NAS ASAS
Essa aqui é da lavra do Fábio Amparo. O ônibus, adorável, já apareceu por aqui. Quero ver se vocês acertam qual o avião.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
Saiba mais
Este era o ônibus sem bancos onde viajávamos em pé? Andei muito nestes ônibus para chegar aos Electras quando chovia, ou quando o avião estava muito longe. Bons tempos.
Vickers Viscount V827 da VP.
Nessa época, os V721 já tinham parado pela fadiga nas longarinas.
Este ônibus tinha motor central e volante na duas extremidades e por isto não dava ré. O motorista estacionava ao lado do avião ou do portão, descia e ia a pé para o outro lado para voltar.
Tinha também no Galeão.
Verdade, bem lembrado!
E notem que era rodagem simples nos dois eixos, por conta do baixo peso à ser transportado.
Ah! Isto explica o porque de parecer que ele tem “duas frentes”: porque não parece; ele tem mesmo!
Boa explicação, Roberto!
No Vickers Viscount eu não voei, mas tive o privilégio de andar num ônibus deste em passeio ao aeroporto organizado pela escola em 1968.
DC-6
O mais bacana da Foto é a turma na varanda de observação. Coisa que não se vê mais nesses aeroportos escrotos do Brasil
Ora, não precisa mais da varanda, pois o povão agora voa! Ou pelo menos voava, antes do panelaço…
E tem aqueles que mesmo sem avião continuam viajando…
Isso nunca aconteceu. O povão mesmo nunca chegou perto de um avião, só o pessoal da limpeza mesmo. Uma pequena e insignificante parte da classe média que enriqueceu artificialmente foi a origem deste boato., oops, narrativa… Esta pequena classe média empobreceu porque dinheiro não nasce em árvores. Eu sei, é triste, mas todos teremos que nos acostumar.
Eu acho que é um Douglas DC-6, da Panair do Brasil…
Ah! Deixa disto! Que avião o quê? O importante é o Mercedes-Benz!
Quer saber de uma bizarrice? Quando eu era moleque meu sonho de consumo era muito mais andar neste bumba do que viajar de avião….
Mas a grana da família dava apenas para tomar cafezinho em Congonhas e voltar para casa. Divertido, ainda assim.
Com esse motor “pontudo”, arrisco um Avro…
Nessa época as pessoas decolavam como passageiros e pousavam como sobreviventes…
Lockeed Electra.
Vickers Viscount, esse provavelmente da VASP.
Com certeza. Mas poderia ser da Pluna ou da LAV, que também, operaram o Viscount II em CGH
Pela regra das probabilidades, pelo desenho da ponta das pás das hélices, quadrado e não arredondado, e também pela posição no páreo, é seguramente um Viscount V 827, que só a VASP operou por aqui, os outros eram todos série 700, se bem que os do GTE da FAB também tinham essas hélices, porém não estacionavam nesse local.
O Pluna ficava na ala internacional, ali onde hoje é a ala das autoridades.
LAV – Lineas Aereas Venezolanas?
Não sabia que operavam em Congonhas.