MEU PAI COMPROU UM CARRO

SÃO PAULO (ele se chama Simca Chambord) – Foi longa a gravação, mas valeu a pena. Passamos a tarde, eu e duas equipes da ESPN Brasil, gravando com os dois (ok, no masculino) Simcas do Norian Munhoz, que faz parte do Reumatismo Car Club, um divertidíssimo e muito ativo clube de colecionadores — em sua maioria do ABC paulista.

Um Tufão 1966 e um Emi-Sul 1967. O vermelho/prata é o Emi-Sul; o bege/marrom café, o Tufão.

Eu não entendo muito de Simca, embora já tenha lido bastante sobre o carro. Mas o Norian é uma enciclopédia, então toda minha erudição que irá ao ar na terça que vem no “Limite” tem dono, e é o dono dos carros. Que são absolutamente maravilhosos. Premiadíssimos, inclusive.

A Simca nasceu na França no começo do século passado com outro nome e vendendo carros da Fiat. Depois a Fiat mandou um cabra para tomar conta do negócio, nasceu a Simca, que cresceu, prosperou e comprou a filial francesa da Ford nos anos 50. Quando comprou, levou de troco o projeto do Ford Vedette, que ganhou várias versões, uma delas a Chambord.

E a versão Chambord, nome de castelo no Vale do Loire, foi a base para os modelos produzidos pela Simca do Brasil de 1959 a 1967. Foi nesse ano que a Chrysler, que em 1963 já tinha começado a comprar ações da empresa na França para entrar no mercado europeu, fez o mesmo no Brasil. Assumiu a Simca, lançou o Esplanada no seu lugar, praticamente o mesmo carro, e depois vieram os Dodges. A fábrica ficava em frente à Volkswagen, na Anchieta. Depois a própria VW comprou. Hoje, acho que tem um depósito das Casas Bahia no local.

Os modelos brasileiros eram o Tufão (nome de um motor mais zangado), Rallye, Presidente, Alvorada, Profissional, a perua Jangada (derivada da francesa Marly) e o Emi-Sul. Este levava o nome esquisito, sem H, porque Hemi era marca da Chrysler. E o Emi remetia ao cabeçote de câmeras hemisféricas, que levou o V8 meio manco do início de produção a aceitáveis 140 hp. O Sul, porque era o primeiro motor desse tipo fabricado no hemisfério sul. Coisas da época.

O Tufão bege nunca foi restaurado. Reformado, sim, mas mantém tudo original. O Emi-Sul saiu do nada. Quem vê as fotos do carro três anos atrás se assusta com a restauração impecável do Norian.

O Simca foi o primeiro carro de luxo brasileiro. Bem acabado, cheio de detalhes, cromados, rabo de peixe, bossas como as buzinas de estrada e cidade, a regulagem do avanço da ignição no painel, a alavanca de pisca-pisca que retornava à posição original por um temporizador de resistência, não mecânico, o cinzeiro com acendedor para os passageiros atrás e até um nicho no painel para guardar especificamente o maço de cigarros do motorista.

Uma coisa de doido. Tomara que vocês gostem da matéria, semana que vem. O Camisa de Vênus vai gostar.

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Eduardo Pereira
Eduardo Pereira
5 anos atrás

Eu possui um igual a este.Vermelho e prata ano 1967.Comprei ele em São Paulo em 1993 e vendi em 1997.Acredito que ele esteja na região de Sorocaba.Ele foi pintado de roxo Rosseti e a placa também era 1967 diferenciado apenas pelas letras.

Antônio Bello Camargo neto
Antônio Bello Camargo neto
8 anos atrás

Gostei de mais da matéria e gostaria se possível for mande-me fotos fe diversos ângulos desses maravilhosos carros da juventude de muita gente coroa nos dias de hoje. Bons tempos eram aqueles , que a gente com 10.000 colocava 5 de gasolina andava a tarde toda e levava a garota no cinema, e olha que o .motor era 8 cilindros bebendo, mais o que contava mesmo era o conforto e o charme da caranga que era muito bonito, viva os anos sessenta onde tudo era bom, a gente era feliz e não sabia. Abraços amigos tudo de bom e ótimo a vocês que me fizeram viajar no tempo. Obrigado pessoal.

Valdir
Valdir
8 anos atrás

Olá !
Por favor, reprisem esse programa !
GRANDE abraço,
Valdir.

Valdir
Valdir
8 anos atrás

Boa tarde !
Puxa… Que tal reprisarem esse programa ?
Também gosto pra caramba do Simca !
GRANDE abraço,
Valdir.

Valdir
Valdir
8 anos atrás

Boa tarde !
Puxa, seria ótimo repetir esse programa !!!
Seria possível ?
Também gosto pra caramba desse carro !
Estou procurando por peças de lataria para montar a parte dianteira de um Simca Chambord ou Tufão.
Caso alguém saiba de algum lugar onde possa encontrar essas peças… Moro no Rio de Janeiro está complicado encontrar por aqui.
Grande abraço,
Valdir.

Renato
Renato
10 anos atrás

Olá,

Coloque mais fotos destes Simcas, ( o vermelho e o bege ) Mostre o carro port um todo, frente, lateral e traseira. Aparenta serem bonitos.

Lucas
Lucas
13 anos atrás

olá, sou o lucas, e fiquei interessado no seu simca vermelho, se querer entrar em um acordo, entre em contato no meu email :D
obrigado

Ricardo Mallio Mansur
Ricardo Mallio Mansur
13 anos atrás

Vou só fazer uma pequena observação quanto ao comentário de Antonio Seabra. Ele se equivocou quanto as três andorinhas simbolizarem os três sincros. A série três andorinhas foi lançada em 1962 que tinha a 1ª “sêca” e a 2ª e 3ª sincronizadas. O modelo três sincros saiu em 1963 e já trazia as três marchas sincronizadas.

DORIBER GUAZZELLI
DORIBER GUAZZELLI
13 anos atrás

Gotei dos automóveis devidamente conservados ou até restaurados. estão lindos. Ofereço minha Willis pic-up ano l.962

DORIBER GUAZZELLI
DORIBER GUAZZELLI
13 anos atrás

Tenho uma “picape” Willis, ano l962, cor Verde, totalmente
original, em bom estado de conservação. Se for colecionador e pretender comprá-la eu a vendo por
R$. 15 mil a vista.
NOTA: nÃO É RUAL, É ABERTA COM CARROCERIA E
CAÇAMBA.

raimundo vieira marques
13 anos atrás

ola amigos qui maravilha eu agora esta vendo
estas maravilhosas rel
iquias pois eu sou um apaxondado por
estes modelos pois eu em 1973 posui uma sinca esplanada
e posso afirmar qui foi um dos vb mais gostoso qui
ja usei ate hoje eu pretendo adquiri uma pta
terminar seus dias junto comigo ok um grande
abraso

eduardo azevedo
eduardo azevedo
13 anos atrás

Flavio Gomes , se nao me engano, o modelo era PRESIDENCE , e nao Presidente.

Thiago
Thiago
13 anos atrás

O primeiro carro do meu pai foi um Esplanada GTX laranja 68, faixas pretas no capô e teto de vinil, placa WH-6703. Andava muito, quebrava mais ainda… ninguém gostava de mexer.
Ele conta q pagou 4 mil (não sei a moeda) em 1973, e deu na troca por um Fusca um ano depois, por mil cruzeiros (ou seja lá qual moeda era), e o Fusca custava 19 mil.

wilson
wilson
13 anos atrás

PARABÉNS FLAVIO GOMES. ESSE TIPO DE REPORTAGEM VALE A PENA.

wilson
wilson
13 anos atrás

EU CONHEÇO ESSES AUTOMÓVEIS DO NORIAN, ESSA EMISUL 1967 ERA UM PROJETO DE RESTAURAÇÃO QUASE IMPOSSÍVEL. PARABÉNS NORIAN ESTÃO MARAVILHOSAS. OBS.: EU ERA PROPRIETÁRIO DE UMA CHAMBORD MARRON E DOURADA 1965 HOJE DE PROPRIEDADE DO SR. GUEDES.

André Grigorevski
13 anos atrás

Já postei aqui, mas vale outro post pela lembrança que tive… Aqui em Niterói, durante muitos anos (anos 80 e um pouco dos anos 90) havia em Icaraí, na rua Ary Parreiras, uma casa onde um Simca branco e amarelo ficou parado. A casa era antiga, de muro baixo e o portão permitia que a gente visse o interior da garagem quando passávamos pela rua. Nas prateleiras do fundo da garagem, um monte de latas enferrujadas e caixas, que me atiçavam a curiosidade, pensando que poderia haver ali algumas peças de reposição para o carro.

Aparentemente a casa não estava vazia, apesar de nunca ter visto ninguém por lá. Estava sempre com o quintal limpo, janelas abertas… No meio dos anos 90 o Simca sumiu. A poucos anos, foi vendida, demolida, e agora um grande prédio está praticamente pronto no lugar onde ficava esta casa e outras vizinhas. E nunca vou saber o que houve com aquele Simca branco e amarelo ou o que havia naquelas prateleiras.

E aproveitando o conhecimento do pessoal, o que seria a ignição transistorizada que passou a equipar o Chambord a partir de (acho) 1965? Vi o emblema em um Chambord a duas semanas e fiquei curioso…

Mário Mesquita
Mário Mesquita
Reply to  André Grigorevski
13 anos atrás

André, deixa eu dar uma pitacada? Eu via esse carro tambem e jurava que era uma Bel Air 1956. Pra reforçar minhas suspeitas, eu o vi num eletricista e depois a venda no Mercado Livre… Pode ser?

André Grigorevski
Reply to  André Grigorevski
13 anos atrás

Mário, pode ser sim… Eu via esse carro quando tinha por volta dos meus 10~12 anos. Hoje tenho 30, então já se vai um certo tempo… É possível mesmo que eu tenha me enganado. Mas juro que lembro das lanternas de Simca, hehehe…

Já que você também é de Niterói, lembra de uns carros antigos (Jeep amarelo, Landau preto e outro preto, daqueles americanos provavelmente dos anos 50) que ficavam parados e abandonados na rua Nilo Peçanha, no Ingá, nos anos 80?

Os carros abandonados daqui já foram mais interessantes do que os de hoje…

Júlio Morsch Cardoso
Júlio Morsch Cardoso
13 anos atrás

Vale um popuco de humor?
“Em Veranópolis, RS, o Simca Tufão se chama Schinca Venton treis pascharinho. O dono é o Schanto Nicoletto. Ele desche a schéra das zjanta em 1ª redugida schobrando máquina. O Schinca tem bugina de tarantella e cambio com umas enranhadura de graxa.

Rodolfo Essenfelder
13 anos atrás

Só queria que alguém me explicasse como tirar placas com ano do carro e, por vezes, como nos dois exemplos deste post, letras também…

wilson
wilson
Reply to  Rodolfo Essenfelder
13 anos atrás

é só ter dinheiro. como acha que funcionam as coisas no BRASIL.

Ricardo Mallio Mansur
Ricardo Mallio Mansur
Reply to  Rodolfo Essenfelder
12 anos atrás

Só é possível mudar para a placa que coincida, se o carro em questão ainda tiver o sistema antigo de placas, a amarela, vermelha ou branca de duas letras e quatro números. Esses carros ainda são achados parados em cidades do interior, às vezes em bom estado. As placas atuais de três letras e de cor cinza, uma vez colocada no veículo, o acompanharão até virar sucata ou se tiver melhor sorte, na mão de um colecionador. Se o carro tiver 80% de originalidade e mais de vinte anos, é possível ainda solicitar a placa preta de colecionador. Além do destaque de jóia rara, seu valor quase dobra se ainda tiver a sorte de “coincidir” com o ano de fabricação da relíquia.

Espero ter ajudado.

Abraços

luis antonio da matta machado
13 anos atrás

Observando um comercial da GM de 1975, maravilhoso e realizado em Diamantina/;MG, a propaganda se refere ao lançamento da Caravan usando a expressão: “A primeira Station Wagon brasileira”. Como se ve, propaganda enganosa, pois o Jangada estava há mais de uma década no mercado, e há 8 anos fora de linha.

Mozart
Mozart
13 anos atrás

Nenhum comentário sobre os Sincas do famoso expresso Zefir que fazia lotação desde a avenida Ipiranga até a Ponta da Praia em Santos? Que ingratos !!!

V. Maghetti
V. Maghetti
13 anos atrás

ANTONIO SEABRA: ótima a lembrança da fumacinha branca saindo da seta, era isso mesmo que acontecia! rsrsrs

FRANCIS ROSÁRIO: desta distância fica difícil precisar, mas deve ser um modelo pré-63 (eu creio que é um 62), pois do segundo semestre de 62 até o segundo semestre de 64 a lateral tinha as “Três Andorinhas”, e depois do primeiro semestre de 64 saiu a linha Tufão, com frisos diferentes. Entretanto, pela bitola das rodas traseiras, mais larga que a original, creio que ele está com a mecânica do Opala 2.500.

JP: a regulagem manual do ponto de ignição nada mais era do que uma alavanca localizada no painel, ao lado do rádio, que, ligada a um cabo de aço, alterava a posição do distribuidor, adiantando ou atrasando o ponto. Junto à alavanca havia uma escala, por suas vez dividida em duas, uma em amarelo (para quando estivéssemos usando gasolina “amarela” comum) e uma escala azul (para quando estivéssemos rodando com gasolina “azul”, que, para os que não sabem, tinha maior octanagem do que a comum). As escalas eram graduadas em metros de altitude, de modo a permitir que regulássemos o ponto conforme a gasolina em uso e conforme a altitude local. Assim, por exemplo, se saíssemos de São Paulo para Santos, poderíamos mudar a alavanca dos “1700” para o “0” ao chegarmos no litoral, invertendo o procedimento após subirmos a serra.

laerte aguiar
laerte aguiar
Reply to  V. Maghetti
13 anos atrás

V.Maghetti
Com certeza e um modelo 59 ou 60, pois a linha lateral vem reta ate a porta trazeira e ha uma curva aconpamhando e desenho em que terminam as lanternas, no modelo 61/61 esta linha não tem quebras e segue direto ate as lanternas, tendo na frente ao lado do farol um aplique de uma andorinha, nos modelos 63/64 é que são estampadas as tres andorinhas entre as portas em um aplique de acrilico, a partir de 65 Tufão e Emisul.

Orlando Salomone
Orlando Salomone
13 anos atrás

No início dos anos 70, um tio meu, de Ribeirão Preto, era autorizado Chrysler, e fazia a manutenção dos Simca e Esplanada. Perdi a conta de quantos dias passei “namorando” os Tufão, Rallye, Chambord, Esplanada Regente, GTX, e também os Dodge. Aliás, apredi a dirigir no Charger R/T 72, de meu pai. O sócio de meu tio, um italiano mau-humorado do cacete, um dia estava montando o câmbio de um Dodge Dart, e tomando um “baile” para encaixar o eixo-piloto. Depois de meia hora de tentativas, suando em bicas, saiu de baixo do carro, olhou p’ra cima e disse: Cristo, carregar a cruz foi fácil, vem aqui montar o câmbio do Dodge. Meu tio, católico fervoroso, ficou uma semana sem falar com ele, por causa da blasfêmia. Só quem viveu esta época sabe como foi boa. Tenho uma certa pena desta garotada de hoje. Tudo é pasteurizado.

Renato Bellote
13 anos atrás

Esses carros são realmente lindos…

abs

Ricardo Mallio Mansur
Ricardo Mallio Mansur
13 anos atrás

Santos, 1965. Já tinha meu carro, um DKW Candango 1960 capota rígida, azul e branco. Meu pai tinha um “fusca” 65 e um Simca Chambord 1962, 3 andorinhas azul claro. O carro era o “must” da época, só perdendo para o JK 2000 em desempenho. O Willys Itamaraty, pesadão perdia por pouco.
Embora a gasolina não fosse cara àquela época, meu pai não gostava tanto do V8tinho. Trocamos de carro e comecei a deixa-lo a meu jeito. Com uma chave de fenda e um martelo, fiz um “U” no silencioso e quando saía puxava a aba para baixo e o “retrocesso” mudava de V8tinho para V8TÃO. Instalei os espelhos “Monza” cromado e preto nos paralamas, não se via nada mas era moda. Tirei as calotas cromadas que eram muito bonitas deixando só o triângulo central, estilo Ben-Hur. Com as rodas pretas e os pneus engraxados, isso mesmo, graxa de sapato preta, e a Simca ficava irresistível para as “Maria Gasolina”, garotas que faziam qualquer coisa para desfilarem da Ponta da Praia em Santos, até a Praia do Itararé em São Vicente e serem vistas por colegas, geravam comentários o mês inteiro. E lá fui eu, Rua Cunha Moreira, 19:30 e ao entrar na Av. Washington Luís (Canal 3), lembrei de não ter ligado os milhas redondos, equipamento original de paquera, com uma pequena chave de acionamento bem no meio do painel, enfiei a mão com a direção esterçada e…CRASH!!! Ao voltar a direção com a mão no meio do painel, quebrei a chave de seta que era vertical no centro da coluna, a chave comutadora de estacionamento direita e esquerda, de lanterna e faróis que ficava à esquerda da coluna, além da mão presa, subí na guia, rasguei o Pirelli Spalla de Sicurezza faixa branca e ainda amassei a roda. Um verdadeiro “strike” noturno. Tinha 15 anos na época e pouca experiência em carros de luxo. Consertei tudo sem falar pro “velho”. Que vergonha…

Obs. Flavio, quanto ao modelo dos Simca, no começo do artigo, o nome correto é “Presidence”. Aquela jóia que levava o estepe junto ao parachoque traseiro, sem ganho de espaço no porta-malas.
Texto corrigido.

Abraços

Ricardo Mallio Mansur

anônimo
anônimo
13 anos atrás

Lindo demais!!!

ALEX B.
ALEX B.
13 anos atrás

Já tô babando, Gomov, literalmente!

Fabio Taccari
Fabio Taccari
13 anos atrás

Carro realmente muito charmoso.
A algum tempo acelerei bastante na rodovia Bandeirantes para emparelhar com um vermelho lindo que vi ao longe passando pelo pedágio.Época que parece que os carros tinham alma.
Mas aquele V8 antidiluviano , putz com valvulas laterais de motor estacionario, desmerecia o carro.

Enio
Enio
13 anos atrás

Flavio, você que gosta dos nomes de cores dos carros.
Tive um Sinca ” 3 Sincros” na cor: VERDE JACARÉ/CREME.

Cor Linda heim!!! – mas que nome.

tiozão
tiozão
13 anos atrás

Exemplo de que não se deve mexer no que está bom, alisaram o 67, mudaram os frisos, até o vidro traseiro ficou reto, na minha opinião, o tufão estava mais bonito, melhor ainda era o Rallye.

Moncho
Moncho
Reply to  tiozão
13 anos atrás

De acordo!…

Iven Bezerra
Iven Bezerra
13 anos atrás

Semana Santa. Rabo de Peixe, Rabo de Sereia… Huuummm!

Fernando Barenco
13 anos atrás

Reparem um detalhe interessante. A Emi-sul 1967 tem a carroceria “alisada”, sem vincos. Característica única desse último ano de fabricação da Chambord

Moncho
Moncho
Reply to  Fernando Barenco
13 anos atrás

O Sinca é UM carro, UM veículo, Um automóvel, Um sedan, Um auto, e, em não sendo UMA perua, por que então referir-se ao mesmO como: ” A Emi-sul 1967 “?

Moncho
Moncho
Reply to  Fernando Barenco
13 anos atrás

O SIMCA, repito…

Ricardo Zeólito
Ricardo Zeólito
13 anos atrás

Um dia me pai chegou em casa,
nos idos de 63
E da porta ele gritou orgulhoso,
Agora chegou a nossa vez
Eu vou ser o maior, comprei um
Simca Chambord

http://www.youtube.com/watch?v=gv52HCLzg-A&feature=player_embedded#

Marcos Parreco
Marcos Parreco
13 anos atrás

Grandes recordações, meu pai era apaixonado pelos V8, teve Sincas, Esplanada, de pois DODGE. Não esqueçam que a WW, também, comprou e fechou a VEMAG, outro grande caarro brasileiro.

Moncho
Moncho
Reply to  Marcos Parreco
13 anos atrás

Quando algo não está mais atual – fora de seu momento histórico – e está para fechar, sempre é posto à venda. E alguém acaba comprando. Ainda bem que tivemos a grande VW como eixo na história da indústria automotiva deste país…

VÉIO
VÉIO
13 anos atrás

FAÇAMOS JUSTIÇA!!!!!!
Me desculpe o Marcelo Nova!
Sujava e limpava o estofamento do Sinca do pai, mas quem dirigia nao era ele!!!
Quem mais representa o Sinca, é o ator Ary Fernandes, o VIGILANTE RODOVIÁRIO, série de sucesso nos anos 60!

marcio felomeno
marcio felomeno
13 anos atrás

Ele é muito caprichoso, eu vendi um landau 80 a ele.

luis antonio da matta machado
13 anos atrás

Passei por um reboque plataforma e vi que era um Simca, caindo de podre que ele carregava . Dei meia volta, era noite e chovia, mas consegui emparelhar no caminhão num sinal. Perguntei sobre o dono e ele me deu um telefone, que eu liguei na hora e fechei negócio sem ver o carro no chão. O (ex) dono ligou para o motorista do reboque e todos fomos nos encontrar num boteco, onde o negócio ficou fechado. Descarreguei o carro na minha garagem e só depois é que fui olhar o carro por dentro , etc. Está sendo restaurado, mas é dificílimo encontrar as peças. Meu carro está sem portas, o fundo está pronto, faltam rodas originais , volante original, forração arrasada, mas é lindo.É o meu Simca Tufão.

Mário Mesquita
Mário Mesquita
Reply to  luis antonio da matta machado
13 anos atrás

Tenta achar as peças em São Paulo, Vila Guilherme. Na “Porta da Esperança”… eheheh.

Comprar meu LeBaron podre vc não quer…

luis antonio da matta machado
Reply to  luis antonio da matta machado
13 anos atrás

Mario meu amigo, comprar seu Le Baron será um prazer, mas antes me envie umas 3 ou 4 fotinhas, só por desencargo de consciencia ok? Agora se for o 57, nada de fotos, fechamos no escuro, como fiz com a Simca .
abs

Bianchini
Bianchini
13 anos atrás

O carro é lindo, e a música também!!!
Uma época um vizinho meu teve um Rally prata com estofamento vermelho, muito bonito mesmo.

Roberto Tremper
Roberto Tremper
13 anos atrás

Jangada… Jangada, que saudades. Hoje uma raridade e, mais ainda, a Jangada 67 Emi-Sul, com colunas traseiras maiores e rabos-de-peixe menos chamativos, uma verdadeira mosca branca dentre as moscas brancas(fizeram tão poucas que parece que só há uma meia dúzia rodando no país). Até as fotos são raras, ainda mais lado a lado, para comparar as diferenças. Onde será que se acha isso?

vitão
vitão
Reply to  Roberto Tremper
13 anos atrás

perfeita ! um dos meus sonhos de consumo.

Antonio Parras
Antonio Parras
13 anos atrás

Flávio:

Em 1980 eu tinha 16 anos e morava em Ribeirão Preto. A caminho da escola em minha Caloi 10, passava defronte a uma casa, próximo ao Centro da cidade e parava todos os dias para apreciar um Simca Emi Sul, todo branco com interior vermelho. O carro, àquela altura, já estava parado há alguns anos, mas estava intacto (lembro do retrovisor com farolete cromado). O dono era um velhinho que morava na casa onde o Sinca estava estacionado, na frente, embaixo de uma árvore já que a casa não tinha garagem. Um dia ele me viu pela janela olhando o carro e falou comigo. Disse que o carro era dele e que o tinha há muitos anos. Passamos a conversar quase todos os dias e “combinamos” que ele me venderia o carro assim que eu completasse 18 anos. Cheguei a “arrastar” meu pai pra ir ver o meu futuro carro, assim como meus amigos, todos de bicicleta. Mas meu sonho não se concretizou. Aquele velhinho (que, infelizmente, não me recordo o nome) que só falava comigo pela janela, estava na verdade muito doente e morreu meses depois. Vi que a casa ficou fechada por algum tempo e depois o carro desapareceu. Durante meses eu tentei, todos os dias, bater na casa e chamar alguém pra perguntar do “meu” carro, mas nunca mais vi ninguém lá. Os vizinhos me contaram que ele havia morrido e que os filhos tinham “dado um fim” no carro, que na época era considerado apenas uma “lata-velha” pelos moradores, que atrapalhava, que juntava lixo no meio-fio, etc. Nunca me esqueci do carro nem do homem. Nunca tive um Simca nem nada parecido, infelizmente. Carros têm “vida”, história e “sentimentos”. Eles existem por nós. O quê pode ser mais belo ? Um dia ainda vou dirigir um Simca numa manhã cinza de outono.

Moncho
Moncho
Reply to  Antonio Parras
13 anos atrás

Ficção ou realidade, deu engasgo na garganta Quem não for de gelo, conhece os sentimentos que você descreveu…

loty
loty
13 anos atrás

Carros bem feitos estes do Norian, a restauração ficou perfeita, merece ser reconhecido tanto pelos carros como a pessoa maravilhosa que ele é, hoje eu tenho uma tufão 65 vermelha e p/ quem gosta de simca principalmente jangada dé uma olhada nestes topicos no youtube que eu fiz, para matar saudades.

http://www.youtube.com/watch?v=LUqrTyMDCVQ

http://www.youtube.com/watch?v=90r49kKm5bg

Grünwald
13 anos atrás

Desculpe citar um programa do Sportv num post sobre o Limite, da ESPN, mas é que a turma que curte carros antigos vai gostar: nesta sexta o Linha de Chegada na Pista vai exibir uma matéria sobre a coleção de carros antigos da família Zonta, incluindo um Simca, um Bel-Air e uma pick up Ford F1. O programa começa às 22h desta sexta, no SporTV2.

Valeu, abração!
Grün

JP
JP
13 anos atrás

Como é que é??
Regulagem do avanço de ignição no painel?

Fiquei curiossíssimo! Alguém tem fotos?

Tempo em que os motoristas se preocupavam com detalhes do funcionamento do motor, e não com mimos eletrônicos…

Fabio
Fabio
Reply to  JP
13 anos atrás

Sim, você regulava o avanço do distribuidor através de uma alavanca no painel. De acordo com a altitude em que estava. Curiosa mesmo era sua alavanca de acionamento dos faróis com inúmeras posições de luz de estacionamento (tanto para mão à direita quanto mão inglesa). Espero que o Flávio Gomes fale isso na matéria. Há mais informações no http://www.simca.com.br

wellington
13 anos atrás

Flávio the flash…hhaháh´… Eu e um amigo tivemos um que compramos em bom estado até..vermelho….e a influência foi justamente pela música….banco sem divisão…eita mulherada..hah´´ha. motorzão mas puxava pouco apesar do v8 …suamos um pouco com a mecânica mas nada muito estressante.. nego falava que o apelido era MAESTRO por que era um conserto por semana…hah´háahah´…mentira….vendemos para um maluco que restaurava….e até onde sei, não restaurou nada.

Alexandre
Alexandre
13 anos atrás

Já que o Limite está na pauta, aqui vai uma reclamação:

na página do programa, o acesso aos vídeos não é mto bom. Eles ficam todos misturados, reportagens do Indiana Gomes, com reportagens comuns, e com reportagens de outros cara.

O ideal seria uma lista só do Indiana, separada pelo nome do carro, os carros, ou marca, tratado naquele programa.
Facilitaria a busca.

Eu sei que vc não tem nada a ver com isso. Mas estou com preguiça de reclamar direto no site.

Abraços.

Francis Rosário
Francis Rosário
13 anos atrás

Falando em Simca tirei essa foto nessa semana: http://twitpic.com/1bqsd6

Alguém saberia me dizer o ano do carro?

PS: A foto foi tirada em Joinville-SC

laerte aguiar
laerte aguiar
Reply to  Francis Rosário
13 anos atrás

1959 ou 1960

Luis Fernando
Luis Fernando
13 anos atrás

Comigo aconteceu e foi verdade, meu Pai um dia chegou em casa e falou que tinha comprado um Simca e eu com meus 6 anos falava para ele que não era simca que se falava era cinco, achava que ele estava falando errado. Chambord, marron e bege, não me lembro o ano certo. Ainda tenho um emblema V8 guardado a 7 chaves.

Sergio Ricardo
Sergio Ricardo
13 anos atrás

Esse carro povoa meu imaginário desde criança, meu Tio Beto tinha um Azul e Branco com rodas ou calotas raiadas me lembro de estar dentro dele devia ter uns 5 ou 6 anos.

Dú
13 anos atrás

Preciso escanear uma foto onde tem uma Jangada correndo em Interlagos e se não me engano c/ o #46!

Mário Mesquita
Mário Mesquita
13 anos atrás

Claro que eles não chamaram seus Simcas de “Belo Antonio”, senão ia dar em porrada… eheheh.

Apesar do motor ser meio sinistro, um Tufão caía bem, junto com um Espalanada GTX…

Eu tenho esse LP do Camisa, “Correndo Risco” é o título, acho. Tem a banda na capa a bordo do Simca, tirando um fino duma velhinha. Mas eu prefiro o “Vivo”, com os clássicos da banda, “Eu não matei Joana d’Arc”, “Bete Morreu”, “Atrasado”, “Solução Final” e uma versão imunda de “My Way”. Só faltou “Gotham City”.

foca
foca
13 anos atrás

cacilda!
meu pai teve um creme igual! que saudade…
vou gravar teu programa
abç