O Fim da Coluna do Celso Itiberê prova que o automobilismo no Brasil está desvalorizado pela Mídia que só pensa em Títulos e Vitórias de um brasileiro na F-1 como principal notícia.
Alexandre Hoelz
5 anos atrás
Quando você fala em nicho, tendo a concordar. Quando eu era garoto (tenho 54) o jornal O Globo costumava ter página inteira dedicada ao turfe. O Xadrez também tinha cobertura bastante razoável, principalmente quando havia disputa de título mundial. Lembro-me de acompanhar com interesse a guerra entre Karpov e Korchnoi. A Fórmula 1 tinha às vezes duas páginas no mesmo jornal. O tempo passa e tudo muda. Para pior, diriam os saudosistas.
Alex
5 anos atrás
A maneira como você abordou o acontecimento trouxe um assunto que sempre me chama muito a atenção: a rapidez cada vez maior com que as coisas são descartadas, ciclos de vida cada vez menores.
Por mais que as pessoas tentem se adaptar, ser “pró-ativos” (odeio esse termo), aprender a fazer qualquer coisa, qualquer trabalho, inclusive escrever colunas sobre automobilismo, leva tempo, requer esforços.
Se tudo, inclusive os conhecimentos que nos permitem trabalhar e ganhar a vida, se tornam descartáveis em ritmo cada vez mais rápido, mais depressa do que podemos acompanhar…..o mundo vai se tornando um lugar inabitável…
Flavio Padilha
5 anos atrás
Bom dia Flavinho Gomes!
Num país, em que para se fazer uma olimpíada era clausula n. 1 :” Antes de derrubar o Autódromo internacional do Rio de janeiro. construir outro e assim começarem as obras ” nada foi cumprido.
O prefeito simplesmente desconsiderou o automobilismo, foram feitas carreatas e aí vão os mistérios: Pilotos calados, O jornalismo global calado, Autódromo derrubado e nos programas de TV especializados, a turma da CBA dizendo nada com nada, e ninguém chamava o prefeito de mentiroso, o que que seria o certo. Alguma coisa aconteceu que emudeceu nossa imprensa e assim , os veículos de comunicação foram acabando com as colunas para que os que sobraram não falassem nada. Hoje passados quase 3 anos, alguns começam a sentir falta de corridas no Rio e misteriosamente, parcerias de multinacionais proporcionaram a construção de Autódromos em diversos lugares do Brasil, e aqui, nada até agora e existe a proposta de construção de um pela iniciativa privada.
Outra coisa misteriosa, nossos jornalistas não falam ( muito por baixo) essa parceria da Petrobrás com a Mc Laren sem pilotos brasileiros, não existe em site algum ou coluna de especialistas que fale sobre essa aberração.
A tendencia é essa, vocês terem que se virar em outras áreas e nós aprendermos a fazer contas em milhas, galões e Fahrenheit, pois nossas cabeças ficam sem saber quanto um carro faz na reta de Taladega a 188 milhas…Somos quilômetros, Litros e Celsius e os nossos jornalistas precisam ser como vocês, os mais antigos, humildes, e assim as colunas voltarão.
Abraços
Fernando Monteiro
5 anos atrás
O fim das colunas automobilísticas parece não ter ligação com o que vou escrever, mas tem! O mundo mudou, sinceramente ninguém mais liga muito para corridas de carros, isso deixou de ser uma coisa de gente maluca em máquinas de altíssima velocidade, andar a 300Km/h não impressiona mais ninguém, os carros hoje poderiam ser muito mais rápidos do que são e os traçados são uma chatice só. Acho que hoje só existe um evento automobilístico que ainda chama à atenção simplesmente por evocar o passado, as 500 Milhas, pois ali existe o máximo de desempenho e riscos acontecem o tempo todo, mas isso também não vai durar. Sobre a F1, podem achar que não, mas os sinais estão aí, a categoria máxima não vai durar muito se não passar por transformações profundas, a geração da F1 clássica se foi. Pessoas dirigindo carros que já podem andar – e competir – sozinhos não faz mais sentido para essa primeira geração do século XXI. Existe aqui perto onde moro – São Gonçalo – corridas quinzenais de carrinhos rádio-controlados em um estacionamento, e mesmo tendo um espaço grande, o evento fica lotado. Fico observando os espectadores, tem a tribo da eletrônica dizendo que o software da equipe A é melhor que a de B, que o carrinho X tem um melhor aproveitamento da energia e coisa e tal. Já a outra tribo da mecatrônica diz que engrenagens em formato assim e assado tem menos atrito e por aí vai, e ainda tem o pessoal que palpita sobre os pilotos remotos. Perguntando aqui e ali sobre como aquilo funciona – o evento em si – e o porquê daquilo atrair tanta atenção, um técnico de uma equipe me disse que os carrinhos estão aumentando de tamanho e ficando mais possantes, barulhentos e velozes, e a galera do vídeo game adora um evento real. Eles não vêem a hora daquilo a ser feito com carros de verdade, pois já é possível, pois o mundo da inteligência artificial é uma realidade. Para um bom entendedor um pingo é letra….
Só eu pensei em uma coluna semanal do Celso no Grandeprêmio ?
Werner
5 anos atrás
Escreva mais pra gente, Flávio! Nasci em 1985, para entender meu perfil. Seu blog e o grandepremio sao acessados por mim há uns X anos, não faço nem ideia. Gosto mais quando escreve!
jader
5 anos atrás
Eu gosto dos teus textos, gosto muito de ler o blog, visito desde que começou. O que mais gosto é que tu é um cara de credibilidade e quando posta informação, não preciso verificar se é verdade ou não, ao contrário das redes sociais, nas quais é difícil saber a veracidade das coisas e sempre é necessário conferir se não estamos embarcando numa canoa furada.
Segafredo
5 anos atrás
Só esclarecendo……”Schumacher é o maior vencedor de todos os tempo”………….
…….Maior piloto vc sabe bem quem encabeça a lista! OU ENTÃO DIGA ASSIM: NA “MINHA OPINIÃO” ………………………….
esse cenário só tende a mudar se um brasileiro voltar à F1 e vencer…………acredito eu
Helberth Araujo
5 anos atrás
A Apex, do Andre, tambem deixara de continuar.
Sem coluna do Itibere, sem a Coluna Apex.
Baixas na literatura automobilistica.
Se alguem desejar saber a historia de cada campeonato, com riquesa de detalhes e analise basta essas colunas.
Gabriel P.
5 anos atrás
Flávio
Está certo que as coisas mudam, que o mundo muda, mas precisa ser para pior ??
Não dá para saber como vai ser o futuro, mas dá para saber que o conhecimento perdeu muito da sua importância e com a facilidade de obter apenas o que se interessa nm determinado momento, livros e revistas didáticas serão raros, assim com jornais e quiçá rádio e tv.
Com a interatividade é possível que muito poca gente queira assistir passivamente o s esportes, de resto é impossível prever.
Jonatas
5 anos atrás
Por favor, continue escrevendo. Prefiro seus textos a seus vídeos para ser sincero. Eu sou da “velha guarda”, que ainda curte a palavra escrita.
celso itiberê me ensinou a ler, flavio. aqui em casa, comprar jornais nunca saiu de moda, e colunas como a dele, do fernando calazans e do renato mauricio prado despertaram no moleque que um dia fui – nasci em 88 – o amor pela leitura. pra mim, é um pedaço da minha formação que vai embora. muito triste. temo pelos mais jovens, que não lerão textos e jornalistas como os que li.
joel lima
5 anos atrás
Me lembro uma vez um pesquisador sobre futebol (não lembro o nome dele ) que falava que nos anos 40 as páginas dos jornais cariocas dedicadas ao turfe tinham na maioria das vezes mais espaço do que as do futebol – algo que hoje soa pra todos como surreal. . Acho que se junta realmente a questão da internet, da diminuição de leitores de jornais, a própria queda da mística do carro pras gerações mais novas, a falta de competitividade da F1, e no caso do Brasil o fato de que nem piloto mais no grid o país tem. Talvez ,se houvesse hoje um piloto com chances reais de pelo menos ganhar corrida ainda, a coluna do Celso se mantivesse, a do Reginaldo tambem…talvez…
Alvaro Ferreira
5 anos atrás
Otimo comentário, FG!
E um pedido desse seu leitor: por mais que a gente admita que o nível de leitura ou de atenção do público esteja se resumindo ao nível mais superficial e rápido, por favor não deixe de escrever textos mais longos e elaborados. Nem que seja de vez em quando…
Embora alguns chamem esse novo estilo que impregna as redes sociais de ágil, para mim é sintoma da burrice que toma conta do país. Da preguiça de pensar e raciocinar. Não deixe de dar vazão ao seu talento para a escrita, pode ter certeza de que sempre haverá leitores para apreciá-lo. Leio o Itiberê também, desde sempre. E espero achar os textos dele em algum lugar, daqui prá frente.
Concordo com tudo e ainda coloco um adendo: acho muito mais fácil e rápido ler textos longos do que ver os vídeos, que duram mais tempo que um texto longo e exigem som (o que nem sempre é possível)… vários vídeos de temas que me interessam que perco por não estarem transcritos…
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
O formato mudou, espero que ele se adeque em outro, pois era um dos melhores de se ler.
O Fim da Coluna do Celso Itiberê prova que o automobilismo no Brasil está desvalorizado pela Mídia que só pensa em Títulos e Vitórias de um brasileiro na F-1 como principal notícia.
Quando você fala em nicho, tendo a concordar. Quando eu era garoto (tenho 54) o jornal O Globo costumava ter página inteira dedicada ao turfe. O Xadrez também tinha cobertura bastante razoável, principalmente quando havia disputa de título mundial. Lembro-me de acompanhar com interesse a guerra entre Karpov e Korchnoi. A Fórmula 1 tinha às vezes duas páginas no mesmo jornal. O tempo passa e tudo muda. Para pior, diriam os saudosistas.
A maneira como você abordou o acontecimento trouxe um assunto que sempre me chama muito a atenção: a rapidez cada vez maior com que as coisas são descartadas, ciclos de vida cada vez menores.
Por mais que as pessoas tentem se adaptar, ser “pró-ativos” (odeio esse termo), aprender a fazer qualquer coisa, qualquer trabalho, inclusive escrever colunas sobre automobilismo, leva tempo, requer esforços.
Se tudo, inclusive os conhecimentos que nos permitem trabalhar e ganhar a vida, se tornam descartáveis em ritmo cada vez mais rápido, mais depressa do que podemos acompanhar…..o mundo vai se tornando um lugar inabitável…
Bom dia Flavinho Gomes!
Num país, em que para se fazer uma olimpíada era clausula n. 1 :” Antes de derrubar o Autódromo internacional do Rio de janeiro. construir outro e assim começarem as obras ” nada foi cumprido.
O prefeito simplesmente desconsiderou o automobilismo, foram feitas carreatas e aí vão os mistérios: Pilotos calados, O jornalismo global calado, Autódromo derrubado e nos programas de TV especializados, a turma da CBA dizendo nada com nada, e ninguém chamava o prefeito de mentiroso, o que que seria o certo. Alguma coisa aconteceu que emudeceu nossa imprensa e assim , os veículos de comunicação foram acabando com as colunas para que os que sobraram não falassem nada. Hoje passados quase 3 anos, alguns começam a sentir falta de corridas no Rio e misteriosamente, parcerias de multinacionais proporcionaram a construção de Autódromos em diversos lugares do Brasil, e aqui, nada até agora e existe a proposta de construção de um pela iniciativa privada.
Outra coisa misteriosa, nossos jornalistas não falam ( muito por baixo) essa parceria da Petrobrás com a Mc Laren sem pilotos brasileiros, não existe em site algum ou coluna de especialistas que fale sobre essa aberração.
A tendencia é essa, vocês terem que se virar em outras áreas e nós aprendermos a fazer contas em milhas, galões e Fahrenheit, pois nossas cabeças ficam sem saber quanto um carro faz na reta de Taladega a 188 milhas…Somos quilômetros, Litros e Celsius e os nossos jornalistas precisam ser como vocês, os mais antigos, humildes, e assim as colunas voltarão.
Abraços
O fim das colunas automobilísticas parece não ter ligação com o que vou escrever, mas tem! O mundo mudou, sinceramente ninguém mais liga muito para corridas de carros, isso deixou de ser uma coisa de gente maluca em máquinas de altíssima velocidade, andar a 300Km/h não impressiona mais ninguém, os carros hoje poderiam ser muito mais rápidos do que são e os traçados são uma chatice só. Acho que hoje só existe um evento automobilístico que ainda chama à atenção simplesmente por evocar o passado, as 500 Milhas, pois ali existe o máximo de desempenho e riscos acontecem o tempo todo, mas isso também não vai durar. Sobre a F1, podem achar que não, mas os sinais estão aí, a categoria máxima não vai durar muito se não passar por transformações profundas, a geração da F1 clássica se foi. Pessoas dirigindo carros que já podem andar – e competir – sozinhos não faz mais sentido para essa primeira geração do século XXI. Existe aqui perto onde moro – São Gonçalo – corridas quinzenais de carrinhos rádio-controlados em um estacionamento, e mesmo tendo um espaço grande, o evento fica lotado. Fico observando os espectadores, tem a tribo da eletrônica dizendo que o software da equipe A é melhor que a de B, que o carrinho X tem um melhor aproveitamento da energia e coisa e tal. Já a outra tribo da mecatrônica diz que engrenagens em formato assim e assado tem menos atrito e por aí vai, e ainda tem o pessoal que palpita sobre os pilotos remotos. Perguntando aqui e ali sobre como aquilo funciona – o evento em si – e o porquê daquilo atrair tanta atenção, um técnico de uma equipe me disse que os carrinhos estão aumentando de tamanho e ficando mais possantes, barulhentos e velozes, e a galera do vídeo game adora um evento real. Eles não vêem a hora daquilo a ser feito com carros de verdade, pois já é possível, pois o mundo da inteligência artificial é uma realidade. Para um bom entendedor um pingo é letra….
Só eu pensei em uma coluna semanal do Celso no Grandeprêmio ?
Escreva mais pra gente, Flávio! Nasci em 1985, para entender meu perfil. Seu blog e o grandepremio sao acessados por mim há uns X anos, não faço nem ideia. Gosto mais quando escreve!
Eu gosto dos teus textos, gosto muito de ler o blog, visito desde que começou. O que mais gosto é que tu é um cara de credibilidade e quando posta informação, não preciso verificar se é verdade ou não, ao contrário das redes sociais, nas quais é difícil saber a veracidade das coisas e sempre é necessário conferir se não estamos embarcando numa canoa furada.
Só esclarecendo……”Schumacher é o maior vencedor de todos os tempo”………….
…….Maior piloto vc sabe bem quem encabeça a lista! OU ENTÃO DIGA ASSIM: NA “MINHA OPINIÃO” ………………………….
Essa “viúva” não toma jeito! O maior piloto de todos os tempos é Michael Schumacher!
O teu idolatrado figura em SEXTO LUGAR, juntamente com Brabham, Stewart, Lauda e Piquet.
Na sua e na do Flávio………kkkkkkkkkkkkk
Ayrton Senna the best F1 driver !!!
esse cenário só tende a mudar se um brasileiro voltar à F1 e vencer…………acredito eu
A Apex, do Andre, tambem deixara de continuar.
Sem coluna do Itibere, sem a Coluna Apex.
Baixas na literatura automobilistica.
Se alguem desejar saber a historia de cada campeonato, com riquesa de detalhes e analise basta essas colunas.
Flávio
Está certo que as coisas mudam, que o mundo muda, mas precisa ser para pior ??
Não dá para saber como vai ser o futuro, mas dá para saber que o conhecimento perdeu muito da sua importância e com a facilidade de obter apenas o que se interessa nm determinado momento, livros e revistas didáticas serão raros, assim com jornais e quiçá rádio e tv.
Com a interatividade é possível que muito poca gente queira assistir passivamente o s esportes, de resto é impossível prever.
Por favor, continue escrevendo. Prefiro seus textos a seus vídeos para ser sincero. Eu sou da “velha guarda”, que ainda curte a palavra escrita.
Somos dois.
Somos tres!
celso itiberê me ensinou a ler, flavio. aqui em casa, comprar jornais nunca saiu de moda, e colunas como a dele, do fernando calazans e do renato mauricio prado despertaram no moleque que um dia fui – nasci em 88 – o amor pela leitura. pra mim, é um pedaço da minha formação que vai embora. muito triste. temo pelos mais jovens, que não lerão textos e jornalistas como os que li.
Me lembro uma vez um pesquisador sobre futebol (não lembro o nome dele ) que falava que nos anos 40 as páginas dos jornais cariocas dedicadas ao turfe tinham na maioria das vezes mais espaço do que as do futebol – algo que hoje soa pra todos como surreal. . Acho que se junta realmente a questão da internet, da diminuição de leitores de jornais, a própria queda da mística do carro pras gerações mais novas, a falta de competitividade da F1, e no caso do Brasil o fato de que nem piloto mais no grid o país tem. Talvez ,se houvesse hoje um piloto com chances reais de pelo menos ganhar corrida ainda, a coluna do Celso se mantivesse, a do Reginaldo tambem…talvez…
Otimo comentário, FG!
E um pedido desse seu leitor: por mais que a gente admita que o nível de leitura ou de atenção do público esteja se resumindo ao nível mais superficial e rápido, por favor não deixe de escrever textos mais longos e elaborados. Nem que seja de vez em quando…
Embora alguns chamem esse novo estilo que impregna as redes sociais de ágil, para mim é sintoma da burrice que toma conta do país. Da preguiça de pensar e raciocinar. Não deixe de dar vazão ao seu talento para a escrita, pode ter certeza de que sempre haverá leitores para apreciá-lo. Leio o Itiberê também, desde sempre. E espero achar os textos dele em algum lugar, daqui prá frente.
Concordo com tudo e ainda coloco um adendo: acho muito mais fácil e rápido ler textos longos do que ver os vídeos, que duram mais tempo que um texto longo e exigem som (o que nem sempre é possível)… vários vídeos de temas que me interessam que perco por não estarem transcritos…
Assino embaixo, posso?
idem, idem!
Grande, Flávio. Grande, Celso Itiberê.