HENRY SURTEES, 18
SÃO PAULO – Um porta-voz do Royal Hospital de Londres confirmou agora há pouco a morte de Henry Surtees, 18, vítima de acidente em Brands Hatch, na oitava etapa da recém-criada F-2. Filho do campeão mundial de F-1 de 1964, John Surtees, Henry foi atingido na cabeça pelo pneu que se soltou do carro de Jack Clarke, que bateu no muro entre as curvas Westfield e Sheene.
Era a segunda prova da rodada dupla do fim de semana. Surtees perdeu a consciência quando a roda o atingiu no capacete, e ainda bateu no guard-rail em alta velocidade. Ontem, ele havia conquistado seu primeiro pódio na categoria.
Plow King
A edição realmente é confusa, eu também demorei pra entender.
Mas repare a cor dos capacetes. O Surtees usava um capacete branco. O cara que bateu lá em cima e saiu andando usa um capacete azul.
O video mostra o cara da segunda batida saindo do carro e andando apos. Afinal quem morreu? o neguinho da porrada original ou o atingido pela roda??
Rispek
RESPOSTA DO FG:
Você se deu o trabalho de ler a nota acima?
Claro Clovis..mas o cara que morreu sai do carro andando…..a tv mostra claramente isso. Ao ler as noticias pensei que o cara tivesse morrido a la Senna, com cranio perfurado por suspensao….. he tao estranho ver alguem saindo do carro normalmente e kaput depois……
Está na hora de colocar um protetor, tipo santo Antônio, sobre o piloto nos monopostos abertos. Sugiro colocar duas barras (com o mesmo material usado atualmente nas gaiolas modernas) escamoteáveis, que se abrem para cima para a entrada e saída do piloto e ficam travadas nas posição “fechada”. Ficam nas laterais do carro fixadas aos arcos superior (cabeça) e inferior ( volante) de segurança já existentes atualmente.
Evitaria acidentes como este !
Já tivemos alguns parecidos com este , tais como batidas com extintor, animais, rodas, capotamento batendo a cabeça/ corpo num muro – com um piloto curitibano numa prova na europa, etc…
Dá para melhorar a segurança SIM.
AG
Fatalidade, nada além disso.
Deviam acionar a Williams, tal qual , quando da morte do Senna; tá na hora do Frank Williams priviligiar a segurança dos carros que constroe, ainda mais quando fecha um contrato, como esse c/ a FIA, em que é fornecedor único dos chassis da F2. O video mostra que soltou roda dos 2 carros nas pancadas. Dá impressão que tudo foi feito às pressas, pra atender a FIA, quando da criação desta categoria; só o crash test não basta, cade os cabos que prendem as rodas, cade o rigor da FIA? Nem na F indy, cujos carros vivem se estourando nos muros dos ovais, a gente ve rodas se desprendendo dos carros, nas pancadas. A morte do filho do Surtees deve ser creditada à incompetencia do construtor e à omissão do orgão que regulamenta a categoria.
Total fatalidade, muito azar mesmo.
O John acabou de remendar o coração recentemente com uma penca de safenas, tomara que resista porque o impacto pior foi nele.
Estão colocando carros rápidos demais na mão de moleques cada vez mais novos, qualquer um que já teve 18 anos sabe que essa não é uma mistura das mais sensatas.
Mais uma vez o destino faz-se presente. A roda poderia sair para qualquer lado, ou nem sair, mas o Henry tinha que passar no momento do acidente e ser atingido e infelizmente morrer. Não temos como tentar entender as situações que nos acontecem em vida, apenas chega o momento, tanto para o bem qt para o mal.
Foi uma fatalidade, isso é inquestionável. Mas que as rodas desses F2 se soltaram muito fácil isso soltaram. Tanto a roda que se chocou com o carro do Surtees como a do próprio Surtees depois da batida no muro. Estou realmente duvidando de que o sitema de fixação seja o mesmo usado nos F1 com dois cabos por barra.
O video mostra o cara da segunda batida saindo do carro e andando apos. Afinal quem morreu? o neguinho da porrada original ou o atingido pela roda??
Rispek
RESPOSTA DO FG:
Você se deu o trabalho de ler a nota acima?
Apenas esclarecendo aos colegas que as rodas dos F2 são presas sim pelo sistema de cabos de aço. Confirmei essa informação diretamente com o Iaconelli (piloto brasileiro da categoria), via twitter.
Foi uma puta de uma fatalidade… Algo como o veado atropelado pelo Cristiano da Matta em Elkhart Lake (graças a um milagre de Deus o da Matta está entre nós) ou como a barra de direção virar uma lança e entrar pela viseira e perfurar o crânio do eterno Senna.
É difícil aceitar quando essas coisas acontecem. Mas quem está no meio sabe – a probabilidade, por menor que seja a cada ano que passa, existe.
Eu fico pensando na família… Que Deus possa lhes dar o conforto que nada ou ninguém poderia dar.
E, claro, fico pensando no meu filho, que aos 5 anos está implorando por um kart… Porque fomos gostar justamente das corridas de automóvel???
Esse acidete lembra bem o que aconteceu na Africa do Sul, quando um extintor de incendio de um bombeiro que havia sido atropelado pelo carro da frente, caiu em cheio na cabeça de Tom Price (não sei se esta certo a escrita), fazendo com que ele descesse a longa reta do cicuito ja desfalecido, com o carro acelerado.
Uma fatalidade, mas quem esta no meio do automobilismo sabe do risco, e convive com ele.
No tocante à segurança dos capacetes, levantada aqui por alguns leitores, a questão não é o capacete em si aguentar a pancada, porque o capacete nitidamente fica “inteiro” após o impacto, ou seja, o capacete aguenta o impacto, cumpre seu papel. O problema é que, independente de haver um capacete em volta da cabeça, toda a carga do impacto acaba por esmagar a cabeça, e por consequência o pescoço e nuca do piloto. Aliás, a morte deve ter se dado justamente pela força do impacto que esmagou a base do crânio, na nuca, onde fica o cerebelo que controla as funções musculares involuntárias. Pancadas fortes no cerebelo provocam paradas cardíacas e respiratórias, foi o que terminou por matar o Senna também, que ao contrário do que se imagina, não morreu pelo corte na testa provocado pelo braço de suspensão, mas justamente pela fratura da base do crânio onde fica o cerebelo.
Uma grande infelicidade enfim… estou muito triste…
Primeiro Carlos Pardo, na NASCAR mexicana, agora Henry Surtees na F2. A bruxa tá solta.
Repare que a roda do carro dele também se solta depois que ele bate. Segurança zero.
Muito triste a morte do jovem piloto de apenas 18 anos. Triste também é saber que o seu pai , John Surtees , piloto e construtor de sucesso nos anos 60 e 70 , parte ativa da verdadeira Formula 1 que tanto amamos , está sofrendo perda tão irreparável aos 75 anos de idade. Espero sinceramente que resista ao sofrimento, encontre forças e viva ainda longos anos no interior da Inglaterra.
Olá Gomes. 8)
Cara, sou fã desta veloz pista inglesa. ;)
Mas… ela é muito perigosa.
Não tem segurança nenhuma.
Ela parece muito com Ímola até 1994.
Sobre o piloto… Falar o quê? Isso fazia parte do jogo. Infelizmente, mais um ser humano que perde a vida por amor a velocidade.
Flw velho 8)
Como vários comentaram, acredito que o cabo de aço poderia evitar o desprendimento do pneu. Pode ser que com esse acidente, por mais improvável que pudesse parecer, faça com que esta providência seja tomada. Vide o caso de Dale Earnhardt (NASCAR) que morreu num acidente “bobo” na última volta da Daytona 500 em 2001. Com aquela fatalidade, passou a ser obrigatório o hans device !!
Pena, o rapaz parecia ter talento e o sobrenome poderia ajudá-lo a chegar na F1 !!!
Abs
Muito, muito triste.
É até natural que um filho venha a enterrar seu pai, mas o contrário… Ainda mais quando se é tão novo.
RIP.
Não tem por que não ter o cabo de segurança como acontece na F1. Dizer que foi pura fatalidade não me parece razoavel, já que um simples cabo pode evitar um objeto tão pesado de ficar quicando por aí a cada batidinha.
Nos anos 60, os pneus eram menores, assim como a velocidade. Muita coisa melhorou desde então, mas devemos nos concentrar no que piorou, como o tamanho dos pneus.
Difícil entender como um monoposto baseado num F1, projetado pela Willians, não tenha o sistema de amarra do pneu como na F1.
Ora, se na F1 isso foi instiuído para evitar acidentes (lembram da morte do comissário?) por que não foi colocado nos F2? Corte de custos? Vão economizar em segurança?
Não dá pra entender como aquele pneu enorme saiu do carro tão fácil. Parece crueldade.
O impacto na cabeça do Henry Surtees veio de cima, único sentido em que a blindagem do capacete não protege o piloto.
Assim, cabeça, pescoço e coluna “absorveram” o impacto da roda, ao custo de uma vida.
Será que agora o capacete vai ser preso ao carro para não espremer a coluna cervical?
RIP
Tenho pena do pai dele
O capacete até segura o impacto, o problema é o pescoço que deve ter quebrado.
Ontem também faleceu o piloto colombiano Ricardo Londoño-Bridge, que quase correu uma prova de F-1 em 1981. Foi morto num spa quando homens chegaram em motos e passaram a atirar.
Vertadade, na League o Pantano ficou literalmente com a direção na mão. Sorte que estava em um trecho de baixa
Merda de notícia.
Acho que o problema não é o kpacete aguentar e sim o corpo humano.
Arnold, aguentar tiro, por mais que seja uma bala, seu impacto é bem menor do que uma roda de tantos quilos acertando em cheio uma cabeça, a 200 e tantos por hora.
Um azar enorme, pior até do que o acidente do Tom Pryce (que morreu ao bater a cabeça em um extintor que estava na mão do fiscal).
A dor de perder um filho não passa nunca. Eu perdi uma filha em novembro do ano passado e todos os dias parece que foi ontem.
Muita força para a família.
Como pode, primarem tanto pela segurança das células de sobrevivência dos carros, e negligenciarem assim essa questão da roda??
Outra questão: circuitos ultrapassados como Brands Hatch mostram suas deficiências nesses momentos. Graças a suas áreas de escape pequenas demais, a roda volta imediatamente para a pista com velocidade, sem que Surtees tenha tempo de desviar.
Infelizmente, o automobilismo continua sendo um esporte perigoso e esse acidente foi, mais do que uma fatalidade, uma amostra de como ainda falta muita coisa para se avançar em termos de segurança.
Isto é que chamo de morte estúpida, muito azar! Meus sentimentos aos familiares.
Acabou com o domingo dos amantes do automobilismo, perdemos um piloto promissor, que poderia daqui há uns anos estar na Fórmula 1, filho de um campeão, triste mesmo, John não merecia isso de forma alguma, e sim merecia ver seu filho um campeão.
A infeliz coincidência é que já havia morrido um piloto pelo mesmo motivo, também de F2, no ano de 1980. Na ocasião Markus Hottinger foi acertado na cabeça por um pneu de Derek Warwick em Hockemheim e faleceu.
Só pra ficar claro, já que citei o acidente do Tom Price:
Esse sim foi fatalidade… Ainda acho a do Tom uma estupidez que poderia e tinha tudo para ser evitada… Essa foi azarado mesmo… Se ele tivesse feito a curva anterior errado… Enfim… Nessas horas o “se tivesse” é inevitável mas não vai trazer o cara de volta…
Fato triste. John Surtees é um dos pilotos que eu admiro bastante, e senti uma coisa estranha quando li aqui que o rapaz tinha morrido.
A foto que você tinha colocado antes acho que deixou tudo ainda mais triste. A felicidade dos dois no dia anterior, e hoje…
Uma pena.
Que bosta.
Depois da panca do Kubica, eu achei que isso não ia mais acontecer.
Naquele dia eu quase tive um treco, passei mal na hora…pensei no pior.
Um menino, que perde a vida num instante, fazendo aquilo que ama.
É triste demais.
É realmente uma fatalidade lamentável.
Tofavia serve para nos lembrar que corridas são, por essência, perigosas. Quando falamos em corridas de monopostos então, o perigo aumenta exponencialmente.
nossa meu….foi muita zica! pelo amor de Deus…
Meio segundo seria suficiente para não acontecer nada!!!!!!!!
Mas quando chega a hora……
Triste notícia.
Acho que a questão é que com a pancada da roda ele deve ter desmaiado. E na batida não teve a reação normal de se precaver da batida no grad-rail. E como sabemos bem, uma batida na velocidade que ele estava, provoca o tal efeito chicote, que acaba com a parte frontal do cerebro, a mesma que vitimou o Senna, ai não adianta ter capacete a prova de balas.
E mais uma vez foi uma fatalidade, pois varios devem se lembrar da batida do Gugelmim pela march, ele “vôo” na largada de cabeça para baixo, e por milagre não bateu a cabeça em nenhum carro.
Será se não é possível colocar algum tipo de cobertura sobre a cabeça dos pilotos? Como uma grade, especie de gaiola facilmente removível (para casos de resgate)?
Sei que ricaria rídiculo, mas acho que a vida vem sempre em primeiro lugar.
Que a família desse rapaz tenha forças para suportar esse momento e que ele encontre a paz.
com baita tecnologia nos dias de hoje, ainda no automobilismo, precisa melhorar muito a segurança.LUTOOOO
Bom…o capacete resistiu como pudemos observar.
O problema é a movintação cerebral ocorrida com o impacto, e as possíveis lesões na coluna (principalmente na região do pescoço).
Resta claro que apenas o Santo Antonio não é suficiente. Lembro de um acidente da F1, acho que com David, cujo carro parra a cm de distância da cabeça do piloto.
Talvez um arco sobre a cabeça desse mais segurança.
O capacete é blindado. O cérebro não. A coluna também não. O capacete protege contra fraturas. Um forte deslocamento do cérebro mata a pessoa.
Não era bom aluno em biologia, mas lembro do líquido que envolve o cérebro e um movimento brusco pode quebrar as fibras nervosas que o ligam à espinal medula, ficando, assim, interrompida a circulação sanguínea nessa zona, que fica inchada e provoca a morte cerebral da pessoa.
telespectador não…..espectador!
Quando Marcos Campos faleceu, Max Wilson fez um comentário que para mim é definitivo nestes acidentes, como inclusive vale para o de Senna. Ele falou mais ou menos assim:
Quando nós vemos aqueles vídeos antigos, dos anos 50, 60, ficamos impressionados com tamanha falta de segurança. No futuro , quando assistirmos os vídeos de hoje com os carros de cokcipit abertos também ficaremos com a mesma sensação”
Bom, ele falou mais ou menos isso. Aliás, acho que foi ele. Mas, quem quer que seja, concordo plenamente. Já existe tecnologia mais do que suficiente para projetar monopostos de rodas descobertas (outro perigo), e com o cockpit fechado.
Sem falarmos nestas células de sobrevivência que mais parece uma roupa apertada de tão pequena. E quanto tempo faz que aconteceu aquele acidente. Vai se esperar acontecer quantos mais, e ainda termos que ouvir que é fatalidade. Quantas mortes e contusões não poderiam ter sido evitados:Campos, Senna, da Matta, Surtees…
Roda na F1 e na Indy NÃO são presas não….já vi vários acidentes recentes em que as rodas se soltam sim senhor.
E aos estatísticos de plantão podem adicionar umas 80 rodas ( 20 carros + ou – x 04 rodas = 80 rodas ) na conta de probabilidade e verão que sim, não é TÃO REMOTA a possibilidade de uma roda acertar a cabeça de algum piloto ou telespectador.
Eu tô é encucado com o capacete…..diz a lenda que os capacetes de hoje são blindados, aguentem até tiro de bala 38, etc, etc…. e agora?!
Uma pena, quando vi o acidente logo imaginei que o pior tinha acontecido, não pela batida no guard rail, mas pela pancada da roda na cabeça dele.
Por melhor que seja o capacete a pancada foi muito forte, até o pescoço não resistiria.
Muitos acham esquisito a proteção colocada nos F1 nas laterais do cockpit, que acabam atrapalhando a visão lateral do piloto, mas acredito que se os F2 tivessem aquela proteção, agora estariamos dizendo para nós mesmos que o garto havia nascido de novo. Comparada com a segurança, a questão do custo é apenas um detalhe.
Meus sentimentos a família, principalmente aos pais, que devem estar desesperados.
Lamentavel demais!!! E, como diz a maioria dos posts, cabo de aço nas rodas, já!!!
Que Deus possa dar força a família nessa hora, pois eles, nesse momento, precisam muito.