espero que a turma me abasteça por aqui mesmo.
[bannergoogle]Mas tem de ser vídeos como este, que tragam histórias relevantes. Esse Nissan Patrol foi preparado em 1986 em Barcelona, e disputou o Paris-Dacar de 1987. Com o clássico patrocínio da Fanta Limão, chegou em nono na geral e foi o primeiro colocado na categoria diesel.
Depois da prova, ficou 28 anos esquecido num museu na Espanha, até que em 2014 uma galera da Nissan foi lá, pegou o carro, restaurou e o trouxe de volta à vida. Não há outra expressão que se encaixe melhor: o Patrol voltou a viver. E foi levado para o norte da África para rever o solo onde, 30 anos atrás, brilhou intensamente.
Caprichem na busca de vídeos. Se vale a dica, teve Niva e Samara correndo no Paris-Dacar. E teve também um rumorosíssimo final de uma edição em que o vencedor foi decidido numa moedinha. Atirada ao alto por Jean Todt…
Ah, e uma explicação sobre o uso de “Dacar” e “Dakar”. A capital do Senegal, nos países de língua portuguesa, é grafada usualmente com “c”. Assim, sempre usamos, no Grande Prêmio, “Paris-Dacar” — para definir um rali que saía de uma cidade, Paris, e ia até outra, Dacar. Mas, com o tempo, a competição foi mudando de origem e destino, até o momento em que já não começava mais em Paris, e muito menos terminava em Dacar. Depois, nem os continentes originais — Europa e África — foram mantidos. Hoje, como se sabe, o rali acontece na América do Sul. E já há algum tempo se chama Dakar, com “k”. Virou nome próprio, homônimo da capital senegalesa que, em francês, se escreve mesmo com “k”. Então, respeitamos a marca e quando nos referimos ao rali, escrevemos “Dakar”. Quando se fala da cidade, apenas — caso do antigo nome do rali, que fazia referência às cidades onde ele começava e onde terminava –, usamos “Dacar”. Ficou claro?
Bom, também nem é tão importante assim.
O Joe Saward cita aqui o caso da moedinha, que rendeu uma briga entre ele e o Jean Todt:
https://joesaward.wordpress.com/2016/11/21/31901/
Queria sugerir a galera que busquem vídeos sobre a Troller no Paris-Dakar. Foi possivelmente o único carro brasileiro a disputar a competição! Com equipe oficial em 2000 e 2001…. sendo que no primeiro estamparam o lendário patrocínio da Hollywood (a pintura era semelhante a da Pacwest na CART)
Ducaraleo Flavio! Ducaraleo Anderson!!!
Flávio, o vídeo abaixo não se encaixa no que você pediu, mas é o vídeo de clássicos de rally mais bonito que já vi. Tanto as imagens como a trilha sonora. Só o trecho que tem o navegador sentado no cofre do motor acelerando com a mão já vale o vídeo!
Entre 2:40 e 3:40 são imagens que parecem ser na Africa. Não sei se são do Paris-Dacar.
https://vimeo.com/63987355
https://www.youtube.com/watch?v=sVp1em9cw3g
Um vídeo com imagens de vários carros incomuns, tem até de 2CV
Eu fico me perguntando qual foi o destino dos Troller que competiram no Paris-Dakar e o que venceu o mundial de Rally na categoria, acho que diesel, agora não recordo. Foram todos para a sucata e a história deles será esquecida para sempre? Nem miniatura existe…
Pra mim, a melhor das histórias desde que acompanho o Dakar: o roubo do carro de Ari Vatanen em 1989 – e a ridícula desclassificação dele por isso…
https://www.youtube.com/watch?v=UF8pkAyLPkA
Aqui tem algum material.
http://www.parisdakar.it/pt/tag/byrd/
Importante mesmo é que onça-pintada era escrito corretamente na nota de 50 reais antiga e não tem hífen na nova.
Vídeo com imagens do primeiro Paris-Dakar, em 1979.
https://youtu.be/mHNA-HhspVo
http://www.parisdakar.it
Que tal falarmos da coisa mais insana do Dakar: o DAF bimotor!
https://youtu.be/L2Xar-CD6MM
Ele competia de igual para igual com os carros mais velozes e, a cada pisada com o pé direito, matava uns 5 ursos polares…
E, claro, não podia dar outra coisa a não ser… merda! Rs… O caminhão capotou em uma especial e virou cinzas.
Detalhe: o principal piloto era Jan de Rooy, pai de Gerrard de Rooy que, atualmente, também pilota os brutos (mais especificamente um Iveco).
Espero que curta a minha indicação porque adoro os brutos e trabalho na indústria do ramo. Nada melhor do que homenageá-los com esta espécie única!
Flávio, como inspiração para a galera, segue o link de um site francês que especializou-se em material e fotos dos primeiros Paris-Dakar!
http://www.dakardantan.com