ONE COMMENT
Na boa, isso era um grid.
- 300 Km de Tarumã, 1971
NAS ASAS
SÃO PAULO (passa perto) – Bárbaras as fotos de Josef Hoflehner desses aeroportos próximos de praias pelo mundo aí. Dica da Carolina Mendes, ex-comissária da Gol.
RELÍQUIA TOTAL
SÃO PAULO (sensacional) – Que baita achado me manda o Everaldo Marques. Narração da última volta do GP do Brasil de 1975 com Galvão Bueno na rádio Gazeta. Não consegui identificar os demais que estão na transmissão, mas é legal pacas. Como se vê, Galvão está nesse negócio, mesmo, há muito tempo. Adoro zoar com ele, mas essa história não deve ser desprezada de jeito nenhum.
CACÁ BUENOS
SÃO PAULO (o cara é bom) – Segundo colocado ontem nas ruas de Buenos Aires, Cacá Bueno simplesmente lidera o campeonato mais importante e disputado da argentina, a TC 2000.
Há relatos de até 800 mil pessoas vendo a prova. Parecido com as festas de Réveillon de Copacabana e da Paulista, que a cada ano que passa ganham um milhão de pessoas, até o dia em que toda a população do Rio e de SP estará na praia ou na avenida. No caso portenho, andaram aumentando a expetativa de público de 100 mil em 100 mil durante a semana.
Exageros à parte, deve ter sido bárbaro. Seguimos atrás de comentários de quem estava em Buenos Aires no fim de semana.
RÁDIO BLOG
SÃO PAULO (maravilha) – Essa aqui é demais! “Lotus 72D”, um samba-rock de um certo Zé Roberto em homenagem a Emerson Fittipaldi, de 1973. O LP Fortes mandou pelo Twitter. A letra é fantástica. “Na Curva do Laranja ele parou pra tomar uma vitamina”, dá para ser mais legal que isso?
FOTO DO DIA
Enviada pelo Eduardo Bisotto. Caçador, SC, anos 60. Esse prédio está aí ainda?
DICA DO DIA
Enviado pelo Natanael Guimarães via Twitter, on-board na F-1 ao longo dos anos. Talvez já tenha sido publicado aqui, mas é bem legal.
VERGONHA
SÃO PAULO (cancelem e pronto) – Apesar de Bernie Ecclestone (e outros na F-1 que têm fortes ligações com empresas e califas do mundo árabe) defenderem com unhas, dentes e contas bancárias a realização do GP do Bahrein, dia 22, ninguém pode garantir que essa corrida vá acontecer com segurança.
Sexta-feira, um manifestante morreu baleado em Manama. O país é uma aberração. Embora os protestos contra os xeques que comandam a pequena ilha há 200 anos sejam menos intensos que no ano passado e que em outros países varridos pela Primavera Árabe, eles persistem, e a repressão é brava.
A F-1 é ridícula, às vezes. E eu juro que gostaria de ver algum piloto macho o bastante para dizer “lá não corro”.
BUS STOP
Olha a foto que o brother Marcelo Di Lallo mandou!
EN LAS CALLES
SÃO PAULO (caramba de novo) – Vocês sabiam que hoje, domingo, tem corrida da Súper TC 2000 num circuito de rua montado no centro de Buenos Aires? E que estão esperando 500 mil pessoas para ver a corrida? 500 mil! Bom, é exagero portenho, certamente. Onde vão enfiar 500 mil pessoas em cerca de 3 km de pista de rua?
A programação começou no sábado com atraso, por conta de ajustes de segurança no traçado. Cacá Bueno corre. Larga em quinto. O circuito é esse aí do mapa. Christian Ledesma, com um Chevrolet Cruze, fez a pole. Desde 1957 que Buenos Aires não tinha uma corrida de rua.
O cenário escolhido é, definitivamente, mais bonito que o traste do Anhembi ao lado do esgotão Tietê. Mas seria impossível, mesmo, fazer algo parecido em alguma região central de São Paulo, por várias razões. Primeiro, porque o trânsito daqui é insuportável e bem pior que em Buenos Aires. É inviável. Depois, porque a gosma que usam como asfalto, trocada todos os anos para encher o rabo das empreiteiras, é indecente. Por isso enfiaram a prova da Indy nas bordas da zona norte.
Enfim, estou curioso para saber mais dessa TC 2000 que passa pela Casa Rosada e pelo Obelisco. Será que temos blogueiros passando o fim de semana na linda capital argentina para contar como está sendo esse negócio? Imagino que alguns dos enfezados habitantes da cidade tenham ficado putos com a zona do trânsito. Por outro lado, o argentino médio é tarado por corridas e no fim das contas vai ser um sucesso. Aguardemos.
Perfil
Jornalista, dublê de piloto, escritor e professor de Jornalismo. Por atuar em jornais, revistas, rádio, TV e internet, se encaixa no perfil do que se convencionou chamar de multimídia. “Um multimídia de araque”, diz ele. “Porque no fundo eu faço a mesma coisa em todo lugar: falo e escrevo.”
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