BACK TO THE OFFICE (6)

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MAGYORÓD (vendo a F-2) – No fim das contas, a notícia do sábado foi menos a pole de Vettel do que a ausência de Massa. É raro um piloto deixar de correr por motivos de saúde, e o episódio, ao menos do ponto de vista da trajetória do Brasil na F-1, acabou ganhando uma conotação histórica. Porque, amanhã, o bravo e varonil povo verde-amarelo, pela primeira vez em 35 anos, não verá seu ordeiro e progressista pavilhão numa plaquinha de grid em um GP.

Bela merda, dirá alguém, com o que tendo a concordar. Mas não deixa de ser fato notável, considerando que este país é um dos mais bem-sucedidos em quase todos os rankings estatísticos da categoria, a saber — para que vocês inflem o peito e se orgulhem desta nação:

Flag_of_Brazil.svg3º em GPs disputados (contando todos seus pilotos): 789 (Grã-Bretanha, 950; França, 830)
3º em vitórias: 101 (Grã-Bretanha, 261; Alemanha, 171)
3º em poles: 126 (Grã-Bretanha, 253; Alemanha, 156)
4º em melhores voltas: 88 (Grã-Bretanha, 224; Alemanha, 150; França, 89)
4º em pódios: 293 (Grã-Bretanha, 641; Alemanha, 386; França, 303)
3º em títulos mundiais: 8 (Grã-Bretanha, 16; Alemanha, 12)

É ou não é para sair pelas ruas com a camisa da CBF cantando que é brasileiro, com muito orgulho e com muito amor?

Bom, ainda que eu não seja desses patetas, faz-se necessário expor os números com exatidão. Desde o dia 25 de abril de 1982 — 12.879 dias atrás, portanto — que tal fenômeno não ocorria no planeta Terra: a ausência de um piloto brasileiro alinhado para a largada de uma corrida da categoria.

Naquela data o GP de San Marino, em Imola, teve apenas 14 gatos-pingados porque várias equipes decidiram boicotar a prova. Era um tempo de brigas e divisões na F-1. De um lado, os times legalistas de braços dados com a FISA, o braço esportivo da FIA: Ferrari, Renault e Alfa Romeo. Do outro, a turma da FOCA, a associação dos construtores capitaneada por Bernie Ecclestone, dono da Brabham.

Tudo começou porque seu piloto Nelson Piquet tinha sido desclassificado do GP do Brasil, um mês antes, depois de vencer a corrida em Jacarepaguá. O segundo colocado, Keke Rosberg, também perdeu o troféu — ele corria para a Williams. Ambos foram acusados de usar lastros cheios d’água, que esvaziavam no meio da prova. Assim, o carro tinha o peso mínimo na hora da pesagem oficial, mas “emagrecia” marotamente durante a corrida.

Bernie ficou pistola da vida e liderou uma revolta que no GP seguinte, em Long Beach, deliberou pelo boicote à etapa de Imola, que seria realizada dali a duas semanas. À sua Brabham juntaram-se Ligier, Arrows, Theodore, Williams, March, McLaren, Ensign e Fittipaldi. Essas decidiram não correr. Renault, Ferrari e Alfa Romeo, claro, deram de ombros e foram para a prova. ATS, Osella, Toleman e Tyrrell, que tinham patrocinadores e/ou pilotos italianos, não tiveram coragem de aderir ao movimento revoltoso.

[bannergoogle]Naquele ano, além de Piquet na Brabham, o Brasil tinha Chico Serra na Fittipaldi (ex-Copersucar) e Raul Boesel na March. Os três ficaram em seus hotéis assistindo a um GP que acabou entrando para a história menos pelo boicote, mais pela disputa fratricida entre Didier Pironi e Gilles Villeneuve na Ferrari. Os dois estavam muito na frente quando a equipe deu a ordem para que Gilles mantivesse a ponta e Pironi não inventasse nada. O canadense, então, tirou o pé. Mas o francês passou.

Villeneuve, então, iniciou uma caça ao traíra que durou voltas e mais voltas, os dois quase se mataram, e a torcida não acreditava no que estava vendo. Essa batalha está aqui, para quem não se lembra dela. No fim, Didier venceu e Gilles jurou que nunca mais iria falar com ele. Na corrida seguinte, em Zolder, sofreu o acidente que tiraria sua vida nos treinos para o GP da Bélgica.

Bem, depois daquele GP de San Marino de 1982, foram disputadas nada menos do que 605 corridas na F-1. E em todas elas o Brasil tinha um piloto para chamar de seu. Amanhã, não terá. Por isso é um dia histórico, sacaram? Alguém lá embaixo me disse que sou pé-frio. Ao contrário, respondi. Sou pé-quente, porque foi só eu chegar a um GP fora do país depois de 12 anos para, finalmente, termos alguma notícia relevante.

Quanto ao que aconteceu depois do anúncio da Williams de que Felipe não iria correr, há que se destacar o ótimo desempenho da Ferrari, que faz dela muito favorita à vitória amanhã. A pole de Vettel, 48ª da carreira, foi excepcional. Seu tempo, 1min16s276, é daqueles para mandar imprimir numa folha A4 em fonte grande e negrito, meter num quadrinho, assinar e vender em barraquinhas de camelô. Aliás, boa ideia.

Raikkonen se tornou seu maior aliado para a corrida, ao arrancar Bottas da primeira fila no último instante e conseguir o segundo lugar no grid. O finlandês ficou em terceiro, com um discretíssimo Hamilton em quarto — a meio segundo do alemão com quem disputa ponto a ponto o título. Tião Italiano precisava de um resultado assim, depois do fiasco de Silverstone. Saiu saltitando de alegria com a performance de seu carro, que definiu como “perfeita”.

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O top-10 na classificação teve, depois das duplas de Ferrari e Mercedes, os rubro-taurinos Verstappen e Ricciardo (foi fogo de palha, ontem), Hülkenberg em sétimo (mas trocou o câmbio, perderá cinco posições) e, fechando a turma, Alonso, Vandoorne e Sainz Jr. Palmas para a McLaren. Conseguiu colocar os dois no Q3 e tem a chance de fazer sua melhor corrida no ano, se não quebrar nada — sempre pode dar problema no vidro elétrico, na trava da tampa do porta-luvas, no botão de volume do rádio. Foi o melhor resultado do time em classificações nesta temporada, e Fernandinho largará na melhor posição até agora em 2017. Hoje ele fez aniversário, inclusive: 36 primaveras.

Na ponta de baixo da tabela, a degola vitimou no Q1 Magnussen (fez o mesmo tempo que Pérez, 1min19s095, mas depois do mexicano), Stroll, Wehrlein, Di Resta e Ericsson. Palmas também para Di Resta. O rapaz não sentava num cockpit de monoposto desde o final de 2013, quando defendia a Force India. É contratado da Williams como piloto reserva há um ano e meio, mas fazia uns bicos de comentarista de TV para completar o orçamento. Estava passando a camisa para entrar no ar quando, às 11h, recebeu um WhatsApp para se apresentar no motorhome da equipe. De capacete.

[bannergoogle]”Eu fiquei nervoso e ansioso”, confessou. Teve 18 minutos para andar pela primeira vez num carro híbrido que só conhecia de fotos, e não fez nenhum papelão. Conseguiu se classificar em penúltimo no grid, apenas 0s7 atrás de seu companheiro de equipe. Não era uma tarefa muito fácil, cair direto numa classificação sem saber sequer para que servem os botões no volante. Foi um guerreiro, disseram todos na Williams.

No Q2, Palmer, Ocon. Kvyat, Pérez e Grosjean foram eliminados, deixando no ar apenas uma certa sensação de decepção por parte da Force India, que não andou bem em nenhum momento até agora em Hungaroring.

Não há previsão de chuva para amanhã, muito pelo contrário. Fez um sol de rachar hoje, e será igual no domingo. É o último GP antes das férias da F-1, e pelo que se viu até agora Vettel sairá de Budapeste na liderança do Mundial. Hamilton, mais uma vez, vai correr para minimizar os prejuízos. No caso específico de uma prova como esta, chegar no pódio deve ser sua meta mais realista. Mas, para isso, terá de brigar com o confiante Bottas antes de se deparar com o sonolento Raikkonen — isso, claro, se nada de muito esquisito acontecer na largada.

Get-Well-Soon-1Quanto a Massa, parece que o problema foi uma labirintite viral. Ele não poderá participar dos treinos de inter-temporada terça e quarta, aqui mesmo — estava escalado para um dos dias. Vai se recuperar para Spa. Vamos ver se consigo falar com ele mais tarde, ou amanhã. Por enquanto, o moço está de repouso. Faz muito bem. Que se recupere logo, é o que podemos desejar. Vou mandar até cartãozinho pelo WhatsApp.

Mas acho esse aí do lado meio boiola demais.

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Speedboy
Speedboy
6 anos atrás

Ontem eu estava no circuito circulando e encontrei uma bandeira do Brasil de tamanho considerável. Corri até lá, achando que tinha encontrado algum compatriota, fato raro na Hungria.

Chegando lá eram dois caras locais, que estavam com a bandeira brasileira hasteada em homenágem ao Felipe Massa! Tirei uma foto, óbvio! Estava eu também usando um boné, com a bandeira brasileira e fiquei muito feliz por ver o carinho dos caras, que eram fãs do Felipe.

Interessante que alguns amigos meus até acharam piegas minha atitude de ir vestido para a corrida com as cores do Brasil.

Precisamos ter orgulho de nossa pátria. Esse é o único remédio para a doença que está assolando a nossa sociedade.

Abs

Fabio
Fabio
6 anos atrás

Rapaz, essa chama de ultima hora do di Resta… fiquei pensando na logística da coisa: o cara chega pra comentar corrida e o chamam pra correr! Será que ele sempre leva o capacete na mala, caso surja uma chance dessa? Ou teve alguem que voou da Escócia só pra levar o capacete pra ele? E o macacão? Pegou emprestado do Stroll e a Claire só fez uns ajustes? O banco então?! O coitado vai correr no formato do Massa mesmo né ?!

Yorkshire Tea
Yorkshire Tea
Reply to  Fabio
6 anos atrás

Não sei como é, mas imagino que, hoje em dia, como potencial piloto substituto, o equipamento dele sempre viaja junto com a equipe. Imagino que não era assim em décadas passadas, quando se pegava emprestado até capacete.

JOAO SAMUEL BATISTA
JOAO SAMUEL BATISTA
6 anos atrás

Fiquei curioso pelo carro do Lewis Hamilton que você prometeu Flávio.

Carlos Roberto da Silva Junior
6 anos atrás

Parece que na Hungria os Ventos do Egeu não sopram a favor do Massacrado que deixará o Brasil ausente de uma pista de F-1 depois de 35 anos com sua labirintite viral.

TARCISIO FRASCINO FONSECA
TARCISIO FRASCINO FONSECA
Reply to  Carlos Roberto da Silva Junior
6 anos atrás

Mar Egeu?
A corrida é na Hungria.
Não na Grécia.
É mais fácil falar em ventos do Rio Danúbio.

Marcelo Melo
Marcelo Melo
6 anos atrás

Alguma boa alma (serve má, também) poderia me explicar por qual motivo na F1 se somam os índices de Inglaterra, Escócia e Irlanda? No futebol eles tem seleções independentes, Pq na F1 computa-se todos juntos?

Lembrando que na era pré-Schumacher o Brasil era vice-líder (tem hífen?) em quase todos os rankins.

Vander
Vander
6 anos atrás

Caro Flavinho

Excelente texto como sempre. Tenho 45 anos e comecei a acompanhar a Fórmula 1 em 1978 por causa de um tal de Ronnie Peterson. A essa altura, Fittipaldi já havia caído no descrédito de todos, e eis que em 1979 surge Nelson Piquet. Nesse mesmo ano ganhei um Autorama (estrela) do Émerson Fittipladi. Vinha com uma Ferrari (acredito Jody Scheckter) e uma Ligier (Jacks Laffite). Foi uma decepção, porque na mesma época lançaram o Autorama do Nelson Piquet, meu grande ídolo na F-1. Vi o fim derradeiro de Fittipaldi o surgimento de Senna e sua morte, e tantos outros que passaram. Não imaginava que passaríamos por esse período, sem perspectivas de vermos pilotos brigando por vitórias. Quer saber de uma coisa, a maioria das pessoas não está preocupada com isso. E eu também não estou. Tenho amigos da velha guarda, conversamos muitos sobre corridas antigas, pilotos antigos e autódromos antigos. Acompanho o Flavinho e Regi Leme e tem um montão de corridas inteiras da década de 70, 80 e 90 no youtube. .Para mim é o que basta!

Leonardo Fornasier
Leonardo Fornasier
6 anos atrás

Acho que vc apareceu no TED´s Talk após a classificação:

https://www.youtube.com/watch?v=4nhFGE2gq50

Minuto 1:09 j

Moacyr Lopes
Moacyr Lopes
6 anos atrás

Vão falar que você é pé frio: O Massa não vai correr e foi só vc não cobrir a F-e que o De Grassi vai ser campeão. Um abraço.

Bola da Vez
Bola da Vez
6 anos atrás

Vamos ver se Raikkonen vai fazer o papel de escudeiro na largada.

Paulo Pinto
Reply to  Bola da Vez
6 anos atrás

Não só na largada mas, também, em toda a corrida (apesar dos pedidos do finlandês).

cesar
cesar
6 anos atrás

Com piloto ruim acontece tudo se chove , poe culpa na chuva, o carro quebra, batem nele, a equipe ajuda o companheiro de equipe, ele roda, e agora toma no dois primeiros treinos pau de um estreante que ate outro dia não conseguia nem segurar o carro na pista, e agora passa mal… ai ai… bom, amanha vamos bombar de audiência a band fm galera! abaixem o volume pois escalaram o insuportável Luiz Tranquera Roberto pra corrida amanha, e ouçamos o Odinei Edson e o Luiz Fernando Ramos. Show de Vettel amanha!

Ags
Ags
6 anos atrás

Pig….chorou e ganhou uma temporada de graça….
Agora, vai ganhar mais um ano.
Vai ser pig lá na casa dele….

Paulo Travaglini
Paulo Travaglini
6 anos atrás

Será que 605 GPs é o récorde de presenças consecutivas de um país na F1?
Pesquisem, por favor.

Alex
Alex
6 anos atrás

Tirando esse GP de San Marino ’82, parece que o último GP que não contou com a participação de nenhum “brasilêro” por questões de pista foi em Monza em 1977, onde nem Emerson nem Alex Ribeiro conseguiram se qualificar para o grid. 40 anos direto do tunel do tempo

moisesimoes
moisesimoes
6 anos atrás

– “É ou não é para sair pelas ruas com a camisa da CBF cantando que é brasileiro, com muito orgulho e com muito amor?” Que nada. Vou bater minha panelinha em sinal de protesto, revolta, desconforto, ódio. Fora Di Resta e suas pedaladas. Verás que um filhote da globo não foge à luta. Aliás, o nome Massa será o mais aclamado amanhã pelo Luís Flamengo Roberto.

Agora deixa eu ver se eu entendi certo: o cara é chamado de piloto de testes e não sabe o que é andar num F1 de 2014 pra cá? E tudo sob a omissão da FIA que não exige um mísero teste por ano? Não duvido da experiência do Resta mas isso é uma piada ruim. É o mesmo que o atleta que se diz jogador, está no banco de reserva mas não treina com bola. Não faz sentido. E Massa, para o bem geral da nação, deve dizer ao povo que fica até o final do ano.

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
6 anos atrás

Que linda disputa entre as Ferrari. Foi trairagem, mas originou um momento espetacular. Só não sei como ficou a cabeça do francês de ver o colega morrer dias depois.
Algo para se notar: a disputa entre Villeneuve e Pironi foi intensa, dura, mas cordial. Veja a diferença entre a maneira de eles de defenderem e o que faz o Verstappen. O que o holandês faz deveria, sim, ser proibido.
Palpite: Ferrari tem melhor aderência mecânica e Mercedes tem melhor aerodinâmica. Em pistas com curvas de alta a Mercedes tende a levar, em pistas com curvas de baixa, a Ferrari tende a ter vantagem.
De verdade, não sei quem leva o caneco.

Fabio
Fabio
Reply to  Thiago Azevedo
6 anos atrás

Chamar Pironi de traíra é injusto, além de demonstrar desconhecimento do que aconteceu naquela corrida de 1982.

Thiago Azevedo
Thiago Azevedo
Reply to  Fabio
6 anos atrás

Fabio, você tem razão, eu realmente desconhecia o episódio. Conheci nesse post.
Já ocorreram eventos de desobediência de ordem de equipe que foram trairagem.
Nessa aí talvez não tenha sido, porque se o Gilles estava melhor, teve oportunidade de passar de volta e abrir.
Mas, para o cara ficar puto a ponto de não querer falar mais, é porque alguma coisa aconteceu.

Luis
Luis
6 anos atrás

Ess GP da Hungria é uma aMOLAção para o Massa ….

Iuri Jacob
Iuri Jacob
6 anos atrás

Flavio, no décimo parágrafo, última frase, está faltando o “r” na palavra “chegar”.

Acho que se o Nars estivesse por perto talvez fosse melhor opção que o Di Resta.

Jayme
Jayme
Reply to  Iuri Jacob
6 anos atrás

Assim como Nasr não é Nars.

Marcelo Melo
Marcelo Melo
Reply to  Jayme
6 anos atrás

hahahaha

GuilhermE
GuilhermE
6 anos atrás

“Porque, amanhã, o bravo e varonil povo verde-amarelo, pela primeira vez em 35 anos, não verá seu ordeiro e progressista pavilhão numa plaquinha de grid em um GP.
Bela merda, dirá alguém, com o que tendo a concordar. Mas não deixa de ser fato notável, considerando que este país é um dos mais bem-sucedidos em quase todos os rankings estatísticos da categoria, a saber — para que vocês inflem o peito e se orgulhem desta nação (…)
É ou não é para sair pelas ruas com a camisa da CBF cantando que é brasileiro, com muito orgulho e com muito amor?
Bom, ainda que eu não seja desses patetas (…)”

A eterna relação (ou ausência dela) entre os ideais de esquerda e o patriotismo.
É por isso que até hoje tu piras quando tenta falar do Senna.
Cada um conduz a carreira como quer, mas é lamentável ver tanto talento, sobretudo no que diz respeito à escrita, ser ofuscado somente por ideologia.

Patriotasemcamisadaseleção
Patriotasemcamisadaseleção
Reply to  GuilhermE
6 anos atrás

Sou um dos que não está nem aí, para o fato de não ter brasileiro neste GP. Sou eu também, um dos que acham que Senna, foi apenas um bom piloto, e que não há nada de patriótico em seus feitos. São apenas feitos pessoais, nada mais que isso.

Viúva Maluca
Viúva Maluca
Reply to  Patriotasemcamisadaseleção
6 anos atrás

Como assim, nada mais que isso? Que patriota é você desmerecendo o campeão dos campeões? Não está nem aí, então o que está fazendo aqui?

Pangaré 14
Pangaré 14
6 anos atrás

Trinta e seis anos? Está na hora do espanhol migrar para a Indy.

Celio ferreira
Celio ferreira
6 anos atrás

Acho melhor a gente se acostumar sem brasileiro no grid…2018 vai ser difícil..

Fernando M.A.
Fernando M.A.
Reply to  Celio ferreira
6 anos atrás

Acho mais provável a partir de 2019, pois existe uma boa chance do pai do Stroll queira o Massa mais um ano ao lado filho, por ser um piloto muito profissional, que não é um rival dele dentro da equipe e muito menos quer puxar o tapete dele, além de somar com o conhecimento técnico, retirando este peso do Stroll. Do lado da Williams se o Bottas renovar com a Mercedes não terá nenhum empecilho em renovar e terá a vantagem de agradar o principal financiador.
Aliás, como opinião pessoal, o Stroll não acharia um parceiro de equipe melhor que o Massa na F1 atual.