SEM BRASIL

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RIO (e daí?) – Para muita gente, é o fim do mundo. Para quem tem alguma noção da realidade, era apenas uma questão de tempo e consequência de uma série de circunstâncias que envolvem o automobilismo em geral e o nacional, em particular. Pela primeira vez, desde 1970, uma temporada de Fórmula 1 não terá um piloto brasileiro no grid. Naquele ano, Emerson Fittipaldi fez sua estreia pela Lotus (foto) na sétima etapa do campeonato, o GP da Inglaterra. Foi, inclusive, a última temporada a começar sem um piloto do país inscrito entre os participantes. A partir de 1971, em todos os Mundiais a prova de abertura teve um brasileiro pronto para a batalha, firme e forte.

Oh, e agora, o que será de nós?

[bannergoogle]Bem, a Terra não vai parar de girar, lamento informar. Potências como França, Itália, Espanha e Alemanha também viveram seus períodos de vacas magras. Nem por isso esses países deixaram de acompanhar e de amar a Fórmula 1. Outros têm seus GPs há anos, ou tiveram, e jamais contaram com pilotos participando, como China, Turquia, Bahrein, Abu Dhabi, Coreia do Sul, Singapura… Malaios, japoneses, canadenses, austríacos e americanos também vêm e vão, e nem sempre com sucesso.

No Brasil, a julgar pelo tom dos comentários de algumas pessoas nas redes sociais — felizmente elas não representam o todo, espero que sejam uma minoria, embora barulhenta e chiliquenta –, a F-1 vai acabar e merece morrer e ser enterrada sem honra. Não vai. Pode ser que o público seja depurado, fenômeno verificado depois da morte de Senna. O fim trágico de sua carreira mostrou claramente que por aqui havia uma enorme massa de gente que gostava dele, não de corrida. Que se apropriava de suas vitórias “nas alegres manhãs de domingo”, e que ele servia mesmo para isso: melhorar o dia de algumas pessoas e suas vidas miseráveis.

Brasileiro é egoísta. Exige que seus atletas vençam e sejam campeões para que tornem seus dias mais felizes — dos torcedores, não deles, esportistas. Se não vencem e não são campeões, transferem suas frustrações a eles, atletas. São os culpados por nossos dias não serem melhores. É uma pobreza de espírito monumental.

[bannergoogle]Barrichello sofreu muito na pele essa “cobrança” de torcedores enfurecidos e frustrados, por anos a fio. A TV Globo tem muito a ver com isso, por vender expectativas falsas sobre as possibilidades que ele tinha de vencer corridas e campeonatos — quando não tinha; ganhar um GP era uma esperança remota diante de um companheiro tão melhor como Schumacher, e ser campeão, impossível. Por isso, sua imagem junto ao mui exigente torcedor de poltrona do Brasil é a de um simpático fracassado. E isso está acontecendo com Massa, agora.

Esse fã efêmero e carente não interessa a esporte algum. Se assiste a uma corrida apenas para ver um brasileiro correndo e vencendo, tem uma visão míope do esporte e da vida. A Fórmula 1, ao contrário do que muitos pensam, não perdeu a graça quando Senna morreu. E não vai perder a graça agora que não haverá um brasileiro no grid. Ela continua forte, exuberante, com momentos bons e ruins, será como sempre foi.

No dia em que o brasileiro médio compreender que esporte algum foi concebido para brasileiro ganhar — exceção feita às competições dominicais que a Globo inventa para tocar vinheta e hino, os “jogos mundiais de verão”, os “desafios internacionais de futebol de areia”, as “travessias universais do Arpoador” e coisas do gênero –, passará a gostar de esporte de verdade. Até lá, teremos de aguentar a depressão desse povo que não entende nada de nada.

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Juarez
Juarez
6 anos atrás

Ocorre que Barrichello, ao contrário de Massa, por muitas vezes alimentou essa ideia vendida pela Globo.

Mario Gasparotto
Mario Gasparotto
6 anos atrás

A Fórmula 1 segue mesmo, como sempre seguiu, sem um piloto francês, sem piloto italiano (já há algum tempo) e hora sem um canadense, ou australiano, ou belga, um americano, japonês, enfim, agora sem brasileiro. De certa forma, não deixa de ser um dado interessante a se discutir. Afinal, a história brasileira na F-1, quer queira ou não, é muito rica sim. É um país com tradição, digamos. Não um dos tripés, que na minha opinião são Itália (leia-se Ferrari), Inglaterra e Alemanha (montadoras), mas um país que têm (ou tinha) certa relevância no circo. A meu ver, o buraco da discussão é bem mais em baixo… Passa pelo automobilismo de base, acesso a este, confederações, patrocinadores, empresas, televisão, outras mídias e os próprios pilotos, que ao meu ver parecem mais preocupados com tudo, menos em pilotar. Ano que vem não tem piloto e, possivelmente, em 2019 não tem nem corrida e nem TV aberta…

Emil
Emil
6 anos atrás

Penso a mesma coisa, inclusive, sobre aqueles torneios insuportáveis da manhã de domingo, promovidos pela Vênus Platinada.

Heber
Heber
6 anos atrás

P.E.R.F.E.I.T.O.

sem mais…..

GuilhermE
GuilhermE
6 anos atrás

Engraçado.

Segafredo
Segafredo
6 anos atrás

Parem com esta bobagem de Ufanismo, Globo que construiu omiti, etc, etc,………….

Se assim fosse,teria transformado Massa, Barrichello e outros brazucas em lendas…..!

David Félix Krapp
David Félix Krapp
6 anos atrás

E eu pensando que só eu achava chato pra cacete esses “mundialitos” e torneios “internacionais” que Rede Bobo promove pra pachecada acordar no domingo com ereções “patrióticas” e ser brasileiro com muito “orgulho” e muito “amor”

john
john
6 anos atrás

Você é daqueles que acha que o povo atrapalha por isso esse post tao depreciatico para com o “da poltrana”.

Elton
Elton
6 anos atrás

O brasileiro, em geral não gosta de esporte nenhum; gosta sim de ganhar? Ser o primeiro. Se não tem nenhum atleta brasileiro dispitando a vitória não interessa. Mas a Rede Globo tem uma grande parcela de culpa ou influência pelo menos, transmintido eventos esportivos quando tem brasileiro com chances de ganhar.

Leandro
Leandro
6 anos atrás

Acho que o Flavio Gomes se tronou mais amargo e vendo as coisas mais cinzas depois que Schumacher parou….existem sennistas, piquetistas e Schumaquistas como Flávio Gomes. Quero ver se acontecer de Hamilton bater os recordes do alemão o que Gomes vai falar…

Leandro
Leandro
Reply to  Leandro
6 anos atrás

Corrigindo, “se tornou”.

João Sérgio
João Sérgio
6 anos atrás

O esporte é sempre uma emulação da guerra. Nada mais compreensível que os fervores nacionalistas se manifestarem nele. O ser humano, na média, é assim. Ponto

Claudio Souza
Claudio Souza
6 anos atrás

Os torcedores modinha pararam de assistir f1 qd senna morreu, eu continuei assistindo e gostando muito, independente de ter ou nao brasileiro com chances de ganhar, mas pra mim faz mt tempo q a f1 perdeu a graça, mas nao pelo fato de ja nao ter mais brasileiro, perdeu a graça pq a graça acabou mesmo, se na época do senna era só negocio, imagina oq é hj

Mauricio Rocha
Mauricio Rocha
6 anos atrás

Perfeito. Entendo que tão logo as transmissões das corridas serão feitas por TV a cabo. Eu, particularmente gosto, pois o SporTV transmite por mais tempo, mostrando as entrevistas e tudo mais. Mas nem todos podem ter TV a Cabo infelizmente, então continuo torcendo para que a globo mantenha a transmissão em TV aberta, mas não creio que isso vai durar muito tempo.

Jefferson Buitrago
Jefferson Buitrago
6 anos atrás

Flavio,concordo com cada palavra que escreveu.

Brabham-5
Brabham-5
6 anos atrás

O publico vai continuar enchendo Interlagos do mesmo jeito.
Não é a ausência de Barrichello, agora Massa, que vai afastar o verdadeiro público brasileiro da F1 e da corrida no Brasil.
Vamos falar a verdade: 90% dos pachecos + viúvas NÃO TEM DINHEIRO para pagar ingresso para corrida de F1 em Interlagos.
Quem paga é quem vai lá para aparecer e a maioria vai porque ama a F1.
Por este lado, vai ser bom a F1 ficar sem nenhum BANANA “nos representando”, para todo mundo entender que a F1 continua viva sem brasileiros na pista, inclusive nas arquibancadas de Interlagos e na tv.
As viúvas deixaram de acompanhar a F1 desde 1994, e Interlagos continuou lotado com vitórias e títulos de pilotos estrangeiros.
Alguns “mitos” de velhos conceitos precisam acabar de vez mesmo.

Segafredo
Segafredo
Reply to  Brabham-5
6 anos atrás

Qto recalque colega, kkkkkk!!

John Player
John Player
6 anos atrás

Uma pergunta a todos: Quem vai sentir falta de Felpe Massa na F1?
Pois é.

John Player
John Player
6 anos atrás

Vencer ou perder faz parte do esporte.
Tudo depende do JEITO que o piloto vence ou perde.
Na F1 principalmente do jeito que PERDE.
Uma carreira inteira dando desculpas para suas derrotas e fracassos está longe de ser uma prova de competência.
Não adianta querer tapar o sol com a peneira.
Como disse Nelson Piquet certa vez: “Na F1 você é bom ou não é. Você é campeão ou não é.”
Ninguém sente falta do ruim e do mais ou menos.
O tempo vai provar. Aguardem mais uns 2 ou 3 anos…

Gustavo
Gustavo
6 anos atrás

Que tradução do torcedor brasileiro você fez…..melhor texto impossível…é irritante essa condição imposta aos atletas brasileiros…o cara se mata pra chegar a uma competição e se não vence, não vale nada….belo texto

Fábio Peres
6 anos atrás

Acho que muita gente se esquece de que a Globo, assim como toda empresa, não faz nada sem pensar em seu público-alvo. No caso da emissora “poderosa”, este público é o povo brasileiro em geral, que, passional e egoísta, não consegue pensar em nenhum esporte como “sério” se não tiver alguém para torcer e “vencer” os outros países – inclusive com as devidas patriotadas, nas quais Senna, aliás, era especialista.

Sem “Brasil” na F1, esta vai se encaminhar rapidamente para o “status” da MotoGP: transmissão pela SporTV2, sem firulas nem passionalismos, nem “ao vivo” o tempo todo, mas com o profissionalismo da Globosat. Num extremo, Fox Sports, com o próprio Flávio comentando os GPs no Fox2, o antigo “Speed”, quem sabe…

Agora, manhãs de domingo? Esquece. Não tem mais “BRASIL-SIL-SIL…”.

Fernando Vieira
Reply to  Fábio Peres
6 anos atrás

Toda vez que alguém elogiar a Fox Sports me sinto na obrigação de colocar um porém: Em que pese a competência da equipe do automobilismo, principalmente o próprio Flavio e a lenda viva Edgar Melo Filho, é uma puta falta de sacanagem o que fizeram. Não passar a pós temporada da Nascar pra passar VT do espanholão ou campeonato Uzbeque, é de irritar qualquer um que vinha acompanhando a temporada.

Esses dias passou jogo da Lusa no FoxSports. Passar campeonatos locais ou outras divisões do Brasileiro aí eu sou a favor. Agora tirar uma categoria do automobilismo para ver Real Madri, como que se nunca passasse jogo desse time, aí é de se revoltar.

Fábio Peres
Reply to  Fernando Vieira
6 anos atrás

É a questão de prioridade – quando transformaram o Speed no Fox Sports 2 deu nisso.

João Paulo Toledo Piza
João Paulo Toledo Piza
6 anos atrás

Olha Flavio ,uma das coisas que vai acontecer é que a F1 sem brasileiros é que , deve ir a curto prazo para Sportv de vez, parte do público gostemos ou não é formada por Pachecos de plantão, que foi catequizada pelo Sr. Galvão Bueno ( que deve cometer haraquiri com essa situação ) ,uma consequente perda de público (mais ainda) na qual sustentava ainda na TV aberta.

Luizim Marques
Luizim Marques
6 anos atrás

Sem tirar e nem por. Texto perfeito, indo e voltando. Sem mais!

Parabéns!

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
6 anos atrás

Segue o jogo…

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  Ricardo Bigliazzi
6 anos atrás

Off coment: Lindo o carro do Emerson, o nosso Campeão sempre foi um valente. E tinha gente (um montão) que achava que o Emerson era meio “bunda mole”. Era tudo menos isso, tinha que ter muita coragem para sentar nas “cadeiras elétricas do Colim”.

Paulo
Paulo
6 anos atrás

Caramba. Totalmente verdadeiro o que escreveu. Brasileiro às vezes é muito obtuso. É quando a Rede Globo entra no meio, mais fundamentalista o telespectador fica.
Embora eu achasse, por exemplo, o Rubens Barrichello um piloto regular, eu tinha que reconhecer que ele deu o deu melhor é foi sim,muito competitivo. O mesmo é o caso de Filipe Massa. Bom piloto, mas fez o que foi possível.
Eu gosto muito de acompanhar a fórmula Indy e vejo o caso do Hélio Castroneves, um corredor excelente mas não teve a sorte de conquistar um campeonato.
Acho que apesar de torcer por um representante de seu país, o mais legal é se envolver na corrida em si, a competitivida, as estrategias, as rixas saudáveis na pista… é tudo muito bom de se acompanhar,mas é algo que o brasileiro não se envolve.

Sergio Santoro
Sergio Santoro
6 anos atrás

Grande texto Flavinão. Totalmente veridico . O temor é que as viúvas do seninha falem cada vez mais dele como o Galvão que mesmo depois de 23 anos ainda fala o nome dele de 5 em 5 minutos com comparações
e situações ridículas. .Intoleravel.

Carlos Roberto da Silva Junior
6 anos atrás

O Brasil sem piloto na F-1 já era previsível desde o tempo em que Rubinho e Massa corriam juntos, portanto isso não é nenhuma novidade, aconteceria mais cedo ou mais tarde. Agora só resta ao torcedor brasileiro esperar um possível início de um novo ciclo na F-1 voltando aos tempos de Emerson que abriu caminhos, assim como esperamos num novo vencedor do Brasil na categoria máxima abrindo caminhos e um novo horizonte pro Brasil na F-1.

Heitor
Heitor
6 anos atrás

Acontece e o esporte não vai parar por isso. Assim como se um dia o futebol brasileiro não for para a copa mundo, ela vai acontecer e quem realmente gosta de futebol vai assistir.

MARCELO VENTURA
MARCELO VENTURA
6 anos atrás

Perfeito. Os ufanistas acham que o piloto está ali para representar um povo, um país. Ridículo. Ele está ali pela sua auto-superação, pelo seu prazer pela velocidade. Na minha opinião, cabe a nós, do lado de fora, torcer por grandes corridas e admirar grandes pilotos e máquinas, independentemente de suas nações.

Krust
Krust
6 anos atrás

Obrigado Massa pela suas vitórias!
Campeão Mundial em 2008!
Pra mim o grande problema do Brasil, e que o único esporte que existe é o futebol. E a grande culpa de não ter brasileiro na f1 em 2018, é por conta disso. Não se investe em novos pilotos, em campeonatos de kart. É quando tem algum campeonato rolando por ai, a mídia não divulga… Só passa futebol merda. E tá aí o resultado disso tudo não vai ter piloto brasileiro na f1 em 2018.

Danir
Danir
6 anos atrás

Um exemplo da visão errada que de uma forma geral o brasileiro tem do esporte, foi o Galvão redirecionar a turma da Sport TV, para poder transmitir o Hamilton campeão. Uma mistura de ufanismo com emoções pre fabricadas e comentários duvidosos. Tipicamente uma transmissão para quem não entende nada de F1, Uma lástima. A transmissão foi na minha opinião péssima, com aquele exagero no final, e com comentários frívolos e sem pertinência. A turma da Sport Tv dá de 100 a zero na turma titular da tv aberta da Globo. Com ou sem um brasileiro correndo, continuarei a assistir F1, mesmo com algumas restrições quanto aos rumos que a competição está tomando. Divido o tempo com as três categorias da Moto GP, com a Formula Indy, e com os campeonatos de endurance. Sou francamente contra Push to pass, Fan Pass, Asas Móveis e tudo que é preparado para dar uma emoção artificial à competição. Gosto de regulamentos mais favoráveis ao equilíbrio, pistas que tenham vários pontos de ultrapassagem e que demandem habilidade, grids com mais de vinte carros, motores a explosão e por aí vai. Um pouco de nostalgia, com muito entusiasmo, que não será mudado pela simples inexistência de um brasileiro na competição. Vida longa para o Massa, para o Barrichelo e para todos os brasileiros que participaram ou participam do mundo do esporte motor. Que as pessoas que forem responsáveis pela administração destes esportes no Brasil sejam competentes, honestas e conhecedoras do assunto, para que possamos honrar nossa tradição e o nome destes pilotos. Quanto aos torcedores de ocasião, que não tem nada melhor para fazer, que tal Disney Chanel; minha neta de 9 anos adora. E deixem de ofender quem trabalha e tem talento.

Guilherme
Guilherme
Reply to  Danir
6 anos atrás

“Sou francamente contra Push to pass, Fan Pass, Asas Móveis e tudo que é preparado para dar uma emoção artificial à competição”. Perfeito Danir, por mais que a ultrapassagem seja difícil e não dependa apenas de um desses artifícios, ao utilizá-la a manobra fica artificial. Prefiro que o cara leve 20 voltas para ultrapassar e faça uma manobra realmente memorável do que passar de uma dessas formas rapidamente.

perna quebrada
perna quebrada
6 anos atrás

A Globo, de tempos em tempos pega algum atleta e transforma em artista estrela da casa.
Foi assim com o Ronaldo e agora é com o Neymar. Talvez o primeiro tenha sido o Senna.
Todo mundo sabe da competência do Reginaldo Leme e não precisa que ninguém o defenda. Mas me chocou um pouco a maneira com que a direção da Globo, que estava em Interlagos o orientou a pedir desculpas ao Senna na entrevista antes do GP por “deixá-lo emocionado”.
O mito já era “intocável” em vida.

A partir dos 14:00.
https://www.youtube.com/watch?v=XeR3WoP0EZs

Paulo Pinto
Paulo Pinto
6 anos atrás

Excelente texto! As “viúvas”, diga-se de passagem, foram bem descritas nele.

João Paulo Toledo Piza
João Paulo Toledo Piza
6 anos atrás

Sobrará só os fãs de automobilismo , adeus hater´s .,essa é a parte boa , gostaria sim de um brasileiro na F1 , porém gosto de automobilismo ,vida que segue.

Rodrigo
Rodrigo
6 anos atrás

Matou a pau!…. Essa geração com Alonso, Hamilton, Vettel, Verstappen, Riccardo ouso dizer que é tao boa quanto Mansell, Prost, Senna, Piquet…. Apenas são outros tempos e não dá pra comparar numeros.

Jorge Luiz
Jorge Luiz
6 anos atrás

Acho um comentário infeliz. Generalizou. Se o brasileiro é tão ignorante, por que continua escrevendo por aqui. Será que os ingleses preferem o Vettel ganhando?

JOAO DANIEL
JOAO DANIEL
Reply to  Jorge Luiz
6 anos atrás

Ai. Deve doer ouvir estas asneiras.

Segafredo
Segafredo
Reply to  Jorge Luiz
6 anos atrás

Muito bem colocado Jorge……..o texto expressa o sentimento e visão de um jornalista que declaradamente nunca simpatizou com a emissora detentora das transmissões e do piloto Ayrton Senna que, lá fora, é considerado pela grande maioria de expertises como o maior de todos. Como é torcedor, admirador da escola alemã tem raiva quando houve nossa gente reclamar dos pilotos que brasileiros que não vencem e por essa razão, perderam o interesse pela categoria…,nada mais Natural.

Paulo Pinto
Paulo Pinto
Reply to  Segafredo
6 anos atrás

O “maior de todos” caiu para sexto na marca Campeonatos, com o tetra de Hamilton.

#RelaxaSennafredo…

Claudio Drummond
Claudio Drummond
6 anos atrás

Perfeito texto Flavio!

Dú
6 anos atrás

FG, 80% deste povo tem de tomar muito Toddynho. Nem são opiniões, é total falta de conhecimento do Esporte a Motor no Brasil. 1972, Fabio Farias em 1972 https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=odHCjamc92Q

Paulo Fonseca
Paulo Fonseca
6 anos atrás

Prezado F&G : Felipe Massa , fez um papel razoável na F-1, digamos mediano, o seu texto é correto demais, politicamente correto. Felipe Massa correu pela Ferrari, teve a chance de ser campeão ,faltou algo mais ……Sim um detalhe para ser campeão precisa de muita sorte, foco, trabalho, determinação.O detalhe foi a manobra suja de Flávio Briatore, determinando para que Nelsinho provocasse aquele acidente em Cingapura .Simplesmente lamentável , foi quando a Ferrari de F.Massa, entrou no Box e levou a mangueira de combustível tudo errado ,faltou sorte A nova F-1, será transformada pelo sistema americano de automobilismo , regras mais claras, custos operacionais mais barato,mais equipes ,mais oferta de motores: Ford ,Chevrolet, Lamborguini, Alfa-Romeu , em muito breve novamente Fittipaldi e Piquet na F-1.Vamos Aguardar pelas novidades.

Alexandre Costa
Alexandre Costa
Reply to  Paulo Fonseca
6 anos atrás

Desculpe amigo, mas não dá para não citar a corrida de Silverstone do mesmo ano em que o Massa rodou sozinho mais de uma vez. Culpar somente a corrida de Cingapura é demais. Concordo que contribuiu, mas o Massa teve a parcela de culpa dele.

Emil
Emil
Reply to  Alexandre Costa
6 anos atrás

E o motor estourado na Hungria? Mas isso são coisas de pista. É o acaso agindo. No entanto, o que houve naquela corrida noturna foi algo lamentável para o esporte. O resultado deveria ter sido a exclusão da pontuação dela para o campeonato. Algo como aconteceu com Schumacher em 1997.

luiz Guimaraes
luiz Guimaraes
6 anos atrás

Quem curte automobilismo continuará a assistir a F1, com ou sem brasileiros no grid. O fator determinante que pode alterar os indices de audiência é a competitividade. Neste momento estou assistindo e curtindo muito Cascavel de Ouro, justamente por esse fator.

Fábio Silva Aguilar
Fábio Silva Aguilar
6 anos atrás

Valeu CBA conseguiram né.

Tiago Bezerra
Tiago Bezerra
6 anos atrás

Se fosse parar de ver F1 já teria parado, mas não consigo. Sou apaixonado pelo esporte desde q me entendo por gente e sou torcedor da WilliamsF1 desde antes do Senna vir pro nosso time. Eu admirava como um carro podia superar qualquer piloto, inclusive o Senna. E de la pra cá sempre torço pela minha equipe. Pena q ela vai mal das “rodas”. E pra mim é irrelevante a nacionalidade de quem senta no nosso cockpit, eu sempre vou torço pela Williams, como os Ferraristas…

Luizim Marques
Luizim Marques
Reply to  Tiago Bezerra
6 anos atrás

Eu tb! Desde que o Mansell com o Red Five dava volta no terceiro colocado, hehe

O FW14-b era covardia.

Marcos Roberto
Marcos Roberto
6 anos atrás

Flávio, amo formula 1, eu sei que todos temos nossos pilotos preferidos, mas eu gosto e de formula 1, sei que são indispensáveis à categoria dos pilotos, a habilidade, mas sou fã dia carros, sou apaixonado pela equipe a minha espetacular McLaren!!

Matheus Mueller
Matheus Mueller
6 anos atrás

SENSACIONAL texto. Simplesmente perfeito.

Alexandre Leite
Alexandre Leite
Reply to  Matheus Mueller
6 anos atrás

A F1 é muito mais que apenas ter um Brasileiro lá ! É muito pobre a mentalidade, a NBA não teve Brasileiro por anos a NFL não teve por anos e sempre foi acompanhada

Fábio Victor Rovaris
Fábio Victor Rovaris
6 anos atrás

Flávio acho engraçado que a maior parte esquece que F-1 é uma combinação de dois fatores:
1º) estar no melhor carro da temporada da F-1;
2º) ter um bom piloto no melhor carro.
Isso fica bem evidente ao citarmos nomes como: Alonso, Massa, Verstapen, Vettel e Hulkenberg, todos os pilotos que citei tiram leite de pedra com o equipamento que dispõe, quem dera eles estarem no cockpit de uma das flechas de prata?

PAULO FRANCISCO RATKIEWICZ
PAULO FRANCISCO RATKIEWICZ
6 anos atrás

Belo texto , principalmente porque você não falou de política, he,he,he.

Ivan
Ivan
Reply to  PAULO FRANCISCO RATKIEWICZ
6 anos atrás

Falou, sim, nas entrelinhas.

valter
valter
6 anos atrás

Meu medo é que a Globo, por ser a detentora dos direitos de transmissão, “congele” a F1 a espera de um “herói” que dê audiencia.

Ricardo Bigliazzi
Ricardo Bigliazzi
Reply to  valter
6 anos atrás

Ela já fez isso em 1980… puta bola fora, nesse ano a Brabham voltou com o motor Ford e um tal de Nelson Piquet começou a brilhar (e a ganhar corridas) na F-1 se tornando Vice-Campeão Mundial… tudo isso mostrado pela Rede Bandeirantes e narrado por um novato e comedido narrador chamado Galvão Bueno.

Que os Deuses do Automobilismo estejam olhando por nós Brazucas (mais uma vez).

Jonatas
Jonatas
6 anos atrás

O término da carreira de um piloto coadjuvante, e particularmente pouco combativo, muda muito pouco o espetáculo. Quem realmente curte corrida de automóvel quer ver piloto com gasolina nas veias competindo, brigando por posições, inventando novas trajetórias, testando os limites do carro, buscando aquele décimo de segundo aqui e ali. A nacionalidade do sujeito pouco importa.

Gustavo Sarmento
Gustavo Sarmento
6 anos atrás

Pros que estão dizendo que “sem brasileiro vai melhorar as transmissões”, uma dica: sem brasileiro, o mais provável é que não aconteçam mais transmissões. ;-)

Jorge Santos
Jorge Santos
6 anos atrás

Eu, embora fã de Senna, já passei por essa depuração há muito tempo. Depois de 1994 passei a torcer por Rubinho, por ver talento nele e ser brasileiro, mas quando ele foi para a Ferrari, equipe que não tinha a menor simpatia, por causa de Schumacher que nunca gostei, essa dependência por pilotos brasileiros foi se extinguindo.

Então acabei me acostumando a apreciar mais as corridas, e quase sempre torcendo para pilotos com o estilo que eu mais apreciava, que eram os agressivos, independente da nacionalidade. Torci para pilotos como Villeneuve, Mika Hakkinen e Montoya (todos os três pela capacidade de confrontar Schumacher e pela agressividade), e aí apareceu Hamilton, meu piloto preferido desde que apareceu na F-1 já brigando pelo título.

Nessa altura dos acontecimentos torcer para pilotos nacionais já era um fator secundário, por isso muitos não entendiam eu ter torcido para o Hamilton, em 2008, em vez do Massa. Talvez seja esse o motivo da minha antipatia por Galvão Bueno, que nunca entendeu essa preferência de alguns brasileiros pelo talento, e durante uma década sempre mostrou uma má vontade, e ponta de inveja, com o piloto inglês, naquele doutrina da Globo de criar um substituto para o Senna.

Paulo Emilio
Paulo Emilio
6 anos atrás

Francamente esta Formula 1 atual , com a qual não me identifico , não me interessa há anos ! Para quem não quer ver morrer o automobilismo nacional acredito que o importante é incentivar e comparecer as corridas de categorias de formula como a que o Wilson Fittipaldi Junior tenta fazer crescer , o que poderá a médio prazo, gerar novos bons pilotos brasileiros no automobilismo internacional !

emerson57
emerson57
6 anos atrás

Sr. Flavio,
Li o post com atenção.
Numa só palavra:
Concordo.