DIÁRIOS, AUSTRÁLIA

SÃO PAULO (hoje, intermitente) – Vamos lá, a tchurma gosta de uns textos enormes, então vamos zerar o calendário. Já publiquei meus Diários de Viagem da China e do Bahrein, agora vai o texto escrito em março de 2004, quando da abertura do Mundial daquela temporada, em Melbourne. Texto revisado segundo as novas normas ortográficas. Argh.

Se estiver enchendo o saco, avisem que eu paro.

NÃO GOSTO DE QUIABO

Passei cinco dias na Austrália escutando uma rádio de viado. Só tocava “It’s raining man” e “I will survive”. O rádio do carro não pegava nenhuma outra estação. Era o dia inteiro essa bichice, com Boy George e Seal gemendo e um locutor viado cochichando e sussurrando e resolvendo os problemas dos amigos viados dele. Eu não gosto de aparelhos de rádio digitais. Nunca sei quando devo apertar “seek” ou “scan” para mudar de estação. Quando para numa que quero, não sei a qual botão recorrer para lá ficar. Os números ficam girando, e voltam sempre à rádio dos viados. Prefiro o dial com ponteiro, AM, FM e OC.

Aqui vale uma observação sobre viados. A palavra não existe. O certo é veado, com “e”, encontrável em qualquer bom dicionário tendo como alguns de seus significados “pederasta” e “homossexual”. Pois bem. Mas veado é um animal. Ninguém chama o outro de “veado”. “Seu veado!”. Não, usa-se “viado”, com “i”. “Juiz viado!”, grita-se nos estádios. “Deixa de viadagem!”, diz-se, aos amigos. Não se fala “deixa de veadagem”, acentuando a sonoridade do “e”. Prefiro viado. Para mim, viado é viado, veado é veado, e não se fala mais nisso.

Não foi uma jornada totalmente desprovida de infortúnios, esta à Oceania. A rádio dos boiolas foi o menor deles e em um certo ponto passei até a simpatizar com os perobos e suas crises existenciais. Aconteceu coisa muito pior. Perdi a carteira, mas achei, sem o dinheiro, e também um pé de tênis. Lamentei mais o dinheiro que o tênis, mas é claro que o desaparecimento do segundo foi bem mais intrigante. Como pode sumir um pé de tênis? Um só, de dentro do quarto do hotel? O que fazer com o pé que sobrou? É objeto de explícita inutilidade, não se pode sequer doar, a não ser que seja a um perneta, e imagino poucas coisas mais mórbidas do que guardar um pé de tênis para dar a um perneta. Corre-se ainda o risco de ser o pé, este que sobrou, o errado, e o perneta ficar puto. Deixei em Melbourne, junto com o mistério que envolveu o desaparecimento de seu par. Meu companheiro de quarto, provavelmente, foi o responsável pelo sumiço do pé faltante. No dia em que chegamos, num acesso de raiva, sem motivo aparente, uma viadagem qualquer, atirou-o ao banheiro. Lá ficou porque eu já estava dormindo, ou me preparando para deitar, e a única explicação plausível é que tenha sido levado pela camareira na manhã seguinte. Por engano, sem atinar para o que estava fazendo, ou por ser perneta, talvez, ou por conhecer algum perneta precisado. Que faça bom proveito e tenha longa vida, meu tênis.

Fazia tempo que não viajava e como sempre esqueci de colocar algumas coisas na bagagem, embora não tenha olvidado do essencial, como a pasta de dentes. Nunca tinha reparado com a devida e merecida atenção no tubo de pasta de dentes que tenho usado com mais frequência. Ele é trilíngue. Feito no Brasil, mas ao que parece vendido a vários países de língua espanhola e inglesa. Creme dental globalizado, Close Up Eucalyptus Mint Septibucal Max Protection. E em caso de necessidade, informa-me o espantoso tubo, há telefones de atendimento ao cliente em Honduras, Guatemala, El Salvador, Venezuela, Colômbia, Uruguai, Argentina, Paraguai, Chile, Panamá, Nicarágua, Costa Rica, Trinidad Tobago e Equador. Saber que se um dia estiver em Trinidad Tobago e meu tubo apresentar algum defeito há um telefone para saná-lo é uma das grandes vantagens da globalização, quanto a isso não resta a menor dúvida.

Sem dinheiro, pois que o meu foi tungado da carteira, comi mal na Austrália. Um dia fui ao restaurante grego na esquina do hotel e experimentei um tal de suvacki, não tenho a menor ideia se a grafia é essa, um monte de carne cheia de gordura dentro de um pão sírio com salada, tomate e molho. É sobejamente difícil comer um negócio desses sem que o conteúdo despenque pela parte inferior do guardanapo que o envolve, emporcalhando tudo. Foi uma das coisas mais nojentas de que já tomei parte, o ato de comer o “suvaco”. Caiu tudo no balcão, voltado para a rua, com janela, as pessoas passando e testemunhando aquela briga insana entre minhas mãos e o “suvaco”, espirrando molho no vidro, uma meleca formidável. Na manhã seguinte saí para correr e passei pelo restaurante grego e as marcas da batalha estavam ainda lá, no vidro. A vigilância sanitária deveria fechar aquela chafurda.

Li três livros, dois muito bons, o outro uma porcaria que não merece sequer menção. O que não falta é tempo para ler quando se vai à Austrália. O primeiro deles foi escrito por um ex-chefe que resolveu pular de paraquedas, tomar Santo Daime, andar de submarino, fazer o caminho de Santiago de Compostela, trabalhar no teatro, cair na putaria e ao fim de tudo pensou em se matar. Li enternecido. É um belo livro de um cara com quem trabalhei oito anos e de quem todos tínhamos medo, por se tratar de uma quase esfinge. Mas não, é um cara cheio de dúvidas e problemas como qualquer um de nós, me surpreende e aborrece saber que por oito anos trabalhamos juntos e nunca dividimos nossas dúvidas e problemas, só porque eu o achava um doido de pedra, e nunca imaginei que ele seria capaz de ficar devastado por um caso amoroso que não deu certo, assim o confessa no livro, como é que algo de tal envergadura acontece a alguém tão próximo e não fazemos nada, não ficamos sabendo? As pessoas passam por nossas vidas e não nos damos conta. Cada um com seus problemas, e queremos é distância deles. Um equívoco.

O outro livro é de um tal de Fernando Jorge, sujeito muito louco, escrito lá pelos anos sessenta. Vocabulário riquíssimo e divertido, uma sátira dos políticos brasileiros que deve ter deixado neguinho muito irritado, na época. Não sei se o autor ainda é vivo. Um cabra que valeria a pena conhecer. Digo “um tal de” correndo o risco de ser chamado de ignorante, o que sou, mesmo. É que não o conhecia, portanto, muito prazer.

Além dos meus livros, que levei daqui, não trouxe nada da Austrália, fiquei sem dinheiro, já disse. No aeroporto havia pequenas pinturas feitas em ossos de canguru e bumerangues, cheguei a flertar com os curiosos objetos. Mas era tudo muito caro, e também não saberia o que fazer com um bumerangue, acho uma das maiores mentiras do mundo esse negócio de jogar um bumerangue para o alto e ele voltar para suas mãos, é uma mentira só não mais mentirosa do que as habilidades descritas dos pombos-correio. A única coisa que queria comprar, mesmo, era pneu pretinho em spray, acho que não preciso explicar o que é pneu pretinho, e reputo os australianos como os melhores de todos, só que não encontrei da marca que desejava, e é um pecado ir até a Austrália e não comprar pneu pretinho. Lamentável, essa viagem.

Registre-se, porém, que nem tudo foram agruras. Vi pelo menos quatro Variant e um Karmann-Ghia na rua, na Austrália, já contei isso uma vez, a garotada gosta de carros antigos e anda com eles, só não tirei fotos. E voltei com uma idéia interessante, contrabandear sandálias Havaianas para lá, eles vendem por dezenove dólares e noventa e cinco centavos, dá quase sessenta mangos, e aqui a gente compra por cinco, dez, se for daquelas mais chiques e coloridas. É uma boa perspectiva de negócios, embora eu deteste chinelos e tenha ganas de espancar quem anda de chinelos por aí, até em aviões. Nada pode ser mais deprimente do que entrar num avião de chinelos com as unhas expostas à visitação pública.

Não gosto também de mochileiros que vestem roupas cáqui cheias de bolsos e sandálias alemãs de sola grossa, e que andam erguendo o dedão a cada passo como se fossem antenas de um inseto a verificar o terreno à frente, e também não gosto de quiabo.

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Tarso
Tarso
13 anos atrás

kkkkk
Impagáveis esses diários!

Caca
Caca
13 anos atrás

A grafia correta da canção é “It’s raining men”, com “e”.

Ui!

PAULO MOREIRA
PAULO MOREIRA
13 anos atrás

Muito bom!

Tatiana
Tatiana
13 anos atrás

Adorei o texto. Enviei pra uma amiga que teve uma experiência parecida com a sua, perdeu a sandália e a carteira e também teve a ideia de contrabandear havaianas e ela também adorou. Desculpa a nossa ignorância (minha e dela), mas o que é pneu pretinho?

Leonardo Azevedo
Leonardo Azevedo
13 anos atrás

Qual o nome do livro do ex-chefe? Achei bem interessante a história. Se não poder divulgar aqui, por favor me manda por e-mail!

Excelente trabalho.

Assis
Assis
13 anos atrás

Só hj consegui tirar o atraso destes textos maiores, li td, amanhã é feriado e eu não quero mais trabalhar hj ..

Muito bons, continue com eles ! e arruma um jeito de lançar uma 2a edição ( peguei pesado ? rsrs ) do seu livro q eu quero comprar !

Luiz
Luiz
13 anos atrás

Muito bom, como sempre! Valeu!

Orlando Salomone
Orlando Salomone
13 anos atrás

Impagável. Minha esposa sempre me perguntava: Quem é este tal de Flavio Gomes p’ra quem voce tanto escreve? Até o dia que, eu assistindo ao Limite, chamei-a e disse: Este é o Flavio Gomes. Virou sua fã, te achou lindo, diz que te adora. Eu não, que não sou boiola. Agora, de fato, não existe a palavra viado. Que eu saiba, é uma corruptela da palavra “transviado”, coisa das antigas. Já iniciamos investigações no sentido de localizar o PÉneta que furtou seu pé de tênis. Ainda bem que o seu ex-chefe não colocou na lista de “coisas que tenho que fazer antes de morrer”, experimentar a viadagem. Nada contra os viados, conheço alguns que são gente boa, e os que não são, ignoro. Abraço.

Gleyson
13 anos atrás

HAHAHAHAHAH PQP, TÔ RINDO DEMAIS AQUI NO TRAMPO (o pessoal da sala ao lado deve estar me achando meio doido). Acho que você deveria voltar a viajar só pra postar diários atuais.

Odeio quiabo, mesmo com frango (e olha que minha família é de MG). Adoro andar de chinelo, meus dedos se sentem presos dentro de tênis/sapato, e acho coisa de viado andar com aquelas “sandálias de Jesus Cristo”.

Diogo
Diogo
13 anos atrás

viado vem de transviado, a la James Dean. Ou seja, algo perdido, rebelde, sem conserto e, na época, na margem da homosexualidade, como o James. abs

Fernando Soethe
Fernando Soethe
13 anos atrás

Tentei procurar esse livro mas é meio dificil de achar. Tu podia fazer umas promoções né? Tu tem muitos fãs novos por aí, que apreciam uma boa história (ou estória?).

Fora isso tem várias coisas que eu gostaria de perguntar para alguém como você, que já viajou o mundo e principalmente por viajar pra acompanhar a Formula1. Mas deve ser um saco responder esse tipo de coisa né? no más. parabéns.

Edilson Vieira
Edilson Vieira
13 anos atrás

O conselho do venerável Millor Fernandes ainda vale (na velha ou nova ortografia): – Quem escreve “veado” ao invés de “viado” é viado.

Neto Guido
Neto Guido
13 anos atrás

Parar? Estou ficando em depressão só de pensar que tenho que esperar 3 semanas para o próximo texto do diário!!
Agora, apesar de ser um blog, o pessoal gosta de texto bom, seja ele pequeno ou grande, estamos carente deste tipo de texto. sempre que leio seuss textos e comentários, leio os comentários de seus seguidores, e vejo uma grande identificação com seu jeito mal humorado, ou melhor, realista de ser.

Parabéns pelo texto e fico no aguardo dos próximos. MAs coloque outras perolas antes da corrida da Espanha, só para o pessoal não ficar orfão!

Leonardo (MTB 42273)
13 anos atrás

“Passei cinco dias na Austrália escutando uma rádio de viado. Só tocava “It’s raining man” e “I will survive”. O rádio do carro não pegava nenhuma outra estação. Era o dia inteiro essa bichice, com Boy George e Seal gemendo e um locutor viado cochichando e sussurrando e resolvendo os problemas dos amigos viados dele”.

Meu Deus, eu tô até agora com um acesso de riso depois de ter lido esse texto… ri tão alto que até a secretária perguntou o que rolava.
Ri mais do que no dia que vi o video do Biafra sendo atropelado por um paraglider na gravação do documentário do Chacrinha.

Tom Sawer
Tom Sawer
13 anos atrás

quiabo temperado com farinha e frango com quiabo não tem coisa melhor além de ser bem digestivo.é de lamber os beiços

DEX
DEX
13 anos atrás

Simplesmente honestíssimo esse texto… Viva a verdade… estou de saco cheio dessa história do politicamente correto…. É bichina e é viado mesmo.. que mal há nisso? E não aguento mais festinha com dejay tocando essas duas musiquinhas… os cara não tem repertório melhor? Não gostastes? Não leias!!!! Também acho a coisa mais farrapeira a desse pessoal com havainas e similares circulando mostrando os dedões em aviões e restaurantes.. vai usa na praia e pronto… Quanto ao quiabo há uma velha receita grega de mussaka feita com quiabo, mas é só para quem sabe prepará-lo – senão vira uma gororoba…

Sanzio
Sanzio
13 anos atrás

Também, esperava o que de uma ex colônia de detentos inglesa? Só poderiam ter te tungado mesmo. Pode ver que a camisa do Corinthians faz sucesso por lá.

zé clemente
zé clemente
13 anos atrás

“As pessoas passam por nossas vidas e não nos damos conta. Cada um com seus problemas, e queremos é distância deles. Um equívoco.”

É questionável, mas aí reside um dos grandes males da humanidade. O grande problema é saber realmente quem são as tais pessoas. Esse é o ponto mais difícil.

Quando comecei a ler não lembrava do creme dental nem do pneu pretinho.

Tem uma outra que eu ri um bocado que se não me engano foi no Japão. O japa do balcão não coneguia te achar na reserva e não coneguia entender nem o teu ingles e nem o dele. Aí voce disse “me tarzan” pro cara. Achei genial.

Ótima essa ideia de por o teu livro aqui. Prossiga.

Antonio Falcao Neto
Antonio Falcao Neto
13 anos atrás

FG,
Essa historia de viajar e dizer que perdeu a carteira pra nao comprar nada, é véia hein ….
Ja fiz muito isso. É chique, e nao custa nada (hehehehe)
Neto Falcao

Fulvio Racer
13 anos atrás

Seria souvlaki? http://www.smh.com.au/ffximage/2006/08/24/Souvlaki.jpg Nessas horas o que não tem erro é ir em restaurante árabe/libanês e comer frango, comida barata e muito parecida com a brasileira.

Romeo Nogueira
Romeo Nogueira
13 anos atrás

Flavio, arruma lá! Já que você falou na nova ortografia, no penúltimo parágrafo ainda ficou uma ideia com acento. “E voltei com uma idéia interessante, contrabandear…”.

Carlos Galto
Carlos Galto
13 anos atrás

Como sempre, são textos deliciosos. E por favor que sejam lidos sem hipocrisias e desprovidos de preconceitos xiítas. Apenas pura diversão, passatempo.

Estava a fim de ler novamente o Boto do Reino, pela 3ª vez ,mas vou fazer melhor e ir lendo por aqui.

Galvanizado Bom
Galvanizado Bom
13 anos atrás

Vc jamais escreveu palavrão aqui. Acho que devia respeitar mais seus leitores.
Boa tarde.

rosemeyer
rosemeyer
13 anos atrás

Puro genio.Tão bom ,quanto Hunter Thompson!

Fernando Linhares
13 anos atrás

Flávio,

Como é o nome do livro do ex-chefe?

Abc,

Fernando

Jorge
Jorge
13 anos atrás

Muito bom, pode continuar…

JB
JB
13 anos atrás

F.G. vc é um chato ,
como pode um jornalista não honrar a classe ?
não gostar de Radio Gay?

JB
JB
13 anos atrás

FG ,é só os grupos defensores de Gays e lesbicas ficarem sabendo desses seus comentarios e vc ta ferrado, e tem mais : o se M. Publico receber esse link , vc vai se borrar nas calças!

thales
thales
13 anos atrás

Muito boa observaçao,e de total mal gosto entrar no aviao calcando havaianas ou aquelas sandalias ridiculas que os gringos usam..
os textos sao otimos FG posta mais,queria ver o que voce escreveria sobre o gp da Inglaterra.Na cidade do majestoso Heatrow.

Moncho
Moncho
13 anos atrás

Membros de “galeras” adeptas de chinelos em local público, deveriam ser condenados às galés. Remando sem rumo, “full time”, sob chibata.

Já quiabo fica muito bem com galinha. O segredo de tudo é o tempero…

Fernando Sapia
Fernando Sapia
13 anos atrás

Flávio não tem texto da Malaysia??

Rogério Magalhães
Rogério Magalhães
13 anos atrás

Cara, relendo esse texto, lembrei de quando eu tava lendo o Boto do Reno e, voltando do trabalho, já no tróleibus, perto do centro de Santo André, cheguei nesse capítulo. As outras pessoas no ônibus deviam me achar um maluco pelo incontrolável ataque de riso quando, depois da parte do tênis, li a grande saga que foi a luta para comer o “suvaco”, hahahahahahaha… ao reler, tive certeza de que era esse o capítulo, tudo por conta do “suvaco”, hahahahaha…

Andre Nascentes
Andre Nascentes
13 anos atrás

Quando vc falou do restaurante grego, só lembrei daqueles churrascos gregos do centro de SP. Aquilo é nojento.
Continue com os textos.

Alvaro Junior
Alvaro Junior
13 anos atrás

Doa o pé de tênis que sobrou para saci-pererê ou será sacipererê, ah deixa prá lá, doa para o saci e pronto.

Tom Semfreio
Tom Semfreio
13 anos atrás

Frango com quiabo, salada de quiabo, quiabo refogado com bacon…huuummmm! Soberbo! Agora, Australia…taloco. Out!

Emerson
Emerson
13 anos atrás

Cara, esculhambo as vezes, mas também elogio. Os textos são bem escritos pra caramba. Bem escrito mesmo !

Eduardo Britto
Eduardo Britto
13 anos atrás

O menos apaixonado dos três textos, logo o menos interessante, mas não desautorizou a publicação do quarto…

Camila
Camila
13 anos atrás

tb ñ gosto de quiabo, apesar do povo aqui de casa insistir em colocar esse treco na sopa. e ainda me chamam de fresca quando fico catando… ñ quer q eu cate? ñ coloca!
e ñ, ñ pare de postar os textos. eles alergam o meu dia ^^

Luís Pulvino
Luís Pulvino
13 anos atrás

O que é Pneu pretinho? HAUHAUA!
Ótimo texto.

Lott
Lott
13 anos atrás

Já que vc gosta de Variant, olha isso:

http://www.youtube.com/watch?v=ePlUDorcA3E

Dá vontade de fazer uma cirurgia plástica no mané para deixá-lo com cara da traveco o resto da vida.

Luiz Eduardo
Luiz Eduardo
13 anos atrás

Sempre achei que o certo era usar viado para falar de viado e veado para falar de veado.

Rodrigo
Rodrigo
13 anos atrás

Po, isso de não curtir chinelo por toda a parte é maior coisa de paulista!

Fabio Jorge
Fabio Jorge
13 anos atrás

Belo texto, eu tenho um primo que mora na Austrália, mas não é australiano, é português, mas mora a uns 30 anos lá, toda vez que ele vem para o Brasil é um saco, tudo que ele vê de errado aqui ele solta “na Austrália não é assim..”, puta cara chato, certa vez não aguentei, e falei “é porque lá quem colonizou foram os ingleses e no Brasil os portugueses..”, acha que ele se incomodou, claro que não, ele agora se sente um australiano.

ps. portugueses, não se ofendam, só falei isso para cutucar meu primo, o cara é chato demais, e tb sou descendente da terrinha..

Mario
Mario
13 anos atrás

Mais “Diários”. E são muito bons.

Dennis
Dennis
13 anos atrás

Não pare. Muito bons os textos. Um abraço.

Carlos Carrato
Carlos Carrato
13 anos atrás

Quiabo é horrível. Continue com o textos. Se eu pudesse pedir, pediria pra vc postar em “Courier New” sem itálico.

christian alves piloto corinthiano carioca
christian alves piloto corinthiano carioca
13 anos atrás

hhahahahha boa, mas fiquei na curiosidade do pneu afrodescêndentinho! kkkkkkkkkkk

abs

Taffamello
Taffamello
13 anos atrás

Super… Mesmo já lendo o texto na época a qual foi escrito e mesmo comprando o Boto do Reno é irresistível não ler os seus textos e rir como se fosse a primeira vez….

P.S: Tambem odeio mochileiros e mais ainda, quiabo.

FES
FES
13 anos atrás

Concordo com tudo… menos a historia dos pombos correio.

Eu vi!

Um amigo do meu pai criava em Campinas uma ninhada destas merdas que cagavam na casa dele toda!

O pombo correio não sabe ir a lugar algum… ele volta!

O velho levava num caminhão os engradados com as aves, soltava e, antes de chegar em casa lá estavam os passarinhos esperando o véinho. É lógico que nessa, ele perdia algumas aves que eram atacadas por predadores, estilingues, arma de fogo, etc.

Bumerangue é esquisito mesmo, mas eu já vi tb. Não consigo fazer aquela merda voltar, mas eu já vi acontecer.