DICA DO DIA
“Moço, o que é punta-taco que vocês falam tanto quando contam histórias de pilotos antigos?” O vídeo que o Érico indicou nos comentários mostra direitinho.
“Moço, o que é punta-taco que vocês falam tanto quando contam histórias de pilotos antigos?” O vídeo que o Érico indicou nos comentários mostra direitinho.
A F-1, quando tinha câmbio mecânico, como o do vídeo, era mais interessante.
Fato é, especialmente na era turbo da década de 1980 (F-1, Rally Group B, Endurance Group C, etc), que percebia aqueles capazes de domar carros de 1.000cv, com aqueles câmbios e suspensões, como pessoas especiais.
Por maiores que sejam os desafios dos carros de hoje, percebo-os como meros vídeo games à disposição de poucos, cercados de engenheiros e computadores por todos os lados.
A belíssima técnica que Max Verstappen disse que não sabe fazer!
Uma pena não ter, aparentemente, registros da tocada onboard do Piquet num McLaren F1 naquela etapa do FIA GT (ou sei lá o que foi) em Jacarepaguá. Ali eu aprendi a fazer punta tacco.
Impressionante a leveza e delicadeza com que ele guiava. Não à toa os carros não quebravam na mão dele.
… ainda que eu curtisse mais as reduzidas uma a uma que o Ayrton fazia, com o carro sambando igual ao Valentino Rossi quando entra de lado freando nas curvas, no limite do limite.
A tocada de Piquet não era muito diferente da de Alain Prost, e não foi à toa, a despeito de alguns não concordarem, que o francês foi apelidado de “Professor”.
Na minha modesta opinião, o fim da era dos câmbios mecânicos representou também o fim da era dos pilotos. Desde então somente a aerodinâmica e a eletrônica têm se sobressaído, com “qualquer” garoto de 17 anos sendo capaz de guiar um F-1, por exemplo.
Keiichi Tsuchiya, a maior lenda do automobilimo japonês! Que coisa linda ver esses Truenos!
Ou aqui, o bom e velho Jacques Laffitte a fazer gritar um F40 com pormenores dos (pequenos) pés.
https://www.youtube.com/watch?v=NYYA2jE3Ze0
Desculpem-me a ignorância mas continuo sem perceber as eventuais vantagens do punta tacco, o que aquelas 2 aceleradas com o calcanhar pode trazer de positivo
Quando faz o punta tanco o motor aumenta o giro quando solta a embreagem o tranco é suave para o motor o segredo está em soltar a embreagem pisando no freio ai se consegue controlar o giro do motor pelo freio e na saída da curva sai ‘de ‘cano cheio’. Primeiro pise no freio, de o punta taco levante o giro pise na embreagem solte e controle o giro no freio. Se soltar a embreagem antes de pisar no freio pode sair de giro, lembrando que a maioria das injeções eletrônicas só corta o giro quando a se esta acelerando e não freando.
Você “alinha” o giro do motor com aquele que ele assumirá depois que entrar a marcha reduzida. Poupa o conjunto como um todo, não toma aquele “toco” do freio motor que desequilibraria o carro no restante do approach da curva, etc.
Tive a oportunidade de “brincar” numa 458 Italia alugada por 10min, atrás do Museu da Ferrari. O mais gostoso não era nem acelerar aquele carro, e sim reduzir as marchas pra ouvir o “punta tacco automático” e a pipoqueira do escapamento.
… meu Idea Dualogic também faz isso de leve, e eu a amo um pouco mais por isso… =)
A pipoqueira do escapamento é o excesso de combustível que não queima, bem lembrado. Parece fácil mais é difícil porque quando se faz o ‘punta’ pode soltar o freio ai se obrigada a pisar mais forte nesta altura o local de frenagem ficou no deus me livre, ai ferrou, A traseira quer passar por ti, as rodas bloqueiam não dobra, tu começa a rezar e vai a fora. O segredo é não olhar para a frente mas olhar para onde se quer ir.
Senna de mocassim
https://youtu.be/BxH6PCG_U1Y
E o “vício” das batucadas no pedal, que tanto trouxeram problemas de consumo no tempo dos turbos, apesar da eficiência.
Tendão do lado direito do pé dói só de olhar…
O japito em questão também mostra uma habilidade ímpar na troca ascendente de velocidade…
O ‘japito’ em questão é ninguém menos que Keiichi Tsuchia, mais conhecido como ‘Dorikin’ (King of Drift).