RIO (boa escolha) – Anitta será a responsável por cantar o hino nacional antes do GP do Brasil, em Interlagos. Suas relações com a F-1 não são efêmeras. Ela é bastante amiga de Lewis Hamilton, com quem vive trocando mensagens pelas redes sociais. Hamilton é fã da cantora e rasgou elogios ao clipe de “Will I See You”, primeira canção em inglês da menina, que também cantou na abertura dos Jogos Olímpicos do Rio. O clipe, abaixo, já tem mais de 30 milhões de visualizações.
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O HINO
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HISTÓRIAS DE INTERLAGOS
RIO (conte a sua!) – Mais um grande barato do GRANDE PREMIUM. Leitores do site estão contando suas histórias de GP do Brasil numa série de depoimentos muito legais. O primeiro é do Bruno Cardoso, do Rio. Vai lá e veja como fazer para participar!
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FOTO DO DIA
SÃO PAULO (lembrancinha legal) – Esse presente eu gostaria de receber, e colocaria numa moldura. Os organizadores do GP do Brasil deram ao prefeito Fernando Haddad a bandeira quadriculada autografada pelos três primeiros colocados na corrida, Lewis Hamilton, Nico Rosberg e Max Verstappen. Foi um reconhecimento às obras de modernização de Interlagos. Na foto, quem está entregando é a querida Claudia Ito, diretora-executiva da prova.
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FOTO DO DIA
SÃO PAULO (e tô com fome) – Hoje tinha feijoada com o prefeito em Interlagos, até me convidaram, mas por motivos automotivos não pude sair da bat-caverna hoje. Então, reproduzo texto da assessoria de imprensa do GP do Brasil sobre o que está acontecendo no autódromo, não sem dizer antes que adoro esse estilo meio rústico de suas edificações. Luxo demais é cafona. E, em praças esportivas, absolutamente dispensável. Ah, a foto é de Beto Issa.
Comentários (17)Interlagos está pronto para o 45º Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1. O prefeito Fernando Haddad, responsável pela grande reforma do autódromo, esteve no circuito neste sábado inaugurando as duas obras mais importantes do paddock e aproveitou para percorrer o traçado. E avaliou: “Nosso desafio foi realizar uma obra necessária para manter a corrida em São Paulo. Conseguimos”.
Para o promotor da prova, Tamas Rohonyi, o autódromo de Interlagos não ficará nada a dever aos melhores do mundo com a conclusão das obras. “Cumpriremos nosso contrato. A corrida está confirmada até 2020 como está no contrato”, explicou.
Haddad passou a manhã e almoçou em Interlagos com a mulher Ana Letícia e acompanhado da vice-prefeita Nádia Campeão e dos secretários de Obras, Roberto Garib, Turismo, Salvador Zimbaldi, e do presidente da SP Turis, Alcino Rocha. O prefeito descerrou as placas da Prefeitura Municipal de São Paulo no edifício de apoio e no centro operacional, de cinco pavimentos, onde funcionará todo o controle da prova e também onde está o box zero, local da balança para os carros. O edifício de apoio é um espaço dedicado aos escritórios das equipes e, na parte superior, atende à área VIP do autódromo. Interlagos, agora, conta com três boxes a mais do que no ano passado.
Quando percorreu a pista de manhã, Haddad foi informado de que o asfalto está passando por um processo para retirar toda a borracha acumulada nos últimos dois anos. Esse trabalho realizado com uma máquina especial utilizada em aeroportos permitirá um sensível aumento de aderência. Essa aderência aliada ao novo perfil de lavadeiras na curva 2, S do Senna, Pinheirinho e Bico do Pato proporcionará, quase que seguramente, novas marcas para a Fórmula 1 em Interlagos.
Novas grades de segurança para o Laranjinha e Subida do Café, manutenção de barreira de pneus e defensa metálica, além das habituais pinturas, são os detalhes finais que estão sendo providenciados para o GP Brasil de F1, que acontece nos dias 11, 12 e 13 de novembro.
Os ingressos para o GP Brasil de Fórmula 1 – 2016 estão à venda através do único site oficial do evento: www.gpbrasil.com.br. O GP Brasil de F1 também está no Instagram e Facebook: gpbrasilf1.
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DEZ ANOS ATRÁS…
SÃO PAULO (como tudo mudou…) – GP do Brasil de 2006. Alonso é bicampeão mundial. Felipe Massa vence a corrida, primeira vitória brasileira em casa desde 1993. Schumacher se aposenta pela primeira vez.
Quanta coisa aconteceu naquele fim de semana em Interlagos… O “Na Garagem” de hoje lembra da corrida e de todos esses episódios, que entraram para a história da categoria.
E o GRANDE PREMIUM traz análises muito especiais. Aqui, por exemplo, os palpites furados que aquela prova gerou: que Alonso seria um multicampeão, que Felipe viraria o novo herói nacional, e que Schumacher caminharia naturalmente para um cargo de chefia na Ferrari. Nada disso aconteceu.Aqui, lembramos da “Alonsomania”, que tomava conta da Espanha e, por que não dizer, do mundo. Dez anos depois, Fernando diz que não se importa com o jejum. Mais adiante, o tema é Massa, que em sua primeira temporada como titular da Ferrari, apadrinhado de Schumacher, faria um ótimo campeonato e se colocaria como candidato a títulos nos anos seguintes, uma redenção para o automobilismo brasileiro.
Por fim, o primeiro adeus de Schumacher, que depois de alguns meses apareceria correndo de moto e, em 2010, seria anunciado como piloto da Mercedes, onde ficaria mais três anos.
Pedro Henrique Marum, Gabriel Curty, Vitor Fazio e Evelyn Guimarães, sob supervisão de Victor Martins, produziram este presente para vocês.
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“SUJEITO A CONFIRMAÇÃO”
SÃO PAULO (esquisito) – Passando por aqui depois de um dia cheio apenas para dizer que saiu o calendário da F-1 para 2017 sem surpresas, mas com alguns asteriscos. Um deles ao lado do GP do Brasil, marcado para 12 de novembro. “Sujeito a confirmação”, informa a FIA — Canadá e Alemanha, também.
Os organizadores da corrida de Interlagos dizem que o contrato vai até 2020 e que a prova vai ser realizada normalmente.
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#VAITERGP
SÃO PAULO (como sempre teve) – A fanfarronice de Bernie Ecclestone, que semana passada resolveu, na falta de outro assunto, dizer que o GP do Brasil estava ameaçado, levou a organização da corrida a convocar uma coletiva hoje cedo. Lá no autódromo, o que foi bom para que as pessoas pudessem ver como estão as obras. A torre já foi. Nunca mais vou precisar subir aquela escadaria dos infernos para os briefings. Alvíssaras! Agora, a pauleira é para terminar a reforma dos boxes. Espero que fique legal.
Vai ter GP em Interlagos, claro. E não é só por causa da palavra do promotor, Tamas Rohonyi. É um contrato que vem sendo cumprido, que não pode ser quebrado assim, sem mais nem menos. Bernie pode estrilar quanto quiser, se achar que tem de levar mais dinheiro. Está assinado. As partes respeitando o que lhes cabe, acabou. Punto, basta.Tamas aproveitou o ensejo para expor sua, hum…, inveja das corridas que têm o apoio de governos mundo afora — e são muitas hoje, quase todas, e é por isso que a F-1 atualmente corre em qualquer lugar, não interessando se o país tem tradição, se o público gosta, se seus dirigentes respeitam direitos humanos, se é governado por ditadores, porra nenhuma; tem grana, e tem quem pague o que Bernie quer, corre-se até no inferno.
Aí, lamento, discordo do organizador da prova. O GP é um evento particular. A cidade faz sua parte cedendo o autódromo e, inclusive, reformando pista e instalações todos os anos, para atender às exigências da FIA. Já é muito. Quem tem de viabilizar tudo comercialmente é o dono do espetáculo. Se não é assim fora do Brasil, azar das populações desses países — que pagam a conta da diversão de poucos, inclusive em nações que têm claros problemas de desigualdade social, como Bahrein, Índia e Turquia.
Tamas argumenta, com razão, que os custos de um GP são altíssimos e insinua que, com essa escalada de valores, daqui a pouco só será possível fazer uma corrida em países cujos governos banquem a brincadeira. É possível.
Mas, se for assim, que a prova saia do Brasil. Este país tem coisa muito mais importante na sua lista de prioridades para resolver. Entendo a aflição de quem, há décadas, faz o GP suando sangue. Mas é assim. Há uma corrente de pensamento/comportamento no Brasil que prega que a iniciativa privada tem solução para tudo, é o verdadeiro motor do desenvolvimento e da prosperidade, que o deus Mercado tudo resolve e controla. Gente que prega o Estado mínimo e acha que governos só atrapalham — a emissora que, na prática, é dona da corrida tem essa linha de pensamento, inclusive.
Que se virem, pois. E, diga-se, os promotores têm se virado muito bem nos últimos anos. O GP do Brasil já tem um tempão que é um evento exemplar, considerando as limitações óbvias das instalações, da estrutura, da cidade e, em última análise, do país. As corridas são boas, porque a pista, mesmo mutilada em relação ao traçado original, ainda é boa e tem um jeitão “old fashion”. E todo mundo adora.No mais concordo com tudo que diz o Tamas. Especialmente quando ele afirma que a maioria dos GPs, hoje, é menos corrida e mais “show business”. Pistas antigas como Interlagos, Spa e Silverstone resistem. No caso das novas, se desaparecerem do mapa não farão falta. A maioria delas.
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LENGA-LENGA
SÃO PAULO (esqueçam) – Conheço bem Bernie Ecclestone. O baixinho fala pelos cotovelos, e quando não tem nada para dizer, diz qualquer coisa. Foi assim há alguns anos, muitos anos, na verdade. Em novembro de 1997, ele estava em Cuba visitando o país junto com Niki Lauda. Era alguma coisa ligada à Lauda Air, a antiga companhia aérea do austríaco. Aí, do nada, surgiu a “notícia”: Bernie estava na ilha para tratar da realização de uma corrida nos domínios de Fidel. Foi noticiado, à época. A prova está aqui. Em 2009, contei o caso numa coluna que falava sobre mais uma daquelas propostas malucas do chefão da F-1, a história de dar o título a quem ganhasse mais corridas.
Na verdade, Ecclestone estava passeando em Havana a convite de Lauda e alguns jornalistas foram junto. Um deles, meu amigo Fredrik Petersens. Foi ele quem me contou que inventaram a história numa mesa de restaurante e resolveram se divertir com os colegas. Espalharam a cascata, e todo mundo caiu. Depois, tudo foi negado, claro.Enfim, quando não tem nada de novo, ele inventa. E está sendo assim de novo com a história de que o GP do Brasil pode sair do calendário no ano que vem. Crise, problemas no autódromo, falta de dinheiro, Bernie falou um monte de coisa.
Mas fiquemos tranquilos. Há um contrato até 2020, e até lá teremos corrida no Brasil. O organizador da prova, Tamas Rohonyi, disse ao Grande Prêmio que não há “condição legal” para o rompimento dos contratos vigentes. “Acho que faltou assunto”, falou Rohonyi, que conhece Bernie mais do que qualquer um. “Ignore”, pediu.
Claro que não se pode simplesmente ignorar, afinal o cara é o dono do negócio e tudo que ele fala tem repercussão. Mas está na cara que faltou assunto, mesmo. De novo, numa mesa de restaurante com alguns jornalistas conhecidos. Nossa obrigação, nesse e em qualquer caso, é noticiar o que Bernie diz. E, igualmente, interpretar suas palavras e contextualizar as circunstâncias em que elas foram ditas.
Vai ter corrida até 2020. Depois disso, ninguém sabe. Quanto ao autódromo, as obras estão em ritmo intenso. Estive lá semana retrasada e a torre estava sendo derrubada. Vai ficar tudo pronto, acredito.
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25 ANOS
SÃO PAULO (e nós aqui, firmes) – Hoje fez 25 anos da primeira vitória de Ayrton Senna no Brasil. O GRANDE PREMIUM fez um trabalho maravilhoso hoje para relembrar a conquista. A página foi diagramada como se fosse um jornal impresso dos anos 90. Ao longo do dia, nosso Twitter “transmitiu” a corrida em tempo real com a hashtag #Senna91NoGP. Entrem lá para ver que legal ficou.
A mim coube rabiscar algumas linhas, que estão aqui.
Agora, contem o que vocês lembram.
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DICA DO DIA
SÃO PAULO (eu estava lá) – O delicioso “pré-corrida” da Globo no GP do Brasil de 1981, incluindo o salto de motocicleta de um doido sobre 11 carros de F-1, um deles com Bernie Ecclestone dentro (a gente já mostrou foto aqui, mas acho que o vídeo, não). Carlos Bragatto mandou. Tem coisas incríveis, como o repórter (vocês hão de reconhecer, digam aqui) mostrando como era feito o abastecimento dos carros. Em bombas de gasolina da Petrobras!
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O QUE PENSAR?
SÃO PAULO (não sei bem) – Conheço Tamas Rohonyi há anos e gosto muito dele. É o organizador do GP do Brasil há décadas, e já tivemos alguns arranca-rabos por conta de coisas que escrevi sobre a corrida de Interlagos em anos passados. Mas nunca faltou algo essencial da parte dele: respeito.
Por isso, respeito muito a posição que o promotor externou sobre a F-1 no Brasil em entrevista ao Grande Prêmio. Segundo Tamas, a corrida vem dando prejuízo porque as empresas que patrocinam o evento têm cada vez menos dinheiro para gastar, e os custos para sua realização só aumentam.
Não duvido. A F-1 é um evento caro, mesmo. O promotor usa exemplos de GPs em outros países, como Rússia, Abu Dhabi, China e Cingapura, que contam com fortes investimentos dos governos locais. Algo que não acontece aqui, embora a Prefeitura gaste todos os anos alguns bons milhões para montar e desmontar arquibancadas, e também esteja gastando para adequar o autódromo às exigências da categoria.
É tudo verdade. O que não quer dizer que seja correto. Apesar das vantagens que uma cidade aufere quando sedia uma competição esportiva de porte, é preciso ter em vista que qualquer evento desses tem caráter privado. São vendidos ingressos, camarotes, placas de publicidade, direitos de transmissão etc. Tudo isso compõe a receita que deverá ser contraposta às despesas — que são muitas, incluindo a taxa que o organizador tem de pagar a Bernie Ecclestone para ter o direito de fazer uma corrida. No final de tudo, se a conta ficou no azul, ótimo. Se ficou no vermelho, é preciso entender o que aconteceu.
Se tem tanta gente interessada em entrar no calendário, é porque de alguma forma esse negócio dá lucro. Não fosse assim, Tamas não estaria há tanto tempo à frente do GP — há alguns anos, a Globo comprou sua empresa e passou a ser, na prática, a promotora da corrida. Segundo Tamas, ela tem subsidiado o GP.
Acho que “subsídio” não é palavra que se aplica, neste caso. A Globo está pagando o que tem de pagar para fazer um evento que é dela, e com o qual gera receita para, teoricamente, arcar com as despesas e colocar algum no bolso. Se essa fórmula não está mais dando certo, vai ser preciso rever seu modelo de negócios, buscar dinheiro em outros lugares, dar um jeito de fazer do GP um evento sustentável, de alguma forma.
Mas é na iniciativa privada, no deus mercado, que a Globo terá de procurar suas saídas. E não pedindo dinheiro para governo, qualquer governo, sob a alegação de que o evento gera receitas para a cidade e ela, portanto, precisa ajudar a pagar a conta.
Essa conta já está sendo paga com a simples existência do autódromo, que é público, custa caro na sua manutenção e passa por obras todos os anos para atender ao que a FIA pede — Globo e FOM não ajudam nas despesas, e nem tinham de ajudar, mesmo. Mas quando fecham Interlagos para seu evento particular, aí passa a ser problema delas. O governo entra com a pista, cuida das arquibancadas e olhe lá. Não fosse o poder público, nem haveria uma pista para correr. E não faz sentido que sua participação vá além disso.
É o capitalismo, Tamas. Que você conhece bem.
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SEM INVASÃO
SÃO PAULO (pena) – Victor Martins almoçou hoje com Tamas Rohonyi, promotor do GP do Brasil, e as notícias são boas no que diz respeito às obras de Interlagos — que serão feitas em duas etapas. Segundo ele, está tudo dentro do cronograma. Ótimo. A má notícia é que os organizadores da corrida não querem uma repetição do que aconteceu no ano passado, a invasão da pista por torcedores ao final da prova. Eu acho isso bacana, integra o público, dá o tom da festa, virou tradição em muitos autódromos. Com alguma organização, dá para fazer. Mas não sou o dono do GP.
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INTERLAGOS-72 & OUTROS
SÃO PAULO (valeu, Dú!) – Depois que pingamos aqui a descoberta do Dú Cardim, raríssimo vídeo dos 500 Km de Interlagos de 1972, a “Associated Press” deve ter sacado o aumento nas visualizações e nos deu de presente mais três preciosidades. São dois vídeos do GP do Brasil de 1975 e um da primeira corrida de F-1 realizada no país, em 1972, com imagens coloridas simplesmente inacreditáveis. Inclusive de Luizinho Pereira Bueno no March alugado de Frank Williams, ou do Max Mosley, sei lá. É o vídeo acima; para ver os outros, é só clicar aqui.
Deve ter mais coisa nessa caverna! Vamos clicar de montão para ver se liberam!
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GOLPE
SÃO PAULO (cana neles) – Pelo jeito, andaram dando golpe na praça com venda de ingressos para o GP do Brasil. Uma agência registrou o domínio sem o .br e um monte de gente caiu.
Por mais que se alerte todo mundo de que o único site oficial é este aqui, com campanhas em jornais e TV, ainda tem quem se engane. É incrível como tem gente desonesta no Brasil.
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O TROFÉU
SÃO PAULO (capricharam) – Olha, desconfio que só eu tenho essa foto, porque recebi de espiões infiltrados no Pré-sal. Esse aí será o troféu do vencedor do GP do Brasil, mais uma vez concebido pelo artista plástico Paulo Soláriz. A ideia foi retratar a riqueza que vem do fundo do mar, com uma plataforma estilizada no alto. As peças, porque são quatro troféus (para os três primeiros e para a equipe vencedora), são banhadas em ouro, prata e bronze e o nome da obra é “Troféu Energia das Profundezas”.
A apresentação oficial dos troféus está marcada para quarta-feira no Salão Internacional do Automóvel de São Paulo, também patrocinado pela Petrobras. No evento os visitantes vão poder participar do “Desafio Volta Rápida – Simulador Petrobras Racing”, concorrendo a 20 pares de ingresso para a corrida.
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BORRACHA CERTA
SÃO PAULO (pois é…) – A Pirelli anunciou que mudou as opções de pneus que estarão disponíveis para o GP do Brasil, em novembro. Depois de escolher médios e duros e receber uma saraivada de críticas de Felipe Massa, a empresa italiana avisou que os duros serão substituídos pelos macios. O piloto da Williams havia dito que a dupla duros/médios poderia ser até perigosa, pela falta de aderência em condições que, em Interlagos, são frequentes — pista úmida e secando, por exemplo.
Enfim, antes tarde do que nunca. Macios e médios são uma boa escolha, até porque o asfalto é novo e estará muito “verde” desde o início dos treinos. Fez bem a Pirelli em rever os compostos. Segue o jogo.
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INTERLAGOS ATÉ 2020
SÃO PAULO (e vamos em frente) – A Prefeitura de São Paulo oficializa amanhã, provavelmente com a presença de Bernie Ecclestone, a renovação do contrato com a F-1 até 2020. Como já se sabe, os boxes serão reformados para 2015 e a pista será recapeada neste ano.
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3 VEZES INTERLAGOS
SÃO PAULO (não deixem de ver!) – O Fábio Amparo mandou três vídeos de GPs do Brasil. Às vezes tenho a impressão de que já vi todos, e postei aqui algum tempo atrás. Ou não. Na dúvida, vão todos. Porque as imagens são simplesmente maravilhosas. Os carros, as cores, o público, os pilotos, a polícia, os boxes, os bombeiros, Villeneuve num Fiat 147, as garotas da Coca-Cola, as sombrinhas da Globo, os jornalistas com câmeras enormes, o pódio singelo… Nenhum deles é longo, então percam um tempinho. Valem cada segundo. Pela ordem, as corridas de 1975, 1976 e 1980. Divirtam-se e matem a saudade do nosso templo. E de outros tempos.
Cara, era outro planeta.
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HÁ DEZ ANOS
SÃO PAULO (passa, tempo) – Sensacional o material produzido pelo Renan do Couto sobre o GP do Brasil de 2003, a última vez que Interlagos entrou no começo do calendário do Mundial. Está tudo no Grande Prêmio, inclusive com entrevista com Giancarlo Fisichella, que não soube na pista que havia vencido — recebeu o troféu das mãos de Kimi Raikkonen duas semanas depois em Imola, por uma confusão da cronometragem.
Vale a pena lembrar, também, como era o Grande Prêmio na época. Ficou curioso? Clique aqui, nesta indispensável página de arqueologia internética onde tudo se encontra.
Vocês aí… foram naquela corrida? Preferiam o GP do Brasil no começo ou no fim da temporada?
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ASSUNTO ENCERRADO
SÃO PAULO (e paciência esgotada) – Sobre o tema de segunda-feira, volto aqui apenas para informar que o prefeito de São Paulo disse que as reformas de Interlagos serão feitas e que a corrida não sairá da cidade — a renovação do contrato está em curso. Ele considerou “irresponsável” a matéria publicada pelo vetusto jornalão — que foi tema de post que muita gente considerou um “ataque pessoal”, quando se tratava apenas de uma reflexão sobre o jornalismo mequetrefe que se pratica no Brasil atualmente. Fernando Haddad criticou o jornal por, entre outras coisas, desrespeitar princípio básico do ofício: ouvir o outro lado.
Aliás, o último parágrafo de texto publicado um dia depois no site do mesmo jornalão desmente o que o próprio dissera no dia anterior, sobre a alocação de verba para a reforma para 2013. Esse dinheiro nunca esteve no orçamento.
Em resumo:
1) Informação errada, porque não checada – O jornalista Livio Oricchio se defende em seu blog com a seguinte frase: “Fiz uma entrevista com ele [Kassab], no seu gabinete, há uns dois anos, para conversar não só de Interlagos como da Copa do Mundo em São Paulo. E mais tarde, no autódromo, confirmou que a obra não dependia de nada por estar orçada. Tenho de acreditar.” Sua entrevista com Ecclestone, pois, baseia as conclusões (de que Interlagos “está fora em 2014″) numa entrevista com o ex-prefeito feita “há uns dois anos”. Putz.
2) Desrespeito a norma básica do jornalismo – Publicar uma “ameaça” a um evento de outrem (Globo e Prefeitura; adoro “outrem”) sem ouvir as partes “ameaçadas”. Atitude considerada “irresponsável” pelo prefeito da cidade. O Departamento Jurídico do jornalão (cuja grafia correta para seu centenário título é “O Estado de S.Paulo”, com “São” abreviado; é legal saber essas coisas, ainda mais quando se trabalha na casa) talvez esteja estudando alguma ação contra o prefeito por tê-lo chamado de “irresponsável”; eu disse apenas que é uma “porcaria irreversível” e em minha defesa devo lembrar que o é “como muitos”.
Sem mais, encerro o assunto. Não sem antes deixar muito claro que acho um absurdo a Prefeitura gastar 120 milhões no autódromo exclusivamente para um evento que gera receita a um grupo privado e por ele é comercializado — no caso a TV Globo, dona do GP.
Ah, e para ilustrar aproveito para reproduzir foto que mais de um blogueiro me mandou ontem, essa aí embaixo. É de 1939 ou 1940. Gente do céu, não tinha nada em volta do autódromo. Nada.
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RIO, 1978
SÃO PAULO (façanha) – Emerson Fittipaldi conseguiu seu melhor resultado na Copersucar em 1978 no Rio. Fez 35 anos no dia 29 de janeiro e receio que tenha passado em branco aqui. Mas o José Everson de Abreu mandou a corrida inteirinha, narrada pelo Luciano do Valle — que abre a transmissão esculhambando uma emissora de rádio; não sei o que aconteceu, eu tinha 13 anos e morava em Campinas, nessa época. A prova está dividida em dois vídeos e o segundo está aqui.
E a zona que era a largada e o povo no meio da pista? Quem era o cabra que trepou no carro do Reutemann na volta da vitória? Rapaz, não sei como não morriam uns dez por corrida naqueles tempos… Nessa aí eu não fui. Mas certamente tem gente aqui que foi. Contem suas histórias, uai. Porque a festa pelo segundo lugar do carrinho amarelo foi espetacular.
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GP DO BRASIL, 40
SÃO PAULO (e eu estava lá) – Foi num dia 30 de março, uma quinta-feira, que o Brasil viu pela primeira vez um GP de F-1. A prova não contou pontos para o Mundial, era uma espécie de evento-teste, e em 1973 o país passaria a fazer parte definitivamente do calendário da categoria.
Lá se vão quatro décadas da vitória de Carlos Reutemann, com mais de 100 mil pessoas, segundo os relatos da época, espalhadas pelas arquibancadas e barrancos de Interlagos.
A história dessa corrida está aqui, no material especial do Grande Prêmio. Tem uma ótima galeria de fotos aqui, também. Claro que pouca gente, aqui, deve ter ido a essa prova. Afinal, são 40 anos. A maioria nem tinha nascido. Mas contem, vocês que foram a Interlagos naquele dia! E vocês que foram a outros GPs do Brasil, em SP ou no Rio, contem também… Qual o que mais marcou sua vida?
Comentários (57)Na foto do arquivo pessoal de Luiza Erundina, Senna no aeroporto do Congonhas com a então prefeita, que reformou o autódromo em tempo recorde e garantiu a permanência da F-1 no Brasil
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FIM DE FEIRA (16)
SÃO PAULO (20°C, mas tá menos) – É claro que não será um treino a definir quem fica na equipe. Mas como eles disputam a mesma vaga, Bruno ter ficado em nono e Petrov em péssimo-quinto conta a favor. São várias pequenas coisas, mais uma grande mala de dinheiro, que vão determinar os pilotos da futura Lotus em 2012.
Senninha fez uma ótima classificação em Interlagos. E estava meio apagado depois dos pontos de Monza. Foi aplaudido pelo público e pelo time. “É legal trazer um pouco de felicidade para a equipe. Estou contentaço!”, falou o primeiro-sobrinho.
Em nono no grid, tem de lutar para pontuar. Qualquer resultado que não seja terminar entre os dez primeiros será ruim.
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INTERLAGOS, 1972
SÃO PAULO (eu estava) – Desconfio que já postei vídeos do GP do Brasil de 1972, o primeiro de todos, mas nunca é demais lembrar. Aliás, o Victor Martins, em seu blog, vai fazer um top 10 das provas disputadas no país. Para todos os efeitos, essa corrida do dia 27 será a 41ª da categoria no Brasil. Foram realizadas 38 pelo Mundial, desde 1973, e duas extra-campeonato, essa de 1972 e uma em Brasília.
Faço a mesma pergunta que ele: quem de vocês esteve nessa de 1972?
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A ROCHA
SÃO PAULO (frio da peste) – Desconfio que para a maioria é novidade. Mas se não for, não tem problema. Trata-se do troféu do GP do Brasil de F-1. Sai o plástico reciclado e o desenho by Niemeyer, entra o Pré-Sal. A Petrobras, patrocinadora da corrida, arrancou das profundezas do oceano amostras da rocha do Pré-Sal e é com elas que o artista plástico Paulo Soláriz está confeccionando o troféu que será levado pelo vencedor da corrida de Interlagos, que fecha a temporada.
Como é que eu sei? Bom, é que me mandaram uma rocha do Pré-Sal e me contaram. E vou te dizer: saber que esse pedaço de pedra aí embaixo tem alguns bons milhões de anos e estava debaixo d’água guardando as reservas de petróleo que vão ajudar o Brasil a dar um baita salto não deixa de ser emocionante. Vou colocar ao lado do meu pedaço do Muro de Berlim. Minha vida é cheia dos pedaços.
Acho boas essas ideias para troféus no Brasil. Aquele de plástico também era bacana. Feio foi um que vi uma vez no museu da Williams. Era do Mansell em 1992, creio. Mansell ganhou em Interlagos em 1992? Deve ter vencido, naquele ano ele encheu o rabo de troféus. Mas eu dizia que estava lá no museu da Williams e havia várias taças muito bonitas e uma vagabunda de dar dó, e quando fui ver, adivinha de qual corrida era?
Putz. Acho que por causa daquilo a FIA estabeleceu alguns padrões para taças e troféus. Estão em regulamento, inclusive. Poderiam incluir no regulamento a proibição daquele que parece um cocozinho bancário, é feio demais.
Bem, voltando ao Pré-Sal, seria legal que o vencedor recebesse, além do troféu, alguma explicação sobre a importância e o significado da rocha. A Petrobras já preparou um hotsite sobre a bagaça, deve começar a ser divulgado em breve. Como sou um espertoman, já encontrei e está aqui.
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INTERLAGOS, 1980
SÃO PAULO (existiu, isso?) - Perca cinco minutinhos de seu dia para ver este resumo do GP do Brasil de 1980, a primeira vitória de René Arnoux. Quem mandou foi o Mauro Batera. Foi a última corrida da F-1 no antigo circuito de Interlagos. Depois a prova se fixou em jacarepaguá e só voltaria a São Paulo em 1990, já no traçado reduzido. No início, o narrador fala de um possível boicote à corrida. Não lembro o que aconteceu. Vocês lembram? As imagens são fantásticas. Boxes lotados, gente sem camisa, bandeirinhas amadores, barrancos, terra e poeira para todo lado, bombeiro dormindo, as “pit-girls” da Coca-Cola, o pódio bagunçado, uma zona dos diabos.
Mas como os carros eram lindos, e como era legal…
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GRANDE MISTÉRIO
SÃO PAULO (Ben?) – Creio que estamos diante de um mistério ainda maior que o daquele Uno com placa de Turim fotografado em SP em janeiro. O Humberto Corradi mandou esta foto do pódio do GP do Brasil de 1975, vitória de Pace, Emerson em segundo, primeira dobradinha brasileira na história da F-1. Legal a foto, nada de tão inédito assim, mas quando me preparava para apagá-la e atirá-la no lixo eletrônico do qual jamais sairia, dei mais uma olhada imaginando como seria essa imagem hoje… Milhares de celulares apontados para os pilotos, todos querendo registrar o momento histórico. Mas, em 1975, tudo registrava-se apenas com o olhar, ficava na retina, na memória.
Tudo?
Reparem na parte inferior da foto, um pouco para a esquerda, meio fora de foco. Tem um celular! Tem alguém tirando foto com um celular em 1975! Aaaaaaaahhhhhhh! Faraday? Jack? Sayid? Kate? Milles? Hugo? Sawyer?
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MEUS VELHOS PAPÉIS
SÃO PAULO (tudo se transforma) – Não sei se já contei, mas eu reciclo papéis. Aqui no meu humilde escritório, tudo que preciso imprimir (em geral, recibos de pagamentos pela internet ou notas fiscais eletrônicas) o faço em folhas de papel que, um dia, já tiveram seus momentos de glória.
Estou falando de press-releases de equipes e de papeletas de cronometragem de corridas de F-1 que fui juntando ao longo dos anos, tudo organizadinho em pastas, uma para cada GP desde mil-novecentos-e-bolinha, até o dia em que me encheu o saco guardar aquilo tudo e resolvi nunca mais comprar pacotes de folhas A4. Passei a usar esse material para imprimir o que precisasse.
É uma boa economia, e muito curioso, também, porque vira e mexe me deparo com releases da Jordan, da Stewart, da Forti Corse, da BAR. E de muitas outras equipes que já não existem mais. De vez em quando, se vocês gostarem, vou pingar alguns desses aqui. Hoje, por exemplo, tive de fazer dois docs para pagar umas coisas do Meianov e imprimi um no verso do resultado do GP do Brasil de 1995 (26 pilotos no grid, Diniz, Moreno, Montermini, Schiatarella!) e outro no verso de um comunicado da Tyrrell, que estava sendo assumida pelo Craig Pollock em nome da British American Racing, a BAR, que depois seria a Honda, e depois a Brawn.
Legal, isso. Eu curti. Precisa clicar nas imagens para vê-las ampliadas. Mas se vocês acham uma bobagem, não publico mais.
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O GP NO GP
SÃO PAULO (sai da frente!) – Não é por nada não, mas se você quiser acompanhar o GP do Brasil como se estivesse em Interlagos, durante toda esta semana, acho que não vai ter lugar melhor que o Grande Prêmio. Nesta segunda-feira, o dia #1, Marcus Lellis e Evelyn Guimarães viraram o autódromo do avesso, produzindo ótimas matérias e até um relato em áudio do Marcão, que ficou muito bacana e divertido. Bruno Vicaria acompanhou Felipe Massa, e o dia do ferrarista foi registrado em cinco textos colocados no ar durante a tarde.
Na retaguarda do time está o Francisco Luz, lá no Sul, atento à corrida de Interlagos e ao mundo sobre rodas que não pára. Na coordenação desse time todo, Victor Martins, que a partir de quarta-feira passa a “despachar” direto do autódromo. Eu ficarei leve e solto no circuito Interlagos-Resto da cidade, tocando o blog com notas, fotos e vídeos, blog que, como no ano passado, será dedicado exclusivamente ao GP do Brasil nesta semana — funcionando como mais uma ferramenta da grande cobertura que pretendemos fazer.
E ainda temos a parceria do glorioso Ivan Capelli, ligado em tudo que todos nós, geralmente, deixamos escapar, além do indispensável InfoRace, com suas estatísticas e análises de todas as provas da temporada, uma radiografia completa de tudo que aconteceu até aqui nas 17 provas disputadas no Mundial/2008.
É isso aí. Dá trabalho, mas compensa. Fiquem ligados!
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A CARA DE INTERLAGOS
SÃO PAULO (longo e interessante, o almoço; daqui a pouco, detalhes) – Bom, o dia está começando agora. Meio tarde. Vou tentar atualizar os assuntos, porque são muitos. Começando com esta bela matéria da Evelyn Guimarães hoje em Interlagos, quase pronta para a corrida de domingo. As fotos são dela também. No visual, a nova cobertura do paddock é o que mais vai chamar a atenção. Uma “cara” para o autódromo, como têm suas caras as pistas do Bahrein (a torre de vidro), da China (os “olhos” sobre a reta dos boxes) e da Malásia (a cobertura circular da arquibancada entre as duas grandes retas), por exemplo.
Interlagos, na minha visão, tem e terá sempre como sua cara o traçado, muito particular. Mas a cobertura ficou bonita, e o pessoal que toca o autódromo (Seixas e Chico Rosa à frente) é gente da melhor espécie, que trabalha incansavelmente para manter esse monstrengo dificílimo de administrar sempre em boas condições. E eles têm conseguido.
Volto daqui a pouco.
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