AULINHA

SÃO PAULO (semana cheia) – Doze minutinhos com o Meianov sendo caçado implacavelmente pelo Passat do Mário Bove sábado em Londrina. E a melhor largada do mundo de camarote… Notem pela janelinha que mostra as luzes vermelhas se acendendo e apagando que o Ladinha sai até um pouquinho atrasado.

Comentar

FOTOS, FOTOS, FOTOS!

SÃO PAULO (quando é a próxima?) – O Rodrigo Ruiz e o Tarso Marques (que não é aquele) já colocaram todas as fotos da nossa aventura em Londrina no fim de semana. Para saber tudo que aconteceu nos três dias, é só clicar aqui e ver os quatro álbuns (sexta, sábado, domingo e bastidores). Para variar, trabalho de primeiríssima da dupla. Escolhi uma foto a esmo, só para ilustrar a nota.

Comentar

EXPLICADO

SÃO PAULO (será que ninguém viu?) – Encontrei hoje o impagável Milton Neves aqui no prédio e ele confirmou: Neymar jogou na Portuguesa. A foto aí embaixo, de janeiro de 2006, mostra o craque do Santos prestes a completar 14 anos numa das equipes das categorias de base da Lusa. Ele é amigo dos filhos do presidente do clube, Manuel da Lupa. A história está aqui, no site Terceiro Tempo. Claro que isso explica por que o menino joga direitinho.

Milton, aliás, estreia hoje seu site e blog no portal BOL, depois de alguns anos no iG — onde fomos parceiros por bastante tempo. O BOL, que andava meio adormecido, está sendo relançado pelo Grupo Folha, também responsável pelo UOL. Boa sorte a ele.

Comentar

SUPERLARGADA

SÃO PAULO (impressionante) – Vídeos de cinegrafistas amadores tomados em Londrina nas nossas duas corridas da Classic Cup estão ajudando a tirar qualquer dúvida sobre as calúnias e difamações espalhadas pelos decadentes Marcelo Giordano e Rogério Tranjan a respeito das largadas do Meianov. As imagens acima comprovam que na primeira bateria o que houve foi uma reação estupenda do piloto, calculada em 0s00004 pelos computadores e ampulhetas da TAG-Heuer. Não tenho culpa se largo bem. Reparem aos 31s do vídeo, do lado esquerdo do parabrisa do Meianov, que o reflexo das cinco luzes vermelhas desaparece e o automóvel parte imediatamente. Pelo som claro e cristalino do vídeo, percebe-se igualmente que o pole-position Antonio Chambel largou aos 24s. Ele sim, ao que parece, antecipou-se ao apagar das luzes.

Depois deste vídeo eslcarecedor, considero encerradas as discussões sobre o tema. E sugiro aos decadentes Tranjan e Giordano que procurem oftalmologistas ou geriatras.

Comentar

QUEM QUER?

SÃO PAULO (lindona) – Lembram da miniatura da Miss Universe que ganhei na semana passada do Daniel Granja? Pois ele informa que o nome do artista é Irauí Alves. “Ele faz qualquer carro. Basta enviar uma foto. Na minha coleção de miniaturas já tem Belcar, Vemaguet, Fissore, Candango e Corcel I. Dentro de alguns dias buscarei minha Universal e o Passat. Todos eles perfeitos”, conta o Granja. As miniaturas são de madeira.

Então, seguem os contatos do Irauí: [email protected], telefone (11) 2412 6743

Comentar

HIGHLANDER II

SÃO PAULO (e quem sai?) – Essa pegou todo mundo de surpresa. Pedro de la Rosa foi anunciado como titular da Hispania pelos próximos dois anos. A gente nem lembrava que ele existia! Aos 40 anos, o espanhol passou a maior parte de sua carreira testando carros para a McLaren. Interminável…

Comentar

HIGHLANDER

SÃO PAULO (deliciosa, como sempre…) – Está lá no blog do Fábio Seixas: Barrichello estaria acertando com a Renault, futura Lotus, para o ano que vem. Grosjean, Petrov e Senninha brigariam pela outra vaga.

A ver. Neste fim de temporada, é tudo “a ver”.

Comentar

LINDA HISTÓRIA

Desculpem, não sei quem mandou. Mas é legal demais.

Comentar

BYE, LONDRINA

LONDRINA (até o ano que vem) – E terminou o 5° GP do Café, nossa etapa londrinense da Classic Cup. Vimos aqui desde 2007 e é sempre muito gostoso. Risadas a granel e mentiras de pilotos a torto e direito. O único que conta a verdade dos fatos sou eu.

E a verdade dos fatos é esse belo troféu aí embaixo. Algo que nem o carcamano Marcelo Giordano, meu companheiro de equipe, nem o prolixo Rogério Tranjan, meu adversário, conseguiram. Para variar.

Aqui é importante que se diga. Na minha equipe, a LF, é cada vez mais clara minha posição de primeiro piloto. Afinal, sou eu quem traz resultados. OK, um de nossos novatos, o João Peixoto, venceu a prova hoje na geral. E levou o título na soma das duas baterias. Mas ele é novato, está chegando agora, deu sorte e recebe tratamento privilegiado, como isopor exclusivo para seus gatorades.

Decadente, Giordano sequer largou. Houve um problema na rosca, algo assim. “Giordano com problema na rosca” era o que dizia o press-release de nossa assessoria de imprensa. Procurei não entrar em detalhes. Soube que tudo estava funcionando perfeitamente em seu equipamento, como o rádio, o Turíbio (não sei o que faz esse dispositivo, mas ele tem esse negócio), o Red Hot Chilly Laps, a câmera Go, Speed, Go, as merdas todas que ele coloca no carro. Menos o carro, por causa dessa rosca. Problema dele. Um a menos para passar.

Tranjan, por sua vez, piloto da pequenina Rosinha-Gaydarji, uma espécie de Hispania de nossa categoria, estava radiante porque finalmente seu carro conseguiu se deslocar do box para o grid. O dono da equipe ajoelhou-se no pitlane e ergueu as mãos para o céu. A cena me comoveu, mas percebi pessoas em torno espantadas com o gesto messiânico.

Larguei em 15° na geral, pole na minha categoria, de “Carros do Leste com Estrela Vermelha”. Como de hábito, parti de forma extraordinária, deixando todos no autódromo boquiabertos. Ultrapassei uns quatro ou doze carros, por aí, chegando na primeira chicane em primeiro ou segundo, aparentemente. Tive de cortá-la, inclusive, porque Giordano me espremeu. Sim, eu sei que ele nem largou, mas pilotos como eu chamam todos os outros de “giordanos”, assim como Mané Garrincha chamava seus marcadores de “joões”.

Tive uma boa disputa com dois Passats, um chegou na minha frente, outro atrás, mas o momento mais surpreendente da prova para mim foi ser ultrapassado por Tranjan. Algo inesperado e suspeito. Depois descobri, pela telemetria, que naquele exato momento meu carro estava com apenas um cilindro funcionando. Os mafiosos da Brandini se mandaram lá na frente com métodos espúrios, como sempre. Seus carros, com pinturas novas, ficaram irreconhecíveis. Por isso preferi não ultrapassar nenhum deles, com medo de represálias.

A partir da 14ª volta tive um problema prosaico, cabo do acelerador enroscando, travava a bagaça, tive de controlar meus impulsos e meus tempos de volta, previstos para aquela altura para chegar à casa de 1min18s, caíram para 1min43s. Aí foi só esperar a bandeirada. Minha melhor volta foi registrada pelos satélites da KGB em 1min38s944. Ontem foi melhor no cronômetro, mas pior na posição final.

Terminamos, eu e Meianov, em 11° na geral, o que nos garantiu o troféu “Most Valuable Eleventh Place for Blond and Blue Eyed Drivers”. Tranjan, com atuação medíocre, foi o sexto na geral, uma vez que o nível dos cinco primeiros era muito baixo. Já falei, o Peixoto ganhou depois que o Chambel se enroscou com o enferrujado Fernando Mello quando ia dar uma uma volta nele. Mas como Fernando é irmão do presidente da nossa associação, Chambel nem reclamou e pediu desculpas, ainda.

Na soma das duas baterias, fiquei em quarto na categoria até 1.600 cc e em primeiro, absoluto, entre os “Sedãs de Quatro Portas com Faróis Redondos”, resultado que minha equipe considerou muito bom. Giordano, como já dito, mas nunca é demais lembrar, voltou para casa de mãos abanando, mas deixei ele carregar meu troféu até o táxi. Tranjan, igualmente, como também já dito, e da mesma forma nunca é demais lembrar, está na estrada agora com sua caminhonete C10 sem levar nada na bagagem além do capacete e do macacão puído. Ao chegar ao hotel, fiquei feliz por receber telegrama do camarada Putin e a comenda “Best Autovaz Driver in the Season” graças ao resultado de hoje. O Petrov ficou meio puto.

Por fim, algo que não pode deixar de ser dito. Fizemos parte do fim de semana da etapa londrinense do Brasileiro de Marcas, que tem carros legais e bons pilotos, como Thiago Camilo, Valdeno Brito, Ricardo Maurício, Daniel Serra e outros. Londrina não é exatamente um centro internacional de lazer e aventura. Pouca coisa acontece nestes preguiçosos domingos do interior, e portanto uma corridinha no autódromo da cidade deveria ser um bom programa.

Falei com muita gente. Alguns disseram que a divulgação nas rádios e jornais locais existiu. Outros, que não. Não importa. Importa é que na largada da primeira corrida da rodada dupla de Marcas, havia contadas 25 pessoas na arquibancadinha montada na reta oposta, por volta das 10h de um dia ensolarado e de temperatura agradável. A foto aí embaixo, do Luiz Salomão, é a prova inconteste do desinteresse geral. Não deve ter passado muito disso depois, na segunda bateria, logo depois do almoço. No paddock e nos HCs, algumas dezenas de convidados, e nada mais.

Não há esporte que resista a tamanha indiferença do público, ainda mais quando esse esporte é movido exclusivamente por patrocínios. Ou o automobilismo brasileiro se reinventa, ou é melhor parar com tudo de uma vez.

Comentar

AMANHÃ TEM MAIS

LONDRINA (cansaço bateu) – Um estudo feito pelo MIT alguns anos atrás concluiu que eu, Usain Bolt e o cara que dispara os foguetes da NASA quando o outro diz “fire!” somos as três pessoas no mundo com reação mais rápida a qualquer comando visual ou auditivo.

Foi por isso que, mais uma vez, fiz uma largada extraordinária hoje em Londrina. Estava em 16° no grid e passei na primeira volta em primeiro ou segundo. Algo assim. Sei que passei o lentíssimo Marcelo Giordano, meu companheiro de equipe, que quase não largou. Isso porque pouco antes ficou empacado na saída dos boxes, por onde passei duas vezes para dar risada. Pena que arrumaram seu carro e ele acabou indo para o grid.

Quando passei pelo carcamano pizzaiolo nos primeiros metros da prova, posto que ele mais uma vez demorou séculos para perceber que as luzes vermelhas haviam se apagado, mandei-lhe o dedo do meio, conhecido como dedo-de-mandar-tomar-no-cu. Ele ficou atacado e duas ou 15 voltas depois, não sei bem, acabou me passando com seu Fiat com motor argentino, câmbio inglês e combustível iraquiano. Tal manobra só ocorreu porque nosso chefe de equipe entrou no rádio para dizer “Marcelo is faster than you”, ao que tive um ataque de riso e ele aproveitou.

O Meianov fez uma prova exemplar. Fiquei muitas voltas, umas cinco ou 15, não sei bem, na frente do Bove com seu Passatão 2.0 e do Reinaldão com seu Maverick 7.0 com motor V16. O herói soviético resistiu bem aos ataques germano-americanos, até que depois de uma assembleia por videoconferência decidimos recuar estrategicamente e permitir a ultrapassagem de ambos. Ainda briguei com um Chevette verde alface, do Hylton com Y, e conseguimos emplacar uma série de voltas com tempos muito bons. A melhor veio em 1min38s005. Tinha virado 1min39s961 na classificação. Com isso, ganhei o troféu de “Most Improved Lap Time For Soviet Cars in the North of Paraná State”.

Terminei a corrida em 15° na geral, primeiro na categoria “Carros Russos de Cor Cinza”, o que minha equipe considerou um bom resultado. Fez muito calor, mas saí do carro como se tivesse acabado de jogar uma partida de gamão. Ao contrário de meu colega Giordano, que quase desmaiou de cansaço e saiu queixando-se que seu avantajado nariz estava ardendo porque a fumaça dos outros automóveis lhe incomodava. Uma franga.

Meu adversário Rogério Tranjan, da equipe Rosinha-Gaydarji, por sua vez, fez uma prova excelente com o Trovão Anil #44. Chegou ao hotel em 14 minutos, enquanto corríamos. Seu deprimente veículo teve um problema de bolachão, ou biscoitão, depois de perder o selo pela manhã. Já combinamos que na corrida de domingo vamos levar seu carro ao grid de qualquer jeito. Afinal, a largada é parada, especialidade do piloto — ficar parado.

A vitória na etapa de hoje ficou com o Antonio Chambel, de Passat. Evaldo Luque, nosso Dr. Hollywood, liderava com folgas quando quebrou na última volta. Amanhã tem mais uma corrida, com largada às 11h20. Antes, o Brasileiro de Marcas faz nossa preliminar.

Agora vou procurar umas fotos. Daqui a pouco tem um vídeo gravado pelo meu manager Luiz Salomão que mostra a excepcional largada do Meianov. A câmera on-board, infelizmente, não será mostrada. Vendi as imagens com exclusividade para a TV moscovita.

No clique de Rodrigo Ruiz, o piloto Rogério Tranjan mostra quantas voltas pretende dar durante todo o fim de semana em Londrina. "Será uma vitória", disse, sob o olhar animado de sua senhora.
Comentar
1:08:10

VERSTAPPEN: NÃO É SÓ O CARRO (BEM, MERDINHAS #158)

Muita gente atribui o domínio de Verstappen desde 2022 apenas ao grande carro da Red Bull. É uma meia verdade -- ou menos que isso. Com o mesmo equipamento, seu companheiro Pérez não chega nem per...

1:06:01

MAX HUMILHA A CONCORRÊNCIA (F-GOMES, GP DA CHINA, DIA #3)

Max Verstappen venceu o GP da China de F-1 sem tomar conhecimento da concorrência. Foi sua primeira vitória em Xangai e, agora, ele já ganhou corridas em 26 pistas diferentes da categoria. O record...