CARRO DA FIRMA (3)

SÃO PAULO (ah, um desses…) – Maurício Costa é quem manda a foto da nossa minissérie de hoje. Um charmosíssimo BR-800 adaptado para as necessidades dos Correios. Não foi muito popular, eu me lembro vagamente de ver poucos por aí. Mas era algo que poderia ter ajudado a Gurgel, sem dúvida. Aliás, se as empresas estatais adotassem o carrinho nacional em suas frotas, talvez a Gurgel ainda existisse, como única montadora brasileira. Mas o mercado, sempre o mercado, não gosta muito desse papo nacionalista.

gurgelcorreios

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joão domingues
14 anos atrás

Flavio, tenho um br 800 a 13 anos mudei algumas coisas como vidro eletrico travas e um designer diferente na traseira mas o motor e original ,são 13 anos viajando pro litoral norte e pra guaruja 2 vezes por mes e4 viagens pra ivaiporã no Pr ja tive dois carros que vendi pra continuar com meu br e posso lhe garantir por experiencia propria que é um excelente carrinho super economico e sem manutenção fundamos um clube aqui em campinas e ajudamos gurgeleiros de todo pais a manter os carros andando e manter vivo o sonho de GURGEL

Zé zanine
Zé zanine
14 anos atrás

Interessante, tivemos um BR 800 como pagamento dos dividendos das ações em 1990, minha familia acreditou no Gurgel, tanto que compramos as açoes.
Não me lembro de na época que a Gurgel começou a incerrar sua atividades , de nenhuma manifestação a favor da nossa unica industria de automoveis.
É mas quando isto acontece do outro lado do oceano, preocupa algumas pessoas ( não tiro a razão deles) mas me magoa o fato de no Brasil as coisas serem diferentes.

Uma frase, dita por Gurgel, resume como foi a sua luta e a sua postura: “Posso ir à falência por incapacidade, erro de mercado, mas me recuso a ir à falência por decreto.”
Diante do situação caótica atual das indústrias automobilístas que nos empurram goela abaixo os seus carros na cor prata, fica a pergunta:
E se o Gurgel tivesse conseguido realizar o seu sonho?

C1
C1
14 anos atrás

Flávio a agrale que fabrica o Marruá tb é totalemente nacional.

Túlio Parodi
Túlio Parodi
14 anos atrás

Esse eu nunca tinha visto…

cristiano
cristiano
14 anos atrás

tive um desses.. dois cilindros.. um deles foi pro espaço.. fiquei na rua… mas nada que já não tenha acontecido com o meu fusca.. que vou cortar a capota e transformar num vaso gigante,, te mando as fotos do vaso… se receber retorno…

Ricardo Pereira
Ricardo Pereira
14 anos atrás

O Senhor Gurgel foi um gênio, algumas décadas na frente do nosso povo. Fabricou um SUV, o Carajás, protótipo elétrico, e a insubstituível família do Xavante (Ipanema, X-11, X-12 e Tocantins). Tinha outros planos, a mini van, o mini táxi, etc. A Gurgel faliu por obra das multinacionais e do governo Collor. O Gurgel pediu um empréstimo de 30 milhões de dólares, acreditou que receberia e faliu. Na recente crise financeira O governo americano aportou 30 BIlhões de dólares para as montadoras não falirem. Em relação à qualidade dos carros, posso dizer que meu X-12 continua rodando, da mesma forma quando o comprei o km. Tem 26 anos, mais de 300.000 km. Meu Honda Civic abriu o bico na primeira viagem por um clima quente e seco.
O povo brasileiro tem uma mentalidade de eterna colônia. O bom é o estrangeiro, o nacional é ruim.

Ernesto
Ernesto
14 anos atrás

Os carros da Gurgel tinham que ser espartanos, senão não competiam no mercado. Bom ressaltar que, enquanto usava chassis/motor VW para os “jipinhos”, até no Exército Brasileiro tinha Gurgel. Quando o grande Gurgel resolveu construir o seu nacional econômico, começou a tomar pau.
Primeiro, de Ayrton Sena, pois o carro se chamaria “CENA” (Carro Econômico NAcional). Daí foi chamar-se BR800.
Quando o Collor resolveu dar isenção de IPI aos carros 1.0, saía mais barato comprar um Fiat Uno do que o Gurgel. Mesmo o modelo Supermini, bem mais luxuoso e melhor acabado, não resistiu.
Segundo fontes ligadas à antiga Gurgel, até um projeto de motor 1.0 existia, mas já era tarde.

Fernando Souza
Fernando Souza
14 anos atrás

Alguem tem noticia de algum exemplar desse ainda rodando??

Rodrigo Meira - Niterói RJ
14 anos atrás

Parece uma caixinha de sedex…

Waldimir
14 anos atrás

É com profunda tristeza que deparo com tão ilustre e Gênio da época, Senhor Gurgel que criou carros como o BR800 e Itaipú, na década de 70. Carros que hoje são comprovadamente a solução para o trânsito urbano e a favor do meio ambiente. Gurgel, gênio, um visionário que na década de 70 antecedeu as necessidades de hoje, mas infelizmente não foi compreendido. É por isto que os gênios preferem afastar os bastardos, que não reconhecem a lucidez de um enovador. As vezes é melhor fingir de estupido ao invés de dar pérolas aos porcos, afinal o que um bicho fará com pérolas, nem as comerá, talvez defecar sobre elas.
Todas vezes que lembro-me de Gurgel, me sinto profundamente triste e descrente. Temos também o ITAMARATI, veículo brasileiro e com pinta de estrela. Mas fadado ao esquecimento em função do condicionamento da população brasileira a XENOFILIA, restígio de um país subalterno e de bases aborígenas.

RG
RG
14 anos atrás

Encontrei esta linda canção, chamada Carro da firma, para “musicar” o blog…

Carro Da Firma – Formigos

Conheci Janete numa lanchonete
Centro da cidade
Rosto de menina, corpo de mulher
Me deixou saudade

Eu não tinha carro
Mas a firma tinha
Uma Belina carmim
Janete era deusa adotiva
Janete era tão compreensiva
Que me dice assim:

“Vamos subir o morro, amor
Na volta é só decida
A gente deixa na lombinha
Depois engata uma segunda
Que ela pega em seguida”

Beijei seu lábios
Possuí seu corpo
No carro da firma

Na segunda-feira
O patrão mandou
Me chamar urgente
Disse que teria
Que ir pra Brasília
Visitar um cliente

Me deixo na mão
A chave da mansão
Lá no Mont’Serra
Liguei depressa pra lanchonete
Mandei chamar minha Janete
Pra lhe convidar

Tinha TV a cabo, amor
Whisk de Rivera
E acabamos nos unindo
Eu e aquele corpinho lindo
Em frente a churrasqueira

Eu beijei seus lábios…

Flavio Bragatto
Flavio Bragatto
14 anos atrás

Este aí foi só o primeiro.

Não dá para julgar o futuro de uma marca com referencia ao primeiro modelo.

Quem diria que a Mercedes seria o que é olhando por aquelas charretes motorizadas à vapor do séc XIX?

Mas com o avanço da tecnologia e um apoio maior do governo na época, com certeza poderiam ter saído novos carros com motores de 3 e 4 cilindros e (pq não?) carros em chapa metálica ao invés de fibra.

Eu ainda sou da opinião que o governo matou o Amaral Gurgel.

Thiago
Thiago
14 anos atrás

Tenho um Gurgel, e posso dizer que ainda bem que não se fabricam mais essas tralhas. O mercado não tem problema com carro nacional, tem problema com carro podre. Fazer capotinha de fibra ao redor de um motor de fusca não é fazer carro.

Ibirajara Braúna
Ibirajara Braúna
14 anos atrás

Esse eu não conhecia… Muito legal!!!

Orlando Salomone
Orlando Salomone
14 anos atrás

Bom dia, Flavio. Quando fazia o curso de pilotagem de helicópteros, na Edra, em Ipeúna/SP, sempre passava em frente à fábrica da Gurgel, em Rio Claro, e me recordo da tristeza que senti ao saber de seu fechamento. Apenas para mencionar, à epoca, ouvi alguns comentários de que as dificuldades financeiras que levaram a empresa à falência, estavam relacionadas ao descontentamento de alguns membros da política nacional, com o bom relacionamento do Sr. Gurgel com alguns generais que já não mais governavam o país…

Varlei
Varlei
14 anos atrás

este gurgel era um prototipo que a gurgel tentou vender para os correios, tenho um perto de casa que era pickup, bem legalzinho, tive um br800, pulava pra caramba,(não me digam que era amortecedores, pois não era este o problema ele pulava muito mesmo) e era um forno sem igual no calor e tinha um bom teto solar, a gurgel faliu porque infelizmente o produto era de nivel inferior mesmo, vejam o exemplo da troller, nacional bem feito e vende pra caramba,se a gurgel tivesse apostado em carros que nem moto-machine (pequeno, duas pessoas, economico e bom acabamento) , não tinha acabado, a gurgel faliu mesmo porque o mercado não aceitou,assim como não aceitou muitas coisas, quem manda e o mercado, não e nada de complo de montadora, vejam o exemplo da kia e da hyundai, vende pra caramba porque o produto e bom, tive um hyunday velho e o carro não dava problemas, e simples o produto e bom vende e cai nas graças do consumidor.

Carlão!
Carlão!
14 anos atrás

Quando o correio criou o Sedex, teve que trocar o carro …. cacacacacaca!

Helder Sobrêda
Helder Sobrêda
14 anos atrás

Sonho de consumo!

Saudades do M50!
Saudades do M50!
14 anos atrás

As encomendas deviam chegar ocm um delicioso cheirinho de óleo 2 tempos…

Felipe Olivani
Felipe Olivani
Reply to  Saudades do M50!
14 anos atrás

Gurgel não era dois tempos, tá maluco!?!?!

Mateus Daitx
Mateus Daitx
14 anos atrás

Muito massa esse, cheguei a procurar na rede por fotos dele pra mandar mas não tinha achado. Com esse formato e essas calotinhas estilosas, parece um Transformer das antigas (não esses novos escrotos)!

Dú
14 anos atrás

Esse é um dos lobbys intocáveis do setor automotivo.

Roberto Costa
Roberto Costa
14 anos atrás

Um amigo (também jornalista) comprou um BR800 que quando passava na frente de uma empresa de comunicação onde havia além de um jornal emissoras de rádio o carro falhava!
Imagine na Av. Paulista!

Roberto Costa
Roberto Costa
14 anos atrás

Deve ser para entrega de Cartão de Visita!
rsrsrsrsrsrsrsrs

MarceloBH
MarceloBH
14 anos atrás

Flávio, não sei seu email pra lhe enviar fotos, mas nesse site, tem a foto de um Dodge Dart 1974 do Corpo de Bombeiros do Estado de SP. http://www.mulsanne.com.br/antigomobilismo/04brasilcollectioncars2007/galeria-brasileiros/small092.jpg
Abçs

RG
RG
Reply to  MarceloBH
14 anos atrás

Marcelo, este Dodge é dos bombeiros de Santo André, SP.
Prestou serviço durante bastante tempo. Me lembro bem de quando era criança e via este carro rodando na cidade e no quartel dos bombeiros no bairro campestre. Belo carro!

Venax
Venax
14 anos atrás

Por que as empresas estatais deveriam adotar um carro destes? Apenas porque era fabricado por uma empresa nacional? Besteira, as empresas estatais pertencem ao povo ( pelo menos em teoria) e portanto o dinheiro dos contribuintes deveria ser melhor empregado. Ate que as estatais deram uma forcinha comprando vários modelos da Gurgel e deixando a conta para a viuva e mesmo assim a fabrica não sobreviveu.
A questão da Gurgel foi ter feito um carro muito ruim e como os defeitos eram no projeto não teriam como ser corrigidos de forma satisfatoria. Se tivessem simplesmente copiado o Gol q

Heberson Haase Pinheiro
Heberson Haase Pinheiro
14 anos atrás

Nossa!!

FG! http://www.dana.com.br/historia

Abraço!

Humberto Corradi
Humberto Corradi
Reply to  Heberson Haase Pinheiro
14 anos atrás

Legal a dica de site

valeu

Edilson Vieira
Edilson Vieira
14 anos atrás

Caraca!! Esse eu não conhecia. Mas lembro que a Gurgel vendeu muitos BR 800 e Carajás – travestidos de camburão – para as polícias (civil e militar) de Pernambuco. Não duraram muito em operação. Mesmo o Carajás (tive um, à diesel) precisava de manha e jeito para dirigir, se não, não correspondia. Eram projetos bem intencionados mas com muitas falhas. Meu Carajás, por exemplo, teve um desalinhamento da balança traseira da suspensão, depois de uma viagem à Chapada Diamantina (BA), que não teve mecânico que desse jeito. E o longo braço de acionamento do engate de marchas empenou, depois que o ignorante funcionário de um lava-jato tentou engatar a ré, sem sucesso. Nem o valente X-12 (também tive um) se salvava. A embreagem do meu começou a trepidar nas saídas e, depois de trocar colar, platô e disco, foi que um mecânico de motos percebeu que o cabo de embreagem deveria ter uma curvatura de não sei quantos graus para que o sistema funcionasse perfeitamente. Enfim, a Gurgel tinha carisma, mas era o pesadelo dos mecânicos.

gabriel
gabriel
14 anos atrás

Flavio pra ti que adora carros nacionais, e mercado financeiro olha a noticia abaixo.

Eike Batista estuda fabricar carros no Brasil
por Cristiane Correa 114 Comentários Dono de empresas de logística, mineração e petróleo (entre outras) e homem mais rico do Brasil, com uma fortuna pessoal estimada em 7,5 bilhões de dólares, o empresário Eike Batista estuda entrar num novo ramo: o das montadoras de automóveis. A idéia do empresário é montar uma empresa capaz de produzir veículos com motores de baixo consumo (num modelo ligeiramente inspirado em veículos como o Smart, da Mercedes) ou carros elétricos. “Não vamos entrar nisso sozinhos”, disse Eike à EXAME há pouco. “Estamos procurando uma empresa estrangeira que atue nessa área para levar adiante esse projeto com a gente.” Qual? Isso ele não conta de jeito nenhum.
Segundo suas estimativas, uma montadora instalada num local com condições logísticas vantajosas como o Superporto do Açu, complexo no norte do estado do Rio de Janeiro que está sendo erguido pela LLX (uma das empresas de Eike), poderia diminuir os custos de produção em até 200 dólares por veículo.
Será que Eike vai se tornar um rival para Fiat, Ford, Volkswagen e as outras grandes montadoras instaladas no Brasil?

http://portalexame.abril.com.br/blogs/por-dentro-das-empresas/2010/01/14/eike-batista-estuda-fabricar-carros-no-brasil/

Squa
Squa
14 anos atrás

Eu achava demais estas calotas…

Fábio Aguilera
Fábio Aguilera
14 anos atrás

A Gurgel nem era uma questão só de nacionalismo, mas de inteligência mesmo. Bons produtos, idéias inovadoras, preços acessíveis. Até onde teria chegado a Gurgel? Eu sempre me faço esta pergunta. Eu ainda vou comprar um.

André Grigorevski
14 anos atrás

Como acabei de escrever em no post do Toyota Bandeirante, quando a Light foi comprada por uma empresa francesa, passou a usar carros franceses para os serviços. Eles que são espertos… Já as empresas estatais brasileiras…..

Porém, lembro que a PM do RJ usou durante uns anos algumas unidades do Gurgel Carajás e também uns bugres (não lembro de que marca). Da mesma maneira, o Corpo de Bombeiros teve unidades do Gurgel X-12, com teto rígido. Se alguém tiver fotos desses carros, também seria interessante de ver.

Luiz Sergio
Luiz Sergio
14 anos atrás

Br 800, se não me engano a revista Quatro Rodas queria muito ajudar no projeto desse carro e foi o próprio Gurgel que solicitou a saída da revista, ele não compreendeu que ter a opinião publica a favor seria muito importante na época, isso toda a estrutura da empresa Abril faria com facilidade.

Carlo Germani
Carlo Germani
14 anos atrás

Caro Flavio,

Como participei de todos os leilões dos Correios nos últimos
15 anos,nunca vi este Gurgel. Muito interessante e simpático carrinho.

Marcelo Liberatori
Marcelo Liberatori
14 anos atrás

Estranho, tinha certeza que o título do post dizia “carro” da firma. Não entendi pq apareceu esta trapizonga na foto!

Birico
Birico
14 anos atrás

Flávio, sempre achei o BR-800 muito feio. Aqui no Rio tinha um com a porta transparente que era horrível. Medonho!

Agora, não podemos deixar de reconhecer a capacidade do Gurgel (dono) que anteviu a possibilidade de fazer carros menores como esses que estão na moda atualmemte.

Mario Mesquita
Mario Mesquita
14 anos atrás

Esse, não conhecia. Muito interessante.

YPVS
YPVS
14 anos atrás

Senacional!

Biel
Biel
14 anos atrás

É uma pena realmente a Gurgel ter desaparecido, mas, eles podiam caprichar mais nos carrinhos, né? aqueles BR 800 eram verdadeiras carroças, acho que aqui no Brasil temos capacidade de fazermos coisas melhores como a Chamonix por exemplo.

A salvação da indústria automobilística 100% nacional seria a criação da Embrauto.

Heleno Lucio
Heleno Lucio
Reply to  Biel
14 anos atrás

Biel, a Chamonix faz réplicas de Porsches com mecânica VW, bem mais alemães que nacionais.
Abraço

Eric
Eric
14 anos atrás

Hauhauahauahaua…..se colocar o malote de um bairro só,não sobe ladeira nenhuma….

Imagina o bichinho carregadão em Perdizes….

Very
Very
14 anos atrás

Fantástico, parece um veículo lunar. Se a aerodinâmica ajudava, aí já são outros 500.
Quando esse país vai ter um grande museu automobilístico???

Ricardo Pereira de Faria Júnior
Ricardo Pereira de Faria Júnior
14 anos atrás

Flávio,

concordo com vc em número, genero e grau…
mas ao que parece
como vc mesmo disse o Mercado não gosta mesmo desse papo nacionalista…

ja vi muito gurgel pelas ruas daqui de Brasilia
na verdade estou revendo eles
pois não via uma desde 1997 e tinha sido um motomachine (espero ter escrito corretamente). Já tem alguns meses que tenho visto os saudosos BR800 rodando por aqui…

acredito muito que a Gurgel tinha tudo p dar certo, mas como existiu e existe o velho jogo de interesses e em praticamente toda a história do Brasil… o que vem daqui é extremamente subjulgado

e sinceramente acho pura utopia ter novamente uma industria automobilistica nacional como a Gurgel

Fuiiiiiiiii

uesley
uesley
14 anos atrás

ESSE É O MELHOR!!!! parabens pela nova serie Flavio! deve ter outros carros da firma tao interessante qto esse!

abraços