NAS ASAS (DA STOCK)
SÃO PAULO (que dia…) – Vocês vão entender. Essa imagem aí embaixo é do troféu que será entregue domingo para o pessoal da Stock no encerramento da temporada. Veio um release que explica tudo, abaixo da foto. Depois volto com minhas dúvidas.
A Stock Car firmou parceria com o Museu 14 Bis, que terá um estande no Village, em Interlagos. No espaço, o projeto terá maquetes de montar do 14 Bis, avião projetado e construído pelo pioneiro mundial da aviação Santos Dumont. Além disso, o estande colocará à venda banners, pôsteres, mouse pads e canecas do museu.
A renda será revertida ao projeto de construção do prédio que abrigará o museu, que busca reproduzir a maioria das aeronaves projetadas e construídas por Santos Dumont; a arquitetura do projeto do imóvel prevê a reprodução do 14 Bis. A iniciativa da parceria partiu do idealizador do projeto, Rubens Herédia, que procurou a Vicar.
A relação de Santos Dumont com a velocidade foi muito além da aviação. Primeiro brasileiro a disputar corridas de carros na França, o inventor brasileiro foi o responsável pela ideia, promoção e premiação da primeira corrida em circuito fechado na história, em prova realizada em Paris no Parque dos Príncipes, entre o ano de 1894 e 1895.
As homenagens ao pai da aviação estarão também nos troféus entregues na etapa final, feitos pelo artista plástico Hermes Santos em impressão 3D. A peça é inspirada na escultura “Ícaro de Saint Cloud”. O conjunto foi confeccionado em poliestireno com resina epóxi e revestimento de estrôncio fluorescente — que brilha no escuro. O troféu está solidificado em base e suporte de acrílico negro, inspirado no característico chapéu de Santos Dumont, e traz a frase gravada “Motor de explosão interna unindo geração de vencedores”.
Legal. Gosto de troféus temáticos. Mas não entendi direito algumas coisas nesse caso. Que museu é esse? Adoraria conhecer o projeto. Será que tem a ver com o acervo do museu da TAM de São Carlos, que foi fechado. Quanto ao troféu em si, tudo é questão de gosto. Só não entendi direito o lance do chapéu.
Enfim, o que acharam?
Puxa! Poderiam ter tirado aquela toalhinha de renda de cima do troféu, não tem como ver direito assim.
Feio pra caralho, convenhamos. Mas, respeito sua opinião. Quanto a mim, achei muito feio. Olha que a FIA capricha nas taças cocozinho e outras, mas essa aí…fala sério!!! Um batman de crochê sobre algo que com muita força de vontade parece um chapéu daqueles usados pelo Santos Dumont.
É de crochê? kkkkkkkkkk
“A renda será revertida…” Enfim, está mais pra Aerosmith a Santos Dumont.
Hoje à tarde, enquanto assistia a Mercedes e depois a F-3, comecei a conversar sobre a corrida com o cara ao meu lado. Papo vai e papo vem, ele se apresentou como o idealizador do projeto do museu.
Falou sobre o projeto, que pareceu interessante em um primeiro momento e espero que dê certo se for realmente bom.
Achei uma baita coincidência, por causa do blog. Se quiser passo o contato.
https://www.facebook.com/www.museu14bis.com.br/
acredito ser o antigo acervo da Tam, FG.
Disparada uma das coisas mais ridículas que já vi.
Horrível parece umas coisas que minha avó fazia de crochê
feio pra caralho!!! lembrando que pra caralho é advérbio de intensidade!!!
Sou designer. A parte de baixo parece 2 dildos. Feio, muito feio, e de mal gosto. Sendo bem sincero.
Concordo, eu até acrescento a palavra ridículo, isso não é um troféu, é uma afronta!!!!
Tá mais para a Red Bull.”Te dá asas”.Uma base de granito com um 14 Bis espetado, remeteria logo ao assunto.
Ao menos, é melhor que os cocozinhos do Santander, que inundam a F1.
O texto dá a entender que algo preto tem a ver com o chapéu, mas, conforme já foi dito acima, o chapéu é o cabide das ‘asas de rendinha’.
Me parece uma asa de crochet resinada.
Toda a história a parte, esteticamente achei ridículo
culpa do santander que introduziu o troféu feio no automobilismo o unico bonito é o do gp da hungria de f1 (que diga-se de passagem só o trofeu presta o corrida chata desde sempre)
Pseudonacionalismo barato na onda da abertura dos JO. Santos Dumont é muito mais europeu que brasileiro. Não deve nada ao Brasil, talvez seu racismo. Irmãos Wright também não tem nada a ver com o Brasil, portanto Brasil não tem nada a ver com tecnologia e invenção do avião. Nunca teve.. 99% dos voos aqui são feitos em avião estrangeiro. Não temos uma indústria aeroespacial, assim como não temos uma indústria do automóvel e do petróleo. Temos rebarbas e nacionalistas de ocasião.
Realmente não temos nem Embraer nem Petrobrás.
Tínhamos, mas agora não mais.
A Gurgel perdemos já no início dos ’90.
Mas ignorantes entreguistas, ah, isso temos de montão.
Pois é.
De fato, concordo que esses tipos de feitos dependem mais do indivíduo do que do seu local de nascimento. Dumont era um visionário e provavelmente teria inventado essas coisas independentemente de sua origem. Da mesma forma, Einstein, Newton e van Gogh e, apesar disso, também são reverenciados por Alemanha, Inglaterra e Holanda, embora seus feitos praticamente independam de suas origens. Portanto, o brasileiro não poder se orgulhar de Dumont me parece um pouco de viralatismo. Eu moro em Campinas e por isso voo muito de Azul, e a maioria de sua frota é composta por aviões da Embraer. Considerando que a Azul é a terceira maior empresa aérea do Brasil, acho difícil 99% dos voos feitos no Brasil serem feitos em aviões estrangeiros. O Brasil é o quinto maior exportador de aviões do mundo, atrás apenas de EUA, França, Alemanha e Canadá. Convenhamos, não estamos em má companhia. Pode me chamar de pseudonacionalista barato, mas no que se refere à aviação, eu me orgulho do Brasil.
Em tempo, o troféu parece uma toalhinha de crochê com palitos plásticos de sorvete descansando em um cabide.
Ficou um trofeu bem diferente, mas legal de ter na coleção de troféus que geralmente são muito parecidos. A idéia de brilhar no escuro acho meio cafona.
Em relação ao lance do chapéu, Flavio, olhe o suporte branco que está apoiado as asas. O formato é a vista de corte vertical do chapéu do Santos Dumont.
O perfil do característico chapéu do Santos Dumont está servindo de cabide, escondido debaixo das rendas. Haja criatividade…
A silhueta do chapéu está atrás da asa.
Achei que ficou fácil virar “artista plástico”.
Basta arranjar uma impressora 3D.
Rsrsrs
Achei feio. Parece aqueles lenços rendados, que se coloca no meio de mesas, centros… só que como se tivesse estendido, pra secar.
…e ainda brilha no escuro.
feio é bondade nossa.
no mais, quanto mais texto é necessário para explicar as referências de uma peça, mais indicações temos que a idéia foi, se não mal concebida, pelo menos muito mal executada.
e eu nem sou de humanas para constatar isso.