TIM-TIM

GUARUJÁ (plúmbeo) – Um engenheiro aposentado apaixonado por vinhos saiu ontem pelo mundo com o filho e a filha para uma viagem de dois anos e meio visitando vinícolas em 24 países. Vão de motorhome, que pelo que entendi foi cedido pela Iveco. É uma viagem cara e longa, mas acho que vai ser bem legal. Como sempre digo, essas coisas fazem a vida valer a pena. Quando se tem condições de largar tudo por um tempo e meter o pé na estrada, ótimo. Quando não se tem, que se faça um projeto do tamanho de suas possibilidades. A ideia do engenheiro mineiro parece ter sido bem elaborada, é cheia de patrocinadores e tal. Wine World Adventure é o nome da empreitada.

Boa sorte ao trio. Eu, se pudesse, faria algo parecido numa Kombi Safári. Mas isso nunca vou fazer, fica no sonho. Meus pequenos projetinhos, de um jeito ou de outro, já realizei. Os próximos são igualmente modestos e, portanto, factíveis. Nada muito radical, como escalar o Everest ou fazer o Caminho de Santiago. Modestos como o de Julio Cortázar e Carol Dunlop, que em 1982 colocaram uma Kombi na autoestrada entre Paris e Marselha com o objetivo de parar em todas as áreas de descanso ao longo da rodovia durante um mês (num trecho que, sem maiores problemas, se faz em cinco ou seis horas). Dessa aventura tranquila saiu “Os Autonautas da Cosmopista”, um livro delicioso publicado pouco antes de o escritor argentino morrer.

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ONE QUESTION

Venderam por quase US$ 1 milhão o macacão que Steve McQueen usou em “24 Horas de Le Mans”. A pergunta: você pagaria?

 

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NATAL DO GOMES (2)

GUARUJÁ (muquiranas) – Como as contribuições para comprar a peruinha Lada de 10 mil euros não foram suficientes, apesar da generosidade de muitos blogueiros, vamos pedir algo mais simplezinho. Quem entrar aqui, baixar o modelito em PDF, montar os dois bem montadinhos e me mandar pelo correio ganha um presente em troca.

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VOLTA, “JB”!

GUARUJÁ (torcendo) – Olha que demais: o “Jornal do Brasil” pode voltar a circular com sua edição impressa em março. Em julho do ano passado, quando foi anunciada a migração definitiva para a internet, falamos bastante do assunto. O Rio não é o Rio sem o “JB”. OK, não é o mesmo dos anos 60-80, nunca será, mas o mundo não é o mesmo e nunca mais será. Se voltar, que volte forte, nervoso, importante como sempre foi.

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WARM UP

GUARUJÁ (e foi-se mais um dia) – “Warm up” é um baita nome. Era o último treininho, o de domingo, e acabaram com ele. Mas a expressão resiste. Sempre será preciso “warmupear” um carro de F-1. Vejam que espetáculo este vídeo que o serelepe Ricardo Divila mandou também ontem, com o procedimento de aquecimento de um carro antes de ele ir para a pista. O mais legal de tudo: o vídeo é de 1990, de um divino Leyton House by Adrian Newey. Faz 22 anos. E a F-1 já era assim, limpinha, asseada, precisa, asséptica (perdeu o “p”?), cheia de detalhes. A sala da fábrica parece uma UTI. Coisa linda de morrer, o carro. E hoje esses procedimentos são bem parecidos. Mudam alguns equipamentos, nada mais. O laptop, por exemplo. E os instrumentos no painel. Mas certas coisas, como esquentar o motor antes de sair, nunca vão mudar. É física pura.

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NO COMMENTS

Enviado pelo Zé Rodrix, uma linha do tempo das 2.053 explosões nucleares conhecidas que já ocorreram no mundo. O trabalho artístico é do japonês Isao Hashimoto.

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FANGIO E INDY

Foto IMS

GUARUJÁ (foi-se, a chuva) – Dica de leitura do Divila, que anda disparando e-mails a torto e direito, um melhor que o outro: o dia em que Fangio disse “não” às “500”. A história é contada pelo “Indianapolis Star”, que no artigo trata o argentino como “campeão mundial de corridas de rua e estradas”. Engraçado que não há uma menção sequer ao nome “Fórmula 1”.

Fangio já tinha parado, depois de cinco títulos mundiais, embora ainda pingasse aqui e ali para correr de alguma coisa — como em Cuba, quando foi sequestrado por rebeldes e ficou amigo deles porque considerava sua causa justa.

O episódio do convite para correr em Indianápolis se passa em 1958. Fangio chegou a fazer um teste, bateu (“bateu” não de “bater”, mas de “atingir”, sacaram?) em respeitáveis 142 milhas (228,5 km/h) de média, rodou, desistiu. Havia uma oferta de prêmio em dinheiro se ele conseguisse um bom resultado que, nos dias de hoje, causaria um ataque de riso até no Liuzzi: 6,5 mil dólares

De qualquer forma, sua passagem pelo Speedway foi registrada, claro, e está nos arquivos do IMS em ótimas fotos e recortes de jornal.

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INUTILIDADES

Da série “Coisas Muito Legais Que Jamais Vou Comprar e Que Não Servem Pra Nada”.

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