OUTRA HISTORINHA BOA
RIO DE JANEIRO (fantástica e fabulosa) – Olha só o que descobri… O primeiro carro que Emerson Fittipaldi guiou na vida foi uma caminhoneta DKW – que depois viria a ser chamada de Vemaguet. Ele tinha 12 anos, e portanto o evento inesquecível deve ter acontecido em 1959. Foi numa praia deserta e depois de esmerilhar a peruinha, o garoto arrebentou uma cruzeta. Levou uma dura do pai, claro.
Anos depois, arrebentou um Gordini num caminhão de leite na praça Vilaboim, em Higienópolis. “Estava chovendo e na volta anterior ele não estava lá…”, desculpou-se, como criança que acaba de confessar que fez coisa errada.
Lembranças da adolescência, num almoço que tivemos esta semana e que eu não tive tempo ainda de contar a vocês.
Essa história do DKW quem me contou foi meu pai. Ele estava voltando de uma pescaria no Litoral Norte de São Paulo (que era realmente deserto naquela época), quando deu carona até São Paulo para o Wilsão, pai do Emerson, louco da vida porque seus filhos haviam quebrado a cruzeta do DKW de tanto fazer zerinhos na areia. Parece que as habilidades mecânicas dos Fittipaldi também começaram cedo, pois ele iria comprar a peça em São Paulo e despachar para a praia, e os filhos que se virassem para arrumar o carro.
Emerson Fittipaldi destruidor de carros, quem diria…
Depois dessas duas, teve um outro Gordini que capotou logo na estréia na Ilha do Fundão. Depois a Porsche do Wilson, muito bem contada no YouTube, é só procurar.
Ah… Teve uma terceira, uma bela estampada em Interlagos, no tempo dos Superkarts, essa vi ao vivo. O Emerson liderava a prova, tava meio molhado. Perdeu o Kart bem naquela curva do kartodromo em frente as arquibancadas, foi um strike só.
Isso deve ter sido lá pra 1980, suponho.
Essas pancas do Mestre me animam… Falam que sou destruidor de carros.
É verdade. Mas é apenas uma fase que desfruto aos 50 anos, não tive tempo de experimentar os limites antes, portanto…
Danem-se os chassis e guard-rails.
E viva o pé no fundo.
a história do Emerson que eu mais gosto é aquela em que ele conta como destruiu o Porsche, do Wilson, o terceiro porsche que havia chegado no brasil, com apenas 7 km rodados…..
Gomes,
Vi a algum tempo, acredito que no youtube, esta historia e muitas outras, em documentario, com entrevistas do Emerson, Wilsinho e Nelson Piquet (pai, claro) todos juntos. Vou tentar localizar e te envio.
No aguardo….rápido,é claro.
Ah…a foto do Emerson era de 1961!
Tenho uma foto do Emerson – publicada em um livro de rally de 1982 – com os pais e ao lado da dianteira de um DKW (poderia ser a tal da Vemaguete) emplacada com o numeral do rally panamericano (ou algo nesse sentido) sendo – os pais – entrevistados por um radialista. Emerson, pouco mais que uma criança, leva nos braços um folha parecida com um diploma. Eram os primórdios do rally no Brasil e curiosamente, em Portugal, estavam começando também com DKW’s (é o que diz a legenda na foto de um DKW curvando na praça das Flores, em Lisboa).
Escutar essas histórias de viva voz deve ser muito bom mesmo.
Essa do Gordini eu já conhecia, não lembro se li num livro do Rato ou numa entrevista qualquer.
Li num livro do Eduardo Corrêa (Pela Glória e Pela Pátria), que o Émerson também arrebentou um Porsche com 6km rodados nas curvas do bairro do Morumbi, num tarde chuvosa. Ao que consta, o Porsche era do Wilsinho, e o Émerson pegou pra dar uma voltinha.
Uma dúvida: no incidente da praça Vilaboim, você falou em “volta anterior…”. Como assim? O barato era dar voltas na praça? Solo ou com mais “competidores”?
abs
“… na volta anterior ? O “rato “estava fazemdo o que ? correndo num “circuito de rua “… ???? explica aí ,por favor FG …
Contei para o Bruno outro dia uma fita. O Émerson é o cara!
E ainda nem nos convida??? Então pelo menos conta aí, pô.
Pelas barbas do profeta!! Vc almoça com o Emerson e não conta nada?!?
Aguardamos ansiosamente, claro.