O 10

SÃO PAULO (ninguém fez igual) – Bom dia, macacada. Comecemos o dia com uma entrevista coletiva com Marinho, o 10 da Vemag, o maior piloto da história do Brasil. Foi feita pelo pessoal do Maxicar, Fernando Barenco à frente, com perguntas enviadas por várias pessoas ligadas à história da Vemag nas pistas.

Vale cada palavra.

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SAAB, UM TRIBUTO

SÃO PAULO (dói de ver) – Lindo, lindíssimo tributo à SAAB feito pelo Top Gear. Com o humor de sempre, por caras bem informados, sinceramente tristes pela morte de uma marca legal, diferente, importante. Um dia ainda terei a chance de fazer um programa assim na TV.

Bobagem, terei nada.

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TODOS LÁ!

SÃO PAULO (tem tempo) – Está aberta a partir de hoje para o público no Conjunto Nacional, na Paulista, a  3ª Velocult – Semana Cultural da Velocidade. É uma exposição idealizada pelo designer Paulo Soláriz para homenagear o automobilismo brasileiro e as figuras que fizeram a história do esporte. Vai até 17 de março. Segue o texto informativo e fica a recomendação, porque é legal demais:

O evento mostrará a trajetória do automobilismo brasileiro através da exposição de carros de corrida do passado e de hoje, objetos utilizados por pilotos, troféus importantes, réplicas em miniatura de carros históricos, obras de arte referentes ao automobilismo, totens informativos, capacetes pintados por Sid Mosca e muito mais.

A curadoria da exposição desta vez ficará a cargo de Bird Clemente e Paulo Gomes. Os visitantes terão a oportunidade de ver de perto, entre outros, a legendária carreteira nº 18 de Camilo Christópharo, o Willys Interlagos nº 22 de Bird Clemente e uma réplica do DKW nº 10 da Equipe Vemag, além de protótipos da FEI e o incrível Aruanda, de Ari Rocha.

Os visitantes poderão fazer fotos empunhando uma réplica do troféu da Fórmula 1 de 2011, criado por Soláriz, no alto de um pódio. Além disso, uma réplica do troféu da Fórmula 1 do ano passado e um capacete serão sorteados entre os visitantes que passarem pela Velocult e adquirirem seu número. Toda a renda obtida nos sorteios será doada para o grupo “Médicos sem Fronteiras”.

3ª Semana Cultural da Velocidade – Velocult
Local: Espaço Cultural Conjunto Nacional
Endereço: Avenida Paulista, 2.073 – São Paulo – SP
Data: de 28 de fevereiro a 17 de março de 2012
Site oficial: www.velocult.com.br

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#23 NO AR

SÃO PAULO (de graça!) – No ar a edição #23 da sempre essencial Revista WARM UP, que pode ser lida aqui ou baixada em PDF. Tem aplicativo para iPhone também. O cardápio:

Pouco antes do início do 63º Mundial de F1, toda a equipe da REVISTA WARM UP preparou um especial com uma análise do que aconteceu nas duas primeiras baterias da pré-temporada, realizadas na Espanha em fevereiro. O guia da temporada 2012 compreende uma prévia do que pilotos e times poderão fazer no campeonato mais longo da história, com 20 corridas.

Nesta edição, o leitor terá a possibilidade de apreciar matérias que vão da F1 ao kart. Logo no começo da revista, Juliana Tesser abre a série Grandes Entrevistas com Lucas Di Grassi, que falou sobre seus planos para 2012 depois de tentar e quase conseguir disputar o GP do Brasil de F1 do ano passado.

Felipe Giacomelli e Fernando Silva foram a fundo na análise comparativa entre as irmãs F3 Inglesa e Sul-americana e buscaram compreender as diferenças técnicas entre as categorias para avaliar as razões pelas quais o certame do Cone Sul já não revela tantos valores quanto antes. A WARM UP conta também que a F3 Sudam está muito próxima de ser reestruturada e voltar a ganhar uma dimensão de categoria continental, como foi entre os anos 80 e 90.

Em outra frente, Juliana e Fernando trouxeram como pauta a dificuldade que pilotos do motociclismo, do fora de estrada e da motovelocidade, têm para encontrar patrocínios e a forma criativa que muitos deles buscam para disputar competições. As alternativas são muitas e variam desde o apoio de socialites (Paris Hilton, no caso), fãs da internet e até mesmo de uma produtora de filmes pornôs.

Evelyn Guimarães e Mauro de Bias contam a história do kartista Diogo Zucarelli, o Xuxinha. Nos anos 90, o então jovem piloto recebeu o apoio da ‘Rainha dos Baixinhos’, Xuxa Meneghel, e teve muito destaque no cenário do esporte nacional. Tal condição chamou a atenção simplesmente de Ayrton Senna, que marcou um encontro com Diogo para 3 de maio de 1994, mas a reunião que poderia mudar sua vida, obviamente, jamais aconteceu. Xuxinha retomou sua carreira em 2011 e já acumulou muitas vitórias.

A edição 23 traz também a análise das duas primeiras etapas do WRC — Monte Carlo e Suécia —, além da coluna sempre precisa de Fernando Rees, que fala sobre a iminente ida de Rubens Barrichello para a Indy em 2012, e a seção Contraponto, na qual os jornalistas da WARM UP abordam os assuntos de maior destaque nas últimas semanas. Tudo devidamente ilustrado pelos craques Bruno Mantovani e Rodrigo Berton.

Aproveitem a leitura.

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ENXUGANDO GELO

SÃO PAULO (bela merda) – Nem sei por que continuo publicando essas coisas. Ninguém faz nada e a quantidade de idiotas neste país só aumenta. Tudo que posso dizer ao autor do vídeo, orgulhoso de sua valentia, é que desejo que seja solteiro, sem filhos ou pais vivos, que não tenha amigos e que se mate sozinho. O blogueiro Rafael Walter mandou. Na mesma página há dezenas de vídeos de cretinos parecidos. Todos têm em comum as pequenas dimensões de seus pipis. O que pode ser uma explicação.

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PANCA DO ANO

SÃO PAULO (sobreviveu) – Ô corridinha complicada, essa de Daytona. Montoya deu num caminhão-turbina. Pegou fogo na cidade inteira e estragou o asfalto. Mas é impressionante a segurança desses carros. Era para ter morrido. Não aconteceu nada com o gorditcho.

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ONE COMMENT

Eu dava um dedinho por uma espanholinha dessas…

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ESTÃO APANHANDO…

SÃO PAULO (mas é assim mesmo…) – Pois é, não é tão simples assim. Comprar uma Kombi, porque meio que está na moda dar a volta ao mundo numa Kombi, e sair por aí. Estes dois meninos da “Trip”, Emilio Zagaia e Felipe Costa, estão passeando pelo México numa Velha Senhora comprada lá mesmo. Pelo que entendi, a ideia é rodar por destinos dourados sei lá por quanto tempo. O problema é que escolheram um carro muito meia-boca. E estão apanhando muito.

Para acompanhar as aventuras da dupla, bem divertidas, é só seguir seu blog. E não se preocupem, meninos. Com carro antigo é assim mesmo. Os problemas vão aparecendo e a gente vai arrumando. Mas bem que vocês podiam ter pedido uma consultoria, para evitar perrengues meio chatos… Porque quando começa a acontecer muita coisa errada, a gente vai pegando bronca do carro. E o carro, em geral, é o último culpado.

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SCHUMACHER & SENNA

SÃO PAULO (sempre importante) – Schumacher falando de Senna não é toda hora. Recebi um press-release agora do Instituto Ayrton Senna, que faz uma campanha chamada “Senna Tri”, para lembrar as três conquistas do brasileiro. Internautas mandaram perguntas sobre ele para que figuras como Schumacher e Hamilton respondessem. As respostas do alemão estão abaixo e nestes vídeos aqui. Reproduzo na íntegra o material que me enviaram, destacando a última pergunta — Michael diz que sua maior vitória sobre Ayrton foi no Brasil em 1994, “orgulhoso por tê-lo vencido em sua própria casa”.

Em 1992, Michael Schumacher era novato na Fórmula 1. Jovem promissor, estava em seu segundo ano na principal categoria do automobilismo, e queria mostrar serviço. Ayrton Senna, já tricampeão mundial, era o principal alvo do alemão. A rivalidade gerou um episódio polêmico, que até hoje intriga fãs do esporte a motor. No GP da França, os dois se chocaram e saíram da corrida, e o brasileiro chamou o adversário para uma conversa em particular, sem a presença da imprensa.

O teor do rápido bate-papo foi revelado pelo alemão em vídeo especialmente gravado para a campanha ‘Senna Tri. Uma conquista inspira a outra’, do Instituto Ayrton Senna em parceria com a JWT.

“A culpa pelo que aconteceu ali foi minha. Como já tínhamos tido algumas discussões no início daquele ano, e eu havia reclamado não só para ele, mas também para a mídia, o principal motivo de ele ter vindo falar comigo foi para pedir que, se tivéssemos algum problema no futuro, deveríamos conversar pessoalmente, e não reclamar para a imprensa. E ele estava certo: nem tudo pertence à mídia”, disse o alemão.

No vídeo, Schumacher respondeu as cinco melhores perguntas enviadas pelos fãs do brasileiro (veja abaixo a transcrição) por meio das redes sociais, e fez algumas outras declarações interessantes.

O heptacampeão mundial de Fórmula 1 afirmou ter aprendido muito com Senna. “A forma como usava o acelerador era especial, se adaptava a qualquer circunstância, era mestre nisso. Observá-lo me ajudou muito.”

Ana Carolina – Sua admiração por Ayrton Senna surgiu de que forma? O que havia nele que chamava a sua atenção? O que o tornava merecedor de tanto prestígio e admiração? Como ele influenciou você?
Schumacher: Oi Ana, a primeira vez que vi o Ayrton foi no início da década de 80, acho que foi em 1980, em Nürburgring, em uma corrida de Kart. Ele brigava pela quinta posição, ou seja, nem estava na frente. Mas a forma como brigava pela sua posição era incrível. Era contra um piloto alemão, Bertzen, que eu conhecia muito bem. A forma como o Ayrton ultrapassava e manobrava era incrível e era muito bom vê-lo pilotar.

Raí Caldato – De 1991 a 1994, você e o Ayrton dividiram as pistas, correndo e treinando juntos. Existe alguma coisa que você aprendeu com ele e incorporou ao seu estilo de pilotagem?
Schumacher: Oi Raí. Certamente, uma das coisas mais importantes é observar os pilotos, principalmente os melhores, e o Ayrton, sem dúvida, era um deles. Observar seu estilo de pilotar era muito especial, mesmo antes de eu chegar à Fórmula 1, nos velhos tempos. Porque a forma como ele usava o acelerador era muito especial, e eu aprendi muito sobre a maneira de se adaptar a qualquer circunstância, a qualquer momento. Ayrton era mestre nisso e, sem dúvida alguma, observar isso me ajudou muito.

Pablo Melo – Você e Senna se chocaram no GP da França de 1992. Houve então uma conversa entre vocês e Senna não deixou os repórteres chegarem perto. Gostaria de saber o que ele falou com você e o que aquela conversa afetou na sua carreira?
Schumacher: Oi Pablo. Bem, 1992, em Magny Cours, foi sim uma discussão interessante. Sem dúvida, a culpa pelo que aconteceu ali foi minha. Como já tínhamos tido algumas discussões no início daquele ano, e eu havia reclamado não só para ele, mas também para a mídia, o principal motivo de ele ter vindo falar comigo foi para pedir que, se tivéssemos algum problema no futuro, deveríamos conversar pessoalmente, e não reclamar para a imprensa. E ele estava certo: nem tudo pertence à mídia.

Alex B. Carrilio – Após vencer o GP de Monza de 200, você chorou ao conseguir quebrar o recorde de vitórias de Senna. Qual a emoção e a importância desse momento para você?
Schumacher: Oi Alex. Monza 2000 foi, sem dúvida, um momento muito importante. Igualar tempos, recordes, era muito importante para mim. E foi por isso que naquele dia eu não consegui controlar minhas emoções. Afinal de contas, ele era um ídolo para todos nós. Eu o conhecia desde a época das corridas de Kart, competi com ele e, finalmente, após a sua tragédia, igualar seus recordes, significou muito para mim.

Milton Vergani – Se fosse possível uma corrida entre você e Senna, qual circuito você escolheria? Qual carro de F1 você escolheria para vocês dois usarem?
Schumacher: Oi Milton. Uma das corridas, e acho que isso responde sua pergunta, foi o GP do Brasil de 1994, nós dois tínhamos carros excelentes. E a briga que tivemos na pista foi muito intensa e afiada, e eu acabei sendo o feliz vencedor daquela corrida. Acho que o Ayrton chegou a rodar e, sim, fiquei muito orgulhoso por tê-lo derrotado, correndo na sua própria casa e por vencer a corrida.

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SIBÉRIA NELES

SÃO PAULO (vexame) – O novo carro da Marussia, MR01, não passou no crash-test da FIA. Segundo a equipe, foram 17 aprovações com louvor na bateria de 18 testes e uma reprovação não-especificada. Várzea total. Assim, o time não anda em Barcelona na última sessão de treinos da pré-temporada. Vai para a Austrália com o carro zerinho, zerinho. Imagina o que vai ser…

Tenho pena de Glock. Bom piloto, merecia coisa melhor. Quanto à equipe, que não é mais Virgin e agora pertence apenas aos marússios, que se vire para honrar o nome da Pátria Mãe. Senão, Sibéria neles.

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