Ligeiramente melancólico
Deu hoje no Redação Sportv: Alexandre Barros não deve mesmo ter vaga na MotoGP no ano que vem. Foi ele quem admitiu, em entrevista. Por ser o cara que mais corridas disputou na categoria, o nosso Riccardo Patrese, é uma saída meio melancólica, sem festa de despedida.
Alex não disse, mas me contaram que ele deve correr de Superbike no ano que vem. Não é um campeonato que tenha o mesmo prestígio da MotoGP, mas pode ser uma boa opção.
Ai Gustavo Furtado Fern, bem lembrado, mas foi em 2002. Com motos “iguais” o Alex foi o único a ficar cabeça a cabeça com o valentino. E este ano… quantos ganharam corridas 5 pilotos. Entre eles o Barros!
E realmente uma pena que o Alex não tenha encontrado uma equipe para disputar a MotoGP. Um dos melhores pilotos brasileiros e top 10 na categoria maxima das motos desde 1999, não merecia sair deste jeito sem receber uma homenagem digna. Parabens Pelo que vc fez na MotoGP e tomara que vc consiga uma vaga na Superbikes.
pena que tem gente que ainda desmereça o alex. ele é muito melhor do que um monte de gente badalada na europa. (entendo a comparação com o patrese apenas pela longevidade). de qualquer forma, boa sorte para ele nas superbikes
Se o Alexandre fosse Europeu ele ainda correria mais algumas temporadas é só vcs verem os resultados obtidos por ele nos últimos dois anos, no ano passado Nicky Hayden comeu poeira o tempo todo e nesse ano nenhum dos companheiros acompanhou a sua performance, enfim ele ainda está entre os 5 melhores pilotos do mundo, mas nasceu em um país do terceiro mundo.
Alexandre Barros nunca mostrou nada interessante nem nas 500 e nem na Moto GP, e vem caindo a cada ano, já teve a melhor máquina nas mãos e caiu (no chão mesmo) mais do que andou, é mais um que vai tarde infelizmente para o Brasil, que pelo visto também perdeu a sua corrida aqui.
Complementando o comentário de que os brasileiros têm “tradição” em despedidas ruins, vale lembrar de pelo menos uma exceção: a última corrida do Gil de Ferran na IRL, com uma bela vitória.
O Adu Celso dava de dez a zero no lambe-lambe do Alex Barros e, se bobear, ninguém nem sabe que foi a fera…
O Alexandre tem o mérito de ser o melhor piloto de motovelocidade que o Brasil já teve. Pelo menos o que alcançou maior notoriedade. Mas, infelizmente, nunca ganhou nada relevante (acho que ganhou algumas provas de longa duração por aí…) e, até onde sei, não colaborou em nada para que novos participantes brasileiros conseguissem destaque internacional. Não sei nem se tem algum brasileiro que mereceria destaque, mas, enfim…
O Rubinho pode ter o mesmo fim que o Alexandre Barros. Ambos são muito bons, mas falta aquela sorte ou pinta de campeão. Rubinho vai ter mais 2 chances ainda de provar o contrário.
De qualquer modo, ele já gravou o seu nome na história da MotoGP.
É uma pena, pois se todos lembram, no final da temporada de 2003 ou 2004, nas últimas quatro corridas do campeonato Alex demonstrou que era o único que poderia vencer Valentino se tivesse uma máquina a altura. Foram duas vitórias e dois segundos lugares, nessas quatro corridas Alex marcou mais pontos que o Valentino.
O pior é que isso chega a ser uma “tradição” com pilotos brasileiros.
Emerson saiu pela porta dos fundos, com a equipe falindo e desmotivado. Não teve despedida nem homenagens.
Moco morreu num acidente aéreo.
Piquet ficou naquela do vai-não-vai para a Ferrari ou para a Ligier em 1992 e nunca se despediu oficialmente, terminando a carreira numa curva de Indianápolis.
Do Senna a gente nem precisa falar.
E o próprio Emmo abandonou a F-Indy de repente, com aquele acidente em Michigan.
Quando Alexandre Barros teve a melhor oportunidade de sua carreira ele não aproveitou, seja por falta de sorte, por falta de sorte ou por falta de sorte. Dá mais trabalho torcer pra ele do que para o Rubinho, por incrível que pareça.
Ele é bom, pena que nunca vi vencer nada.
Que ele tenha sucesso na nova categoria.