NAS ASAS

SÃO PAULO (ah, o Dodginho…) – Mais uma da série selecionada pelo Alfredo Gehre (o câmera do vídeo do #69). Quando penso nos aviões mais lindos do mundo, quase sempre acho que nenhum chega perto do Constellation. Mas o Electra é meu favorito. E essa pintura da Varig? Tem algo mais elegante em layout de aviões? Tive um desses, da Revell. Meu irmão pisou em cima, sem querer. Canalha! E para os mais novos, peço à blogaiada que explique o que são aquelas três janelinhas juntas na rabeta do bichão. E, aos mais novos, sugiro ver esta matéria do “Jornal Nacional” em 1992, no dia do último vôo da Ponte Aérea. Linda de morrer.

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LFKubrusly
13 anos atrás

Em 1972 fiz prova p trabalhar aqui no Rio, na então SADIA (estava virando Transbrasil) e o exame médico foi efetuado em SP. Fui de YS-11 da CZS e voltei no 1º vôo do dia seguinte num Electra 2 se não me engano PP-VJO.
O avião estava vazio, poucos passageiros.
Vim lá no LOUNGE. Não sou fumante, mas a viagem meio trepidante foi a melhor q eu curti.
À Parte: O Electra é tão querido que é um dos aviões mais vendidos por mim (Pintura em Tela). Se puder, dá só uma olhada no meu blog.
Abraço.

Carlos
Carlos
13 anos atrás

Muito elegantes e seguros. Confortáveis sim, é verdade, e com uma sala na pôpa, com poltronas circulares, exceto os VLA e VLB que tinham ali instalados os seus banheiros.
Fato curioso. Um dia, durante um voo, foi presenciado pelos passageiros e por parte da tripulação, uma sena por demais picante para o local, relatado em parte desta forma.
A porta do toalet abriu-se de par em par e foi vislumbrado por todos ou quase todos os passageiros da aeronave, senas de um ato de conjunção carnal entre duas pessoas, sendo uma delas um dos componentes da Cabin Crew.

Edson
Edson
13 anos atrás

Se vocês têm saudades do Electra II, imaginem eu, que tive o privilégio de ser comissário de bordo da Varig e trabalhar nele…

marcelo martins da silva
marcelo martins da silva
13 anos atrás

LINDA E NOSTALGICA FOTO DO ELECTRA. NÃO TIVE A OPORTUNIDADE DE VOAR COMO DISSE FERRERO , A VARIG DEVERIA TER FICADO PELO MENOS COM 2 UNIDADES PARA EXPLORARAÇÃO NO TURISMO BRASILEIRO.

Hélio MT
14 anos atrás

Não sou desse tempo, mas, pela imponência do Electra, confiabilidade que inspirou, referencias do mesmo, acho, que seria de grande prazer, ter tido essa oportunidade tambem, quem sabe os atuais, superem, vamos aguardar, a tecnologia é avançada e não ainda parou no tempo !!!.

Ferrero
Ferrero
15 anos atrás

A Varig até hoje se arrepende de ter vendido os Eletras,
que nos chamavamos carinhosamente de Eletrosauros.
Na epoca vendeu a preço de banana. Poderia estar usando
os bichões para passeio turistico.

walter borges
walter borges
15 anos atrás

O avião que se encontra em Mococa não é um “Electra” e sim um DC3.Esta aeronave era do Rio Grande do Sul,havia sido toda restaurada e pertencia Varing,antes de ser adquirida por um grupo de aficionados que não resistiram a oferta de um mega empresário.

heley cirilo
heley cirilo
15 anos atrás

e hoje voamos nessas porcarias tecnologicas turbinadas q so vivem caindo bela porcaria esses jatos de hoje . melhor voar mais lento e seguro do q ganhar tempo e correr o risco de cair !

Ruben Osta
Ruben Osta
15 anos atrás

Saudades daquela “cozinha” lá do fundo dos Electras…

Diretor
Diretor
15 anos atrás

Gómes
Que saudades do Electra.
Trabalhava em uma empresa que tinha uma filial no Rio, e fazia ponte quase uma vez por semana.
Que launge nada. Frescura. Era salinha mesmo e dos fumantes.
O bicho se precisa-se batia asas. Era fantásticos.
Me recordo que algumas vezes em que vinha nas poltronas que ficam ao lado dos engenhos, as vezes você via correr numa fração de segundo um filete de flído que escapava da bagaça.

Péricles Malheiros
Péricles Malheiros
15 anos atrás

Faço minhas as palavras lidas no comentário do Renato (16/10/2008 – 19:02). Atualmente, a Globo só deixa vazar logomarca de empresa se esta estiver falida ou envolvida em alguma tragédia. Não sou desses que acha que a Globo é o câncer do Brasil, mas está aí uma prova de uma linha em que o Jornalismo pode, sim, mostrar e citar marcas e logos sem se prostituir. Confesso nem ser um cara tão ligado em aviação, mas é impossível não sentir-se saudoso. Pelo Electra e pela Globo de outrora.

DIGO
DIGO
15 anos atrás

Difícil é saber que teremos outro despedida deste nível daqui a alguns dias, com o fim do Flecha da Cometa…muito chato isto tudo

Antonio José
Antonio José
15 anos atrás

Lindíssima foto, muito imponente. Tive a honra de voar no Electra, avião perfeito, incansável e indestrutível que parecia fazer o trajeto SP-RIO sozinho. Foi tirado da ponte aérea, porque afinal a s coisas precisam evoluir, mas se dessem moleza ele ainda estaria por aí sem problemas. Essa era a sua característica.

Wladimir
Wladimir
15 anos atrás

Muito bom!

Os aviões da Varig foram e serão para sempre os mais lindos e elegantes de toda a história da aviação.

Pelas asas da Varig eu voei de DC-3, Avro, Electra e Constellation. Belas e inesquecíveis lembranças.

marcos aguiar de oliveira
marcos aguiar de oliveira
Reply to  Wladimir
12 anos atrás

Concordo plenamente, a pintura dos aviões da varig serão sempre as mais lindas e originais para qualquer aeronave.

Alexandre Fortes
Alexandre Fortes
15 anos atrás

Tenho lembrança desta avião porque a manutenção dele era dada aqui em Porto Alegre no hangar da VARIG. Em algumas ocasiões, os motores chegavam a funcionar por uma noite inteira e, dependendo do vento, parecia que era dentro da minha casa que ele estava. Se não me engano, eles não foram vendidos para os EUA. Quem levou todas as aeronaves foram empresas de transporte aéreo de Angola ou Moçambique e eles foram pintados com as cores destas empresas aqui também.

Fernando Horta
Fernando Horta
15 anos atrás

Sinto falta deste bichão aí, mesmo tendo passado meu maior susto à bordo de um desses. Era um São Paulo-Rio, eu tinha meus 5-6 anos de idade, e ia pra um enterro. O temporal que pegamos e a turbulência subsequente botaram o avião todo em pânico e me deixaram com medo de voar até os 10 anos, quando conseguiram me enfiar num Fokker-100 Congonhas-Pampulha.

rique
rique
15 anos atrás

Elegantes e seguros.Confortáveis,por dentro, até uma sala na pôpa ,com poltronas circulares,fazia às vezes de “fumoir”.
O Hércules,transporte militar, é “primo” do Electra,ambos feitos pelo mesmo fabricante,Lockheed.

Lucia
Lucia
15 anos atrás

Pois é…a velocidade do tempo de hoje, não permitirá mais a suavidade dos vôos do electra e nem a tranquilidade e poesia da reportagem do JN… mas graças que ainda temos a F1…sempre interessante e em alta velocidade… pois bem…é correto e atual o jeito de pilotar de Hamilton ???

Alexandre Santiago
Alexandre Santiago
15 anos atrás

Essa é a minha maior frustração, não ter voado de Electra. Voei de tudo já, menos de Electra.
Em Mococa, tem um colecionador de aviões que têm um Electra que era da Varig. Tá estacionado na fazenda do cara. Muito bem conservado.
[]’s

Naxi
Naxi
15 anos atrás

E nunca caiu!!! Também já viajei muito, inclusive na salinha!! Era ora Electra, ora Cometa!!

Marcelo Foresti
Marcelo Foresti
15 anos atrás

Os únicos que não tinham a saleta no fundo eram o VLA e o VLB… estes dois eram antigos cargueiros e tinham uma grande porta lateral (que não era utilizada…) a estibordo. Neste dois a gália (local onde são preparadas as refeições) e os banheiros era no fundo (onde nos outros tinha a salinha…)
Durante alguns anos fiz 3 pontes (ida e volta) por semana, cansei…. Mas que o bichão era gostoso era…..
Abraços e bom dia a todos.
Marcelo Foresti

LBM
LBM
15 anos atrás

O Electra tem uma versão militar, chamada P-3 Orion, de patrulhamento marítimo anti-submarino (inclusive o Brasil adquiriu uns de segunda mão) que são umas das melhores até hoje. As patrulhas podem durar mais de 12 horas e o avião voa só com dois motores para economizar combustível e, matr uma velocidade adequada para os sensores funcionarem corretamente.

Artur
Artur
15 anos atrás

O charme destes aviões nunca vai se acabar.
Já voei o Eletra(63 invernos) e a cronica relata a perfeição o ambiente da epoca.
E a qualidade da cronica deve ter deixado o Bial (ungido poeta e reporter da Venus Platinada)de queixo caido.
Salve FG

Gardelon
Gardelon
15 anos atrás

Me dijeron una vez que el Electra está basado en el Hércules C130. Los dos son de la Lockheed

Ricardo
Ricardo
15 anos atrás

Para quem tá com saudade do ruido do bruto… de dentro da cabine.

http://www.youtube.com/watch?v=SV53O96Qe3c&feature=related

Era assim mesmo!!!

Caíque.
Caíque.
15 anos atrás

Devo ter tido mais de 10.000 horas de vôo, mais de 10 anos, somente nos Electras e me lembro de uma vez, voltando de São Paulo, dentro de um vôo desesperador – turbulência de SP ao RJ – quando lá do Lounge, onde ficam as três janelinhas do final do Avião, um cara mais nervoso que todos, deu um berro pra todo mundo: ” atenção senhores passageiros, todos com as identidades presas entre os dentes para facilitar a identificação…” Foi uma gargalhada nervosa dentro do avião, porque todos estavam apavorados com o Electrão batendo asas…mas é um baita avião e me dá saudade dos mais de 100 vôos que fiz neles.

Ricardo
Ricardo
15 anos atrás

Muito bom… voei bastante no bruto, projeto inovador. Visto de frente o electra basicamente não tinha asas, eram quatro motores e entre eles haviam uns restinhos de asas… bons tempos.

Trabalhei no Banco Nacional e a ponte aérea era mais do que usual, em virtude do Banco ter a sua administração descentralizada entre as duas Cidades.

Fechei negócio dentro dele, decide mudar de emprego dentro dele, e fumei muito dentro dele, o “lounge”era um verdadeiro defumador aéreo.. que delicia… era o avião decolar para o grupo de desesperados acenderem os gigarros em unissimo… o resto do povo devia odiarr… LOL!!!

Ainda por cima, nos voos no horario do almoço eram servidos pratos quentes…. tinha um chefe que era o maior cara de pau… chegou a pedir a refeição duas vezes alegando para a Aeromoça que não teria tempo para almoçar no Rio… e me lembro que naquele dia fizemos uma Reunião das mais duras que participei no Banco.

Tempo bom… finalizo dizendo que foi no Electra que realizei o meu primeiro voo em aviação comercial… e como diz o “famoso comercial”… o “primeiro a gente nunca esquece”.

Abraços

Ricardo

morpet
morpet
15 anos atrás

Finalmente!!!
Minha primeira viagem de avião foi num desses. Inesquecível…
E fui justamente na salinha, ou como preferem os mais frescos, “lounge”, conforme já descreveram acima. Nada interessante para um garoto de 9 anos. Já na volta sentei perto da asa. Foram os dois melhores vôos da minha vida sem dúvida.

Roberto Martinez
Roberto Martinez
15 anos atrás

Realmente linda foto e lindo avião. Marcou época para muita gente.

Miguel Cardozo
Miguel Cardozo
15 anos atrás

Gomes,
Realmente, os aviões movidos à hélice tem um charme incomparável, mas, para mim, em termos de beleza os Antronov 124 e 225, da mãe Rússia são imbatíveis, ainda hoje. Espero ansiosamente uma seção “Nas Asas” dedicada à tal feito da engenharia soviética tardia.

Acarloz
Acarloz
15 anos atrás

Até pouco tempo atrás eu conseguia lembrar do som dos seus motores, ao passarem sobre Santo André. Essa música acompanhou toda a minha infância e adolescência….

Cesar Costa
Cesar Costa
15 anos atrás

Leão:
Os Electras daqui foram vendido para os EUA, onde fazem vôos regionais. Só neste País “muderno” é que os custos de manutenção inviabilizaram os bichos. Num país atrasado como os EUA eles continuam prestando serviços. Mas lá não tem mamãe BNDES pra financiar Boings com juros a preços de banana em fim de feira…

Ricardo A. F. Cunha
Ricardo A. F. Cunha
15 anos atrás

Flavio:

No Museu Aeroespacial (Musal) , no Campo dos Afonsos, no Rio de Janeiro, está preservado o primeiro Electra II recebido pela VARIG, prefixo PP-VJM. Ele foi doado pela empresa ao Musal em 1992. Estive lá em 1996 e vi de perto esse avião, estava perfeito, parecia que tinha saído da fábrica naquele dia.

Ricardo Cunha

lupahp
lupahp
15 anos atrás

avião que não tem hélice não tem graça.
virou fundo de tela da área de trabalho

Renato S.
Renato S.
15 anos atrás

Enquanto isso, o mundo vai ficando mais e mais chato…

Leão
Leão
15 anos atrás

Ahhhh. que tristeza.

Nunca voei no Electra. Se alguem souber se ainda é possível, por favor me avise.

Abração

Francisco Luz
Francisco Luz
15 anos atrás

Os colorados todos gostamos da mudança de desenho. Esse tricolor com cores duvidosas sempre desagradou a maior metade do RS.

Lucca
Lucca
15 anos atrás

Eu lembro desta reportagem. Na época eu deveria ter uns 14 anos e estava no último ano do 2º grau do Colégio Estadual do Paraná. Éramos aficcionados por aviões, principalmente os F14 e o Mig 29. Comentamos com pesar o fim da vida útil dos Eléctra…
Mas aí passou a gata da sala da frente e o avião passou a ser outro… Como era linda… Onde andará??? Hehehe

Abraços a todos!

Rodm
Rodm
15 anos atrás

Esses aviões marcaram os céus brasileiros. No site “jetsite.com.br” tem a história de cada um deles. Vale a leitura.

Léo Engelmann
15 anos atrás

Minha infância toda foi em São Caetano do Sul, numa área em que via-se os aviões, já em pleno vôo, mas partindo de Congonhas.

Perdi as contas quando ouvia a janela de vidro da sala tremendo quando se aproximava um Electra. E era só a Varig que tinha.

Será que era só a Varig mesmo?

Arlei Suzukeiro
Arlei Suzukeiro
15 anos atrás

Coisa linda demais…………..o vídeo então nem se fala, mal dá para acreditar ser produto da Rede Globo e seu famigerado JN……..

Infelizmente minha idade não me permitiu voar num destes belos pássaros………tem coisas mais linda que um Electra ??? Comparável a ele, para mim somente mais dois, o já citado antes Constellation e o imortal Douglas DC-3.

Ah, e somente para constar………..também adorava a pintura antiga da VARIG, linda demais. Pensar no que deixaram acontecer com esta empresa que era a cara do Brasilsilsil mundo afora………

E, o mundo tá beeeeeeeeeeeem mais chato, mesmo. E viva as oscilações da bolsa, a crise na Islandia, os relatórios do FED americano e o “Brasil blindado” da era Lula

regi nat rock
regi nat rock
15 anos atrás

sempre gostei de voar no fundo de qualquer avião. Um medroso qdo soube dessa minha predileção disse-me que lá atrás, era onde se ‘sentia’ mais a instabilidade; respondi afirmando que gostava de conhecer a qualidade do “asfalto” e apreciava a buraqueira aérea.
Mas, no Eletra, ai ai ai.. lá no lounge era uma farra. Meio desconfortável mas dava para uma mesa redonda e todos participavam praticamente sem ter que virar a cabeça para olhar para o vizinho de banco. Aviãozaço esse. Pena que se foi; mais um que não voa mais.

Pé de Chumbo
Pé de Chumbo
15 anos atrás

Errata: Onde de lê CGN leia-se CGH . (Dedo grosso no teclado dá nisso).

Pé de Chumbo
Pé de Chumbo
15 anos atrás

O pessoal mais sofisticado chama de “lounge”, nós da aviação chamávamos de clubinho. Maior barato ficar lá, levando um papo, enquanto o “baita” voava entre SDU e CGN (50 minutinhos, só…)

Ronald
Ronald
15 anos atrás

Ah, e ao subir, o piloto tem que virar logo `a esquerda, para desviar do Pao-de-Acucar……e a’ii vem a bela paisagem de Copacabana, at’e a Restinga de Marambaia, quando comeca a entrar no continente

Ronald
Ronald
15 anos atrás

nunca imaginava que , quando voei no Electra, haveria tanta repercussão quanto a modelo. Voei em 1986, me lembro que, por causa do plano cruzado, paguei 33,00 cruzeiros novos( era estudante e juntei uma grana para fazer essa viagem…), e fiz o melhor dos vôos da minha vida. Saï do Santos Dumont e desci em COngonhas. Foi o vôo mais tranquilo e legal que já fiz!!

Belair
15 anos atrás

Tive que sair e deixei para ver a matéria da “grobo” só agora. O Kovalick está falando sentado no lounge !! E eu sou emotivo paca, a reportagem é f*da . Tocante…
Quem será que escreveu o texto do Chapeleta …?

PEDRO PAULO VAZ
PEDRO PAULO VAZ
15 anos atrás

No fundo de alguns Eletra existia uma pequena saleta, muito concorrida principalmente pelos fumantes

Claudio Ceregatti
Claudio Ceregatti
15 anos atrás

Esse avião foi o que mais voei na vida. Os maravilhosos Electra II da Varig, a antiga e deliciosa “ponte aérea”.
Perdi a conta das vezes que fiz São Paulo-Rio-São Paulo a bordo dessas máquinas, sempre de Congonhas ao Santos Dumont. E era sempre um prazer, uma alegria.
Tenho um zilhão de fotos lá de cima, de todo o litoral de Sampa ao Rio, de tudo que é angulo e altura.
Esses bichos voavam mais baixo que os Boeings da ponte aérea voam hoje.
Eram mais lentos porém muito confortáveis, a viagem levava 45-50 minutos, e quando pegava uma turbulencia braba… Montanha russa era brincadeirinha, o bicho pegava legal.
Pena que os custos de manutenção inviabilizaram o uso, pena mesmo. Eram máquinas tão boas, tão sólidas, tão excepcionais que voariam até hoje, tranquilamente.
Faço côro a todos que tem saudades, não é nostalgia babaca.
Voar de Electra na ponte era ducarai, sempre.

Cesar Costa
Cesar Costa
15 anos atrás

Aliás, o comandante Sergio era o mais antigo na Pont Aérea na época e fez o último vôo do Electra e o primeiro do Boing. Tempos depois deu perda total num Boing, que foi parar na baía de Guanabara e foi aposentado. A explicação para o pouso desastrado, dada por ele mesmo, é que “houve um êrro de avaliação”. Dizem em bocas de Matildes que na realidade ele avaliou mal o co-piloto e deixou o cara pousar. Quando viu que ele havia errado a aproximação, tentou corrigir e enfiou o Boing nas pedras que ficam no final da pista do Santos Dumont. Os passageiros tiveram que molhar os pés, mas, além do susto, ninguém ficou ferido.