Isca para o Veloz HP
SÃO PAULO (se um dia eu pudesse ver o passado inteiro) – Tem um cabra desaparecido daqui, o famoso Veloz HP, e a única forma de atraí-lo de volta, com suas histórias e conhecimentos, é jogando essas duas iscas abaixo.
Recebi as imagens por carta (sim, carta, correio, selo, envelope, essas coisas) há uns meses. Digitalizei no meu moderníssimo complexo gráfico.
Um doce para quem adivinhar que baratas são essas. Mas vamos deixar o misterioso Veloz HP se manifestar primeiro. Se não aparecer, é porque está em Marte.
carreta fissore e carreta alfa (carroceria de interlagos modificada)
Com relação ao Fissore do Waldomiro Pieski, nada a declarar, tudo já foi dito. Agora, o Ricardo Ashcar foi o primeiro brasileiro a vencer na F-Ford inglesa. Em 68, venceu uma prova no circuito de Oulton Park, abrindo as possibilidades aos pilotos brasileiros. Nessa entrou o Avallone em 69 e o Emerson, além do próprio Ashcar e Luisinho P. Bueno no time do Stirling Moss, o SMART. Não é correto afirmar que o Ashcar facilitou as coisas pro Emerson. Esse trabalho foi feito pelo Gerry Cunningham, um dos sócios da Glaspac, que levou o Emerson para a Europa e o apresentou para meio mundo na F-Ford inglesa. Ashcar foi um dos maiores pilotos que vi em atividade no Brasil. Inesquecível a sua tocada numa BMW, em parceria com Agnaldo de Góis, completamente sem freios, nos Mil Km de Brasilia de 69, parando o carro no câmbio. Absolutamente fantástico!!
O veloz cansou dos mauricinhos…
Gente,errei feio.Elgar,que nada,era o carro do Ricardo.Agora,estou chocado,pois é a primeira vez que entro nesse blog e já dou de cara com o Sidney falando do Vicente,irmão do Edu.Credo,estou todo arrepiado,porque os caras são meus amigos de infância.Quero notícias.Com o Edu e o Vicente,falo sempre.Ei,Sidney,tenho uma foto do GT40 no dia que chegou,lá no seu Colégio.
O de cima,não sei.Mas o branquinho,acho que era o Elgar,feito em Brasília.Tinha um velhinho que corria lá com esse carro.Um tal de Enio Garcia,que guiava muito.Dava banho na galera.
(Não sou blogueiro.)
Opa , mais uma i que se junta ao Claudio e ao Pedro em suas mensagem ao Sidney Cardoso, pode despejar histórias ai que a gente não acha ruim não ! hehehe
Quanto mais melhor, ainda mais de quem viveu “in loco” essas histórias e sabe daqueles detalhes mais do que interessantes.
abraço
também ao Sydney Cardoso:
faço minhas as palavras do Claudio Ceregatti (com quem, aliás, aprendo muito também…)
abraços a todos, e obrigado…
Ao Marco:
Dá pra ir mais fundo no caso do sucesso do Polar FW com a mão do Ricardo Achcar? Fiquei muito curioso.
Ao Sidney Cardoso:
Se alongar, que medo é esse?
Garanto que, assim como eu, tem centenas de camaradas que bebem cada palavra, acredite. Apenas lêem, mas não escrevem nada.
Continue contando essas passagens, por favor.
O primeiro parece que é um protótipo Alfa Romeo que não conheço. O segundo é o protótipo ESAB OK que era um Interlagos com mecância Simca e quem pilotava era Ricardo Achcar.
Este Fissore é muito parecido com os lancia Fulvia do final dos anos sessenta.
O carrop de cima é um DKW Special, talvez montado a partir de um Fissore, já o de baixo é a Berlinetta Interlagos modificada no Rio , co0m motor V8 Simca.
Essa Berlineta/ Simca do Aschar era bonita mesmo, parece ter sido muito bem feitinha, ele até inverteu a janela traseira, da berlineta, oque deu um caimento muito bom, pena que não vingou, o motor já era o do Hemi-Sul ou era o antigo Aquilion ?
Ooops !
Sobre o Ricardo Aschar, faltou falar uma coisa muito importante:
A mão dele foi peça definitiva no sucesso do Polar SuperVee !
Oi Sergio !
Eu tb não tive mais notícias do Ricardo !
Quem deve saber dele é o Lameirão !
O Ricardo era mesmo um grande acertador de carros !
Ele e o Luisinho P. Bueno foram os primeiros brasileiros a apresentar algum serviço na Inglaterra, correndo pela equipe SMART, na F-Ford.
É verdade que o Ricardo carregou o Emerson para a equipe do Jim Russel, mas foi o Avallone que deu a maior força com o Chapman, para ele ir para a Lotus.
Detalhe interessante: O mecânico do Emerson na Lotus era o Raph Firman – o pai – que depois saiu da Lotus e montou a VanDiemen.
Parabéns a quem enviou e ao FG por ter postado essas raridades!
Quando teremos de volta um campeonato de endurance com um regulamento organizado e voltando os preparadores e construtores e toda sua fauana mecânica?
[]’s
Quero dar meus parabéns a quem postou esta foto do carro do Ricardo Aschar.
Ainda no outro dia falei com o Caíque que achava o Ricardo um dos melhores pilotos e, tb, gostava muito deste carro.Era bonito para aquela época.
Realmente ele sempre fervia, o que fez ganhar o apelido de Panela de Pressão e Pode Vir Quente Que Eu Estou Fervendo.
Agora, antes de ferver, andava bem.
Se não estou enganado, me parece que depois o Ricardo fez uma modificação, colocando o motor entre-eixos para dar melhor distribuição de peso ao carro.
E o Ricardo Aschar, alguém sabe notícias dele?
Gostava muito dele e gostaria de reencontrá-lo.
Além de bom piloto era bom mecânico.
Não me esqueço de uma vez que, estando com o motor Porshe 2.000cc do Karmann-Ghia quebrado, não iria participar de uma corrida, foi a IV 3 Horas da Guanabara, em 1968, aquela que o Moco venceu com a Alfa P 33 e Marivaldo Fernandes estreou um Renault R 8.
O Fernando Calmon me ligou e me fez uma proposta.
Disse que estava com um motor Volkswagen 1.600cc,super preparado e que havia conseguido trazer dois carburadores duplos de Jaguar que eram uma coisa fora de série, pois davam muita potência ao motor.
Montamos, então o motor dele na minha carroceria de fibra na BRV, na Taquara.
Quando estávamos indo para o Autódromo o motor começou a ratear e não parou mais.
O Ferreirinha que havia sido mecânico do Ricardo na Inglaterra, ficou horas, junto com Antonio da Memória, na reta do Autódromo, onde o carro havia parado de vez, tentando resolver o problema e não conseguiram.
Vimos acabar o horário do tempo de classificação, alí parados.
Nisto veio o Ricardo e falou comigo se poderia mexer no carburador, pois conhecia-o da Inglaterra.
Concordei e, em menos de um minuto o motor ficou redondo.
Nunca me esqueço disto, não estava acreditando no que estava acontecendo, pois já estava escuro quando saí para experimentar o motor, o carro parecia um foguetinho e, surpresa… Consegui fazer o tempo de 1m e 48 segundos!
Para se ter uma idéia do que isto representava, o melhor tempo do Karmann-Ghia Porsche 1.600cc até então, era do Moco com 1m e 46 segundos.
Fernando Calmon que iniciou a corrida, teve que largar em último lugar, devido ao carro não ter tirado tempo.
Pena que na corrida, Fernando que estava muito bem colocado, rodando em 1.52, teve que dar
uma freada na entrada do S para não entrar no Lago, visto que o acelerador havia prendido no fundo.
Tenho até hoje, foto do carro lá, com o rastro dos pneus no asfalto e os dois mecânicos Antonio da Memória e Ferreinha, mexendo no motor, com o Fernando do lado.
Bem, os dois mecânicos trocando o cabo do acelerador, deixaram cair um parafuso dentro do carburador que passou para um dos cilindros e , a partir dali, fomos até quase o final da corrida em três cilindros, com o carro rateando, agora, por outro motivo.
Esta é aquela corrida que vem. erradamente, informada no site Speed On Line, onde acompanha o desempenho dos Karman-Ghias Porsches, dizendo que estava correndo com o Karman-Ghia Porsche 2.000cc e havia abandonado.
Realmente, o carro parou antes do final, mas não era motor Porsche e ainda chegamos em 13 lugar.
Há uma outra informação tb no Speed On Line, mais uma vez, errôneamente, informando que em determinada corrida, estava pilotando o Karman-Ghia Porsche 2000cc, quando, na verdade, estava com motor Volkswagen1.600 em parceria com Vicente Domingues.
Desculpem, alonguei-me muito, mas além de ter o grande prazer de ver um carro e um piloto que tenho saudades, tive a oportunidade de fazer um esclarecimento a fim de se restabelecer a verdade sobre o acompanhamento dos Karmann-Ghias Porsches.
E, não se esqueçam, quem souber do Ricardo Aschar, por favor, nos informe.
Obrigado.
O Fissore está confirmado. O Interlagos, foi um delírio do Ricardo (que era um ótimo piloto, e, injustamente, não tem a divulgação do crédito de ter aberto as portas da Inglaterra para o Emerson).
O carro, como foi dito, era uma berlineta Interlagos, com a qual o Ricardo corria, modificada para alojar um V8 Simca, pendurado atrás do eixo traseiro, com um radiador de água lá na frente. Com sua relação peso-potência melhorada, o carrinho acelerava bastante, embora a cada dez voltas, fervesse como panela de pressão.
Como se pode imaginar, foi imediatamente apelidado de “Ascaril”, ou seja, uma mistura de Achcar com pu.ta que pa.riu.
Bons tempos…
Oha ai a Berlineta do Ricardo Aschar, com traseira de Simca Abarth !
Já tinha quase esquecido dela !
Este carro era uma graça !
Reparem nas rodas dianteiras maiores, porque os aros 13 não vestiam os discos de freio.
Nosso novo Matuza Mefistóteles matou tudo. É mesmo um Fissore do Pieski, chassi encurtado para 2,2 m. Capô, porta-malas, teto e tanque de alumínio. Pesava 730 kg. Era vermelho, as rodas cromadas com o miolo dourado. O outro é o Interlagos-Simca do Achcar. Mas persiste a pergunta: onde andará Veloz HP? Aliás, as informações acima estavam na sua carta…
No Fissore-Pieski, dá prá ver quefoi usada a grade dianteira do corcel 1968 com seu V em relevo
Duas alfas. A debaixo me parece uma Zagatto. Tenho miniatura em algum lugar.
n° 100 sempre foi do Ricardo Aschar
no protótipo berlineta-simca manteve as rodas de 3 parafusos t %!@$&@#dos renault
Notem que dá prá ver a maçaneta de Fissore no Pieski-Fissore Protótipo, feito em chapa, teto baixo e bem modificado sem todo aquele peso dos vidros enormes e o estanho da carroceria original dos fissores.pelo que me lembro, correu apenas nos 1500km de 1970
Fissore-Peski, carretera feita por Waldomiro Pieski que em geral usava o n° 32 no seu dkw azul 4 portas. Vi correr, mas abandonou nos 1500km de 1970 vencido por Jan Balder-Ciro Cayres na bmw n° 9 spyder chamada de esquife.
O n° 100 protótipo do Ricardo Aschar do Rio de Janeiro, Berlineta Willys modificada com motor Simca Traseiro. não vingou
Só com a assistencia técnica da dupla Veloz HP e Joaquim vai dar pra matar a charada…
Os dois carros parecem uma salada mista.
O primeiro parece cruzamento de Fissore com Alfa Romeo.
O segundo um filho bastardo de Alpine com Malzoni.
O primeiro é um Fissore da Vemag versão corrida. O segundo é algum protótipo usando carroceria de Interlagos modificada com motor trazeiro.
Verdade Gomes, o Veloz faz falta.
Aparece ai cara, estamos com sede de conhecimento e aprendizado.
Grande Abraço
existe coisa mais linda do q as alfas deste tempo???
se quiserem fotos de varias delas mandem um e-mail para [email protected]
é, o Felipe W. já matou. Onde andam esses carros…
E viva Alfa. A impressão que tenho é que o trevo na foto de baixo é um legítimo “quadrifoglio verde”, será?
Pessoal, pessoal…
O homem sumiu mesmo.
Onde andará o Veloz HP?
Do Joaquim sabe-se o paradeiro, mas nosso único dono de cadeira cativa na arquibancada evaporou…
Alguem conhece? Estará doente? Desmicrado? Por onde andas, Veloz HP? Por onde andas?
Flávio,
O Felipe já matou.
É isso, sem chances de errar. O Esab OK Interlagos Simca eu vi, mas gostaria mesmo é de ver o Fissore correndo…tá parecido com uma GTV. Já pensou o Cabo Rusty assim? Cara acho que vou correr o AutoClassics com ele. Andarei lá atrás mas serei observado.
As rodas do 1º são de Alpine, do 2º de Malzoni.
Má catso eram lindos aqueles tempos, mas eram feios os bichinhos!!!
Se bem que tem tanta coisa feia que gostamos…
Vá lá!!!!
Oi Alemao.
Faz sentido o que voce falou. Olha bem na lateral da janela dá para ver o trevo da autodelta. Alias, o perfil da carroceria parece ter sido inspirado na primeira Lola GT (não confundir com a T70)
Um abraço
Quem corria com o número 100 era o Norman Casari – Acertei? Tem lateral de Interlagos mas motor Alfa
FG pelo jeito Veloz HP foi pra marte mesmo…
Vi um Alfa desses outro dia na estrada, vindo pro trabalho aqui em Campinas. Entrou no acesso ao condomínio Alphaville que tem por aqui. Que inveja.
Tem razão Tomé ,a roda é igual,sei lá os Binno tiveram varias versões né ,quem sabe.
Tem razão Johnny, o Onça era um mustang encurtado. A lateral era idêntica. Então deve ser uma alfa qualquer tipo.
No debaixo, repare na roda a la Gordini…..3 furos.
Onça não é! Ele tinha lateral identica à do Ford Mastang.
Também não faço a menor idéia!
Tomara que seja algo novo,ou seja ,algo para aumentar meu arquivo de carros de corrida Brasileiros.
O primeiro acho que é um ONÇA.
O segundo parece um Interlagos com traseira modificada.
acima: Alfetta GT 1969
abaixo: GT Malzoni (precursor do Puma DKW)
O Veloz HP tá trabalhando duro e não bloga mais de dia…
Quem sabe após as 18 hs ?
Caraca até que enfim !!!!! aleluia !!!!!
foto 1 – Fissore (racing version yeah!)
foto 2 – Protótipo Simca/Interlagos
Ele deve estar jogando tênis na França com aquelas ninfetas do Leste Europeu… (Aposentado)
acima: alfa juliet
embaixo: puma DKW