GP DO BRASIL, 45
SÃO PAULO (eu estava lá) – Foi numa quinta-feira, e meu pai levou a gente para Interlagos. Havia uma multidão, eu tinha sete anos, lembro de pouca coisa. Pouquíssima. Lembro que fomos, e é quase só isso. Lembro de ver os carros no supermercado, mas não sei se foi antes, ou depois, ou quem sabe no ano seguinte.
[bannergoogle]Só sei que hoje faz 45 anos do primeiro GP do Brasil de F-1, 30 de março de 1972, com 12 carros no grid, prova extra-campeonato. Juliana Tesser lembra da corrida aqui, e ao entrevistar Castilho de Andrade, jornalista que estava lá, levantou histórias sensacionais. Como, por exemplo, alguns dias antes da prova Emerson Fittipaldi e Ronnie Peterson aparecerem na redação do “Estadão” levando um maço de ingressos, para que Castilho espalhasse para os amigos com medo de pouca gente aparecer em Interlagos.
Bem, o resto é história. A FIA aprovou a corrida, e em 1973 ela passou a fazer parte do calendário do Mundial. E quero saber: alguém aqui, além deste velho blogueiro, esteve em Interlagos no dia 30 de março de 1972? Ah, abaixo tem a prova quase inteira. Transmissão meio tosca, mas deliciosa. Só não tem a quebra do Emerson no fim. Em tempo: Carlos Reutemann venceu.
Lembro como se Foce hoje ,,,,a quebra da suspensão traseira do lótus do Emerson foi na minha frente na reta curva de Interlagos enfrente a arquibancada ,,,,o carro rodou 360 e não encostou em nada muito bem controlado pelo Rato que entrou direto nos box ,,,,saiu do carro e deu um chute no pneu traseiro para delírio da galera ,,,,,,pena pois tinha aberto um retao oposto do argentino ,,,,,,mas tudo bem no ano seguinte ganhou o 1 GP do Brasil valido e ainda abril uma reta oposta de vantagem para o Escocês ,,,,bons tempos do automobilismo !!!!!
Vi pela TV… Em preto e branco, ainda… Narração do Tércio de Lima e comentários de Geraldo José de Almeida (que nem sabia guiar um carro!) Erros para todos os lados de ambos durante a transmissão – já que não conheciam o esporte e, nem informações adequadas para passar aos “amigos telespectadores”. A Rede Globo não era a potência de hoje e, havia poucas câmeras – a transmissão era quase estática – mas, a emoção de ver os carros e os brasileiros correndo lá era o máximo! Inesquecível!
Lembro que o Emerson já era o melhor piloto brasileiro, o mais famoso e tal… Mas, eu já era fã do Luizinho Pereira Bueno, pois ficava saboreando as matérias da seção “Alta Rotação” da revista Quatro Rodas, onde havia o registro mensal das corridas. Ainda tenho comigo a edição da revista que conta essa corrida. E, tem a foto do Lotus atravessado na reta dos boxes, com a suspensão traseira quebrada! Acho que o autor dessa foto foi o saudoso Mituo Shiguihara – fotógrafo precedente ao Laranjeira, que entrou para a revista em 1973, após levar um tiro do pessoal da VWB, e do Marco de Bari, autor das mais belas fotos de automobilismo nacional, também falecido precocemente. Mas, essa é outra história…
Muito bom rever por aqui esses momentos. Valeu, Flávio!
Eu estive, entrei de graça, lógico que pulando o muro. 72/73/74
Meu pai foi. Era um garoto e saiu do interior sozinho pra encontrar um amigo aqui em SP. Entraram dentro de uma ambulância de apoio da corrida! Adoro essa história.
Não só estive , como também passei a noite colando adesivos em Mavericks
Pois teve uma prova com estes carros antes da corrida , no mesmo dia , e que foram pilotados pelos pilotos da formula 1
A curiosidade desse GP Extra-Campeonato de 72 no Brasil é que alguns pilotos conseguiram resultados que estiveram longe de conseguir em GPs Válidos. Wilsinho Fittipaldi em Terceiro. Helmut Marko hoje consultor da Red Bull foi Quarto e Luiz Pereira Bueno o Sexto. Carlos Reutemann vence esse GP Extra-Campeonato de 72 dois anos antes da primeira vitória oficial no GP da África do Sul de 1974. O Emerson abandonou a onde não foi válido, mas no ano seguinte venceu a onde foi válido no Primeiro GP Oficial do Brasil de F-1 em 1973 no mesmo Interlagos.
Eu tinha 15 anos. Saí de Santos cedinho com um amigo da família e fomos de ônibus. Não conhecíamos Interlagos. Foi uma maratona, chegamos relativamente tarde, a arquibancada estava super lotada e nos esprememos em meio a olhares ameaçadores em frente a entrada dos boxes, naquele ângulo em que se ve a largada por trás.
Interlagos antigo era demais, se via boa parte do circuito e já naquele tempo os carros corriam muito. A corrida foi super legal, os carros eram lindos e “voavam” no retão lá do outro lado. Fiquei maravilhado com tudo aquilo!
Já a volta foi um sacrifício maior que a ida.
Minha sensação foi de um dia sofrido, mas feliz. Eu sabia que tinha visto um evento fora de série da época.
Um abraço.
Eu fui ! Tinha um Opala Especial
4 portas, Branco Everest, com bancos Procar reclináveis. Fui na véspera, assisti o treino, naquele tempo se podia entrar com o carro e acampar dentro do autódromo. Dois grandes isopores no porta malas, um só de bebidas e outro com comidas. Inesquecível. Emerson mostrou que poderia sim ser campeão. Mas aquela corrida a Brabham ganhou … Na nossa frente.
Estive lá e lembro muito bem da corrida.
Nas duas primeiras voltas, o Emerson repetiu a proteção que ele já havia feito ao Wilsinho em etapa da Copa Brasil de 1970 (http://flaviogomes.grandepremio.uol.com.br/wp-content/uploads/2009/11/Photo0025.jpg).
Só que aqui o Reutemann estava pressionando muito, e Emerson teve que passar e daí abriu com a facilidade que seu talento, conhecimento de Interlagos e carro superior permitiam.
Nas voltas finais, o Emerson rodou bem na frente da arquibancada onde eu estava, e todos ficaram muito impressionados com o 360º que ele deu com a suspensão traseira quebrada, sem bater em nada.
A corrida foi bem fraquinha, mas ver pela primeira vez ao vivo os F1 foi bem legal.
Eu nunca tinha visto a transmissão desta corrida pela TV, e ao assiti-la pude lembrar do amadorismo total que eram as narrações de F1 na era pré Galvão/Reginaldo. Além do tom bastante inadequado, os locutores desconheciam completamente os carros e pilotos, não percebiam as ultrapassagens e ficavam narrando coisas que não existiam.
Na época eu era meio como o Gabriel Curty, conhecia todos os detalhes de todas os pilotos e equipes, e ficava “doente” com a narração extremamente deficiente.
Tudo bem que esta era a primeira transmissão, mas locutores como o Luis Alfredo passaram anos narrando tudo errado.
Neste vídeo dá para se ter uma ideia:
14:56 – Peterson passa Wilsinho na curva da junção. O locutor Geraldo José de Almeida concentrado em esticar o de Emerrrrrrrson Fittipaldi, não percebe. Wilsinho já havia sido ultrapassado pelo Reutemann em algum ponto que a TV não mostrou, nessa mesma volta 3. Portanto, ele está nesse momento em quarto lugar.
A narração segue por mais 21 minutos narrando um duelo emocionante como sendo entre Wilsinho e Peterson, quando na verdade era entre Reutemann e Peterson.
36:23 – Daí, do nada, o locutor anuncia que “o segundo colocado que agora é Carlos Reutemann, da Argentina”. Como se de repente ele tivesse voado do narrado quarto para o segundo lugar. Sem nenhuma explicação, desculpa pelo erro, nada…
Não tenho nenhuma saudade das transmissões da época.
Na frente do muro, do lado de fora à direita do portão três, olhei para um lado, cem moleques. Do outro lado duzentos. Eu que nunca fui muito ágil pensei: deve ter um monte de ginastas de circo por aqui. Incontinenti passei à ação, apoiei o pé na base do muro e escalei. Com toda calma sentei em cima e escolhi onde pular. Um tsunami de gente voava tal atleta olímpico por cima do muro.
Coisa impressionante ver de perto a Formula um. Berro maravilhoso, pipocar da retro gradação entre a entrada do “S” até o Pinheirinho, um espetáculo. Do alto da arquibancada de concreto podia-se ver 80% da pista. Os carros eram tão rápidos que quando se ouvia ao redução de marchas na entrada da curva 3, o carro já apontava na entrada do miolo. Toda vez que vou a Interlagos maldigo quem nos tirou quase metade dos 8 km originais.
De toda forma, até hoje é a mesma emoção.
Assisti pela tv… em preto e branco ….apenas um comentário: o traçado de
hoje , é mesmo uma MUTILAÇÃO do traçado antigo . Em 1976 assisti ao
vivo e ainda era o traçado antigo….saudades daquela pista.
Grandes histórias de quem esteve lá!
Alguém poderia recuperar a narração de Wilson Fittipaldi na rádio Jovem Pan que certamente transmitiu a corrida.
Wilsão deve ter vibrado ao transmitir a única vez que seu filho Wilsinho liderou na F1, ainda mais com o caçula na cola.
Foi nesse dia que fui picado pela mosca da F 1.
Meu pai viajava frequentemente pra São Paulo e numa dessas vezes ele levou a familia toda,(5 dentro de um fusca).,e por coincidência na semana do GP .
Chegando perto do autódromo,de longe se ouvia aquele ronco maravilhoso dos motores….e pra um moleque de 14 anos,aquilo era demais.A quebra do Emerson,foi bem na nossa frente. E daí ate 1977 fui a todas as provas em interlagos onde ,ficávamos acampados la no kartódromo,em barracas,de quarta ate domingo.Que época boa…
E depois fui ao primeiro GP no Rio em 78.
Eu e a minha mina hoje esposa (41 anos) estivemos lá. Tomamos o famoso banho para refrescar do calor infernal que fazia, gentil oferecimento do Corpo de Bombeiros.
O Emerson teve a barra de torção quebrada bem à nossa frente. Interlagos imudeceu que coisa, mas deu certo ele foi campeão mundial. Grandes Lembranças
Nelson Pasini
Eu estive lá para assistir, ficando na entrada da curva 1.
No ano anterior comecei a atuar como comissário (bandeirinha) em todas as provas de automóveis de Interlagos, mas as corridas de Fórmula 1 eram entregues ao pessoal do Centauro Moto Clube, especialistas em corridas de Motos.
Só a partir de 1975, nós, turma da Federação Paulista assumimos também as corridas de Fórmula 1.
Senhores, eu vi!
Difícil foi chegar lá. 15 horas de ônibus, saindo de Goiânia, fingindo intimidade em casa de parentes desconhecidos em Tatuapé, complicações para ir até lá e finalmente os treinos em Interlagos.
Mãos firmes no alambrado do portão de acesso aos boxes, olhos fixos no porteiro, coversa fiada “meu tio está lá dentro me esperando” , que por dó ou canseira deixou passar e finalmente diante de uma Ferrari vermelha. Pneus e aerofolios desproporcionalmente grandes , vermelho muito vivo e o mecânico dá partida no motor.
Já vi e vivi
muitas coisas importantes, faculdade, trabalhos, casamento, primeiro filho (que não existe mais) mas, diante de qualquer dificuldade ao longo da vida -e foram tantas – me transporto para aquele momento e tudo fica meio relativo, contornável. Pode vir carros elétricos, autônomos, governos sem legitimidade, moeda sem valor, etc. , mas a cena está viva, intacta; o ronco do motor, os pneus largos e o vermelho forte.
Aos que não viveram, lamento. Busquem suas referências. A minha é está.
Bacana!
Prisão perpetua para os que acabaram com Interlagos. O traçado era espetacular.
Obs.: Meu Pai nos levou para o treino no sábado. Lembro que passamos por debaixo da pista e na parte de trás do boxes havia um velho ônibus da Rede Globo, Na cerca de arame que existia atras dos Boxes os caras abriram um grande buraco, entrava todo mundo, inclusive nós, ha ha ha!
Senna foi o responsável pela mutilação de Interlagos no governo de Luíza Erundina, se não me falha a memória.
Vi pela TV… só lembro que foi o argentino que ganhou.
O melhor de tudo é rever a velha pista de Interlagos, uma pista só para os fortes.
Estive, nos meus 17 anos, fomos em seis amigos, ônibus Curitiba- SãoPaulo, fomos direto da rodoviária , perto do autodromo abastecemos nosso isopor com refri, um pedaço de barra de gêlo, sanduiches de mortadela, chegamos as oito no autódromo, apesar de terrmos ingresso pulamos o muro,ficamos em frente aos boxes no alto da arquibancada, primeiro carro a apontar na curva tres , uma BRM ,P 170 só no terceiro carro consegui acompanhar o bólido no retão, o som dos motoreres pareciam trovões na redução do final da reta, tudo ainda fresco na minha memória
Lembro do primeiro carro que deixou os boxes para alinhar no grid naquele dia, parecia que tinham soltado um monstro berrando, Henri Pescarolo com um March-Cosworth, no fim ele nem largou.
Minha primeira corrida de F1 foi em 1978 em Jacarepaguá. Quando começou o warmup de manhã cedo, também tive a sensação de que tinham soltado um “monstro berrando”. Era Riccardo Patrese com uma Arrows toda branca. As arquibancadas ainda estavam vazias. Eu tinha 14 anos e estava grudado no alambrado. Muito legal…
Ha exatos 27 anos. Nelsão era “Nelsinho”.
Começando sua terceira temporada na F1 (E só não foi campeão já em 1980 por uma quebra na última corrida da temporada, e teve de usar o carro reserva que não tinha o mesmo rendimento do “titular”. Em apenas 4 anos de F1 (chegou em 1978), Piquet já tinha um vice em 80 e um título em 81).
Corrida transmitida pela Bandeirantes. Até o Galvão Bueno era melhor….
Bons tempos. Saudades sem fim.
https://www.youtube.com/watch?v=dQhT2jsPgGw
Primeira vitória de Piquet na F1 – 30/03/1980
Comentários de Giu Ferreira! Com a saída do Emerson, a Globo achou que a F1 perderia audiência. Piquet quase foi campeão e aí a emissora do plim-plim voltou correndo e tirou as transmissões da Band no ano seguinte.
Assisti no retão, ao lado do logotipo da Bardahl..Bons tempos!
Eu era gerente operacional do Hospital Morumbi, que não existe mais, e recebemos uma ligação do Automóvel Clube da Lapa querendo alugar ambulâncias para um teste da fórmula 1, em São Paulo! Não tínhamos todas as 11 ambulâncias mas conseguimos completar, com outros Pronto Socorros e fomos todos, tosca e sonhadoramente fazer o apoio ao serviço médico em Interlagos. Após este teste prestamos serviço para todos os GP.s até a transferência para o Rio de Janeiro. Na volta a São Paulo a F1 já era outra, menos poética e mais profissional. Ótimos tempos.
Off Topic: FG, você já viu essa matéria sobre o desenho que Nelsinho Piquet fez sobre o Senna aos 8 anos de idade, e agora há pouco tempo entregou ao Bruno Senna?
https://br.motorsport.com/f1/news/postagem-resgata-historia-oculta-entre-familias-piquet-senna-888154/
Presente!
Na época não entendia direito a importância. A prova era extra campeonato, na verdade um teste para saber que o Brasil dava conta de ter uma etapa do Mundial.
Deu!
Eu, meu pai e o Walter Mineiro, amigo da família, todos contentes em ver Emerson , campeão, seu JPS-Lotus negra e todas as 12 feras que alinharam no grid ! Fomos no Corcel branco com teto de vinil preto do meu pai. Saudades do velho!
Legal esta história.
A aprovação da FIA deve ter deixado Lulla Gancia extasiada. E ela tinha todo o direito.
Como é quê alguém, mutila uma pista dessa?
Eu estava lá. Fui do Rio prá São Paulo na véspera, de ônibus da Cometa com um amigo. Ficamos na casa de parentes e saímos de madrugada para Interlagos. Andamos prá burro até entrar; nas arquibancadas tava tudo cheio. Fomos pro barranco mais ou menos na altura do meio do Retão, com sanduíches e limonada que levamos.
O primeiro carro que passou foi a Brabham BT-33 do Wilsinho, que tinha um ronco meio diferente dos outros Cosworth, mais rouco, acho que tinha qualquer problema no escapamento. Mas achamos uma maravilha! Depois todos os outros. Lindas as BRMs, Na largada já ficaram alguns, disseram que a poeira entupiu os carburadores…
Depois o passeio solitário do Emerson na Lotus JPS 72, até quebrar, e a vitória do Lole com o Brabham BT-34. Fomos até os boxes e chegamos bem perto dos carros, me lembro bem do Luizinho conversando ao lado do March vermelho. Grande piloto.
Volta feliz prá casa, derrubados, dormir e busão cedinho de volta pela Dutra. Inesquecível.
Nós fomos. Meu pai também. Íamos na quinta-feira, para entrar na sexta-feira com uma camionete C-10. Estacionávamos de ré. Ficávamos guardando lugar dia e noite até chegar a hora da prova. Bons tempos. 3 dias lá dentro do autódromo.
Também estava por lá e, pelo visto, sentado ao lado do Schmidt!!! O Emerson rodou na minha frente. Tenho fotos desta corrida, não muito boas…
Eu estava lá! Fomos de kombi (de Brasilia-DF), alguns amigos e eu, todos na faixa dos 19 anos. Desde então, assisti a todos os GPS de F1 televisionados (antes acompanhava pelas revistas 4 rodas e autoesporte). Nem lembrava da data, obrigado!
Eu estava lá, a 72 do Rato quebrou a suspensão na minha frente . Acredite eu fui ao autódromo no Candango de um grande amigo que até hoje continua sendo um grande amigo e na arquibancada fiquei sentado ao lado de uma moça que alem de linda entendia muito de automobilismo e durante muito tempo embalou meus sonhos juvenis.
curiosidade………O chefão da red bull …..helmut Marko está na última fila do grande premio.
O meu pai esteve lá.
Me ocorreu agora que se hoje eu já acho Interlagos um lugar meio afastado e com acesso um pouco difícil (apesar de servido por trem e ônibus), fico imaginando como era há 45 anos.
Flavio ou alguem que viveu a epoca poderia comentar um pouco?
Lembro, e não esqueço ! Tinha onze anos e fui junto com meu pai e meu irmão que é quatro anos mais velho do que eu . Alguns detalhes, foi a compra dos ingressos na Galeria Prestes Maia. No dia da prova saímos cedo do Jardim da Saúde onde pegamos um ônibus até a Praça da Arvore e la pegamos outro da CMTC linha 115, descemos no cruzamento das av. Interlagos com N.S. do Sabará. Subimos a pé até o portão 1 com uma mochila cheia de pão com queijo e presunto uma garrafa dágua cor de laranja com água e limão,(sem açúcar). Esta garrafa até poucos anos atras repousava na porta da geladeira de meus pais em Uberaba. Naquele tempo podia se entrar e estacionar carros acima das arquibancadas, onde logo chegamos e vimos que para chegar até os acentos da mesma era quase que impossível, uma vez que os carros estavam lado a lado sem o menor espaço para transitar, muitos acredito terem chegado no sábado ou de madrugada. Sei la! Quando conseguimos chegar de fato a arquibancada tivemos sorte de sentarmos em frente ao antigo boxe da década de 60. Iria realizar um sonho ver de perto os carros da BRM os mais bonitos . Queria saber se os carros de F1 faziam mais barulhos que os F2. Houve exibição da esquadrilha da fumaça com seus T6 , caminhões com tropa da PM que também ficavam juntos aos bandeirinhas, se não me engano o narrador oficial informa a presença do governador Laudo Natel,etc… Até hoje lembro dos carros chegando para o alinhamento Lotus, preta, Brabham, March, BRM e Polytois .(Futura Willians.) . Da corrida. Wilsinho fez uma ótima larga e assume a liderança mais é ultrapassado por Emerson no final do retão na segunda volta. Vários carros quebram na primeira volta alegando sujeira no acelerador. Lembro também do senta levanta a cada vez que os carros passavam enfrente as arquibancadas por ser pequeno muitas voltas fiquei somente com o barulho. Mas no fim fomos “privilegiados”, a rodada do Emerson se deu bem a nossa frente , lembro de ter sentido medo pois não tinha noção do que estava acontecendo e também se aproxima a BRM de Helmut Marko a qual já havia tomado uma volta do líder. Helmut chegou em quarto lugar para minha alegria logo atras de Reuttmam, Petterson e Wilsinho. No ultimo domingo minha esposa e filhos não se conformam de eu ter ficado até quase 4.00 da madruga para ver aquela prova chata na Austrália achavam que era muito sacrifício. Eles não sabem o que era assistir uma prova ao vivo escutar o barulho,sentir o cheiro da borracha e gasolina. gp brasil 1972/73/75/76/77/79/80/03/04/09/10/11
Eu estive. Emerson quebrou quase na minha frente, na subida dos boxes, no finalzinho da prova. Montado em três rodas (a dianteira direita, se bem lembro, ficou torta e inoperante), recolheu e abandonou. Carlos estava cerca de meio circuito atrás. A decepção foi geral.
Estávamos próximos então, apenas que as coisas foram um pouquinho diferentes, ok!
A suspensão traseira da 72 quebrou no meio da reta de chegada e ela começou a rodopiar, sem controle nenhum por parte do piloto, por obra exclusiva do acaso, apontou para e subiu a rampa da entrada dos boxes rodopiando e estancou lá dentro.
Quando a imprensa o elogiou pela extrema perícia, ele comentou que havia sido tudo obra do acaso.
è verdade. Depois de 45 anos a memória n,ão ajuda tanto. Bom ser ajudado a relembrar. Thanks!