LAMBE-LAMBE

joshuaSÃO PAULO (sensacional) – O fotógrafo Joshua Paul está fazendo uma experiência maravilhosa na F-1. Ele usa uma câmera Graflex Super 4×5 fabricada em 1913 — você não leu errado, a máquina tem 104 anos — para fotografar carros, pilotos e personagens dos GPs. O resultado está sendo publicado na revista “Lollipop Magazine” — outra plataforma para ver as imagens é a página deles no Instagram. As imagens ganham uma espetacular textura “vintage”, com sombras, nuances, brumas, sei lá como descrever isso. Só sei que fica tudo lindo.

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Adriano Santi
Adriano Santi
6 anos atrás

Caraca, eu tenho uma câmera dessas. A minha é um pouquinho mais nova, de 1921. Preciso achar alguém que conserte, já que o obturador não fecha…

Mario Roberto
Mario Roberto
6 anos atrás

Sensacional!

Zé Clemente
Zé Clemente
6 anos atrás

Tenho uma Mamya Flex, dupla objetiva. Está precisando de uma revisão geral. Já usei ela com filme Ilford e o resultado é como o descrito no post. Mas precisa de fotometro em certos lugares e, principalmente, prática. Tem que queimar vários filmes, caso o cabra não seja profissa (meu caso).
Mas é possivel fazer coisas legais e já pensei em fotografar no autodromo. Acho que conseguiria um resultado melhor no kartodromo porque voce fica mais perto do objeto. Amei a idéia desse cara.

faria
faria
6 anos atrás

Tendo uma boa lente, com regulagem de abertura e obturador, não é muito difícil.

Logicamente deve usar papéis, chapas e químicas fabricadas hoje em dia, que devem ser bem mais sensíveis que os materiais de 1913.

De qualquer maneira, o resultado é muito legal.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
6 anos atrás

Interessante. A foto da moça ficou bonita, levando-se em conta que a moça já é bonita.

Rafael P Chinini
Rafael P Chinini
6 anos atrás

não entendi como ele consegue tirar foto de coisas em movimento com essa câmera!!! até hoje em dia é dificil

Lince
Lince
Reply to  Rafael P Chinini
6 anos atrás

Tirar fotos em movimento depende da direção, nesta foto do blog por exemplo fica bom porque a posição do fotógrafo em relação ao objeto estão no mesmo alinhamento, se o carro estivesse passando no horizonte por exemplo seria mais difícil ter uma foto nítida.

Lince
Lince
Reply to  Rafael P Chinini
6 anos atrás

Tirar fotos em movimento depende da trajetória do objeto em relação ao fotógrafo. Nesta foto do blog por exemplo fica bom porque a posição do fotógrafo em relação ao objeto estão no mesmo alinhamento, se o carro estivesse passando no horizonte por exemplo seria mais difícil ter uma foto nítida. Um truque que funciona bem é você seguir o carro com a câmera e ao tirar a foto continuar o movimento, assim o carro fica mais ou menos no foco e o fundo não. O detalhe é que o filme tem que ser “rápido” tipo ASA 1600 ou pelo menos ASA 400 que precisam de pouca luz. Filmes mais lentos apesar de terem melhor qualidade na ampliação precisam de mais luz para captar imagens em movimento.

Amaral
Amaral
Reply to  Rafael P Chinini
6 anos atrás

Um bom fotógrafo faz milagres.
Pelo que entendi, o gringo não é amador, é profissa. Ele manja dos paranauê.
Além do fato de que ele deve ter feito umas gambiarras na câmera pra esse fim. Principalmente na velocidade do obturador.

A
A
Reply to  Rafael P Chinini
6 anos atrás

A grosso modo Isso depende da iluminação/sensibilidade do filme, da disposição do fotógrafo de expor mais ou menos o filme “puxando” alguns pontos para mais ou para menos. O filme mais sensível precisa de menos luz para registrar o objeto, o que quer dizer que com tempos de exposição menores e/ou aberturas menores. Mas isso é a grosso modo, porque se se estiver fazendo um “panning” para captar um objeto em movimento o tempo de exposição deve ser longo (o tempo da varredura). É possível fazer fotos em movimento com câmeras de grande formato, porém definitivamente não foram projetadas para isso (o post informa que essa é 4×5″, ou seja, apenas o negativo mede aproximadamente 20x25cm). Essa câmera é ideal para fine art fazendo as cópias por contato com perda 0 (zero).
Pesquise sobre Ansel Adams ou leia algum livro dele, como The camera, The print ou The negative.
Mas câmeras de médio formato (Rolleiflex, Hasselblad, Mamyia dentre outras) são apenas um pouco maior do que as de 35mm e permitem uma agilidade muito maior.
A verdade é que esse assunto não tem fim (para quem gosta, evidentemente).
Abs.

Anselmo Coyote
Anselmo Coyote
Reply to  A
6 anos atrás

Nem vi que meu nome foi só com um A.

Garlet
Garlet
6 anos atrás

Profundidade de campo, negativo tem, digital não tem (ainda, ou quase). O Sebastião Salgado hoje usa digital, com lentes até comuns, pela comodidade, e uma infinidade de inconvenientes que o analogico tem. As diferenças são sutis mas os especialistas conseguem distinguir.

Lince
Lince
Reply to  Garlet
6 anos atrás

Um pouco de exagero, a profundidade de campo se consegue usando uma abertura de lente maior (menor número). As vantagens das câmeras digitais para as analógicas são muito grandes, o pessoal tem mania de achar que somente as coisas antigas é que eram boas. Tem gente que fala que um LP tem melhor qualidade que um CD o que não é verdade.

Rafael Friedrich
Rafael Friedrich
Reply to  Lince
6 anos atrás

Até hoje tenho fitas VHS e reprodutor para as mesmas, mais o futuro é mais pirado, ninguém sabe o que vai acontecer mas só se vai para frente.

Garlet
Garlet
Reply to  Lince
6 anos atrás

Profundidade de campo sim, fechando a lente vc aumenta. Eu queria dizer outra coisa, algo como, as imagens ficam com profundidade . Quanto aos vinis, não troco os meus por cd nem a pau. O vinil tem realmente outro som, desde que a matriz seja analogica. Tenho varios Led Zeppelin, Sabbath, purple, Iron , ACDC, e ja cheguei a tentar substitui-los por cd. Não gostei. Prefiro LP. E sim pra mim o som do LP é melhor (não menos ruidos, ou fiel), eu gosto mais do som do prato da bateria etc etc. MAs eu tenho excelentes LPs de rock e um Gradiente S95 3×1 da decada de 80, com caixas da epoca Nao adianta nada ouvir em som ruim. Quanto as cameras, As digitais praticamente chegaram la, porem ainda usam medios formatos em analogico para outdoors, pois a resolução do negativo é muito maior. Enfim excentricidade.