RÁDIO BLOG

O mundo fica mais sem graça, sem ternura, sem amor. O que deveríamos ter aprendido com Wando, aqui.

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FOTO DO DIA

O papa num Porsche? Será que isso é verdadeiro? Quem mandou foi meu amigo Rogério Gonçalves, coroinha na Candelária.

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JEREZ, DIA 2

SÃO PAULO (que sauna, tá doido…) – Com o carro do ano passado, Schumacher fechou o segundo dia de treinos na frente em Jerez. A destacar, o altíssimo número de voltas de carros novos como os da Toro Rosso e da Caterham. Force India, Ferrari e Williams também andaram bastante. Cada minuto rodado, numa pré-temporada curta, é precioso.

Ferrari e McLaren têm feito tempos bem discretos. O que não quer dizer nada neste momento. Tem mais dois dias de testes, amanhã e depois, e ao final deles vai ser possível começar a especular alguma coisa.

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5 PAUS

SÃO PAULO (arranja) – Em moeda nacional, cinco milhões. É do que precisa Barrichello para correr na Indy num terceiro carro da KV. Victor Martins e Evelyn Guimarães contam aqui detalhes do que está acontecendo com o piloto brasileiro. Eu achava que as tais máquinas que o apoiariam na F-1 estariam junto na Indy, mas não estão.

Levantar 5 milhões de reais no Brasil hoje não é das tarefas mais difíceis, para alguém que terá a exposição que Rubens terá. Mantenho o palpite: ele corre. Precisa convencer a mulher, Silvana, por causa dos ovais. Algo que, como Barrichello anda dizendo, é possível de fazer.

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…E MAIS 3

SÃO PAULO (acima das expectativas) – É tudo de três em três, neste blog… A campanha no Twitter “Dê uma camisa de um time legal ao Gomes” apresenta mais uma trinca que chegou nesta semana. O Rodrigo Alves enviou a camisa #3 do garboso Caxias, que tem um dos estádios mais deliciosos do Brasil, o Centenário. E um dos escudos mais belos. Parece que ainda vai chegar uma grená, outro tuiteiro prometeu. Já Danilo Falsetti enviou a camisola do valoroso Guaçuano, o Mandi da Mogiana (mandi é um peixe da região).

E a terceira de hoje será guardada num cofre de banco. É uma legítima Athleta da Lusa dos anos 70, numeral 7 às costas, com autógrafos de craques inesquecíveis. Os que consegui identificar: Calegari, Américo, Ademir, Adílson, Marinho, Elias, Alcino, Tata, Beto Lima, Isidoro, Moacir, Naldo, Betinho, Luiz Carlos, Waltinho, Eudes, Esquerdinha, Zé Carlos, Julinho, Badeco, Egídio, Urubatão (técnico) e do dr. Owaldo Teixeira Duarte (presidente do clube que dá nome ao Canindé). Quem mandou foi a Thaiz. Com Z.

Já disse, meus blogueiros e tuiteiros são ótimos…

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PRA SEMANA

SÃO PAULO (apostas?) – Barrichello foi a um programa de TV da Band (eirantes) hoje e disse que até o começo da semana que vem deverá haver um anúncio oficial sobre sua participação ou não na temporada da Indy. Está atrás de patrocínio, não há milagre. Como já tinha conseguido de uma empresa que fabrica máquinas, esqueci o nome, para ficar na F-1, acho que as coisas deverão ser mais fáceis. Aliás, se fosse eu a ser consultado, garantiria aos eventuais patrocinadores que a exposição de Barrichello na mídia, na Indy, será infinitamente maior neste ano se do que se ele continuasse na Williams, por exemplo. Andar atrás na F-1 é algo que Rubens vem fazendo desde 2006, com a exceção óbvia de 2009. Perdeu espaço, ninguém mais dava muita bola.

Na Indy, será uma enorme novidade. E alvo de grande expectativa, tanto por parte daqueles que o consideram um injustiçado pelo destino, quanto por aqueles que defendem a tese de que o rapaz é um perdedor nato. Antes que comecem a falar merda, eu não acho nem uma coisa, nem outra. Acho que é um piloto bom, competente, profissional, que não teria ficado 19 anos na F-1 se não tivesse qualidades. Tão bom quanto vários outros, não tão bom quanto outros tantos que com ele conviveram mas se tornaram pilotos de ponta, mas um piloto bom, que ganhou corridas, fez poles, levantou muitos troféus, tem um currículo mais do que aceitável, melhor que o da maioria.

Meu palpite: vai correr, com o patrocínio dessas máquinas aí, mais algum energético envolvido com corridas de milionários no Brasil, essa galera dos escritórios da Vila Olímpia que ama um camarote VIP. Vai ser bom para a Indy e para a corrida de São Paulo, que no ano passado foi um desastre patético.

 

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JEREZ, DIA 1

SÃO PAULO (começou) – Bem, a pré-temporada está em marcha. Raikkonen fez o melhor tempo hoje. Normalmente, não significa nada. Mas no caso dele, significa, sim. Mostra que a readaptação não será um problema. Velocidade não se perde. A McLaren foi mesmo o único carro novo não inspirado nos ornitorrincos (que me disseram que cheiram muito mal) e não procede a informação de que teria um bico com degrau prontinho. Pelo menos não até agora.

No mais, tudo normal. A única equipe que não andou foi a Marussia (ex-Virgin) e só a Mercedes usou dois pilotos. Mercedes que passou a usar a sigla AMG junto ao nome do time. Na foto acima, uma homenagem a De la Rosa, voltando agora, com o carro de 2011 da voluntariosa HRT.

Primeiro teste do ano serve para isso mesmo: testar tudo que for possível, se adaptar aos novos pneus, ver se as trapizongas criadas pelos engenheiros nos computadores funcionam na pista. Depois de uns três dias vai dar para falar alguma coisa mais concreta.

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FW34

SÃO PAULO (o Senegal é aqui) – Pelas minhas contas, com a apresentação da Williams agora há pouco em Jerez, ficam faltando apenas os lançamentos de três equipes: Mercedes, HRT e Marussia. A primeira já tinha avisado que só em Barcelona. As outras duas, quando der. E hoje já está todo mundo na pista rodando em Jerez.

O FW34, de Senna e Maldonado, é o primeiro produto de uma Williams reestruturada. Tecnicamente, com a saída de Head e a chegada de Coughlan, e motoristicamente, com o abandono dos Cosworth pelos Renault. Como disse Frank Williams, o time está começando de novo.

A dupla é fraca e inexperiente, mas traz os bolsos cheios. Poderiam, inclusive, ter contratado um designer, um frilinha de fim de semana, para fazer os macacões de seus pilotos. Nunca vi algo tão tosco. Já o carro segue o jeito ornitorrinco de ser, que já não me surpreende mais.

Estou convencido de que resolveram sacanear a McLaren. Reuniram-se todos os engenheiros para decidir o que fazer, o da McLaren faltou e como castigo não contaram para ele a história do degrau. Não é possível que todo mundo tenha tido a mesma ideia. Cada vez se torna mais verossímil a história do software “Drawing a F1 Car – The Ultimate Design Tool for FIA 2012 Technical Regulations”. Para a McLaren, mandaram a versão 2011.

E o que é esse S do Senna no suporte da asa dianteira, hein?

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FAZ DE NOVO (3)

SÃO PAULO (é só caprichar)Rafael Rocha fecha a série por hoje. Seu contato: [email protected]. Seguem as três sugestões e sua mensagem:

 

Cara, parabéns pela iniciativa. Concordo com tudo o que você falou no seu blog. Foi uma coisa horrorosa o que fizeram com a camisa da Portuguesa, um verdadeiro ataque à tradição do clube. Talvez eles tenham tentado inovar/modernizar, mas não souberam. Como os protestos principais são nas camisas, resolvi não desenhar calções e meiões. Tomara que sua iniciativa surta algum efeito, e que as marcas esportivas escutem mais a voz dos torcedores. Eu faço parte de um grupo chamado “Federação dos Mockups”, que tem como objetivo principal mostrar trabalhos em desenhos de uniformes.

MINHA OPINIÃO: não gosto muito das “molduras” para as listras, mas essa não ficou ruim, na camisa #1. Notem o detalhe charmoso nas costas: “1920”, o ano de fundação da Portuguesa. Gola e punhos também são delicados, com detalhes brancos. Gostei do formato dos números, com frisos dourados bem discretos. A #2 branca segue novamente a tendência da faixa no peito, mas o Rafael fez duas com a mesma largura, sem priorizar o verde como o Murilo. E inseriu a Cruz de Aviz vazada em branco. Discutível, aí. Fica muito perto do escudo, duas cruzes em destaque. Novamente, nota-se o cuidado com os detalhes na gola e punhos, além do “1920” em duas cores atrás. Rafael respeitou, nessa camisa branca, as cores originais dos patrocinadores. Por fim, a que mais gostei desta remessa: a #3 preta e dourada. Não lembra a Lotus do Emerson? Mas a grande sacada foi usar apenas duas cores: todos os patrocinadores dourados, e até o contorno do escudo. Bem radical. Na frente, uma enorme Cruz de Aviz em outro tom, como se fosse uma marca d’água. E atrás, debaixo do número, o brasão de Portugal. Tem alguns detalhes em dourado inclusive na parte inferior da camisa. Caprichoso, o Rafael.

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FAZ DE NOVO (2)

SÃO PAULO (beleza pura)Murillo Breno é o nome da fera. Seu endereço de e-mail: [email protected]. Ele chegou a mandar esses mesmos desenhos sem patrocinadores, que ficaram ainda mais lindos. Mas como patrocínio faz parte da vida, aí vão.

 

MINHA OPINIÃO: gola em V na listrada, com listras estreitas da mesma largura. Mangas vermelhas, para colocar a Camp. Não tem mesmo muito que inventar. A meia listrada fica ótima com os calções brancos. Um friso branco, muito fino, emoldura as listras. Nas costas, a Cruz de Aviz no detalhe sobre o logo do banco Banif. A camiseta branca é simples, e também segue a tendência das cores do clube numa faixa sobre a qual se destacam o logo da Lupo e o escudo do clube. Meia verde, com detalhe em vermelho, em clara harmonia com a faixa no peito. Detalhes discretos, nada parecido com um abadá momesco.  A terceira camisa me parece a cereja do bolo: estilo retrô, com gola “social”, com botão, metade vermelha, metade verde. Vejam mais essa da Itália, como é parecida. O calção, neste uniforme, é branco sem faixas laterais, para combinar com o estilo nostálgico. Meias brancas, também. Um primor.

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