DA FORÇA DA GRANA

Foto Luiz Aureliano (reprodução)

SÃO PAULO (luto) – Todo mundo que importa já pisou naquele palco. Chet Baker, B.B. King, Tom Jobim, Chico Buarque, James Brown, Ira!, Titãs, Marisa Monte, Tim Maia, Caetano, João Gilberto, Gil, Gal, Bethânia, Roberto Carlos, todo mundo, todo mundo. RC, aliás, inaugurou a casa numa terça-feira, dia 5 de abril de 1983, no número 213 da Jamaris, que nunca sei se é uma avenida, ou uma alameda.

29 anos atrás, a vizinhança ainda tinha o Colégio Moema, creio que era esse o nome, e a fábrica de brindes Pombo. E uma porção de casinhas. Isso tudo foi sendo derrubado aos poucos, e o Palace ficou ilhado, cercado de prédios por todos os lados.

O Palace. Eu ainda chamo de Palace. Mas desde 2000 a primeira casa construída exclusivamente para shows de SP já não é mais Palace. Foi Directv Music Hall, e hoje se chama Citibank Hall. Coisa mais brega, esse negócio de hall, tá doido. Para mim, é o Palace. Quando me mudei para aquele quarteirão, em 1997, eu dizia que morava do lado do Palace. Não do Citibank, nem da Directv, nem de hall nenhum.

E o Palace vai fechar. A partir de 1° de março, os donos do terreno deverão botar tudo abaixo para fazer mais um prédio. Ou mais de um prédio, sei lá.

Esta cidade é estragada diariamente sem o menor pudor.

Um minuto de silêncio pelo Palace.

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LEGIÃO URBANA

Lembram dele? O Avallone, com mecânica de Chevette. Meu pai fotografou perto da casa dele. Parece que está à venda.

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ACHO QUE JÁ ERA

SÃO PAULO (um saco, isso) – Toninho de Souza, promotor das 24 Horas de Interlagos, divulgou um comunicado oficial hoje adiando a prova que seria realizada nos dias 28 e 29 de janeiro, da qual participaríamos com o destemido Gol #25.

Vou tentar resumir o que aconteceu, procurando evitar juízos de valor. Nos últimos dias do ano passado, a SPTuris, administradora de Interlagos, divulgou nova tabela de preços para uso do autódromo. Alguns itens claramente absurdos, mas não vem ao caso discutir isso agora. O fato é que Toninho de Souza afirma que aquilo em que gastaria R$ 25 mil virou R$ 416 mil.

Diante disso, segunda-feira, dia 16, a FASP, a federação paulista, decidiu adiar a prova junto com Toninho, sem marcar nova data. Demoraram, eu diria. Afinal, a tabela saiu no dia 28 de dezembro. Mas todo mundo de férias, sabem como é…

Bem, adiaram a corrida. Ontem, a desastrada SPTuris voltou atrás na aplicação dos valores da tabela. Entre outras coisas, porque ela acabaria com o automobilismo paulista. A burrice de sempre, que se alastrou por São Paulo graças a uma administração municipal que não tem a menor noção do que acontece nas ruas, no esporte, no transporte, em nada. Mas isso também não vem ao caso. Mesmo com os valores antigos, segundo o promotor, esses três dias de incertezas entre segunda e quinta-feira fizeram com que tudo se desmobilizasse, contratos fossem cancelados e tal. E apesar de a SPTuris solicitar a realização da corrida na data original, cobrando o valor acertado no ano passado, De Souza disse que já não dava mais e acabou-se o que era doce.

Sinceramente, acho que já era de vez. Não há datas, e a corrida está, por assim dizer, “contaminada”. Estive hoje em Interlagos para um treininho (temos rodada dupla da Classic Cup sábado e domingo, para terminar a temporada 2011) e o diz-que-diz é enorme. Alguns acham que Toninho errou ao formatar o evento, oferecendo torres de abastecimento, álcool e pneus para todos — cobrando uma inscrição bem alta (R$ 35 mil por carro), mas tendo de comprar/contratar tudo com uma verba cujo tamanho não sabia qual seria.

Comenta-se que havia 32 reservas de vagas para a prova, o que daria uma receita de R$ 1,12 milhão, suficiente para pagar as torres, creio, e os demais gastos. Mas apenas acho, não tenho acesso às contas. Outros dizem que só 17 carros estavam efetivamente inscritos. E que com 17 carros, grid vazio, não daria para fazer uma corrida desse tamanho. Outros ainda acreditam que Toninho se endividou ao encomendar as tais torres, e que não tinha nada certo com fornecedores de pneus e sei lá mais o quê.

Não tenho detalhes e ando meio de saco cheio para ir atrás de informações mais precisas. Apenas queria correr. Eu e meus sete colegas, que estávamos todos animados, preparando o Gol #25 com a ajuda dos blogueiros — que me mandaram nada menos do que 44 sugestões de pintura para a equipe GO_GOL_25. As nove mais legais estão na galeria aí em cima. Identifiquem pelo número: Beto Braga (001), Jaime Boueri (002), Ronei Reich (003), Celso Akiyoshi (004), Sérgio Ferreira (005), Sérgio Takehara (006), Bruno Mantovani (007), Diogo Moraes (008) e Francisco Aldo Gomes (009).

Tínhamos conseguido muita coisa legal, como os patrocínios do delicioso Tubaína Bar (obrigado à querida Verônica Goyzueta), dos Refrigerantes Beira-Rio (valeu, Emerson Braz), das ferramentas SATA, da agência Zaw (que iria adesivar o carro, e agradecemos ao Alexandre Suguimoto pela oferta), assim como os apoios do Fábio Miyahara e do Renato Paes (produtores de vídeo e foto), do Conrado Kallas (que também ofereceu a adesivagem) e de muitos outros com quem estávamos negociando, como o Eike Batista e o Abílio Diniz.

Paciência, acho que ficaremos no prejuízo. Espero que não, que possamos recuperar a grana investida, que o Toninho devolva o dinheiro de quem pagou as inscrições (ele tem uma história de décadas no automobilismo, há que se dar um crédito), que se acerte com seus credores, e se a corrida for acontecer, aí veremos o que fazer.

E se vocês quiserem aproveitar os comentários para votar no desenho mais legal, ótimo. Vai que remarcam mesmo a prova, vai que a gente corre, e o mais votado, mesmo se não for o escolhido pela equipe, leva um presentinho.

Agora, vamos curtir a fossa. Ainda se diz “fossa”? Eu, pelo menos, tenho essas duas corridinhas para as quais todos estão convidados: amanhã às 9h e domingo às 10h30. Não precisa pagar ingresso, mas acho que paga estacionamento, pelo portão 7.

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NO COMMENTS

Colin McRae, Rali da Grã-Bretanha, 2001, de Ford Focus. Quem mandou foi o Rogério Eineck.

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DICA DO DIA

SÃO PAULO (fará falta)Um “adieu” ao 908, um dos maiores carros de corrida da história, que será aposentado após o anúncio da Peugeot de que está fora das competições neste ano. O turbodiesel que mais venceu e que só foi batido sem dó nem piedade pela Audi em Le Mans, mesmo. Quem mandou foi o Ricardo Divila.

 

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ESQUISITICES

SÃO PAULO (acho que já era) – O Antonio Prateado mandou o buggy soviético. Não deve ter dado muito certo por aquelas bandas um pouco mais geladas que as nossas…

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PEQUENO TRATADO SOBRE UNIFORMES

O PAULO (veremos) – Entendo de poucas coisas, mas uma delas é de camisa de time de futebol. Por isso, decidi botar a boca no trombone depois de ver, ontem, a estreia do novo uniforme da Portuguesa, o time mais importante do universo conhecido. Algumas semanas atrás, a camisa número 1, em verde e vermelho, já havia vazado na internet. Na ocasião, pelo Twitter, tentei fazer barulho. Não adiantou nada.

A nova fabricante é a Lupo, de Araraquara, que ganhou fama com suas meias e cuecas e, há alguns anos, resolveu revitalizar sua marca fazendo uma linha esportiva e investindo no futebol. Uma das estratégias foi colocar o nome Lupo nas fraldas das camisetas e nos bumbuns de jogadores de times que vinham ao Brasil fazer partidas da Libertadores ou da Sul-americana. Ou, ainda, de equipes menores em jogos contra os ditos grandes na Copa do Brasil. Pagava-se pouco para os clubes e a exposição na TV era enorme. Uma estratégia inteligente, sem dúvida.

Pois a Lupo fechou com a Portuguesa no fim do ano passado e essa camiseta que vazou na internet era uma coisa pavorosa, com as listras rubroverdes em curva, ou “onduladas”, num atentado infame às camisas originais de listras horizontais. Inaceitável.

Aqui, vale um pouco de história. Camisas de listras horizontais, no mundo inteiro, sempre foram muito marcantes. Posso fazer uma relação de times que usam tais uniformes em todo o planeta, como os rubronegros Flamengo, Sport e Vitória, o alvinegro XV de Piracicaba, os alviverdes Sporting, de Portugal, e Celtic, da Escócia. Alguém imagina algum desses times com listras “onduladas”?

Mas são raras as equipes que usam verde e vermelho em suas camisas, e por isso a Portuguesa sempre se gabou de ter um dos uniformes mais belos do mundo. Outras Portuguesas (do Rio, de Santos, de Londrina; a da Venezuela é rubronegra) usam as mesmas cores, mas nunca tiveram camisas listradas como suas principais. A Portuguesa de verdade, que a todas as outras inspira, foi fundada em 1920 e sempre teve, basicamente, três uniformes. O número 1 listrado ou totalmente vermelho, dependendo da época, e o número 2 branco. Nos últimos anos, alguns fornecedores ariscaram camisas número 3, para uso em ocasiões especiais ou campeonatos específicos. Tivemos uma camisa quadriculada como a da Croácia num Torneio Início de 1996 (ganhamos, inclusive), uma dividida em quatro (vermelho, e verde, amarelo e azul, cores do Brasil) que foi usada num jogo contra o Real Madrid na Espanha, uma dourada, as lindas pretas feitas pela Penalty com design da Cavalera e a bordô do ano passado, também da Cavalera. Aqui, vale um elogio público. Esses modelos pretos da Cavalera foram escolhidos por votação dos torcedores na internet. A marca é moderna, jovem, de bom gosto. Parceira da Penalty, não vai fazer mais nada para a Portuguesa porque o contrato terminou e agora é a Lupo a responsável pelos uniformes até 2014. Os modelos que a Cavalera fez para o Vasco (igualmente Penalty) recentemente são de babar.

Me ligo muito nessa coisa de uniformes. A Portuguesa dos anos 70 usava a vermelha com gola e punhos verdes e a branca fabricadas pela Athleta, fornecedora de quase todos os times grandes do Brasil numa época em que a marca não aparecia na camisa. Tem algumas essas originais para vender em sites de leilões. Quando passou a ostentar pela primeira vez uma marca no peito, nos anos 80, esta era a adidas (assim mesmo, em minúscula; a adidas não usa o “a” maiúsculo). Foi a empresa alemã que ressuscitou a camisa listrada, num padrão parecido com a nova do Flamengo, com listras bem largas. Depois disso, foram fornecedores da Portuguesa várias empresas — talvez eu esqueça alguma, estou escrevendo sem pesquisar nada: Premier, Mizuno (único time brasileiro na história a usar a marca japonesa, por conta de um acordo costurado por uma japonesa que era executiva da Canon no Brasil e doida por futebol), Dell’Erba, Rhumell (um patético plágio da Hummel que a Dinamarca usava), Lotto, Finta, Placar, Kanxa (nome cafonérrimo, mas os produtos nem eram tão ruins), Champs e Penalty, antes da Lupo.

Lembro também da maioria dos patrocinadores. O primeiro de todos foi o supermercado Barateiro (comprado e fechado pelo Pão-de-Açúcar). Depois tivemos Senap-Ford, Chapecó, Le Postiche, Hudson, Salemco, Ticket, Schincariol, Armarinhos Fernando, Trasmontano, Banif, DrogaVerde, Votomassa e, agora, como patrocinador principal, Irwin (ferramentas, aquela na Nascar). Sem contar os patrocinadores menores que infestaram as camisas nos útimos tempos, estragando todas elas.

Quando os patrocínios em camisas foram liberados no Brasil, a coisa era bem rigorosa. Um espaço determinado apenas na frente, ocupando uma área bem definida em centímetros quadrados, e só. Quem não se lembra das décadas da camisa do Flamengo com a marca Lubrax e só ela? O Corinthians começou a deturpar esse negócio, acho que nos anos 80, colocando na barriga de seus jogadores o desenho de uma ducha Corona. Depois, virou várzea. A esculhambação atual é deprimente. Tem patrocínio nas mangas, nos ombros, no sovaco, sobre, sob e dentro do número, na frente e atrás dos calções, nas meias. Um horror.

A Portuguesa nunca teve tantos patrocinadores como agora. Além da Irwin na frente, a principal, os sucos de saquinho Camp nos ombros e nas mangas, uma certa Viva Imports na parte inferior da camisa, o banco português Banif em cima do número, Tennessee Carnes embaixo e Lupo bem grande também sob o número. Pode parecer um sinal de força, mas não é. O melhor, claro, é conseguir a verba necessária para a temporada com um anunciante só, como fazem os clubes da Europa. Assim, a camisa sagrada do time não se transforma num macacão de piloto corridas, ou numa daquelas camisetas usadas em trios elétricos ou provas de pedestrianismo.

A nova camisa da Portuguesa — as duas, aliás — é exatamente isso. Uma espécie de abadá soteropolitano a das listras curvas, um tipo de pavilhão de escola de samba a branca, com o escudo no meio e raios que se espalham em outro tom. Uma alegoria de carnaval. Na branca, ainda cometeram a heresia de fazer o número preto. Nunca em quase 100 anos de história a Portuguesa usou número preto.

Imagino que a lógica dessas escolhas comece no fornecedor, que apresenta ao seu novo cliente alguns modelos elaborados por seus estilistas — que no caso do futebol parecem todos formados na escola dos pintores de ônibus paquistaneses, cheios de rococós, filigranas, frisos, estrelinhas, marcas d’água. Aí, os dirigentes dos clubes, que usam gravatas de crochê e ternos da Ducal, escolhem os piores.

Foi o que aconteceu na Portuguesa. É só olhar as imagens lá no alto. Pavorosas. Não tenho nada contra inovar ou modernizar. O problema é que, hoje, inovar e modernizar virou sinônimo de piorar.

Por isso, depois deste breve tratado sobre uniformes, decidi mostrar a esse pessoal que se é verdade que gosto não se discute, mau-gosto, sim. E conclamo os artistas deste blog a desenharem novos uniformes para a Portuguesa. Algumas regrinhas: camisa #1 listrada ou toda vermelha, camisa #2 branca. Quem quiser fazer uma #3, na cor que bem entender, tudo bem (a terceira do Santos, agora da Nike, será azul-turquesa). O escudo deve ficar no peito, do lado esquerdo. Escudo no meio é coisa de camisa de goleiro. Os patrocinadores podem ser mantidos, mas vamos sacar esse Camp dos ombros, que tem cara de bônus. E podem tirar também o enorme Lupo das costas (marca de camisa, só na frente).

Sugestões para meu e-mail, [email protected]. Se quiserem, aqui tem um site interessante de designs de futebol para usar os desenhinhos como base. Vou escolher os mais legais e os ganhadores levarão brindes. O melhor de todos, que colocarei para votação, vai levar uma camisa retrô da Lusa que eu mesmo comprarei.

E vamos dar uma aula nessa gente cafona que não entende nada de tradição, elegância, bom-gosto, moda.

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CARS & PEOPLE

SÃO PAULO (outro planeta) – Delicioso vídeo de 1990 sobre a fabricação dos 2CV em Mangualde, Portugal, de onde saíram as últimas unidades do mais lindo Citroën. Um carro feito por pessoas do início ao fim. E é por isso que ele tem alma. Quem mandou foi o Jason Vôngoli, feliz proprietário de um desses, que circula alegremente pelo Rio.

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AH, TÁ

SÃO PAULO (esta cidade…) – Bem, a SPTuris resolveu mudar a tabela de preços para Interlagos, que inviabilizaria o automobilismo paulista (e poderia, igualmente, fazer os que vivem de promover corridas trabalharem um pouco). Houve uma reunião e a Prefeitura, dona do autódromo, decidiu reajustar as taxas praticadas no ano passado em 16%.

Um press-release divulgado pela CBA traz algumas pérolas, como uma declaração do diretor de evento da SPTuris (empresa mista que administra o autódromo) Everaldo Júnior. Diz o assinalado: “A reunião de hoje mostrou que a tabela recentemente anunciada pode ficar mais clara e é isso que faremos. Ao contrário do que alguns meios publicaram, eu garanto que o reajuste de preços para 2012 não passará de 16% sobre os preços praticados em 2011”.

Tabela mais clara… Pode existir algo mais claro que uma tabela? Isso custa tanto, aquilo custa outro tanto. Não havia falta de clareza. Havia um monte de absurdos. E que história é essa de “ao contrário do que alguns meios publicaram”? Os “meios” publicaram a tabela. Só isso.

Enfim, recuso-me a ficar de qualquer lado nessa história. As pessoas que organizam corridas em SP (CBA, FASP e clubes), como já escrevi milhares de vezes, vivem de contar dinheiro de carteirinhas e inscrições e quase nada fazem pelo automobilismo como esporte. É uma receita fácil, obtida com o uso de um equipamento público (Interlagos) pelo qual quase sempre pagaram preço de banana, e quando esses preços de aluguel sobem um pouco, eles aumentam os valores das carteirinhas e das inscrições e sempre haverá algumas centenas de otários (como eu) que pagam e correm.

Por outro lado, a Prefeitura de SP, talvez a pior de sua história, não tem a menor noção de nada, publica uma tabela sem pé nem cabeça, e depois percebe que a modalidade que usa esse equipamento público não tem a menor condição de existir praticando tais preços, cujos valores foram tirados sabe-se lá de onde. Aí, volta atrás e seu representante, este Everaldo Júnior, a quem não conheço, diz que “os meios”, que creio ser a imprensa, erraram nos cálculos. Ora bolas, é só ver a tal da tabela no “Diário Oficial”. “Os meios” não erraram nos cálculos. Apenas fizeram contas.

O saldo dessa balbúrdia toda, promovida por uma cáfila atabalhoada, foi o adiamento das 24 Horas de Interlagos. Até onde eu sei, a realização da corrida na data original (28 e 29 de janeiro) está comprometida. Sei lá o que vai acontecer agora em relação a essa prova. Em relação ao resto, os clubes vão aumentar os valores das inscrições, a CBA vai aumentar o valor das carteirinhas e nós, os pacóvios do esporte a motor, continuaremos pagando pelo prazer de correr, que é maior do que essa zaragata.

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DICA DO DIA

SÃO PAULO (ah, as taças…) – Dica valiosa enviada pelo Youssef Dimitrov: um site com 100 jingles inesquecíveis. Uma verdadeira viagem no tempo. De um tempo em que as agências tinham gente preocupada com rádio e com as trilhas sonoras de comerciais de TV. Todo estudante de publicidade deveria ouvir. Um por um. E os publicitários, idem. Destaques absolutos para os da Chevrolet e da Varig. E da US Top, lembram? Sensacional.

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