FORA DO EIXO (2)

SÃO PAULO (mi Habana) – Mais uma sequência da série do Humberto Corradi, das corridas disputadas fora do eixo tradicional Europa-EUA. Esse é o GP de Cuba de 1957. São três fotos, e clique nelas para vê-las ampliadas, porque merecem. Saquem só a Maserati do Fangio! Fangio que, aliás, foi sequestrado no ano seguinte por revolucionários cubanos. Os blogueiros mais jovens vão querer detalhes. Então, velhacos do blog, contem nos comentários como foi. Virou até filme.

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Christian S
14 anos atrás

Flávio tem um mini documentário sobre o assunto no You Tube, acho (só acho) que que vale um post.

http://www.youtube.com/watch?v=Lf88vSMHij0

Thiago Gomes
Thiago Gomes
14 anos atrás

Continuando o OFF…

Até 1967, tanto russos como americanos utilizam o lápis nas missões espaciais.
Antes disso, Paul C. Fisher, da Fisher Pen Corporation, desenvolveu uma caneta ballpoint que escrevia melhor nas condições únicas do espaço. A nova caneta de Fisher, com um cartucho de tinta pressurizado, funcionava em situações sem gravidade, debaixo d’água, imersa em outros líquidos e em temperaturas extremas, entre -45C e 204C.
A caneta de Fisher foi desenvolvida sem nenhum recurso da NASA. A Fisher Pen Corporation reportou um investimento de U$1 milhão oriundo de resultados próprios. Então, a caneta foi patenteada e posta à venda no varejo.
Em 1967, após testes rigorosos, os gerentes da NASA concordaram em equipar os astronautas da Missão Apollo com as canetas espaciais. Reportagens de jornal indicam que aproximadamente 400 canetas foram compradas por U$6,00 cada.
Em 1969, para utilizar na Missão Soyuz, a União Soviética também adquiriu as canetas, mas em quantidade menor, 100, e junto a 1.000 cartuchos de tinta.

JV
JV
14 anos atrás

está sugerindo que os americanos não conheciam o lápis?

Luis Fernando
Luis Fernando
Reply to  JV
14 anos atrás

Não. Simplesmente este texto é prova que as vezes são gastos muito tempo e dinheiro em coisas inúteis. O indispensável era fazer as anotações. Se o lápis fazia isso, porque não usá-lo. Os russos fizeram e pronto. Os outros fizeram um oba-oba, para a mesma finalidade.
Gantam fortuna em desenvolvimento de automóveis pelo mundo, que vão ao mesmo lugar que um Lada os levaria. Simples.

Luis Fernando
Luis Fernando
14 anos atrás

Por falar em fora do eixo, você sabia dessa:
Na década de 60, Astronautas americanos e soviéticos se depararam com o problema de como se escrever sob gravidade zero. A tinta no tubo das canetas simplesmente não descia até a ponta .

Os americanos investiram pesado na resolução do problema: centenas milhares de dólares foram aplicados na pesquisa de uma caneta. Centros de pesquisa se engajaram por meses na questão, até que criaram uma ultrasofisticada esferográfica com um sistema de autobombeamento termofluido trifásico, que escrevia não só sob gravidade zero, mas sob quaisquer condições, até de ponta cabeça.

Os americanos contrataram engenheiros, químicos e físicos, que dedicaram meses a pesquisas em micromecânica, termodinâmica, deslocamento de fluidos e novos materiais. Para dar suporte aos cientistas, um exército de apoio foi também contratado: técnicos, secretários, administradores, serventes, seguranças, motoristas. Os dólares investidos pagavam não só o salário desta gente, mas indiretamente chegavam até ao auxiliar de seviços gráficos da editora técnica que publicava livros que eram avidamente lidos pelos pesquisadores ou à mexicana ilegalmente imigrada, que limpava quartos no hotel onde ocorrera uma conferência de especialistas.

Com o dinheiro americano, se comprou bombas de vácuo de uma fábrica na Pensilvânia; tornos de uma outra no Texas; compostos químicos, da Carolina do Norte; equipamentos de precisão de Nova York. Conseguiram enfim, fazer a tal caneta…

Os russos usaram lápis.

Walter  - Poa
Walter - Poa
Reply to  Luis Fernando
14 anos atrás

Pois é, quantos outros produtos foram descobertos através dos estudos e pesquisas feitas.
Quantos métodos e processamentos foram alcançados para chegas a tal caneta.

Os russos chegaram somente a outro lápis.

Depois não sabem porque perderam a corrida espacial.

Estudo e pesquisa é muito importante, mesmo quando o fim não parece o mais lógico.

Abraços
Abraços

Vantoil Lima Jr.
Vantoil Lima Jr.
14 anos atrás

Uma das coisas desse seqüestro era que o Fangio teve simpatia pelos seqüestradores e fez amizades com eles.

Quando foi libertado ele se referia a eles como “meus amigos seqüestradores…”

Foi isso que me contaram do caso…

JONAS MONTANARO
JONAS MONTANARO
14 anos atrás

ESSA MASERATTI DO FANGIO, QUE BELEZA DE CARRO. TIPICO DA EPOCA, PODEMOS DIZER QUE UM CARRO LIMPO, SEM MUITAS COISAS AERODINAMICAS, MUITO BONITO.