Que inveja…

SÃO PAULO (nunca chegaremos lá) – Dêem uma olhada no que está acontecendo em Hockenheim neste fim de semana.

Quatro dias desses valem por uma vida. Aqui a gente faz das tripas coração para realizar uma corridinha de clássicos num autódromo (vá lá, pelo menos sempre foi no mesmo lugar) igualmente clássico. E ninguém vê…

Ah, a dica foi do brother Rodrigo Favoretto.

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Decio Amadio
Decio Amadio
15 anos atrás

Caro Flávio:
Acompanho seu interesse por carros antigos e corridas de clássicos, concordando que realmente é uma pena não termos aqueles “bólidos” em nossas pistas novamente. Você e toda essa galera que acompanhou o automobilismo desde os anos 60 sabem o barato que é ver as máquinas que foram dirigidas por Clark, Hill, Rindt, Surtess, McLaren, Fitipaldi e tantos outros feras. Aliás, pelo menos poderiam reeditar as famosas matérias do Émerson para a 4 Rodas em que ele explicava como era dirigir um Lotus, um Porche, uma Fórmula 2 ou Fórmula 5000. Pô, eram depoimentos deliciosos do “Rato”, que fazia com que pilotássemos juntos. Até nisso este automobilismo atual virou “business”: ninguém escreve mais sobre a experiência de pilotagem, caramba!
Abraços e avante Camillo!

Rodrigo
Rodrigo
17 anos atrás

Caro Gomes,

Quando a turma dos clássicos virá a Curitiba?

Grande abraço,

Rodrigo.

Marcos
Marcos
17 anos atrás

Amigo VELOZ !
Você esqueceu que no braZil, projeto cultural só dá neguinho tocando bumbo ???
Vai dai, não sai mais nada mesmo…

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

É verdade Joaquim, nos EUA são realizados inúmeros festivais de clássicos em todas as pistas do país, principalmente em Laguna Seca que tem quase o mesmo nivel de Brooklands.
Nos EUA, por causa do dinheiro, encontram-se as maiores coleções de carros e motos de competição do mundo e também a maior quantidade de museus por habitante do planeta, além de ter coisas meio estranhas como um museu de peças de Stock Car quebradas, lá no Texas, onde são mostradas as peças junto com fotos e vídeos do momento da quebra na corrida. É hilário, tipo Havoc 10 de quebras.
Aliás, quem conhece o Mr. Been, ator, produtor, escritor, poeta, diretor, roteirista, sir Rowan Atckinson, saiba que êle é um dos maiores colecionadores de carros de corrida da Inglaterra, possuindo centenas de milhões de libras em preciosidades guardadas num castelo no interior do país, além de ser corredor amador e colunista da revista Octane e também produtor de cinema onde fêz a poucos anos atráz um filme contando a história da Bentley nas competições e a disputa com a Mercedes antes da II Guerra.
Esse filme eu tenho gravado em VHS e está na fila para passar para CD.
Êle quase morreu a uns 3 anos atráz quando partiu uma Ferrari F-50 ao meio numa porrada monstro em Mallory Park, se não me engano, tendo ficado em coma algúns dias, quando acordou, já queria voltar às pistas rapidamente para não ficar com trauma de velocidade.
Esse é do ramo.
O paraíso desse mundo para nós é sem dúvida, a Europa e o EUA onde se preserva e valoriza a história e a cultura.
E quando digo Europa não se resume apenas aos lugares óbvios como Itália, Alemanha, Áustria, França, etc., quero dizer também aqueles paises mais pobres e conflituosos como Eslovênia, Hungria, Polônia, etc.
Tenho milhares de fotos de corridas de carros e motos clássicas nesses paises e pelo que se vê nelas, o amor pela velocidade é enorme.
Inclusive um dos maiores pilotos de moto da história para mim, Joe Dunlop, morreu a poucos anos atráz numa corrida em Riga, capital da Letônia, numa festa anual de motos clássicas.
Quanto mais eu conheço esse mundo histórico-cultural dos eventos de velocidade, mais eu me convenço do deserto mental em que vive nossa sociedade, que valoriza apenas o imediato chulo da mídia impressa e principalmente televisiva.

Brasil, um filme pornô com trilha de pagode.

Filipe W
Filipe W
17 anos atrás

inveja pouca é bobagem ! hehehe

Já vi alguns destes clássicos, mas andando infelizmente nunca, minha meta é algum dia ir ao festival de goodwood que pelo vídeo que consegui na internet é fantástico, não dá nem para saber aonde olhar, uma profusão de clássicos dos mais desejaveis, porsche 917, ferraris 512, Chaparral e muitos outros, para mim é o marco de uma vida.

joaquim
joaquim
17 anos atrás

Veloz, não só na Europa.Em 2001, tive a oportunidade de assistir em Mid-Ohio a uma prova de clássicos – e que clássicos -: Ferrari 512, Lolas T-70, Fords Gt-40, Chevron B-16 (lembra?), Mirage e até uma Matra-Simca 670. Tudo ali, andando juntinho nas mãos de David Hobbs, Brian Redman, Derek Bell e outros menos votados. Absolutamente imperdível!Abs.

Marcos
Marcos
17 anos atrás

Há alguns anos fui a um Porsche Day em Nurburgring !
Eu estava em Dusseldorf ! Aluguei um Boxter da Sixt e me mandei !
Foi um fim de semana maneiro…

Petrus Portilho
Petrus Portilho
17 anos atrás

Ohhhh Flavio, po, neguinho viaja 200 km de Limeira pra São Paulo pra ver a “pequena enceradeira branca” correr e voce diz que ninguem te ve!!! pô maguou em !!! :-)))

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Escrevi mas não apareceu, então vou tentar lembrar tudo de novo.

Isso chama-se cultura e história, e o amor que são dados a elas.
Na Europa inteira são realizadas corridas de clássicos o ano inteiro.
Até hoje é comemorado todos os anos a Mille Miglia italiana, que inspiraram a nossa 1000 Milhas, além da Targa Florio, corridas de estrada que atravessavam a Itália de Norte a Sul.
Na Inglaterra existem circúitos que só realizam corridas desse tipo, como Brooklands e Goodwood, além das famosas subidas de montanhas que o Stirling Moss tanto adorava.
Na França são realizadas rotineiramente em Montléry corridas clássicas além de, pasmem, estarem restaurando os boxes e arquibancadas de Reims, circúito de estrada velocíssimo, que voltará a ativa no ano que vem.
Até em Portugal são realizadas todos os anos corridas de clássicos nos antigos traçados de rua do Porto e Coimbra.
A cultura e a história, e o valor e relevância que damos a elas é que diferencia os humanos dos primatas.

Brasil, terra de bananas e carnaval.

VELOZ-HP
VELOZ-HP
17 anos atrás

Isto chama-se cultura, e acima de tudo, amor por ela.
Essas corridas acontecem em todos os circúitos da Europa, inclusive pela Mille Miglia italiana que inspirou a nossa 1000 Milhas e também a Targa Florio, corridas que atravessavam a Itália de Norte a Sul e que até hoje são celebradas todos os anos com a maioria dos carros da época.
Na Inglaterra existem circúitos como Broklands e Goodwood que só realizam esse tipo de corrida de clássicos além de Montlery na França, que passa o ano inteiro com eventos clássicos e pasmem, vão restaurar os boxes e arquibancadas do circúito de Reims também na França, que era uma corrida velocíssima disputada em estradas e até Potugal realiza a anos corridas clássicas no antigo trçado de rua do Porto.
Essas são umas das coisas que diferem os homens dos primatas, a cultura e o valor dado a ela.
Brasil, país de bananas e carnaval.

Askjao
Askjao
17 anos atrás

Não entendi o porque da ironia… é quase igual no Brasil…